Contudo, aquele que é provavelmente o desportivo mais hardcore de sempre, o F40, era bi-turbo.
Mas também acho que NA encaixa melhor com um super-desportivo.
Bom apontamento este. Eu diria que este carro é da época dos turbos à homem em carros leves...mas depois veio o F50 que em pista é superior (ainda que tendo mais alguns cavalos e isso possa favorecer o comparativo).
Já agora, eu gosto mais do F40.
Não fui eu que disse, mas concordo e acho que posso explicar..
Quando se conduz no limite numa curva rápida (por exemplo) o carro está no seu limite de aderência e todos sabemos que qualquer solavanco, saltinho ou descarga violenta de potência podem, e provavelmente vão, perturbar a postura do carro em curva... Certo?
Um motor NA é certamente mais linear que um motor turbo e, por isso mesmo, mais fácil de controlar no limite (dá mais feeling). Logo.... mais rápido.
Deduzo que se refira ao facto da relação entre o pé e o acelerador sem muito mais táctil e modelável...mais fácil de dosear e com resultados muito mais imediatos, o que em várias partes num circuito se torna uma vantagem
É ver e ouvir o que o walter rohrl diz sobre isso.
Não vou procurar o video, mas ele refere isso mesmo.
Para track car o atmosferico do gt3 é melhor que o turbo do gt2 ou do "turbo".
A sensibilidade ao pe, mais linearidade nas transferência de massa, da colocação da potencia no pavimento.. etc, sao mais previsíveis no gt3, melhor do que no motor a turbo.
Editado pela última vez por DiogoPinto; 28 October 2009, 16:07.
É ver e ouvir o que o walter rohrl diz sobre isso.
Não vou procurar o video, mas ele refere isso mesmo.
Para track car o atmosferico do gt3 é melhor que o turbo do gt2 ou do "turbo".
A sensibilidade ao pe, mais linearidade nas transferência de massa, da colocação da potencia no pavimento.. etc, sao mais previsível..no gt3, melhor que no motor a turbo.
É isso mesmo. Eu sempre gostei de motores com turbo, em especial quando mais brutos mas tendo já experimentado NAs de grande nível, confesso que para fazer de tudo um pouco, estes são ideais sobre os primeiros. A maioria dos superdesportivos é NA...alguns somam-lhe também compressor e menos ainda recorrem aos turbos.
Deduzo que se refira ao facto da relação entre o pé e o acelerador sem muito mais táctil e modelável...mais fácil de dosear e com resultados muito mais imediatos, o que em várias partes num circuito se torna uma vantagem
Acho que o DonJuan explicou bem o porquê Rui.
Por exemplo nos rallyes eles quando não estão a acelerar e sabem que o vão fazer seguidamente têm de usar o chamado de "fresh air" que mantém as pás do turbo a rodar para quando calcarem o turbo-lag ser mínimo.
Com um NA isto não seria preciso e a resposta seria ainda mais imediata. E nos carburados com acelerador por cabo ainda parece se sente mais isto da resposta imediata. Mas pode ter sido sensação minha quando conduzi um "carb". Aqui não tenho bem a certeza, alguém que perceba mais disto que se acuse e que diga de sua justiça.
Um NA é um naturalmente aspirado, a potência é extraída de forma natural logo qualquer pessoa rapidamente fica a conhecer como o carro desenvolve sem ser preciso muita experimentação nem ser preciso saber as linhas de potência e binário.
Pensei que gostasses de NA's Rui visto teres um, mas os de baixa cilindrada chegam até a ser frustrantes, ainda para mais com cx's longas. Eu sei bem o que isso é acredita.
Mas atenção os turbo também têm defeitos e o meu charuto do dia-a-dia é particularmente irritante em lag
É ver e ouvir o que o walter rohrl diz sobre isso.
Não vou procurar o video, mas ele refere isso mesmo.
Para track car o atmosferico do gt3 é melhor que o turbo do gt2 ou do "turbo".
A sensibilidade ao pe, mais linearidade nas transferência de massa, da colocação da potencia no pavimento.. etc, sao mais previsíveis no gt3, melhor do que no motor a turbo.
Bom apontamento
Em carros mais potentes e sobrealimentados podem-se ter surpresas desagradáveis e em pista NA é rei e senhor.
Nos diesel sim faz todo o sentido. Nos otto's desportivos um compressor é melhor solução.
Editado pela última vez por ClioIIIRS; 28 October 2009, 17:45.
Eu tinha um carro com 120cv, mas que só eram atingidos às 6300rpm.
Ora eu no dia-a-dia uso mais até às 3500rpm, altura em que tinha disponíveis apenas 70cv (mais ou menos).
Se o motor tivesse turbo, desenvolveria mais potência em rotações baixas e teria uma maior agradabilidade de utilização no dia-a-dia.
Claro que vê-lo ganhar vida às 4500rpm e chegar ainda com fôlego às 7000rpm era entusiasmante, mas não é o que pretendo na maioria das situações.
Por isso, para o dia-a-dia, um turbinado com pouco lag..
Nos carros com acelerador por cabo, desde que este não esteja frouxo, a resposta é imediata. Nos drive-by-wire podemos ter electrónica e com isso maior ou menor rapidez de resposta, sport mode, etc...
Bom apontamento este. Eu diria que este carro é da época dos turbos à homem em carros leves...mas depois veio o F50 que em pista é superior (ainda que tendo mais alguns cavalos e isso possa favorecer o comparativo).
Já agora, eu gosto mais do F40.
O F50 também tinha a vantagem de ter tudo melhor que o F40 como o chassis, travões e estabilidade.
Para mim é um dos melhores Ferrari construídos até hoje.
P.S. - chegaram a sair alguns F40 com 600cv de potencia, devido á instalação de um upgrade
O F50 também tinha a vantagem de ter tudo melhor que o F40 como o chassis, travões e estabilidade.
Para mim é um dos melhores Ferrari construídos até hoje.
P.S. - chegaram a sair alguns F40 com 600cv de potencia, devido á instalação de um upgrade
Tenho uma Turbo (dos bons velhos tempos) com uma análise muito boa ao F50...mas os "looks" do F40 sempre me cativaram mais...e não sabia desse upgrade.
Tenho uma Turbo (dos bons velhos tempos) com uma análise muito boa ao F50...mas os "looks" do F40 sempre me cativaram mais...e não sabia desse upgrade.
Conheço quem cá tinha esses dois mas agora tem o F40 á venda
Eu sempre fui um adepto ferrenho de motores sobre-alimentados.
Mas hoje em dia dá-me mais prazer conduzir um bom motor atmosférico.
Não vejo que o atmosférico seja melhor do que o motor sobre-alimentado nem vice versa porque os 2 acabam por ter vantagens e desvantagens.
O motor turbo é mais brusco em aceleração o que em pista e em curva o pode tornar demasiado ríspido. Por outro lado em utilização quotidiana dá-nos normalmente sempre uma boa dose extra de testosterona, desde que não haja turbo lag.
O atmosférico torna-se por sua vez mais deliciosamente cremoso de conduzir.
É linear, dá para espremer bem o sumo mas este espremer faz-se á custa de rotações, o que pode elevar a fasquia dos consumos.
Em condução natural o turbo terá normalmente mais vantagem.
O meu carro é um TDI com tudo o que tem associado a ele. Mas aqui comprei um gasolina atmosférico. O queima juntas Rover 200 1.6 com 111 cv.
Como comprei com a junta queimada () agora ainda ando em rodagem, mas puxei-o uns segundos às 5.000 rpm e a partir das 4.000 rpm é que o carro começa a mostrar a sua garra!! No TDI às 4.000 já está mais que murcho
De qual gosto mais? Bem é difícil dizer. Será que posso ter 2 amoreS?
Eu tinha um carro com 120cv, mas que só eram atingidos às 6300rpm.
Ora eu no dia-a-dia uso mais até às 3500rpm, altura em que tinha disponíveis apenas 70cv (mais ou menos).
Se o motor tivesse turbo, desenvolveria mais potência em rotações baixas e teria uma maior agradabilidade de utilização no dia-a-dia.
Claro que vê-lo ganhar vida às 4500rpm e chegar ainda com fôlego às 7000rpm era entusiasmante, mas não é o que pretendo na maioria das situações.
Por isso, para o dia-a-dia, um turbinado com pouco lag..
X2, para o "desatino" e afins NA é melhor, no dia-a-dia que não queremos gastar muito e queremos potência logo a baixo/médio regime os sobrealimentados fazem todo o sentido.
Porquê ??
Porque estamos na europa onde devido a impostos anda tudo com motores pequenos e aqui os turbos dão muito jeito.
Claro que nos states podemos ter tudo com os motores grandes. Tudo excepto está, bons consumos claro.
Nos carros com acelerador por cabo, desde que este não esteja frouxo, a resposta é imediata. Nos drive-by-wire podemos ter electrónica e com isso maior ou menor rapidez de resposta, sport mode, etc...
Afinal não foi só sensação minha das vezes que conduzi carros com acelerador por cabo. A resposta é imediata o que é bem engraçado. E um deles foi um 205 1.1 carb
Já num NA lá de casa já com injecção directa e toda a tecnologia recente a resposta não é tão imediata.
Tenho uma Turbo (dos bons velhos tempos) com uma análise muito boa ao F50...mas os "looks" do F40 sempre me cativaram mais...e não sabia desse upgrade.
Também tenho essa revista e a do F40. Nessa altura ainda se escrevia sobre algo sem ser plásticos duros.
É ver e ouvir o que o walter rohrl diz sobre isso.
Não vou procurar o video, mas ele refere isso mesmo.
Para track car o atmosferico do gt3 é melhor que o turbo do gt2 ou do "turbo".
A sensibilidade ao pe, mais linearidade nas transferência de massa, da colocação da potencia no pavimento.. etc, sao mais previsíveis no gt3, melhor do que no motor a turbo.
Quem?
Isso até é explicado pelo Ryosuke quando o Takumi corre no seu high rev 86 contra o Wataru Akiyama no 86 Turbo.
Afinal não foi só sensação minha das vezes que conduzi carros com acelerador por cabo. A resposta é imediata o que é bem engraçado. E um deles foi um 205 1.1 carb
Já num NA lá de casa já com injecção directa e toda a tecnologia recente a resposta não é tão imediata.
Nalguns casos poderá ser só sensação, mas em muitos não é assim. O acelerador FBW do Civic VIII da patroa até faz impressão do lag que tem entre uma sapatada e o ponteiro do conta-rotações mexer alguma coisa.
Carburadores puxados pelo cordel é outra coisa, inclusivamente ouvir o som da admissão mudar com pequenos movimentos do pé em situações de carga do motor diferentes.
Pequenas coisinhas que se vão perdendo e que no conjunto fazem os carros antigos serem especiais.
Por exemplo nos rallyes eles quando não estão a acelerar e sabem que o vão fazer seguidamente têm de usar o chamado de "fresh air" que mantém as pás do turbo a rodar para quando calcarem o turbo-lag ser mínimo.
Com um NA isto não seria preciso e a resposta seria ainda mais imediata. E nos carburados com acelerador por cabo ainda parece se sente mais isto da resposta imediata. Mas pode ter sido sensação minha quando conduzi um "carb". Aqui não tenho bem a certeza, alguém que perceba mais disto que se acuse e que diga de sua justiça.
Um NA é um naturalmente aspirado, a potência é extraída de forma natural logo qualquer pessoa rapidamente fica a conhecer como o carro desenvolve sem ser preciso muita experimentação nem ser preciso saber as linhas de potência e binário.
Pensei que gostasses de NA's Rui visto teres um, mas os de baixa cilindrada chegam até a ser frustrantes, ainda para mais com cx's longas. Eu sei bem o que isso é acredita.
Mas atenção os turbo também têm defeitos e o meu charuto do dia-a-dia é particularmente irritante em lag
E gosto...estou é farto.
O próximo...quando houver t€mpo...será otto turbo.
Ou então N/A com 200cv ou mais cv...são os meus requisitos
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