Aqui ficam os meus 2 cents...
Penso que esta crise fez as pessoas pensarem mais um pouco na economia familiar e na poupança. A poupança em carros, roupas, saidas e refeições fora, compras de supermercado. Não quer dizer que tenham reduzido o seu consumo ao frugal, mas diria que acabaram com o superfluo.
Reparem que não faço separação por classe média ou alta, porque a mentalidade consumista existe em todas as classes, é apenas uma questão de escala.
Assim, tanto encontramos o empresário que tem o mesmo BMW 520 de há 10 anos, como o assalariado que troca o 206 de 2003 pelo 207 de 2009 e já pensa trocá-lo pelo 208 de 2011.
A regra da troca de carro de 4 em 4 anos foi subrepticiamente introduzida pelos agentes comericais, tal e qual a regra que um computador com 6 meses está desactualizado.
Para mim, a conservação está na ordem do dia, estimar os carros que tenho, uma Astra de 2005 e um Corsa de 2008.
Cada um deles terá de durar pelo menos 10 anos e só será trocado se entretanto surgirem problemas mecânicos graves ou houver um salto tecnologico significativo que traga melhorias visiveis e práticas (há 10 anos ninguém falava em ESP e agora parece que ninguém quer conduzir um carro sem isso).
<pausa para esticar os dedos>
E digo isto não porque não possa ter um carro 'melhor' mas simplesmente, porque vejo o carro como um investimento, logo não é razoável endividar-me ou descapitalizar-me por isso.
Só uma pequena nota final um tanto offtopic sobre os carros 'verdes'... se pensarem bem, qual é o sentido que faz trocar o carro convencional que até está em bom estado, por um carro hibrido com o argumento de 'poupar o ambiente' quando se gera mais poluição para fabricar o dito carro? Se queremos ser amigos do ambiente é manter os veiculos que temos em bom estado de funcionamento durante bastante tempo.
Hugo out
Penso que esta crise fez as pessoas pensarem mais um pouco na economia familiar e na poupança. A poupança em carros, roupas, saidas e refeições fora, compras de supermercado. Não quer dizer que tenham reduzido o seu consumo ao frugal, mas diria que acabaram com o superfluo.
Reparem que não faço separação por classe média ou alta, porque a mentalidade consumista existe em todas as classes, é apenas uma questão de escala.
Assim, tanto encontramos o empresário que tem o mesmo BMW 520 de há 10 anos, como o assalariado que troca o 206 de 2003 pelo 207 de 2009 e já pensa trocá-lo pelo 208 de 2011.
A regra da troca de carro de 4 em 4 anos foi subrepticiamente introduzida pelos agentes comericais, tal e qual a regra que um computador com 6 meses está desactualizado.
Para mim, a conservação está na ordem do dia, estimar os carros que tenho, uma Astra de 2005 e um Corsa de 2008.
Cada um deles terá de durar pelo menos 10 anos e só será trocado se entretanto surgirem problemas mecânicos graves ou houver um salto tecnologico significativo que traga melhorias visiveis e práticas (há 10 anos ninguém falava em ESP e agora parece que ninguém quer conduzir um carro sem isso).
<pausa para esticar os dedos>
E digo isto não porque não possa ter um carro 'melhor' mas simplesmente, porque vejo o carro como um investimento, logo não é razoável endividar-me ou descapitalizar-me por isso.
Só uma pequena nota final um tanto offtopic sobre os carros 'verdes'... se pensarem bem, qual é o sentido que faz trocar o carro convencional que até está em bom estado, por um carro hibrido com o argumento de 'poupar o ambiente' quando se gera mais poluição para fabricar o dito carro? Se queremos ser amigos do ambiente é manter os veiculos que temos em bom estado de funcionamento durante bastante tempo.
Hugo out
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