Originalmente Colocado por Bj40
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Num carro a gasolina, a injecção no motor dá-se com gasolina e oxigénio, e esta é comprimida, para a faísca simplesmente desencadear a explosão. A energia está na gasolina que com o oxigénio vai ser decomposta em matérias menos energéticas (monóxido de carbono, água, etc) e a energia vai empurrar os pistões e fazer girar a cambota que vai acionar o alternador que recarrega a bateria.
Repara que a energia entrou na forma química (gasolina) e saíu na forma mecânica, parte da qual foi convertida em eléctrica no alternador.
No que estás a dizer, aparece a água à qual vai ter de ser feita a hidrólise para separar o hidrogénio. Para isto vais ter de usar energia eléctrica.
Esse mesmo hidrogénio será então usado para accionar o motor e o produto da sua reacção não vai ser nem mais nem menos energético que o inical (água), vai ser ela mesma! Água. Repara que, se começas e acabas com a mesma matéria, não tiraste energia nenhuma. E não só não tiraste energia, ainda queres que ela te faça andar um carro!!! E que recarregue uma bateria para continuares a fazer a hidrólise!!! Mas está tudo louco?!
Claro, podes ter uma bateria carregada no início, mas para isso, porquê gastar essa energia a fazer hidrólise para depois usar o hidrogénio (processo energeticamente pouco eficaz) em vez de usar directamente a bateria para o fazer andar (carro eléctrico)? Porque vais estar sempre a usar a energia da bateria sem possibilidade de recarga, mas:
- num carro eléctrico, estás a aplicar a electricidade directamente para o movimento.
- num carro a hidrogénio, estás a aplicar a electricidae num processo de hidrólise para depois usar o hidrogénio para fazer andar um carro (processo este que tem ganho energético zero, ou seja, a bateria não só está a fornecer a energia para o movimento, para a hidrólise e combustão e para todas as perdas de energia a mais pelo meio).
A sério....
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