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Le Quément deixa os comandos do Design da Renault

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    #91
    Eu acho este Mègane mais bonito que o Brera....

    PS - estou a brincar
    Editado pela última vez por MadDragon; 15 April 2009, 14:02.

    Comentário


      #92
      Originalmente Colocado por c r a s h Ver Post
      E abafar uma carreira de 20 anos na Renault de uma das referências absolutas do design automóvel mundial à luz do gosto pessoal é simplesmente ridiculo!

      Como é normal neste fórum o gosto pessoal serve de ferramenta para analisar uma solução de styling ou design.

      Eu também gosto de coisas más, mas sei o valor delas para perceber o lugar delas no grande esquema das coisas.

      Como já tenho dito, uma solução de design ou é boa ou má. Não é gosto ou não gosto.
      O styling também se pode analisar à luz de critérios objectivos, e o gosto pouco interfere nessa análise.
      O gosto só entra na conversa numa fase posterior e trata da forma como percepcionamos a coisa, e isso passa por um monte de filtros, sejam culturais, sociais, físicos e emocionais.

      É claro, que se tratando de objectos que têm de garantir lucro, é bom que agradem o gosto de individuos suficientes. É devido a isso, que mesmo as propostas mais ousadas da BMW e Renault, as marcas que mais inovaram no styling nos últimos tempos, não são assim tão ousadas como isso.
      Mas a abertura (mental) que as suas propostas conseguiram é sempre de louvar!
      Numa visão completamente de leigo (a minha ), o design Renault acabou por não influenciar muito a restante indústria. Pelo menos não vejo grandes soluções introduzidas pela Renault a serem copiadas...

      E julgo que se tem tendência (por terem saído cá para fora o TI, MII, VS ou AT) a achar que toda a gama era "assim". A catrefada de protótipos também ajudou -e muito- a essa imagem da Renault, é um facto.

      Mas -na minha opinião- o Le Quément sempre organizou uma gama à prova de risco (por assim dizer) e o único veículo onde se pode mesmo dizer que houve sério risco foi no MII, pois os restantes eram de nicho (incluíndo o TI!) ou circunstanciais.

      Sem querer entrar em discussões mais abstractas de gosto, arte, whatever, parece-me que a percepção do belo não pode ser "desvalorizada".

      A Torre Eiffel não seria o que é, se fosse feia

      Eu sei ver que o forma da 5ª porta do Clio II é peculiar e diferente. Não é por isso que constitui um elemento favorável ao conjunto, por exemplo.

      Eu sei ver que o LII tem uma pelagem completamente distinta de outro veículo do seu tempo, com soluções próprias (excepto uns traços Volvo patentes para lá do pilar C). Contudo, isso não faz dele nenhum produto que fique para a posteridade ou que alguém se vá lembrar com saudade por esses atributos.

      O mesmo de certa forma para o actual LIII. Por ser diferente, por ser "próprio", não implica que seja melhor ou sequer implica que seja "recordável".

      E a "racionalidade" da gama Renault é também patente em exemplos como o Mégane Scénic de 97. Não me venham dizer que ali existe qualquer irreverência de design, quando se limita a uma conjugação de Mégane I alto com Espace III. Irreverência de conceito e produto, sim. Não estava ali nenhum Multipla mas um produto -muito mas mesmo muito- "racionalizado para o mercado".

      Claro que podemos dizer que o crivo pelo qual passam as propostas de design é muito fino e há que saber distinguir o trabalho conceptual do Le Quément, das soluções que procurou, apresentou e estudou, do output mundano do que acaba na linha de produção.

      Se eu reconheço-o como um tipo que marcou a indústria automóvel nos últimos 20 anos? Sem dúvida!

      Que não deixou de ter trabalhos mal conseguidos? Também não! E não me venham com filtros, porque os designers não são deuses e esse discurso que às vezes alguns querem passar que o "povo não compreende o alcance" é um grande passo para o desastre do autismo artístico.

      O povo também não compreende o alcance do cinema português e o problema não está no povo, muito sinceramente
      Editado pela última vez por Andre; 15 April 2009, 11:08.

      Comentário


        #93
        Que visão mais tonta, André - isso é querer ser casmurro. O processo de valoração artística e cultural é mais linear e menos relativo do que queres fazer parecer. Tudo depende de uma série de factores e não é a aprovação geral das massas que o faz. A ideia de que "o belo" também é decisivo nesse aspecto também já está mais do que ultrapassada e muitas escolas de arte ignoram isso, precisamente por causa da relatividade, dado que "o belo" surgiu numa altura em que a distinção entre high culture e low culture era abissal (se bem que estamos a caminhar para lá novamente, sem nos apercebermos, mas isso é outra história...). Isto já para não dizer que "o belo" não é estanque e é, precisamente, o mais relativo entre X e Y que existe no processo.

        Exemplos óbvios disso? Atente-se na música que é a forma de arte que mais visibilidade, alcance e poder tem sobre as pessoas. Centremo-nos agora nos últimos 40/50 anos e tentemo-nos lembrar de quantos álbuns é que foram mal-recebidos pela crítica, pelo público e comercialmente... e hoje são tidos como obras-primas ou como trabalho de destaque no catálogo do artista exemplos disto mesmo não faltam: desde o underground à pop mais mainstream. E, que me lembre, a maioria desses mesmos discos não deixou grandes marcas - pelo menos de forma directa - no que veio na posteridade.

        E a noção que a maioria das pessoas tem de "legado" é o surgir em muitos livros escolares ou ver essa obra (ou parte dela) copiada ou replicada parcialmente noutros lugares. É uma noção, obviamente, restringente.

        Se estivesses nos anos 70, provavelmente também acharias Kraftwerk, Can ou Neu! extremamente autista (para usar a expressão que escolheste). E não é por isso que foi extremamente inovador, belo (!), repleto de textura e... influenciou outros de forma directa e indirecta. Em 1975 ninguém diria isso e talvez viesse a ser esquecido.

        Tens o exemplo do Mini, do 2CV, do Renault 4 ou do Carocha que atingiram o estatuto que hoje têm por causa do que significaram para as massas ou por causa do que esteve na origem da sua concepção e desenvolvimento. Estes sim, são exemplos de elevação a obra-de-arte através do aprovação das massas, mas apenas porque são casos muito específicos num contexto muito específico. São estes carros bonitos ou "belos"? Não. São obras-de-arte e símbolos culturais? Sem dúvida!...

        Comentário


          #94
          Originalmente Colocado por André Ver Post
          Numa visão completamente de leigo (a minha ), o design Renault acabou por não influenciar muito a restante indústria. Pelo menos não vejo grandes soluções introduzidas pela Renault a serem copiadas...

          Vamos lá ver. A nivel de design, as soluções encontradas pela Renault, sobretudo no que toca a aspectos de tipologia e até funcionais, sim influenciaram. A expansão do conceito MPV para faixas do mercado mais acessiveis deu-se com o Scenic e alastrou-se por imensos construtores e outros segmentos, apesar de os japoneses terem chegado ao conceito do MPV compacto uma década antes. A monovolumização dos hatchbacks teve como kick-off o Twingo. A partir dele assistimos, sobretudo no seg. A e B a um processo de fusão entre a linha de capot e pilar A.

          Se a um nivel formal ou de puro desenho não teve um papel influente como por exemplo a BMW e o flame surfacing, pode-se dever a outros motivos.
          No geral, as referências costumam vir de "cima". Nos anos 90, sobretudo na 2ª metade, a marca que mais acabou por se notar e influenciar foi a Audi, com as suas superficies planas, depuradas e desenho com forte componente geométrica, inspirando-se no legado da Bauhaus. Basta ver o Audi TT ou o brilhante A6 dessa altura.

          Muitos foram atrás das soluções criadas pela Audi, como os arcos de roda salientes, que em pouco tempo espalharam-se pela maior parte dos generalistas.

          E hoje em dia, foi preciso a BMW partir a loiça para termos um novo paradigma. É como se fosse necessário que as consideradas referências façam alguma coisa para novas soluções serem consideradas válidas.

          E julgo que se tem tendência (por terem saído cá para fora o TI, MII, VS ou AT) a achar que toda a gama era "assim". A catrefada de protótipos também ajudou -e muito- a essa imagem da Renault, é um facto.

          Mas -na minha opinião- o Le Quément sempre organizou uma gama à prova de risco (por assim dizer) e o único veículo onde se pode mesmo dizer que houve sério risco foi no MII, pois os restantes eram de nicho (incluíndo o TI!) ou circunstanciais.

          Foi como disse. Mesmo quando se inova, ou se decide ser ousado, tem que se apelar ao gosto do mercado. A estetica automóvel tem evoluido em passos curtos, pois é necessário garantir lucro. Vê só o que foi preciso para chegar ao Megane 2 e garantir que fosse favoravelmente aceite. Concepts como o Avantime, um Laguna e um VelSatis.
          Eles não se podiam dar ao luxo de um flop nesse segmento.
          E só o 3p e 5p adoptaram uma postura mais radical. O resto da gama, incluindo o Scenic eram bem mais consensuais e conservadores, apesar de manterem a mesma linguagem e elementos estilisticos.



          Sem querer entrar em discussões mais abstractas de gosto, arte, whatever, parece-me que a percepção do belo não pode ser "desvalorizada".

          A Torre Eiffel não seria o que é, se fosse feia

          Eu sei ver que o forma da 5ª porta do Clio II é peculiar e diferente. Não é por isso que constitui um elemento favorável ao conjunto, por exemplo.

          Eu sei ver que o LII tem uma pelagem completamente distinta de outro veículo do seu tempo, com soluções próprias (excepto uns traços Volvo patentes para lá do pilar C). Contudo, isso não faz dele nenhum produto que fique para a posteridade ou que alguém se vá lembrar com saudade por esses atributos.

          Sim, a percepção é importante. E existe uma tendência, pelo menos a um nivel estilistico, de apenas recordar aqueles que mais foram ao encontro do Belo.
          Mas no entanto existem exemplares referenciais que influenciaram e marcaram pontos de viragem na estética automóvel e praticamente hoje em dia ninguém os conhece ou sequer ouviu falar deles, como o Cisitalia 202 ou o Nsu Ro80.





          O mesmo de certa forma para o actual LIII. Por ser diferente, por ser "próprio", não implica que seja melhor ou sequer implica que seja "recordável".

          O Problema do Laguna3 nem é tanto o ter uma estética própria ou personalizada. é mesmo estar mal desenhado. Integraçaõ das partes no todo que ajudam a uma percepção de coesao e harmonia e que muito ajudam à aceitação de uma solução visual, é basicamente má!

          E a "racionalidade" da gama Renault é também patente em exemplos como o Mégane Scénic de 97. Não me venham dizer que ali existe qualquer irreverência de design, quando se limita a uma conjugação de Mégane I alto com Espace III. Irreverência de conceito e produto, sim. Não estava ali nenhum Multipla mas um produto -muito mas mesmo muito- "racionalizado para o mercado".

          Ao contrário da Fiat que apostou que os MPV's compactos seriam veiculos de nicho, radicalizando o conceito sobretudo a nivel visual (a primeira proposta era bem mais consensual), a Renault criou algo mais convencional. Também não acreditavam que poderia estar ali um novo carro para as massas, mas apresentaram este novo conceito, dando-lhe uma aparência do mais banal possivel, tendo em conta as proporções, de modo a garantir o máximo de aceitação e sucesso comercial.(O Espace quando foi lançado em 83/84 vendeu apenas 7 unidades no seu 1º mês de comercialização.... talvez não quisessem arriscar)

          O desenho não tem nada de especial e não passa de um hatchback alto ovalizado. Eu pelo menos, nunca fui fã deste Scenic (o único Scenic que realmente me cativou foi mesmo o concept original, e talvez depois de ter visto o modelo de produção, a desilusão foi grande e daí a minha desaprovação)
          Mas também não nos esqueçamos que o 1º Scenic foi lançado numa altura em que a Renault ainda dava os últimos cartuchos de uma linguagem mais soft, dentro do universo do bio-design, antes de radicalizar a coisa com o estilo mais geométrico e gráfico das gerações seguintes de modelos.


          Claro que podemos dizer que o crivo pelo qual passam as propostas de design é muito fino e há que saber distinguir o trabalho conceptual do Le Quément, das soluções que procurou, apresentou e estudou, do output mundano do que acaba na linha de produção.

          Se eu reconheço-o como um tipo que marcou a indústria automóvel nos últimos 20 anos? Sem dúvida!

          Que não deixou de ter trabalhos mal conseguidos? Também não! E não me venham com filtros, porque os designers não são deuses e esse discurso que às vezes alguns querem passar que o "povo não compreende o alcance" é um grande passo para o desastre do autismo artístico.

          Não há designers com folhas imaculadas
          O Flaminio Bertoni que nos deu o magistral DS, em seguida deu-nos o Ami!
          Os designers não são deuses e trabalham apenas com o que lhes dão.
          Para termos uma noção correcta do que realmente os designers querem transmitir, há que ver os concepts (os verdadeiros e não os show-cars que não passam de modelos de produção disfarçados).
          Os constrangimentos ou condicionantes projectuais significam que o que obtemos são apenas pálidos reflexos dos conceitos originais.

          Mas essa conversa do alcance teria mais a ver se estivéssemos a falar de arte. É certo que no styling por vezes aparecem coisas dificeis de explicar e poderemos ter discursos de palavras caras para explicar a coisa (blah blah blah sem interesse, como vejo nalguns press-release).

          Como disse o Ian Callum, agora na Jaguar, se é preciso explicar é porque o resultado final é um erro (ou algo assim do género). Mesmo quando aparecem propostas inovadoras e ousadas deve ser perceptivel o que essas soluções querem transmitir/comunicar.

          Senão começamos a entrar no mundo da arte pura e dura, sobretudo nos campos mais abstractos, onde para entender o que estamos a ver, por vezes, temos de perceber do que padece psicologicamente o artista.

          (Mas sem dúvida que temos muito boa arte abstracta )

          O povo também não compreende o alcance do cinema português e o problema não está no povo, muito sinceramente
          .............

          Comentário


            #95
            Originalmente Colocado por Oktober Ver Post
            Que visão mais tonta, André - isso é querer ser casmurro. O processo de valoração artística e cultural é mais linear e menos relativo do que queres fazer parecer. Tudo depende de uma série de factores e não é a aprovação geral das massas que o faz. A ideia de que "o belo" também é decisivo nesse aspecto também já está mais do que ultrapassada e muitas escolas de arte ignoram isso, precisamente por causa da relatividade, dado que "o belo" surgiu numa altura em que a distinção entre high culture e low culture era abissal (se bem que estamos a caminhar para lá novamente, sem nos apercebermos, mas isso é outra história...). Isto já para não dizer que "o belo" não é estanque e é, precisamente, o mais relativo entre X e Y que existe no processo.

            Exemplos óbvios disso? Atente-se na música que é a forma de arte que mais visibilidade, alcance e poder tem sobre as pessoas. Centremo-nos agora nos últimos 40/50 anos e tentemo-nos lembrar de quantos álbuns é que foram mal-recebidos pela crítica, pelo público e comercialmente... e hoje são tidos como obras-primas ou como trabalho de destaque no catálogo do artista exemplos disto mesmo não faltam: desde o underground à pop mais mainstream. E, que me lembre, a maioria desses mesmos discos não deixou grandes marcas - pelo menos de forma directa - no que veio na posteridade.

            E a noção que a maioria das pessoas tem de "legado" é o surgir em muitos livros escolares ou ver essa obra (ou parte dela) copiada ou replicada parcialmente noutros lugares. É uma noção, obviamente, restringente.

            Se estivesses nos anos 70, provavelmente também acharias Kraftwerk, Can ou Neu! extremamente autista (para usar a expressão que escolheste). E não é por isso que foi extremamente inovador, belo (!), repleto de textura e... influenciou outros de forma directa e indirecta. Em 1975 ninguém diria isso e talvez viesse a ser esquecido.

            Tens o exemplo do Mini, do 2CV, do Renault 4 ou do Carocha que atingiram o estatuto que hoje têm por causa do que significaram para as massas ou por causa do que esteve na origem da sua concepção e desenvolvimento. Estes sim, são exemplos de elevação a obra-de-arte através do aprovação das massas, mas apenas porque são casos muito específicos num contexto muito específico. São estes carros bonitos ou "belos"? Não. São obras-de-arte e símbolos culturais? Sem dúvida!...

            Em primeiro lugar, sendo o belo importante ou não, relativo ou não, sem aprovação de massas ou não, agradecia que moderasses a tendência para classificares de forma tão sobranceira outros comentários

            Dito isto...

            É muito conveniente limitar o que alguns aqui disseram sobre o reconhecimento (comercial, crítico ou outro)...à recepção simples do "produto".

            Assim tem-se sempre a saída de n exemplos de reconhecimento posterior.

            Mas não.

            Aqui não vi ninguém pôr em causa que o reconhecimento pode ser posterior e que muitas vezes a recepção passa despercebida ou é negativa. Por isso, estar a deslocar a discussão para falsas questões -que ninguém colocou- não acrescenta nada de útil.

            O que eu disse, por exemplo, e acho que foi claro, passou pela seguinte ideia: qualquer obra de arte necessita de ser reconhecida.

            O reconhecimento não é necessariamente imediato ou sequer manifesto, volto a repetir.

            Em termos concretos do design ou mesmo styling Renault...eu coloco apenas a seguinte questão:

            Que contribuições, neste momento e possivelmente no futuro, estão a manifestar-se na restante indústria? Afinal que "escola" a Renault (por meio do Le Quément) introduziu ou inspirou?

            Atenção que não estou a dizer que não existiu contribuição. Apenas gostaria que aqui -e quem está dentro do assunto pode "iluminar" aqui o pessoal onde eu me incluo- se tentasse chegar a algum "chão" no assunto e não se andasse nos lugares comuns das ideias gerais que se fez o Twingo ou o Mégane II e por isso o design é brilhante e inovador bla bla bla ou é mau ou péssimo porque eu não gosto bla bla bla. Ambas as versões de opiniões são algo detestáveis

            Depois, já noutro prisma, não estou a pôr em causa a incapacidade de realização de bom design, por exemplo. Ou muito menos, de inovação nas soluções apresentadas.

            Agora, a constante associação entre diferente logo inovador ou worth it, para mim, não faz sentido. É a minha opinião, desculpem qualquer coisinha

            Por último, continuo a achar que o Le Quément foi também responsável por modelos que nada acrescentaram de útil à indústria automóvel ou que, sequer, vão ficar para a história se quiserem a não ser pelo bizarro da coisa.

            Como tal, a minha posição é simples: reconheço a sua "obra", acho que existe uma nítida genialidade em algumas concepções, mas considero que existem exemplos de falhanços (e não estou a falar do lado comercial) claros nos objectivos a que ele se propôs.
            Editado pela última vez por Andre; 15 April 2009, 13:31.

            Comentário


              #96
              Originalmente Colocado por c r a s h Ver Post
              1.
              Vamos lá ver. A nivel de design, as soluções encontradas pela Renault, sobretudo no que toca a aspectos de tipologia e até funcionais, sim influenciaram. A expansão do conceito MPV para faixas do mercado mais acessiveis deu-se com o Scenic e alastrou-se por imensos construtores e outros segmentos, apesar de os japoneses terem chegado ao conceito do MPV compacto uma década antes. A monovolumização dos hatchbacks teve como kick-off o Twingo. A partir dele assistimos, sobretudo no seg. A e B a um processo de fusão entre a linha de capot e pilar A.

              Se a um nivel formal ou de puro desenho não teve um papel influente como por exemplo a BMW e o flame surfacing, pode-se dever a outros motivos.
              No geral, as referências costumam vir de "cima". Nos anos 90, sobretudo na 2ª metade, a marca que mais acabou por se notar e influenciar foi a Audi, com as suas superficies planas, depuradas e desenho com forte componente geométrica, inspirando-se no legado da Bauhaus. Basta ver o Audi TT ou o brilhante A6 dessa altura.

              Muitos foram atrás das soluções criadas pela Audi, como os arcos de roda salientes, que em pouco tempo espalharam-se pela maior parte dos generalistas.

              E hoje em dia, foi preciso a BMW partir a loiça para termos um novo paradigma. É como se fosse necessário que as consideradas referências façam alguma coisa para novas soluções serem consideradas válidas.


              2.
              Como disse o Ian Callum, agora na Jaguar, se é preciso explicar é porque o resultado final é um erro (ou algo assim do género). Mesmo quando aparecem propostas inovadoras e ousadas deve ser perceptivel o que essas soluções querem transmitir/comunicar.

              Senão começamos a entrar no mundo da arte pura e dura, sobretudo nos campos mais abstractos, onde para entender o que estamos a ver, por vezes, temos de perceber do que padece psicologicamente o artista.

              (Mas sem dúvida que temos muito boa arte abstracta )
              1.

              Retiro do que disseste, que a influência foi sobretudo a nível dos MPVs?

              E que a nível formal, já nem tanto?

              Por acaso, sempre me pareceu que a Volvo influenciou mais (já nem falo da BMW, porque é algo tão claro que já nem é preciso dizer), particularmente com o -a meu ver brilhante- S80 de 98!

              A ideia das contribuições da Audi, para um leigo como eu, era mesmo que os modelos da geração pós-95 eram realmente muito bem desenhados e bonitos (tinha de ser ) na sua simplicidade aparente.

              E algo, não sei se certo, que me tenho vindo a aperceber agora que olho para trás, é que por mais "espalhafato" que a Renault tenha feito ao longo dos anos com lançamentos que deram que falar (ou protótipos em que todos concentrávamos os olhos nos salões, até porque eram tantos ), para a evolução na indústria, contribuíram mais pequenas revoluções de outros construtores. Pelo menos os seus efeitos estão aí para perdurar.

              Veja-se, por exemplo, que a traseira do MII que tanto deu que falar, neste momento está praticamente morta na própria Renault.
              Chegou, deu que falar, marcou, foi-se embora.

              O que ficou???

              Mais, pelos constrangimentos na volumetria da mala, seria uma boa solução ou simplesmente algo diferente que teve uma contribuição num determinado momento mas não perdurável?

              São este tipo de questões que me coloco agora, percebes?

              2.

              Não podia concordar mais com o Ian Callum
              Editado pela última vez por Andre; 15 April 2009, 13:58.

              Comentário


                #97
                Originalmente Colocado por André Ver Post
                Em primeiro lugar, sendo o belo importante ou não, relativo ou não, sem aprovação de massas ou não, agradecia que moderasses a tendência para classificares de forma tão sobranceira outros comentários

                Dito isto...

                É muito conveniente limitar o que alguns aqui disseram sobre o reconhecimento (comercial, crítico ou outro)...à recepção simples do "produto".

                Assim tem-se sempre a saída de n exemplos de reconhecimento posterior.

                Mas não.

                Aqui não vi ninguém pôr em causa que o reconhecimento pode ser posterior e que muitas vezes a recepção passa despercebida ou é negativa. Por isso, estar a deslocar a discussão para falsas questões -que ninguém colocou- não acrescenta nada de útil.

                O que eu disse, por exemplo, e acho que foi claro, passou pela seguinte ideia: qualquer obra de arte necessita de ser reconhecida.

                O reconhecimento não é necessariamente imediato ou sequer manifesto, volto a repetir.

                Em termos concretos do design ou mesmo styling Renault...eu coloco apenas a seguinte questão:

                Que contribuições, neste momento e possivelmente no futuro, estão a manifestar-se na restante indústria? Afinal que "escola" a Renault (por meio do Le Quément) introduziu ou inspirou?

                Atenção que não estou a dizer que não existiu contribuição. Apenas gostaria que aqui -e quem está dentro do assunto pode "iluminar" aqui o pessoal onde eu me incluo- se tentasse chegar a algum "chão" no assunto e não se andasse nos lugares comuns das ideias gerais que se fez o Twingo ou o Mégane II e por isso o design é brilhante e inovador bla bla bla ou é mau ou péssimo porque eu não gosto bla bla bla. Ambas as versões de opiniões são algo detestáveis

                Depois, já noutro prisma, não estou a pôr em causa a incapacidade de realização de bom design, por exemplo. Ou muito menos, de inovação nas soluções apresentadas.

                Agora, a constante associação entre diferente logo inovador ou worth it, para mim, não faz sentido. É a minha opinião, desculpem qualquer coisinha

                Por último, continuo a achar que o Le Quément foi também responsável por modelos que nada acrescentaram de útil à indústria automóvel ou que, sequer, vão ficar para a história se quiserem a não ser pelo bizarro da coisa.

                Como tal, a minha posição é simples: reconheço a sua "obra", acho que existe uma nítida genialidade em algumas concepções, mas considero que existem exemplos de falhanços (e não estou a falar do lado comercial) claros nos objectivos a que ele se propôs.
                Limitar o que alguns aqui disseram sobre o reconhecimento? O que eu fiz foi precisamente descontruír essa ideia de que o reconhecimento/sucesso comercial valem (quase) zero na valoração de um objecto cultural, seja ele momentâneo, espontâneo, imediato ou posterior. Não é isso que dita o que é válido do ponto de vista cultural ou artístico.

                «O que eu disse, por exemplo, e acho que foi claro, passou pela seguinte ideia: qualquer obra de arte necessita de ser reconhecida.»

                ...Mas terá mesmo que ser pelas massas no caso do automóvel como objecto cultural? Se for do ponto de vista iconográfico e simbólico... sim. Do ponto de vista do design? O c_r_a_s_h está cansado de explicar isso.

                «Aqui não vi ninguém pôr em causa que o reconhecimento pode ser posterior e que muitas vezes a recepção passa despercebida ou é negativa. Por isso, estar a deslocar a discussão para falsas questões -que ninguém colocou- não acrescenta nada de útil.»

                O que eu fiz não foi alargar trajectórias discursivas distorcendo por completo - como chegaste a fazer num ou dois tópicos. Tudo o que falei está abarcado pela mesma temática da valoração artística e cultural dependente do contexto do objecto, tendo em conta as variáveis espaço e tempo. No fundo, se analisares bem, é disso que se trata e é isso que estamos a por em causa quando colocamos a validade das soluções e da "Escola Le Quément".

                Se releres - talvez com mais atenção - o último comentario do c_r_a_s_h, ele já respondeu às tuas dúvidas, nomeadamente ao de casos como o Twingo ou o Mégane II. Basta ler, por exmeplo, o excerto relativo à expressão durante os concept cars e durante os modelos de produção... por exemplo.

                Comentário


                  #98
                  Querem fazer as outras pessoas pensar que o Le Quément deixouum legado de projectos originais e que agora todos o vão seguir porque ele foi uma referência, mas isso é mentira, a traseira do Megane com aquele vidro em forma de meio cilindro foi seguido/copiado por alguma marca? Não, a própria Renault abandonou a ideia porque aquele modelo vendeu mal devido ao design. Como esse, podemos falar de praticamente todas a soluções mais originais que ele tentou implementar, um automóvel não é um quadro para colocar na parede e discutir a arte, é um veiculo rolante e que tem de cumprir critérios dinâmicos e de habitabilidade. Nomeadamente nos utilitários estes critérios muitas vezes sobrepoêm-se ao design.
                  Por exemplo quando a Fiat lançou o Punto1 com os farois traseiros no pilar, todas as pessoas disseram que a Fiat devia estar doida em pôr os farois tão altos, a verdade é que hoje essa solução é utilizada por diversas marcas, essa sim foi uma solução que fez história.

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                    #99
                    Originalmente Colocado por Vitor Patricio Ver Post
                    um automóvel não é um quadro para colocar na parede e discutir a arte, é um veiculo rolante e que tem de cumprir critérios dinâmicos e de habitabilidade.
                    Tens a certeza?
                    No teu lugar, podia discordar, mas para escrever comentário atroz como esse, mais valia estar quieto e não "dizer" nada. Se prestares atenção, até estás a justificar, num dos parágrafos, o contrário do que queres sugerir.

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                      Originalmente Colocado por Oktober Ver Post
                      Se releres - talvez com mais atenção - o último comentario do c_r_a_s_h, ele já respondeu às tuas dúvidas, nomeadamente ao de casos como o Twingo ou o Mégane II. Basta ler, por exmeplo, o excerto relativo à expressão durante os concept cars e durante os modelos de produção... por exemplo.
                      Hum...estava a responder ao teu que é anterior ao do c_r_a_s_h

                      Post esse que foi no devido lugar respondido, ou seja, depois.

                      Menos abespinhamento talvez fosse positivo para a troca de ideias

                      Nem todos temos o privilégio de não fazer comentários atrozes e tontos e ninguém tem de reformular opiniões (como já afirmaste altivamente neste tópico) porque tu o dizes.
                      Editado pela última vez por Andre; 15 April 2009, 16:29.

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                        Originalmente Colocado por Vitor Patricio Ver Post
                        Por exemplo quando a Fiat lançou o Punto1 com os farois traseiros no pilar, todas as pessoas disseram que a Fiat devia estar doida em pôr os farois tão altos, a verdade é que hoje essa solução é utilizada por diversas marcas, essa sim foi uma solução que fez história.
                        A Renault também tem soluções que fizeram "história".

                        Não sei se o Le Quément também projectava ou trabalhava os interiores, mas julgo até que foi em soluções de ergonomia que mais a Renault acabou por influenciar.

                        E não estou a falar apenas de soluções exclusivamente para os MPVs, como calhas no piso, bancos rotativos ou instrumentação digital acessível a todos os passageiros e coisas que tais.

                        Assim um exemplo, lembro-me do -actualmente- mais que generalizado comando para os elevadores dos vidros que se clica para baixar e se puxa para levantar.

                        Se a Renault não foi a primeira a mostrar tal solução, foi das primeiras e/ou massificou a coisa.

                        Outro exemplo é a solução satélite para os comandos do rádio que já vem, se a memória não me está a trair, de finais dos anos 80.

                        O próprio Touch Design, com minimização do número de botões, acabou por ter seguidores.

                        E ainda recentemente o comando Carminat, englobando um conjunto de botões dispostos em volta do comando e que surgiu com a Phase II do LII, já foi replicado em conceito pelo novo comando do i-Drive.

                        Se quisermos, para generalista (e como o c_r_a_s_h disse, geralmente aceita-se ou segue-se o que "vem de cima"), não há marca europeia que tenha influenciado mais, neste tipo de questões.

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por André Ver Post
                          Outro exemplo é a solução satélite para os comandos do rádio que já vem, se a memória não me está a trair, de finais dos anos 80.
                          A memória traiu-te...

                          O primeiro Renault a ter o comando satélite para o rádio foi o R11 em 1984...

                          E temos sempre o primeiro "Plip", introduzido também pelo R11 (o R18 já o tinha mas não era integrado com a chave).

                          Comentário


                            Os finais das décadas podem começar no ano x4

                            Que é o plip?

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por DêCêIi Ver Post
                              A memória traiu-te...

                              O primeiro Renault a ter o comando satélite para o rádio foi o R11 em 1984...

                              E temos sempre o primeiro "Plip", introduzido também pelo R11 (o R18 já o tinha mas não era integrado com a chave).


                              Na altura queria que o meu pai comprasse um R11TSE, ele embirrou para o R9, e não comprámos nenhum, o R11 na altura tinha uma publicidade que lhe dava um ar muito moderno, nas versões de topo que acho nunca vieram para Portugal, tinha uma voz feminina a avisar para porta mal fechada, ...
                              Conduzi depois um R11TSE dos ultimos restyling, mas o que me deixou saudades foi o R16TS.

                              Quanto ao Le Quement, não concordo convosco, não acho que tenha tido tanto mérito como dizem, mas os automoveis são feitos por uma grande equipa de engenheiros que tentam concretizar o que o designer idealizou, que por vezes não é possivel e reformula-se o design.
                              Isto é um pouco como na construção de uma casa, o arquitecto pode fazer um desenho muito avançado/moderno mas depois quando o Eng. Civil faz o calculo das estruturas, aquilo não dá, o arquitecto tem de reformular.

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por André Ver Post
                                Que é o plip?
                                Plip é a designação que a Renault dá à chave com o comando de abertura de portas integrado.

                                Comentário


                                  Voces tanto dizem umas coisas até acertadas como dizem coisas tipicas de quem nem um unico livro da historia ou teoria do design pegaram e leram.

                                  Voces estão a querer dizer que o que vende mais é que é correcto?
                                  Estão a querer dizer que o povo é que percebe e quem esta com as mãos na massa não?
                                  Só vos digo uma coisa, senão fossem os designers a testar e a provocar o povo como foi Lequement e muitos outros, não sei onde ainda estariamos.

                                  Le quement apenas fez o lhe estava ao alcance e o que uma filosofia como a Renault permite, senão existem mais marcas arriscar forte e a usar maior creatividade nas volumetrias e formas acham que iriam seguir um caminho que é mais artistico que economico?

                                  A maior parte da industria esta-se nas tintas para a arte, creatividade, quem esta por tras quer é lucro e o lucro é inimigo das novidades e de novas soluções.

                                  Felizmente existem pessoas, instituições que tiram partido do lucro para oferecer algo diferente a quem aprecia.

                                  Hoje em dia o mundo automovel esta cheio de coisas que simplesmente não tem explicação racional, nem tudo no mundo é racional, a traseira de um Megane 2 é emocional ate porque prejudica ate certo ponto uma questão racional que é a funcionalidade da mala.

                                  Até o status é emocional.

                                  A Renault é uma marca que tem lançado ao longo da historia modelos distintos (aleatoriamente) dos seus concorrentes, e essa distinção não é no tratamento da chapa (BMW) mas sim nas volumetrias e angulos diferentes do que é habito até determinada epoca.

                                  Farois verticais ate um Renault 5 ja tinha, no caso do Punto apenas os puxaram mais para cima, por isso não é por ai.

                                  Estamos a chegar a uma fase em que esta tudo feito, neste momento a evoluçao do design em busca de funcionalidade esta a parar porque para dar o proximo passo vai ser dificil pois o povo quer carros horizontais com frente grandes e quase planas.

                                  A prova que as pessoas não querem mais esta à vista, prejudica-se a funcionalidade por imagem e enquanto se sobrevalorizar a imagem como hoje se faz partir para packaging diferente será uma miragem e enquanto existirem instituições a marimbar-se para isso continuamos a ter carros maiores do que o necessario para a mesma funcionalidade.

                                  Critica-se o Vel Satis pela sua forma, mas será aquela forma ou uma mais avançada que resolve o problema entre tamanho exterior e tamanho interior alem da posição em que se vai sentado e a forma como se entra num veiculo.
                                  Qual é o problema de ser mais alto? não são as mesmas pessoas que o criticam por ser alto que vão comprar SUVs para fazer viagens e andar nas AE a 180km/h?
                                  O problema é que uma forma daquele genero esta fora de questão pois a nossa cultura não associa aquilo a belo, porque o belo funciona pela cultura por isso se explica que nos varios pontos do planeta a noção de belo se altere conforme os habitos visuais (cultura)

                                  É precisamente nisto que geralmente os designers tem vantagem, pois passam a vida a ver trabalhos multiculturais e a criação de formas novas faz parte da sua vida por isso ensinam e criam noções de belo diferentes, como tudo é evolução quanto mais experimentamos e treinamos mais nos mantemos a frente.

                                  Uma pessoa que nunca viu uma TV não entende o que é uma TV quando a ve pela primeira vez, assim que a ve tudo muda.
                                  Editado pela última vez por Cagi; 15 April 2009, 21:03.

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por Cagi Ver Post
                                    A maior parte da industria esta-se nas tintas para a arte, creatividade, quem esta por tras quer é lucro e o lucro é inimigo das novidades e de novas soluções.
                                    Deve ser por isso que os Trabants e os Ladas eram um máximo de novidades e de novas soluções

                                    Comentário


                                      Existem varios carros ao longo das decadas que marcaram uma evoluçao de conceitos.

                                      Todas essas evoluçoes são direccionadas pelas condicionantes culturais, por exemplo o Golf e o porque de ser 2 volumes e não 3 como os concorrentes na decada de 60/70, as tantas o que se passou é que a VW estava sem modelos e eles precisavam de pouco e muito.

                                      O mais facil, rapido e barato seria fazer 2 carros que concorrecem em mais frentes possiveis, o Golf acabava por ir buscar um bocado do segmento B pela sua forma e um bocado do segmento C pelo seu tamanho, o Passat ficaria com o segmento C de 3 volumes e os segmento D.

                                      Esta é a minha visão do porque de termos um Golf 2 volumes ao contrario do que era habito.

                                      O Twingo foi criticado na altura pelo styling, o problema é que o tempo fez com que o seu styling se torna-se habito e a sua funcionalidade marcou porque não existia carro tão pequeno com aquele espaço interior.

                                      O Megane 2 em termos de funcionalidade associada a sua forma não traz nada, ate porque apenas a traseira é diferente, a frente e ate a forma dos pilares era covencional.

                                      Por exemplo o 307 traz mais funcionalidade apesar de ter uma volumetria na traseira convencional, o que não é convencional nele era os pilares avançados e altura de tejadilho subida.

                                      Comparando a Renault na altura com a Peugeot, M2 e 307, a Renault é mais convencional em praticamente toda a arquitectura, tejadilho baixo, pilares recuados, frente plana, apenas a secção traseira tem um toque diferente do resto, assim como a junção dos pilares A com o capot.

                                      No 307 todas as alteraçoes que fizeram, deixar de ter frente plana e mais longa, pilares recuados, altura de tejadilho baixo dão clara vantagem à habitabilidade e funcionalidade.

                                      O Megane é mais emocional nas escolhas de estilo, o 307 é mais racional.

                                      Basicamente onde um é mais inovador o outro é mais reservado.

                                      Existem pormenores que muitas vezes são esquecidos onde a Renault possa ter criado um caminho e que foi seguido, aquilo que mais saltou a vista foi a componente tecnologica no interior cm ja disseram. Porque apesar de problemas que podessem ter era a parte que mais efeito WOW teve nas pessoas e que menos pessoas deixou divididas.

                                      Geralmente quando se trata de produtos para vender, escolhem-se soluções novas trabalhadas pelo markting que deixem as pessoas maravilhadas por qualquer coisa que as vezes nem é nada de jeito ou então aposta-se em soluções que toda a gente ja conhece e que as pessoas admiram sem necessidade de markting para as convencer.

                                      Comentário


                                        Talvez seja agora que comecem a fazer carros bonitos...

                                        Comentário


                                          As pessoas querem pseudo novidades, e quando as querem é porque servem para se gabarolarem.

                                          Diz-me que inovações reais tem o Golf 6 em relação ao Golf 1? (ex: modularidade de uma 307 em relação a uma 306)
                                          O que quero dizer é que eles apenas avançam uns com os outros (avançam para mostrar vantagem temporal cm uma reação de contra ataque) e senão fosse a constante tentativa de subir lucros haveria muitas mais novidade e a evolução seria mais rapida.

                                          Tu ate podes ser um bocado anti-renault mas pelo menos questionas bem mais que 95% das pessoas deste forum. Não te limitas a ver se é bonito ou feio.
                                          Editado pela última vez por Cagi; 15 April 2009, 21:49.

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por sergiogon Ver Post
                                            Talvez seja agora que comecem a fazer carros bonitos...
                                            Acho o novo Megane III bem mais bonito do que o carro que tens no avatar, sobretudo o 3 portas.

                                            Comentário


                                              A questão aqui não é o bonito ou feio ate porque podes ir convencido da europa que tens um automovel belo e chegas à china e eles dizem que não.

                                              O belo só faz sentido ser avaliado depois de expostas as condicionantes e o pretendido.

                                              Estava-se a falar sobre soluções estilisticas usadas ou não por outros.

                                              Para mim os grandes trabalhos desse senhor estão nos seus Concepts, desde funcionalidades a inovações tecnologicas, existe sempre o problema dos custos agora isso não implica que no futuro muitas dessas formas e tecnologias não sejam usadas.
                                              E quem sabe se tudo isso que pensamos ter origem em determinada marca e designer ja não existia no passado e que estava esquecido pelo deslocamento conceptual/temporal e pelos custos serem elevados no passado.

                                              Quantas pessoas daqui se viam andar dentros dos Concept cars não so da Renault mas de outros tambem? acho que muita gente não se ia sentir minimamente enquadrada nem ia perceber o funcionamento de muita coisa, porque o fosso de conceitos é grande.

                                              Comentário


                                                Originalmente Colocado por Cagi Ver Post

                                                Quantas pessoas daqui se viam andar dentros dos Concept cars não so da Renault mas de outros tambem? acho que muita gente não se ia sentir minimamente enquadrada nem ia perceber o funcionamento de muita coisa, porque o fosso de conceitos é grande.
                                                Isso é um problema puramente temporal, visto que é precisamente nos concept cars da á alguns anos que encontramos as soluções dos carros de hoje em dia.

                                                Comentário


                                                  1.

                                                  Retiro do que disseste, que a influência foi sobretudo a nível dos MPVs?

                                                  E que a nível formal, já nem tanto?

                                                  Tenho tendência a por vezes misturar 2 coisas distintas nos meus devaneios. Soluções de design (onde também se encontra o styling, de uma forma mais geral) e apenas soluções de styling.

                                                  O Le Quement soube inovar bastante ao nivel de soluções de design. Não só nos concepts, em soluçoes encontradas tanto no interior como no exterior, como em veículos de produção (Twingo, por ex).
                                                  E coube a ele a explosão de MPV's actual no mercado.

                                                  O facto de apenas e só o styling pouco ter influenciado a restante indústria não significa automaticamente que seja uma má solução.
                                                  Podemos citar o New Edge Design da Ford que também não resistiu muito tempo, mas as suas premissas deram-nos peles realmente interessantes, goste-se ou não.

                                                  O final dos anos 90 deu-nos diversos caminhos a seguir, apesar de todas partirem de permissas semelhantes, como superfícies planas bem definidas delineadas por arestas visiveis. Mas, com a BMW a ir para um caminho completamente diferente, empenando, vincando e criando concavidades, todas essas linguagens acabaram por dar num beco sem saída. Até a Audi "dinamizou-se"

                                                  (...)

                                                  Veja-se, por exemplo, que a traseira do MII que tanto deu que falar, neste momento está praticamente morta na própria Renault.
                                                  Chegou, deu que falar, marcou, foi-se embora.

                                                  Mais uma vez, o facto de não ter sido adoptado não significa que não fosse uma boa solução. No entanto o rabo do Megane, apesar de ser uma solução estilistica original e ousada, não era a melhor solução de um ponto de vista de eficiência, ao limitar o volume da bagageira.

                                                  Mas tendo em conta o panorama actual, onde se prescinde de praticalidade, versatilidade e funcionalidade em deterimento de desenhos mais emocionais e imagem, talvez a influência se dê a outros niveis.


                                                  O que ficou???

                                                  Mais, pelos constrangimentos na volumetria da mala, seria uma boa solução ou simplesmente algo diferente que teve uma contribuição num determinado momento mas não perdurável?

                                                  São este tipo de questões que me coloco agora, percebes?

                                                  Foi uma boa solução estilistica. Boas soluções de design a um nivel global (que como disse também incluem styling) temos de procurar noutro lado, e no panorama geral, não são assim tantas como isso. Uma das razões para os problemas desta indústria é o facto de estarem ainda tão agarrados a fórmulas do passado, contribuindo para uma estagnação e inflexibilidade gritantes.
                                                  Vês-me por aqui a vangloriar carros como o iQ ou o Multipla, porque procuram novas soluções para velhos problemas. E outros que aprecio, no geral resumem-se a um ou outro pormenor da sua concepção, que é o possivel numa estrutura antiquada como é a da industria automóvel.

                                                  Como tinha dito no tópico do Bangle, quando ele saiu, digo o mesmo em relação ao Le Quement. É muito mais revelador o trabalho desenvolvido por eles nos bastidores, dos quais os verdadeiros concepts nos dão um vislumbre, do que propriamente o que filtra para os excessivamente regulados e limitados modelos de produção.




                                                  (...)
                                                  Originalmente Colocado por Cagi Ver Post

                                                  Voces estão a querer dizer que o que vende mais é que é correcto?
                                                  Estão a querer dizer que o povo é que percebe e quem esta com as mãos na massa não?
                                                  Só vos digo uma coisa, senão fossem os designers a testar e a provocar o povo como foi Lequement e muitos outros, não sei onde ainda estariamos.

                                                  É pá! Acredita, tens um poder de síntese muito maior que o meu.
                                                  Acho que ainda custa entender a muita gente que só através do arriscar e experimentar é que isto anda para a frente. Haja mais "malucos" como o Bangle ou o Le Quement


                                                  (...)

                                                  A prova que as pessoas não querem mais esta à vista, prejudica-se a funcionalidade por imagem e enquanto se sobrevalorizar a imagem como hoje se faz partir para packaging diferente será uma miragem e enquanto existirem instituições a marimbar-se para isso continuamos a ter carros maiores do que o necessario para a mesma funcionalidade.

                                                  Acredito que haja espaço para que coexistam esses valores superficiais de imagem e status (ou não fôssemos os "animais" que sômos) com inovadoras soluções de packaging, design e styling.
                                                  Temos o caso dos micro-carros como o Smart e agora o iQ, ou então num plano mais futurista, concepts como o Pininfarina Sintesi!

                                                  Aqui (e o caro forunista - deve concordar) temos de pedir ajuda ao marketing. COnvencer o mercado de que não necessitam de mastodontes arcaicos e disfuncionais para pavonear os seus egos (ou a falta dele).

                                                  Critica-se o Vel Satis pela sua forma, mas será aquela forma ou uma mais avançada que resolve o problema entre tamanho exterior e tamanho interior alem da posição em que se vai sentado e a forma como se entra num veiculo.
                                                  Qual é o problema de ser mais alto? não são as mesmas pessoas que o criticam por ser alto que vão comprar SUVs para fazer viagens e andar nas AE a 180km/h?
                                                  O problema é que uma forma daquele genero esta fora de questão pois a nossa cultura não associa aquilo a belo, porque o belo funciona pela cultura por isso se explica que nos varios pontos do planeta a noção de belo se altere conforme os habitos visuais (cultura)

                                                  Concordo. Apesar de mais correcto de um ponto de vista funcional e ergonómico, a aceitação do VelSatis seria sempre marginal, tendo em conta os valores vigentes.
                                                  A arquitectura era diferente (sedan alto), mas visualmente poderiam ter apostado em soluções mais elegantes na definição de certos elementos, sobretudo na frente.
                                                  Vamos ver como se safa a BMW com o 5GT, que aposta num conceito semelhante, mas cruza ADN de coisas mais rasteirinhas na sua identidade visual. O conjunto continua a parecer estranho, mas tou curioso para verificar a carreira desse menino


                                                  É precisamente nisto que geralmente os designers tem vantagem, pois passam a vida a ver trabalhos multiculturais e a criação de formas novas faz parte da sua vida por isso ensinam e criam noções de belo diferentes, como tudo é evolução quanto mais experimentamos e treinamos mais nos mantemos a frente.

                                                  Exacto. Como estou sempre a ver coisas, e tendo em conta a formação que tive, talvez estejamos mais receptivos a novas soluções.
                                                  Pelo que vejo aqui no fórum, existe no geral pouca cultura visual. Não é deitar abaixo, é mesmo um problema geral da nossa sociedade.
                                                  Se eu, estando agora em web design, já tenho problemas em fazer aprovar certas soluções visuais e até funcionais a clientes que, apesar de idade semelhante a minha e com percurso de formação semelhante, não conseguem sair do convencional e instituido, além de um gosto no geral deplorável (horror ao vazio), quanto mais numa indústria que produz um bem onde se torra mais dinheiro, logo a seguir à habitação.
                                                  Não só a cultura visual é fraca, como o pessoal tem medo

                                                  Originalmente Colocado por André Ver Post
                                                  A maior parte da industria esta-se nas tintas para a arte, creatividade, quem esta por tras quer é lucro e o lucro é inimigo das novidades e de novas soluções.
                                                  Deve ser por isso que os Trabants e os Ladas eram um máximo de novidades e de novas soluções

                                                  Os exemplos funcionam para os dois lados. Veja-se o destino de marcas como a Citroen e a Lancia que sempre se pautaram pela inovação nas suas primeiras décadas de vida. Sempre arriscaram, às vezes com sucesso, outras nem por isso e os investimentos na procura de novas soluções nem sempre têm o retorno esperado.

                                                  Como o lucro é e será sempre o objectivo final de uma empresa, pois é a única forma de sobreviver, quantas ideias boas ficaram na gaveta, quantas soluções tiveram de ser abandonadas de modo a garantir sucesso comercial para obtenção de lucro?

                                                  Ideias novas, originais, creativas, alternativas se não forem cost-effective ou lucrativas são esquecidas, por muito boas que até possam ser. É um problema da nossa sociedade... o dinheiro... mas isso dava pra mais um tópico!

                                                  Ou seja, a obtenção suprema de lucro, é das principais razões para a estagnação ou perpetuação de velhas fórmulas, que já deveriam estar mortas e enterradas.

                                                  Compreendo os porquês, mas não tenho de concordar
                                                  (uma frase que começo a repetir cada vez mais)
                                                  Originalmente Colocado por Cagi Ver Post
                                                  Existem varios carros ao longo das decadas que marcaram uma evoluçao de conceitos.

                                                  Todas essas evoluçoes são direccionadas pelas condicionantes culturais, por exemplo o Golf e o porque de ser 2 volumes e não 3 como os concorrentes na decada de 60/70, as tantas o que se passou é que a VW estava sem modelos e eles precisavam de pouco e muito.

                                                  O mais facil, rapido e barato seria fazer 2 carros que concorrecem em mais frentes possiveis, o Golf acabava por ir buscar um bocado do segmento B pela sua forma e um bocado do segmento C pelo seu tamanho, o Passat ficaria com o segmento C de 3 volumes e os segmento D.

                                                  Esta é a minha visão do porque de termos um Golf 2 volumes ao contrario do que era habito.


                                                  hum... o caso Golf é mais interessante. Golf, Scirocco e Passat foram as 3 propostas sugeridas por Giugiaro para a substituição do Carocha e dos outros fósseis que a VW comercializava na altura, a pedido da própria VW.
                                                  O Golf acabou por definir a fórmula do segmento C.
                                                  Para o segmento B, um ano depois, a VW introduziu o Polo, um rebadge do Audi 50.


                                                  O Twingo foi criticado na altura pelo styling, o problema é que o tempo fez com que o seu styling se torna-se habito e a sua funcionalidade marcou porque não existia carro tão pequeno com aquele espaço interior.


                                                  Será sempre um dos grandes do design automóvel. Pegou na fórmula do Panda (desenhado de dentro para fora) e deu-lhe um carácter fun e contemporâneo.

                                                  O Megane 2 em termos de funcionalidade associada a sua forma não traz nada, ate porque apenas a traseira é diferente, a frente e ate a forma dos pilares era covencional.

                                                  Por exemplo o 307 traz mais funcionalidade apesar de ter uma volumetria na traseira convencional, o que não é convencional nele era os pilares avançados e altura de tejadilho subida.

                                                  Comparando a Renault na altura com a Peugeot, M2 e 307, a Renault é mais convencional em praticamente toda a arquitectura, tejadilho baixo, pilares recuados, frente plana, apenas a secção traseira tem um toque diferente do resto, assim como a junção dos pilares A com o capot.

                                                  No 307 todas as alteraçoes que fizeram, deixar de ter frente plana e mais longa, pilares recuados, altura de tejadilho baixo dão clara vantagem à habitabilidade e funcionalidade.

                                                  O Megane é mais emocional nas escolhas de estilo, o 307 é mais racional.


                                                  Basicamente onde um é mais inovador o outro é mais reservado.

                                                  Bom exemplo.

                                                  Existem pormenores que muitas vezes são esquecidos onde a Renault possa ter criado um caminho e que foi seguido, aquilo que mais saltou a vista foi a componente tecnologica no interior cm ja disseram. Porque apesar de problemas que podessem ter era a parte que mais efeito WOW teve nas pessoas e que menos pessoas deixou divididas.

                                                  Geralmente quando se trata de produtos para vender, escolhem-se soluções novas trabalhadas pelo markting que deixem as pessoas maravilhadas por qualquer coisa que as vezes nem é nada de jeito ou então aposta-se em soluções que toda a gente ja conhece e que as pessoas admiram sem necessidade de markting para as convencer
                                                  .
                                                  Originalmente Colocado por Cagi Ver Post
                                                  As pessoas querem pseudo novidades, e quando as querem é porque servem para se gabarolarem.

                                                  Diz-me que inovações reais tem o Golf 6 em relação ao Golf 1? (ex: modularidade de uma 307 em relação a uma 306)
                                                  O que quero dizer é que eles apenas avançam uns com os outros (avançam para mostrar vantagem temporal cm uma reação de contra ataque) e senão fosse a constante tentativa de subir lucros haveria muitas mais novidade e a evolução seria mais rapida.


                                                  Desde que o Golf 1 saiu só assistimos à cópia e ao aburguesamento recente da fórmula. Todos ainda a repetem.
                                                  Deve ser dos segmentos que mais necessitaria de uma bela reinvenção, tendo em conta o alcance do mesmo.


                                                  Tu ate podes ser um bocado anti-renault mas pelo menos questionas bem mais que 95% das pessoas deste forum. Não te limitas a ver se é bonito ou feio.
                                                  ...... desculpem a quantidade de quotes.

                                                  é mesmo para quem tiver paci~encia...hehehe

                                                  Comentário


                                                    Originalmente Colocado por Bernie Ver Post
                                                    Acho o novo Megane III bem mais bonito do que o carro que tens no avatar, sobretudo o 3 portas.
                                                    Opiniões e ainda bem que elas diferem....

                                                    Comentário


                                                      Originalmente Colocado por Cagi Ver Post
                                                      A questão aqui não é o bonito ou feio ate porque podes ir convencido da europa que tens um automovel belo e chegas à china e eles dizem que não.

                                                      O belo só faz sentido ser avaliado depois de expostas as condicionantes e o pretendido.

                                                      Estava-se a falar sobre soluções estilisticas usadas ou não por outros.

                                                      Para mim os grandes trabalhos desse senhor estão nos seus Concepts, desde funcionalidades a inovações tecnologicas, existe sempre o problema dos custos agora isso não implica que no futuro muitas dessas formas e tecnologias não sejam usadas.
                                                      E quem sabe se tudo isso que pensamos ter origem em determinada marca e designer ja não existia no passado e que estava esquecido pelo deslocamento conceptual/temporal e pelos custos serem elevados no passado.

                                                      Quantas pessoas daqui se viam andar dentros dos Concept cars não so da Renault mas de outros tambem? acho que muita gente não se ia sentir minimamente enquadrada nem ia perceber o funcionamento de muita coisa, porque o fosso de conceitos é grande.
                                                      É por isso que grupo Renault é composto por várias marcas (Renault, Samsung, Nissan), presente em quase todos os continentes e com gamas que, até dentro da própria Renault, diferem. Basta ver o exemplo da Renault brasileira (mas aí talvez seja uma questão de construir automoveis mais acessiveis). De qualquer modo tudo se trata de estratégias de marketing para adaptação ao publico alvo. Os grandes grupos automoveis, seja a Renault, a VW, a GM etc não apresentam as mesmas gamas automoveis nos mercados ondem estão presentes. Imaginem o que é um Samsung ou Lincoln navigator na europa...Não seriam automoveis de encontro aos interesses do mercado europeu de encontro.

                                                      Comentário


                                                        Ainda bem que a Citroen nunca fez veiculos inovadores!!! A Fiat também não fez nada inovador!!! A Renault é que é inovadora


                                                        Já agora a Renault passou largos anos a falar na sua gama de motores Turbo, mas não foi a Renault a inventar o turbo e muito menos a primeira a aplicá-lo em automóveis.
                                                        A Renault diz que foram eles que inventaram o primeiro Monovolume, mas é mais uma mentira descarada, o projecto da Espace é Matra, e 30 anos antes já tinham feito um monovolume.

                                                        Por isso quem tenta dar lições de design e pioneirismo de soluções convém conhecer todas as marcas e não olhar só para uma ou duas, para analisar o mercado temos de olhar para todas as marcas inclusivé aquelas que alguns acham que não prestam, porque por vezes temos surpresas.

                                                        Comentário


                                                          Acabei de passar por um Super5 e muito eu me ri do user que diz que os farolins de trás do R5 são o mesmo conceito do Punto1, é como comparar o dia com a noite, não tem nada a ver.

                                                          Comentário


                                                            Originalmente Colocado por Vitor Patricio Ver Post
                                                            Acabei de passar por um Super5 e muito eu me ri do user que diz que os farolins de trás do R5 são o mesmo conceito do Punto1, é como comparar o dia com a noite, não tem nada a ver.
                                                            Por acaso tenho de concordar com o que o Cagi disse. A inspiração veio do 5.


                                                            Comentário


                                                              Originalmente Colocado por __Eagle__ Ver Post
                                                              Por acaso tenho de concordar com o que o Cagi disse. A inspiração veio do 5.






                                                              Quantos automoveis existem com os farolins traseiros logo por cima parachoques? Milhões!!!
                                                              Quantos existiam antes do Punto1 com os farolins encostados ao tejadilho? Talvez algum modelo pouco conhecido.

                                                              Comentário

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