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Mercado automóvel em 2009 teve o pior desempenho dos últimos 22 anos

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    #31
    Aqui ficam os meus 2 cents...

    Penso que esta crise fez as pessoas pensarem mais um pouco na economia familiar e na poupança. A poupança em carros, roupas, saidas e refeições fora, compras de supermercado. Não quer dizer que tenham reduzido o seu consumo ao frugal, mas diria que acabaram com o superfluo.
    Reparem que não faço separação por classe média ou alta, porque a mentalidade consumista existe em todas as classes, é apenas uma questão de escala.
    Assim, tanto encontramos o empresário que tem o mesmo BMW 520 de há 10 anos, como o assalariado que troca o 206 de 2003 pelo 207 de 2009 e já pensa trocá-lo pelo 208 de 2011.
    A regra da troca de carro de 4 em 4 anos foi subrepticiamente introduzida pelos agentes comericais, tal e qual a regra que um computador com 6 meses está desactualizado.

    Para mim, a conservação está na ordem do dia, estimar os carros que tenho, uma Astra de 2005 e um Corsa de 2008.
    Cada um deles terá de durar pelo menos 10 anos e só será trocado se entretanto surgirem problemas mecânicos graves ou houver um salto tecnologico significativo que traga melhorias visiveis e práticas (há 10 anos ninguém falava em ESP e agora parece que ninguém quer conduzir um carro sem isso).

    <pausa para esticar os dedos>

    E digo isto não porque não possa ter um carro 'melhor' mas simplesmente, porque vejo o carro como um investimento, logo não é razoável endividar-me ou descapitalizar-me por isso.

    Só uma pequena nota final um tanto offtopic sobre os carros 'verdes'... se pensarem bem, qual é o sentido que faz trocar o carro convencional que até está em bom estado, por um carro hibrido com o argumento de 'poupar o ambiente' quando se gera mais poluição para fabricar o dito carro? Se queremos ser amigos do ambiente é manter os veiculos que temos em bom estado de funcionamento durante bastante tempo.

    Hugo out

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      #32
      Originalmente Colocado por ganancia Ver Post
      Continuam a ser utilitários.. os carros cresceram, mas as pessoas cresceram também. Continuam a transportar 4 pessoas, continuam sem espaço para as pernas. Ganharam malas de quase 300litros.

      R: ??? Pois continuam, assim como os do segmento abaixo desse tambem só transportam 4 pessoas, assim como o segmento acima continua a só transportar confortavelmente 4 pessoas. Qual é a logica ? Queres comparar um 206 com um 207 ? Um Corsa C com um D ? Um clio II com um Clio III ?? Os carros têm quase mais 15 cm e isso reflete-se no espaço interior quer para quem conduz e viaja ao seu lado ou para os passageiros do banco de trás. Dizer que ganharam apenas uma mala ou é estar desfasado do que é a realidade, ou então é não querer ver. Quase todos os segmento B actualmente têm actualmente ou 4 ou perto de 4 metros.




      isso é uma falsa questão, a nível de equipamento, os segmento B trazem o que os segmento C trazem, por uns módicos 2000e (em muitos casos) a menos. De notar que os segmento C também cresceram, mas este crescimento não foi acompanhado por um escandaloso crescimento dos preços

      R: Não é uma falsa questão...falsa questão é querer ver como tu estás a ver. Os utilitarios tinham motores 1.0 e 1.2 a gasolina e 1.4 diesel com 50, 60 ou 70 cv. Agora quase todos os motores a gasolina têm cilindradas pelo menos de 1.2 e na pior das hipoteses de 70 cv...e vão até aos 110cv. O segmento C cresceu tanto de preço quanto o B. Quanto custava um Focus em 2002 e quanto custa agora ? Ou um 307 e um 308 ? Ou um Megane II e um Megane III ? Etc etc etc etc...

      A diferença de equipamento de um utilitario ha 5 anos é abismal em relação aos actuais.

      mas tinha como extra, tal como esse bluetooth, gps e sensores de estacionamento são agora..

      R: Peço desculpa mas não tinha, em 2001 ou 2002 ninguem falava em utilitarios com Bluetooth, GPS ou Sensores de Estacionamento.

      Mais ainda, vários veículos do segmento C ainda relegam o AC para a lista de opções. Assim como a generalidade das versões base dos segmento B/utilitários (todas menos as do Mini e MiTo)




      Não pude deixar de reparar, pedir sensores de estacionamento num carro do tamanho do Ka deve ser para estacionar neste tipo de parque de estacionamento:

      Oje - o Jornal Economico - Internacional - Primeiro parque de estacionamento exclusivo para mulheres abre na China




      Eu dei exemplo do série 1, pois é dos poucos que com as regras introduzidas em 2009, compensa flagrantemente importar

      Quanto ao preço das revisões, já estou habituado a ver facturas do grupo VAG



      Eu não consigo encarar largar 20000€ por um utilitário, porque quem pode dar isso, também dá um pouco mais por um pequeno familiar, com as suas inerentes vantagens

      Termino o post dizendo, que embora os vendedores das várias marcas tentem transparecer o contrário, a habitabilidade dos utilitários continua a ser insuficiente para as funções de pequeno familiar..
      logo, se o preço se aproxima de um pequeno familiar, e ambos partilham o equipamento não extravagante (que é quase tudo menos o gps, bluetooth e sensores de estacionamento ) .. acho que a política comercial do segmento B é que está mal.. e não a do C *






      *PS: Se bem que um erro recente dos segmento C hatchback é andarem a crescer para os 4,4m (safa-se o Golf nesse aspecto com 4,2m) e começarem a cheirar as dimensões dos segmento D. Os hatchback estão lá também para quem não quer carros grandes, mas que tenham um mínimo espaço (para transportar adultos atrás por exemplo)
      Respostas a Bold.

      Comentário


        #33
        Originalmente Colocado por PeugeotSales Ver Post

        Citação:
        Originalmente Colocado por ganancia
        Continuam a ser utilitários.. os carros cresceram, mas as pessoas cresceram também. Continuam a transportar 4 pessoas, continuam sem espaço para as pernas. Ganharam malas de quase 300litros.

        R: ??? Pois continuam, assim como os do segmento abaixo desse tambem só transportam 4 pessoas, assim como o segmento acima continua a só transportar confortavelmente 4 pessoas. Qual é a logica ? Queres comparar um 206 com um 207 ? Um Corsa C com um D ? Um clio II com um Clio III ?? Os carros têm quase mais 15 cm e isso reflete-se no espaço interior quer para quem conduz e viaja ao seu lado ou para os passageiros do banco de trás. Dizer que ganharam apenas uma mala ou é estar desfasado do que é a realidade, ou então é não querer ver. Quase todos os segmento B actualmente têm actualmente ou 4 ou perto de 4 metros.




        isso é uma falsa questão, a nível de equipamento, os segmento B trazem o que os segmento C trazem, por uns módicos 2000e (em muitos casos) a menos. De notar que os segmento C também cresceram, mas este crescimento não foi acompanhado por um escandaloso crescimento dos preços

        R: Não é uma falsa questão...falsa questão é querer ver como tu estás a ver. Os utilitarios tinham motores 1.0 e 1.2 a gasolina e 1.4 diesel com 50, 60 ou 70 cv. Agora quase todos os motores a gasolina têm cilindradas pelo menos de 1.2 e na pior das hipoteses de 70 cv...e vão até aos 110cv. O segmento C cresceu tanto de preço quanto o B. Quanto custava um Focus em 2002 e quanto custa agora ? Ou um 307 e um 308 ? Ou um Megane II e um Megane III ? Etc etc etc etc...

        A diferença de equipamento de um utilitario ha 5 anos é abismal em relação aos actuais.

        mas tinha como extra, tal como esse bluetooth, gps e sensores de estacionamento são agora..

        R: Peço desculpa mas não tinha, em 2001 ou 2002 ninguem falava em utilitarios com Bluetooth, GPS ou Sensores de Estacionamento.

        Mais ainda, vários veículos do segmento C ainda relegam o AC para a lista de opções. Assim como a generalidade das versões base dos segmento B/utilitários (todas menos as do Mini e MiTo)


        Respostas a Bold.
        Comparando a geração de utilitários actual, com a anterior, é indubitavel que cresceram.. espaço interior incluido, mas também insuflaram os carros para parecerem maiores.. exemplo Clio III (especialmente na fase 2)

        a meu ver o rácio preço/espaço piorou..


        Quanto à falsa questão.. em 2001 existiam, por exemplo, o Ibiza, o Polo e o Fabia com motores 1.4 de 100cvs.. custando cerca de 3000cts
        claro que também estavam à venda com o motor 1.0 de 50cvs

        e já os podias trazer com CB, AC auto (no Ibiza pelo menos), jll etc.. agora eras capaz de pagar 250€ para ter um leitor de cds

        a diferença de equipamento nas versões base de ambas gerações de utilitários, deixando de fora a segurança (ainda bem que se generalizaram airbags do passageiro, laterais, ABS e até ESP), não é assim tão grande:

        Os segmento B versão de acesso gasolina e diesel continuam a ter na lista de extras:
        AC manual
        Vidros electricos atrás
        Alarme
        CB
        JLL


        Tenho de dizer que trouxeste um argumento do qual nem me lembrei.. além do crescimento a nível de dimensões, houve um também aumento da capacidade dos motores, o que ajudou a aumentar o IA/ISV
        No entanto, há a destacar o Peugeot 207 gasolina, que tem um 1.4 95cvs (agora 75cvs) como base da gama.. e que custa +- o que custam os 1.2 da concorrência actualmente (que são +- os mesmos motores de há anos)
        e ainda quase tanto, preço de tabela, como custava o 206 1.1 Colorline 5p em 2002/3 13314€



        Os segmento C subiram de preço ~2000€ face às gerações anteriores (versões a gasolina ou diesel de baixa cilindrada).. mas passaram a incluir novos extras (não só a nível de segurança) que esbateram a diferença


        Quanto à 3ª questão, parece que não me fiz entender, leia-se "mas tinha AC como extra, tal como esse bluetooth, gps e sensores de estacionamento são agora.. "
        É claro que não se falava desses extras em utilitários
        De qualquer modo acho que não havia telemóveis com bluetooth nessa altura..
        Editado pela última vez por ganancia; 05 January 2010, 23:40.

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          #34
          Para além do que já foi dito, aqui ficam
          mais 3 razões:

          1
          Cada vez cresce a paixão por clássicos; em parte porque os carros actuais tendem a ser cada vez mais "iguais" uns aos outros, cada vez mais pesados, cada vez mais filtrados, cada vez mais dieseis insonsos.
          Assim muita malta dedica-se aos clássicos e demora mais a comprar carro novo.

          2
          Cada vez os usados estão mais baratos.
          É mau para quem vende e bom para quem compra.
          Pelo preço do mais simples dos utilitários novos podemos comprar uma maquinão desportivo usado. (exemplo 15000 €)
          E pelo preço de um carro normal, então podemos chegar a um usado fantástico. (exemplo 40000 €... até já chega para um Ferrari)

          3
          Cada vez as pessoas estão mais informadas e cada vez mais gente se revolta contra o abuso vergonhoso do (des)governo nos impostos que cobra de forma ínfame nos automóveis e combustíveis.
          Assim também compram menos, tentam conservar mais tempo os carros que têm e demoram mais a comprar carro novo.

          Comentário


            #35
            mercado automóvel em março de 2010
            renovação de frotas impulsiona vendas

            1. Automóveis ligeiros de passageiros
            em março de 2010 o mercado de ligeiros de passageiros registou um crescimento muito acentuado relativamente ao mês homólogo de 2009, que atingiu 87% (23.860 unidades vendidas), reflectindo essencialmente os seguintes factores:

            • o mês homólogo que serve de termo de comparação a este crescimento (março de 2009) foi anormalmente baixo (apenas 12.758 unidades), tendo-se registado uma queda de 42% face ao ano anterior;

            • renovação de frotas de rent-a-car e aov (aluguer operacional de veículos).
            Em termos acumulados, no primeiro trimestre de 2010, o mercado de ligeiros de passageiros atingiu 53.777 unidades, o que corresponde a um crescimento de 69,2% face ao trimestre do ano anterior, mas uma queda de 2,6% em relação a igual período de 2008.
            Importa sublinhar que a forte crise que caracterizou o sector automóvel, no ano passado, teve uma especial incidência no primeiro semestre, com uma quebra média de vendas de quarenta por cento. Desta forma, até ao final do primeiro semestre de 2010, por efeito do ano base, o mercado irá registar taxas de crescimento bastante acentuadas.




            in acap
            por acaso acho piada a ACAP a arranjar sempre desculpas para disfarçar uma possivel recuperação do mercado automovel (penso que deve de ter algum fetiche por crises no sector) este mês de Março teve o valor mais alto segundo o gráfico desde 2002 (não vejo nenhuma referencia a dizer isso por parte da ACAP) nos meses anteriores, vinham com a desculpa dos fortes crescimentos com o facto dos primeiros meses de 2009 terem sido bastante maus (até concordo perfeitamente) mas arranjavam sempre a comparação com 2008 para mostrar que o mercado não estava assim tão bem....agora em Março no qual os valores são bem superiores a 2008, não fazem qualquer referencia a isso (e não venham com as desculpas dos rent-a-car porque nos anos anteriores também ocorre o mesmo fenómeno no mês de Março) apenas referem o total acumulado do ano em comparação com 2008 (porque ai sim já valores mais baixos e convém mostrar para dar uma ideia de que continua a haver crise). Enfim...parece que já estão tão habituados a recessões que preferem continuar a dar "noticias" de que o mercado continua mal, e que na verdade já não é bem assim. Veremos nos próximos meses...

            Comentário


              #36
              Seria interessante era não só ver o número de carros vendidos mas o segmento em que eles se inserem.. Para ver se a crise efectivamente existe, e como as pessoas têm de comprar carro continuam a fazê-lo, no entanto, em segmentos inferiores.

              Ou se por outro lado a "crise" só serviu para aumentar o fosse entre os ricos e pobres, e os responsáveis pelo crescimento das vendas automóveis são as pessoas que enriqueceram.

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                #37
                Num país de pessoas com pouco poder de compra como o nosso (salvo alguns claro) reina o troca de carro como quem troca de televisor. Aliás, os televisores até têm durado mais anos do que os carros a muitos portugueses.

                Esse hábito "à americana" simplesmente não liga com os níveis de vida de muita gente, que se empenha "até ao pescoço" só para ter um carro para mostrar ao vizinho (cada um que faça como quiser). Quando vamos comprar uma casa, embora gostemos, não damos 300 000€ por uma mansão com piscina "full extras" só para o armanço. Mas no que toca aos carros quem antigamente pensava muito bem em dar 3000 contos por um (sem fazer comparação escudos vs €) hoje em dia contrai um crédito de 30 000€ sem pensar muitas vezes (é o custo dum carro médio diesel que serve de referência).

                Agora é assim: se for para manter por muitos, muitos anos (15/20) isto ainda faz algum sentido. Agora o compra e troca é das melhores maneiras de perder dinheiro, nem no bingo se perde tanto só para ter o "último modelo que o colega comprou".
                Tendo em conta o número de acidentes e assaltos que podem arrasar com o nosso investimento automóvel, é preciso muito cuidado antes de contrair despesas. Ou se faz um seguro contra todos os riscos (que não sai barato) ou num azar que qualquer um pode ter lá se vai o carro á vida.
                É nisto que temos de pensar e cada um deveria ter o carro que realmente pode, seja novo ou velho, a gasolina ou a diesel, bonito ou feio, etc. Antes um "chaço" na garagem do que ter a penhora a bater-nos à porta.
                Claro que o número de carros vendidos tinha de baixar, era até um absurdo para um país como o nosso em que há crise para comer e pagar a renda mas dinheiro na altura de comprar carro novo em folha

                O sector automóvel precisa de viver como é óbvio, mas 30 000€ não se pagam em dois dias e conheço algus casos gravíssimos de dívidas contraídas "sem pensar" que depois deram grandes dissabores. Aconselho quem for comprar novo a fazer muita conta de somar e subtrair porque uma inocente compra de carro pode arrasar com a situação familiar.
                Cada um faz o que entender com as suas finanças, mas depos não se vão chorar que não conseguem pagar as contas

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