Sou totalmente fã de brinquedos e este promete.
Deu para ver hoje com um pouco mais de atenção os videos e as imagens da criaturazinha, e fez-me recordar o Toyota MR-2 que tive.
O foco do desenvolvimento parece ter sido apenas o de criar boas fundações para um driver's car.
E os dados que se conhecem, como plataforma própria, muito alumínio, com mais rigidez estrutural que um S2000, deixa antever que têm planos mais ambiciosos que apenas ser um kei-car mais divertido.
Mas com tal foco de desenvolvimento estreito parecem-se ter esquecido de alguns pormenores, como o MR-2.
A usabilidade deste brinquedo é extremamente limitada.
Não existe porta-bagagens. O do MR-2 era frontal e pequeno, e o acesso era francamente tótó (abrir o "capot" frontal + uma ridicula tampa de plástico), mas ainda existiam uns espaços de arrumação por detrás dos bancos, que permitiam fugir um fim de semana acompanhado. Ou ir às compras e tal...
Se é para ter como carro único, deixa um pouco a desejar nesse aspecto. Até um Elise tem bagageira
O outro pormenor que me deixa a franzir o nariz é o tecto. Andar com mais ar sobre a cabeça obriga a alguma reflexão inicial, pois não é uma operação imediata.
Nesse aspecto, tanto o MR-2 como o MX-5 que me passaram pelas mãos eram mais práticos. Com uma mão, e sem grandes torsões corporais, podia-se retirar ou colocar a capota.
O S660, sendo um targa, obriga a sair do carro e ir buscar o tecto à frente.
O S660 funciona melhor como 2ª carro ou brinquedo de fim de semana, para tiradas curtas e circulares. Para levar alguma bagagem para uma escapadinha, só mesmo sozinho, ocupando o banco do pendura com a mochila.
Como criatura secundária de lazer têm de vitaminá-lo. O hipotético S1000 teria de se tornar uma realidade palpável.
Apesar do meu mid-engine ter deixado muitas saudades, é o MX-5 com motor frontal que permite uma maior versatilidade de uso. Cheguei a levar o meu para acampar, e ia acompanhado, o que obrigou a algumas soluções criativas (no mínimo) para levar toda a tralha (incluindo uma tenda para 3 pessoas Quechua, de montagem rápida) para quase duas semanas acampado.
Pelo menos nestes modelos mais compactos, os de motor atrás são mais limitados, e arquitectura clássica funciona melhor em variados aspectos!
Um tamanho e meio acima, já encontramos um Boxster/Cayman com duas bagageiras dignas desse nome. Mas já é um salto demasiado grande para a minha pessoa
A engenharia está em grande nestes brinquedos, mas o design, daquele que resolve problemas, e ergonomia deixam sempre um pouco a desejar.
Deu para ver hoje com um pouco mais de atenção os videos e as imagens da criaturazinha, e fez-me recordar o Toyota MR-2 que tive.
O foco do desenvolvimento parece ter sido apenas o de criar boas fundações para um driver's car.
E os dados que se conhecem, como plataforma própria, muito alumínio, com mais rigidez estrutural que um S2000, deixa antever que têm planos mais ambiciosos que apenas ser um kei-car mais divertido.
Mas com tal foco de desenvolvimento estreito parecem-se ter esquecido de alguns pormenores, como o MR-2.
A usabilidade deste brinquedo é extremamente limitada.
Não existe porta-bagagens. O do MR-2 era frontal e pequeno, e o acesso era francamente tótó (abrir o "capot" frontal + uma ridicula tampa de plástico), mas ainda existiam uns espaços de arrumação por detrás dos bancos, que permitiam fugir um fim de semana acompanhado. Ou ir às compras e tal...
Se é para ter como carro único, deixa um pouco a desejar nesse aspecto. Até um Elise tem bagageira
O outro pormenor que me deixa a franzir o nariz é o tecto. Andar com mais ar sobre a cabeça obriga a alguma reflexão inicial, pois não é uma operação imediata.
Nesse aspecto, tanto o MR-2 como o MX-5 que me passaram pelas mãos eram mais práticos. Com uma mão, e sem grandes torsões corporais, podia-se retirar ou colocar a capota.
O S660, sendo um targa, obriga a sair do carro e ir buscar o tecto à frente.
O S660 funciona melhor como 2ª carro ou brinquedo de fim de semana, para tiradas curtas e circulares. Para levar alguma bagagem para uma escapadinha, só mesmo sozinho, ocupando o banco do pendura com a mochila.
Como criatura secundária de lazer têm de vitaminá-lo. O hipotético S1000 teria de se tornar uma realidade palpável.
Apesar do meu mid-engine ter deixado muitas saudades, é o MX-5 com motor frontal que permite uma maior versatilidade de uso. Cheguei a levar o meu para acampar, e ia acompanhado, o que obrigou a algumas soluções criativas (no mínimo) para levar toda a tralha (incluindo uma tenda para 3 pessoas Quechua, de montagem rápida) para quase duas semanas acampado.
Pelo menos nestes modelos mais compactos, os de motor atrás são mais limitados, e arquitectura clássica funciona melhor em variados aspectos!
Um tamanho e meio acima, já encontramos um Boxster/Cayman com duas bagageiras dignas desse nome. Mas já é um salto demasiado grande para a minha pessoa
A engenharia está em grande nestes brinquedos, mas o design, daquele que resolve problemas, e ergonomia deixam sempre um pouco a desejar.
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