Quem pensava que a Superb Combi nada traria de novo, para além de um design apaixonante e de uma capacidade de carga ainda maior que a da berlina, enganou-se redondamente, porque a Skoda brindou a sua nova coqueluche com uma panóplia de inovações que a atiram para um patamar de sofisticação ainda mais apurado que o já de si referencial Superb.
Comecemos pela carroçaria. Sobre o design, as imagens falam por si - é de uma elegância e de uma categoria superiores. Simplesmente lindíssimo. Em termos de dimensões, a carrinha tem o mesmo comprimento [4.838 m], a mesma largura [1.817 m] e a mesma distância entre eixos [2.761 m] que a berlina, tendo crescido apenas em altura - medindo 1.481 m, mais 19 mm que o sedan. O porta-bagagens, gigantesco, alberga 633 l de capacidade, podendo expandir-se até aos 1.865 l com os bancos posteriores rebatidos, o que representa mais 68 l que o carro com os 5 lugares disponíveis, ou 195 l com os assentos traseiros rebatidos. Por seu turno, o plano de carga fica a 60 cm do chão, garantia de enorme conforto aquando da deposição de objectos pesados na mala, já que a altura a que têm que ser elevados fica a uma cota muito confortável para o efeito. Por fim, referência para as barras de tejadilho, sempre disponíveis de série [embora oferecidas nas cambiantes anodizado ou negro] e para a antena em formato de barbatana de tubarão, sem necessidade de recurso a uma haste suplementar, como acontece na berlina.
Outra característica em destaque é a operação eléctrica da 5ª porta do automóvel, um opcional muito interessante, sobretudo quando complementado com o accionamento automático da cobertura retráctil do compartimento de bagagem. Deste modo, quando se abre o porta-bagagens, a cobertura retráctil recua automaticamente para uma posição intermédia, facilitando o acesso à mala. No final, premindo um botão, a mala fecha-se por si só e a cobertura retráctil volta à sua posição original. Por outro lado, um fundo falso deslizante, que pode ser estendido sobre o pára-choques traseiro, facilita, em muito, a deposição de objectos volumosos no compartimento de carga, ao mesmo tempo que os já típicos [na Skoda] conjuntos de redes, calhas de alumínio e cabides, foram aperfeiçoados até ao limite, permitindo prender cargas soltas de uma forma simples, segura e inteligente. Por fim, a gama de acessórios originais da marca oferece ainda a possibilidade de se adquirir um suporte para bicicleta, a fixar na superfície inferior do compartimento de carga, uma vez removida a cobertura do fundo falso.
No que concerne à iluminação do porta-bagagens, a Skoda voltou a inovar, integrando pontos de luz no portão, o que permite abranger não só a bagageira, como também toda a área envolvente à secção posterior do automóvel - um pormenor que fará toda a diferença quando se carregar o automóvel em locais mal iluminados. Mas há mais: uma lanterna removível, alimentada por baterias e equipada com LEDs, garante que haverá luz mesmo nos locais mais recônditos, tendo a particularidade de estar equipada com um íman que a permite fixar em qualquer parte da carroçaria. Este detalhe, tipicamente Simply Clever, é particularmente útil para quando, por exemplo, se tiver que mudar um pneu na escuridão.
Por seu torno, ao entrarmos no automóvel, a primeira novidade que encontramos prende-se com a inclusão do sistema KESSY, que permite a abertura e o fecho de portas, bem como o accionamento da ignição sem o recurso directo a chaves. Para tal, ao aproximarmo-nos do veículo, o corpo da chave comunica com a unidade de controlo do automóvel e este destranca-se assim que um dos puxadores é tocado. Depois, para trancar, basta tocar num botão existente nos puxadores e a operação é novamente concluída sem o recurso físico da chave. No que concerne à ignição, a mesma acciona-se com o recurso a um botão existente no lado direito da coluna da direcção, bastando premir o pedal da embraiagem [em veículos com caixa manual] ou do travão [em modelos com caixa automática] para se ligar o motor.
Um tecto panorâmico escamoteável, de 2 folhas, dotado de accionamento eléctrico, incrementa a sensação de espaço, de luminosidade e de frescura vividas a bordo da Combi, estando equipado com uma cortina que poderá ser útil em alturas em que o sol esteja particularmente forte e a pique. Por seu turno, o tipo de vidro utilizado neste dispositivo quebra a passagem de calor vinda do exterior em 90%, tal é a qualidade dos suas características isotérmicas. De resto, a qualidade dos materiais, a disponibilidade de sistemas aúdio e multimédia da última geração e o nível superior de luxo são idênticos aos já conhecidos da berlina.
Em termos técnicos, destaque, ao nível dos dispositivos electrónicos, para o HHC [Hill Hold Control], que se destina a acabar com os famosos pontos de embraiagem, ou para o TSA [Trailer Stability Assist], um opcional destinado a imprimir maior estabilidade a rulotes ou outros dispositivos rebocáveis, e que funciona em conjunto com o equipamento de reboque fornecido pela fábrica. A este propósito, há que referir que as variantes 2.0 TDI CR DPF/125 kW 4×4 e 3.6 FSI V6/191 kW 4×4, foram concebidas para locomover, em segurança, reboques até às 2 toneladas de peso bruto.
No que diz respeito ao chassis, foram introduzidas diversas alterações ao quadro do Superb, sobretudo tendo em vista o maior peso da Combi e a sua acrescida capacidade de carga e de reboque. Desta forma, o eixo traseiro foi ligado à carroçaria através de novos casquilhos anti-vibrações. Estes elementos metálicos e de borracha incrementam o conforto de rolamento sem se tornarem prejudiciais à estabilidade e à segurança do veículo, garantindo ainda um maior isolamento face à estrada, quer em termos de vibrações, quer de ruído.
Em termos de motorizações Diesel, estão disponíveis 2 unidades 2.0 TDI com filtro de partículas DPF - uma com injector-bomba que gera 140 CV e outra common-rail que debita 170 CV, sendo que ambas podem ser equipadas com caixas manuais de 6 velocidades ou, em opção, com caixas DSG de dupla embraiagem. A gasolina, a oferta começa com o 1.4 TSI de 125 CV [com caixa manual de 6 velocidades], passa pelo 1.8 TSI de 160 CV [transmissão manual de 6 velocidades ou DSG de 7 e, em opção, tracção integral] e termina no 3.6 FSI V6 4x4 de 260 CV [caixa DSG de 6 velocidades].
Fica assim feita a resenha das principais novidades com que a belíssima Superb Combi se apresenta ao público. Oferecemos-lhe [quase] tudo sobre a Superb Combi. Só falta experimentá-la ao vivo...
Para já, a maior lacuna q vejo nesta break será o preço, já q só o 1.4 a gasolina é q será acessível "ao povo" (possivelmente andará na casa dos 28 / 29 000 euros). Os motores a gasóleo (muito apreciados em Portugal) já não vão incluir o 1.9 Tdi, começando logo com o 2.0 de 140 cv, o q pesará no ISV português. Ou seja, na prática o modelo mais barato a gasóleo nunca baixará dos 36 000€. E tendo em conta q a VW e a Audi têm um forte peso no mercado nacional duvido q haja grandes vendas desta break...
O q mudará desde o momento q disponibilizem o 1.6 Tdi como opção. Com este motor é possível q o preço consiga descer abaixo dos 30 000€, o q é francamente bom para um carro com todas estas qualidades.
o ideal seria o TDIe (do a4 e do a6) de 136cv... aí por uns 34.000€
Ou seja, tu preferias pagar 34 000€ em vez de 29 000€ só para ter mais 10 ou 15 km mais em velocidade de ponta e mais 2 ou 3 segundos em recuperações??
Eh pá, não leves mal, mas eu não percebo mesmo esse tipo de mentalidade...
A Skoda é uma marca generalista q não tem aspirações a competir com a Audi, BMW, etc, como tal vender um carro a 35 000€ quando se pode vender a 29 000€ não faz sentido nenhum. Sobretudo quando o grande "trunfo" do mais caro (e uns valentes milhares de euros mais) são apenas uns meros 10/15/20 km de velocidade de ponta. Quem é q com 2 filhos e mulher e mais malas tem como objectivo principal comprar uma break para depois andar sempre com o ponteiro da velocidade colado ao fundo?
Toda a concorrência (C5, Laguna, 406) têm motores 1.6 (menos o Mondeo) e todos estes carros são mais pesados na sua versão 2.0 do q o Superb com o seu motor 2.0. Tendo em conta q o motor 1.6 será mais leve do q o 2.0 e q até a Passat será equipada com o motor 1.6 Tdi já a partir de outubro (e terá um preço de acesso de 29700€), porque razão não poderá a Superb também ser equipada com o mesmo motor?
Ou seja, tu preferias pagar 34 000€ em vez de 29 000€ só para ter mais 10 ou 15 km mais em velocidade de ponta e mais 2 ou 3 segundos em recuperações??
Eh pá, não leves mal, mas eu não percebo mesmo esse tipo de mentalidade...
A Skoda é uma marca generalista q não tem aspirações a competir com a Audi, BMW, etc, como tal vender um carro a 35 000€ quando se pode vender a 29 000€ não faz sentido nenhum. Sobretudo quando o grande "trunfo" do mais caro (e uns valentes milhares de euros mais) são apenas uns meros 10/15/20 km de velocidade de ponta. Quem é q com 2 filhos e mulher e mais malas tem como objectivo principal comprar uma break para depois andar sempre com o ponteiro da velocidade colado ao fundo?
Toda a concorrência (C5, Laguna, 406) têm motores 1.6 (menos o Mondeo) e todos estes carros são mais pesados na sua versão 2.0 do q o Superb com o seu motor 2.0. Tendo em conta q o motor 1.6 será mais leve do q o 2.0 e q até a Passat será equipada com o motor 1.6 Tdi já a partir de outubro (e terá um preço de acesso de 29700€), porque razão não poderá a Superb também ser equipada com o mesmo motor?
Submotorizar é bom...porque o povo gosta é de comprar o carro barato.
Mas devias saber que o objectivo não é submotorizar...é tornar mais eficiente....e nisso VAI UMA ONDA PARA A BMW!!!
Ou seja, tu preferias pagar 34 000€ em vez de 29 000€ só para ter mais 10 ou 15 km mais em velocidade de ponta e mais 2 ou 3 segundos em recuperações??
Eh pá, não leves mal, mas eu não percebo mesmo esse tipo de mentalidade...
A Skoda é uma marca generalista q não tem aspirações a competir com a Audi, BMW, etc, como tal vender um carro a 35 000€ quando se pode vender a 29 000€ não faz sentido nenhum. Sobretudo quando o grande "trunfo" do mais caro (e uns valentes milhares de euros mais) são apenas uns meros 10/15/20 km de velocidade de ponta. Quem é q com 2 filhos e mulher e mais malas tem como objectivo principal comprar uma break para depois andar sempre com o ponteiro da velocidade colado ao fundo?
Toda a concorrência (C5, Laguna, 406) têm motores 1.6 (menos o Mondeo) e todos estes carros são mais pesados na sua versão 2.0 do q o Superb com o seu motor 2.0. Tendo em conta q o motor 1.6 será mais leve do q o 2.0 e q até a Passat será equipada com o motor 1.6 Tdi já a partir de outubro (e terá um preço de acesso de 29700€), porque razão não poderá a Superb também ser equipada com o mesmo motor?
também não é bem assim
o 1.6 tdi é boa compra sim senhor, mas também depende dos locais por onde andas... se fizeres todos os dias a a24 (por exemplo) penso que o 1.6 não seja mais viavel que o 2.0 tdie que referi (embora este não exista no superb, foi apenas um motor reajustado que acho interessante).
há muitos sitios onde tem que se recorrer demasiadas vezes à caixa e puxar bem pelas mudanças, tornando as viagens menos confortáveis... não se trata de andar mais, ou ser mais rapido dos 0 aos 100... o 2.0 consegue ser mais suave e ter uma condução mais descontraída...
e já agora, o motor que falo também está abaixo das 140g/km e acredito que o preço iria rondar os 32.000€ o que para o motor que é, era melhor negocio do que o 1.6.... mas isto é só a minha opinião
Editado pela última vez por LH; 22 September 2009, 17:45.
o ideal seria o TDIe (do a4 e do a6) de 136cv... aí por uns 34.000€
Nos primeiros contactos efctuados pelos títulos da especialidade, o motor 1.4 TSI (125cv de potência) demosnstrou ser um boa opção a ter em conta na comparação directa com movidos a gasóleo.
a antena em formato de barbatana de tubarão, sem necessidade de recurso a uma haste suplementar, como acontece na berlina.
(...)
Que não é de todo consensual, pois a haste é colocada na parte posterior da base, não no topo da mesma, um pormenor estético que foi agora actualizado na versão carrinha,
Nos primeiros contactos efctuados pelos títulos da especialidade, o motor 1.4 TSI (125cv de potência) demosnstrou ser um boa opção a ter em conta na comparação directa com movidos a gasóleo.
O problema são os consumos...
A versão 1.6 TDI, apesar de ter menos potência máxima, deve ter a mesma elasticidade em regimes médios (que são os que realmente interessam) e terá consumos bem mais comedidos.
O Superb SW 1.6 TDI vai ser um dos carros do mercado com a melhor relação qualidade/preço. Provavelmente vou comprar um...
A versão 1.6 TDI, apesar de ter menos potência máxima, deve ter a mesma elasticidade em regimes médios (que são os que realmente interessam) e terá consumos bem mais comedidos.
O Superb SW 1.6 TDI vai ser um dos carros do mercado com a melhor relação qualidade/preço. Provavelmente vou comprar um...
Dito de um modo muito directo e objectivo, já observei um Superb actual na versão Green Line (1.9 TDI) e na versão TSI (1.4)/Elegance ultrapassa em muito o que é exigido neste segmento (D), a única falha talvez a apontar seja a ausência de DSG no TSI 1.4.
O Superb irá ter disponível os novos 1.6 TDI CR como a restante gama?
o ideal seria o TDIe (do a4 e do a6) de 136cv, (...)
Em substituição do motor diesel 2.0/injector bomba e teria a vantagem de poder reduzir emissões emitidas e assim ter bonificação fiscal no preço final praticado, de qualquer modo a ser implementada a motorização diesel 1.6 na combi não deve ser no imediato, nem a nível comercial existe essa informação dada pela própria marca.
Em substituição do motor diesel 2.0/injector bomba e teria a vantagem de poder reduzir emissões emitidas e assim ter bonificação fiscal no preço final praticado, de qualquer modo a ser implementada a motorização diesel 1.6 na combi não deve ser no imediato, nem a nível comercial existe essa informação dada pela própria marca.
O novo motor 1.6 Tdi CR só vai ser introduzido na Superb Break na segunda metade de 2010, possivelmente na "segunda fornada" dos 1.6, onde já terá start/stop e outros argumentos em termos de economia e emissões de co2. Não sei se o grupo também pretende esticar os cavalos ao 1.6 para q tanto a Passat Variant e a Superb Break possam responder melhor em termos de prestações.
Realmente em espaço, os lugares traseiros têm espaço em comprimento até dizer chega. Em largura, nem por isso. Aquilo é a largura de um carro do seu segmento.
Realmente em espaço, os lugares traseiros têm espaço em comprimento até dizer chega. Em largura, nem por isso. Aquilo é a largura de um carro do seu segmento.
Em largura, eu atrevo-me a dizer que poucos automóveis conseguem realmente transportar 3 adultos de forma confortável.
ainda sobre as luzes na consola central viradas para trás:
"The Information display located on the rear side of the Jumbo Box shows the time and outdoor temperature. There can also be a 12V outlet and control for the heating of the rear seats."
as luzes verdes eram dos botões de ligar/desligar o aquecimento nos bancos de trás.
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