Renault5-O regresso do Rei

[Andre]

Algo revivalista do 5 seria uma boa ideia.

Melhor, na minha opinião, que reeditar a 4L porque nunca se conseguirá algo "bonitinho" nesse formato e, sem isso, flop garantido.

A Renault precisa urgentemente de arrepiar caminho na gama europeia dado o desastre das opções dos últimos 7 anos.

Lançar também um QQ-like (e acabar com o Scenic 5 curto que se tornou deslocado do que os consumidores querem), parece que o Juke-like já está em desenvolvimento (boa notícia) e o futuro do "Laguna" parece também vir sob a forma SUV. Tentar algo nos moldes dos alemães continuará a dar mau resultado, portanto uma manobra "à Nissan" parece-me correcta.

Pelo que se vê do futuro Clio, está-se no bom caminho. O Zoe é muito simpático. Vamos lá ver se o Twingo III retoma algum vanguardismo que tornou o original tão especial.

[DIG]

A 4L em si também não era propriamente um hino ao design e no entanto tem uma vasta legião de fãs, sobretudo entre as gerações mais novas.

Faria mais sentido a 4L que o 5, a meu ver.

Andavam aí uns projectos engraçados.

[ravager]

Para mim a 4L foi um grande marco. Aquela alavanca de velocidades no "tablier" para optimização de espaço com o travão de mão do lado esquerdo por baixo do tablier, deixava o centro completamente livre, coisa que ainda hoje alguns modelos tentam conseguir em vão. Se associarmos a esse pormenor o estilo carrinha sem o ser (tipo o actual Audi A3 Sportback), com um conforto muito bom para a época, penso que sim foi um marco.

Se adicionarmos a isto, o facto de ter sido na 4L do meu pai que eu aprendi a conduzir aos 12 anos, então sim, para mim é um ENORME marco

Se há caixa com a qual nunca me ajeitei, é sem dúvida a das 4L.

[crash]

Eu por acaso acho o Super5 uma boa evolução ou actualização das linhas do 5 original. Acho até tendo em conta que 50% dos automóveis dos anos 80 eram absolutamente desinteressantes (porque em muitos casos eram meras caixas quadradas com rodas, sem rasgos de criatividade), o Gandini fez um bom trabalho.

Concordo com a boa evolução do 5 para Super 5.
O problema é estarmos na década de 80. Estamos ainda numa fase onde a regulamentação não afectava em excesso o styling, pelo que no geral, éramos brindados com desenhos de boas proporções. Mas a qualidade de execução deixava a desejar e os plásticos que cobriam a lateral de tantos carros, passado pouco tempo ficavam com aspecto manhoso, dando um ar gasto, velho, desmazelado.

Por acaso, a meu ver, foi a década com a entidade mais própria.

E quem conhecerá profundamente saberá que é por dentro dessa chapa sem interesse que a década de 80 foi importante.

Coisas que hoje tomamos como "normais" nos carros apareceram nessa altura...

Não esquecer também Audi V8, BMW M3, Ferrari F40, Porsche 959, Skyline GTr, Toyota Mr2, entre outros.

A Audi e Seat (principalmente estas 2) ganharam a sua identidade própria nesta década.

Para quem se interessa muito por história automóvel tem certamente a década de 80 como uma das mais importantes.

Isto sem desvalorizar a década pós-WWII que foi muito importante também.

Não daria essa importância à década de 80, mesmo tendo em conta alguns ilustres personagens da altura, também eles fundamentais na evolução do automóvel. As bases da década de 80 estavam mais para trás, com a década a servir de consolidação da exploração conceptual efectuada nas décadas anteriores.
Por exemplo, referes o Mr2. Um "rip-off" do Fiat X1-9 da década de 70.

Conceptualmente, talvez a grande contribuição da década de 80 para o mundo automóvel tenha sido a popularização das minivans/Mpv's, inicialmente pela Chrysler nos EUA e pouco tempo depois, pela Renault na Europa.

Teve a sua parte de modelos importantes e até desejáveis. Teve a sua parte de evoluções/inovações. Todas as décadas o têm. Mas comparando com as décadas anteriores, empalidece um pouco.
Também não quero desvalorizar a década. Mas o principal foco dos anos 80 estava na linha de produção. Produzir muito e barato e combater a ameaça amarela.

[crash]

Alinho contigo na estratégia de produto.
Mas mais um revivalismo, não obrigado.
Já chega de exercicios académicos que não nos levam a lado nenhum.
Felizmente a Renault já veio dizer que o sucessor "conceptual" do 5 não seguirá a tendência retro.
A Citroen demonstrou que é possivel atingir o mesmo objectivo sem cair no retro fácil.
Acho que a Renault poderá conseguir algo nos mesmos moldes.

Também estou bastante curioso relativamente ao Twingo III, dado as entranhas previstas.
Tem tudo para recuperar o estatuto icónico do original.
Uma arquitectura que permite excelente aproveitamento espacial interno, com dimensões mais reduzidas que o actual. E poderão recuperar alguma da personalidade única do antecessor. Esperemos que não se percam pelo caminho...

Algo revivalista do 5 seria uma boa ideia.

Melhor, na minha opinião, que reeditar a 4L porque nunca se conseguirá algo "bonitinho" nesse formato e, sem isso, flop garantido.

A Renault precisa urgentemente de arrepiar caminho na gama europeia dado o desastre das opções dos últimos 7 anos.

Lançar também um QQ-like (e acabar com o Scenic 5 curto que se tornou deslocado do que os consumidores querem), parece que o Juke-like já está em desenvolvimento (boa notícia) e o futuro do "Laguna" parece também vir sob a forma SUV. Tentar algo nos moldes dos alemães continuará a dar mau resultado, portanto uma manobra "à Nissan" parece-me correcta.

Pelo que se vê do futuro Clio, está-se no bom caminho. O Zoe é muito simpático. Vamos lá ver se o Twingo III retoma algum vanguardismo que tornou o original tão especial.

[Fahrenheit]

Eu não desvalorizo nenhuma década, nem as que antecederam nem as que sucederam a década "perdida" dos famosos anos '80.

Todas tiveram a sua importância nessa história que é a evolução automóvel, e como é óbvio a década seguinte regista o continuar do desenvolvimento da década anterior.

E acho que no todo concordo contigo.

Só não percebi.... Ameaça amarela?

[Murillo]

Carros japoneses

[crash]

Eu não desvalorizo nenhuma década, nem as que antecederam nem as que sucederam a década "perdida" dos famosos anos '80.

Todas tiveram a sua importância nessa história que é a evolução automóvel, e como é óbvio a década seguinte regista o continuar do desenvolvimento da década anterior.

E acho que no todo concordo contigo.

Só não percebi.... Ameaça amarela?

Ameaça amarela, como ficou conhecida na altura a invasão dos modelos japoneses na Europa
Na altura houve uma grande preocupação e luta por parte dos construtores europeus para limitar o número de unidades japonesas disponiveis na Europa.
O receio de que acontecesse algo como nos EUA, em que os japoneses basicamente tomaram conta do mercado no que toca a carros ligeiros, levou a alguns ataques de ansiedade na Europa.
Mas nos EUA, digamos que a industria automóvel por lá, aparentemente esqueceu-se de como fazer automóveis no final dos anos 70/inicio dos 80, apresentando carros miseráveis. E oportunidade aproveitada pelos construtores japoneses para terem presença sólida por lá.

Apesar de em menor escala, já assistimos à preocupação europeia da invasao dos produtos chineses.

[TommyTosser]

Isso de revivalismos pouco ou nada têm a ver com os originais, ficam-se pelo nome e em maior parte das vezes só servem como caricaturas dos modelos que 'copiam', os construtores deviam de ter a coragem e dar novos nomes a novos carros e deixarem-se de cópias modernas, já começa a acontecer em tudo, cinema, musica, etc. Modernizar algo já se tornou um estilo.

Ah... partilho a estrada todos os dias com um R5 creme, tenho inveja de quem o conduz.

[Andre]

Mas mais um revivalismo, não obrigado.
Já chega de exercicios académicos que não nos levam a lado nenhum.
Felizmente a Renault já veio dizer que o sucessor "conceptual" do 5 não seguirá a tendência retro.
A Citroen demonstrou que é possivel atingir o mesmo objectivo sem cair no retro fácil.

Eu pensava que o DS3 era apenas um C3 3p com muito bling-bling

[MeloAntunes]

Cá por casa passaram os dois 5 da Renault... ambos comprados novos.

Como já referi noutro tópico o R5 original foi comprado em 1976...teve a particularidade de ser o primeiro automóvel no Mundo a estrear os pára-choques em plástico (algo completamente inovador num carro de produção). Comprado novo por 90 contos (450euros) e vendido com 4 anos por 130 contos (650euros), a inflacção nesse tempo era tramada...

Foi o primeiro carro do meu pai, pelo que o entusiasmo e expectativa da família era grande... Era o que hoje se pode designar como um segmento B, mas que para nós cumpriu a função de carro familiar... Algo bastante comum na década de 70 (pequenos automóveis serviam para transportar uma família inteira )

Foi subtituído por um super confortável e espaçoso (à época) Renault 12 também novo... Mas não há amor como o primeiro


O Super 5 foi comprado em 1988 (era já o facelift) num contexto completamente diferente... Já como segundo carro da casa... pelo que não nos marcou tanto como o primeiro... Cumpriu a sua função sem problemas mecânicos e foi vendido também com 4 anos... Não deixou tantas saudades por não ter sido tão importante na mobilidade da família como tinha sido o R5 original.

Aguardo com alguma expectativa um remake do R5 original porque o Super 5 não foi mais importante que qualquer Clio ou Corsa actuais... Nem sequer marcou uma época como o original.

EDIT: gostava de um dia ter R5 original como clássico... serei o único?

Na minha opinião, como veículo clássico, tem muito mais charme que qualquer Mini, 2CV ou Carocha originais...

[crash]

Eu pensava que o DS3 era apenas um C3 3p com muito bling-bling

E continua a ser.
Mas pelo menos é algo contemporÂneo.
Não é preciso ficarmos agarrado ao passado.

Cá por casa passaram os dois 5 da Renault... ambos comprados novos.

Como já referi noutro tópico o R5 original foi comprado em 1976...teve a particularidade de ser o primeiro automóvel no Mundo a estrear os pára-choques em plástico(algo completamente inovador num carro de produção). Comprado novo por 90 contos (450euros) e vendido com 4 anos por 130 contos (650euros), a inflacção nesse tempo era tramada...

Foi o primeiro carro do meu pai, pelo que o entusiasmo e expectativa da família era grande... Era o que hoje se pode designar como um segmento B, mas que para nós cumpriu a função de carro familiar... Algo bastante comum na década de 70 (pequenos automóveis serviam para transportar uma família inteira )

Foi subtituído por um super confortável e espaçoso (à época) Renault 12 também novo... Mas não há amor como o primeiro


O Super 5 foi comprado em 1988 (era já o facelift) num contexto completamente diferente... Já como segundo carro da casa... pelo que não nos marcou tanto como o primeiro... Cumpriu a sua função sem problemas mecânicos e foi vendido também com 4 anos... Não deixou tantas saudades por não ter sido tão importante na mobilidade da família como tinha sido o R5 original.

Aguardo com alguma expectativa um remake do R5 original porque o Super 5 não foi mais importante que qualquer Clio ou Corsa actuais... Nem sequer marcou uma época como o original.

EDIT: gostava de um dia ter R5 original como clássico... serei o único?

Na minha opinião, como veículo clássico, tem muito mais charme que qualquer Mini, 2CV ou Carocha originais...

Nops.
O Lotus Elan já tinha essa solução em ... 1963.
E bastante melhor integrado no todo que aquilo que vimos durante os anos 70 e inicio dos anos 80, onde novos regulamentos exigiam que estes párachoques em plástico tivessem capacidade de absorver pequenos impactos. Daí coisas como os mega-parachoques dos Saab 900 ou dos 911 da altura.

[LUSOPOWER]

Eu acho é que já estava na hora de criarem carros originais em vez de andarem a reinventar carros do passado.

[pc]

Cá por casa passaram os dois 5 da Renault... ambos comprados novos.

Como já referi noutro tópico o R5 original foi comprado em 1976...teve a particularidade de ser o primeiro automóvel no Mundo a estrear os pára-choques em plástico (algo completamente inovador num carro de produção). Comprado novo por 90 contos (450euros) e vendido com 4 anos por 130 contos (650euros), a inflacção nesse tempo era tramada...

Foi o primeiro carro do meu pai, pelo que o entusiasmo e expectativa da família era grande... Era o que hoje se pode designar como um segmento B, mas que para nós cumpriu a função de carro familiar... Algo bastante comum na década de 70 (pequenos automóveis serviam para transportar uma família inteira )

Foi subtituído por um super confortável e espaçoso (à época) Renault 12 também novo... Mas não há amor como o primeiro


O Super 5 foi comprado em 1988 (era já o facelift) num contexto completamente diferente... Já como segundo carro da casa... pelo que não nos marcou tanto como o primeiro... Cumpriu a sua função sem problemas mecânicos e foi vendido também com 4 anos... Não deixou tantas saudades por não ter sido tão importante na mobilidade da família como tinha sido o R5 original.

Aguardo com alguma expectativa um remake do R5 original porque o Super 5 não foi mais importante que qualquer Clio ou Corsa actuais... Nem sequer marcou uma época como o original.

EDIT: gostava de um dia ter R5 original como clássico... serei o único?

Na minha opinião, como veículo clássico, tem muito mais charme que qualquer Mini, 2CV ou Carocha originais...

MeloAntunes diverte-te com este filme Renault TV - Renault Icons - Renault 5

[MeloAntunes]

MeloAntunes diverte-te com este filme Renault TV - Renault Icons - Renault 5

Fantástico!

O nosso era o 0.9L (na verdade 845cc ), o mais acessível da gama, não tinha sequer luz de marcha-atrás... Sendo que o meu pai lhe instalou uma aftermarket com interruptor junto ao volante para on-off (era ilegal, mas dava jeito esta funcionalidade...) por vezes esquecia-se da luz ligada até que algum condutor que seguia atrás lhe desse sinal de luzes

O meu pai conta que em algumas descidas muito pronunciadas e com vento favorável conseguiu chegar muito próximo dos 150km/h...

Adornava imenso a curvar mas era confortável.

Fez algumas vezes a viagem de ida e volta de Trás-os-Montes ao Algarve em férias (pelo menos 3 vezes... ), completamente lotado, com bagagem no tejadilho inclusive... Viagens de 800km quando nem sequer a A1 estava ainda completa... costumávamos ir pelo Porto onde nos encontrávamos com um tio meu que tinha precisamente outro R5 idêntico... e seguia-se depois viagem com os 2 carros...

Sem ar-condicionado em pleno Verão, nunca sobreaqueceram.. Sempre nas calmas, porque também não andavam muito e as estradas não permitiam grandes correrias... Era um dia inteiro a viagem...

O nosso tinha também um gancho de reboque para puxar um pequeno atrelado de cães de caça...

Verdadeiras máquinas... Super funcionais, estética agradável... tinham tudo o que era necessário para nos transportar do ponto A ao ponto B com "relativa segurança"... Não é essa a essência do automóvel?

E hoje ainda nos queixamos que um mero segmento C não é suficientemente espaçoso ou que 110cv sabem a pouco...

[MeloAntunes]

E continua a ser.
Mas pelo menos é algo contemporÂneo.
Não é preciso ficarmos agarrado ao passado.



Nops.
O Lotus Elan já tinha essa solução em ... 1963.
E bastante melhor integrado no todo que aquilo que vimos durante os anos 70 e inicio dos anos 80, onde novos regulamentos exigiam que estes párachoques em plástico tivessem capacidade de absorver pequenos impactos. Daí coisas como os mega-parachoques dos Saab 900 ou dos 911 da altura.

Obrigado pela correcção...

De qualquer forma, o R5 foi o primeiro automóvel acessível que democratizou a utilização dos tão badalados "plásticos"...

[DeBeF]

Essa é que é essa!!!
O pessoal fazia viagens enormes em carros pequenos sem nenhum tipo de conforto (cheguei a fazer várias vezes lisboa pt lima numa mini carrinha e numa sunbeam) e estamos aqui!
Hoje é todo o tipo de mariquices e nunca estamos satisfeitos!!!

Fantástico!

O nosso era o 0.9L (na verdade 845cc ), o mais acessível da gama, não tinha sequer luz de marcha-atrás... Sendo que o meu pai lhe instalou uma aftermarket com interruptor junto ao volante para on-off (era ilegal, mas dava jeito esta funcionalidade...) por vezes esquecia-se da luz ligada até que algum condutor que seguia atrás lhe desse sinal de luzes

O meu pai conta que em algumas descidas muito pronunciadas e com vento favorável conseguiu chegar muito próximo dos 150km/h...

Adornava imenso a curvar mas era confortável.

Fez algumas vezes a viagem de ida e volta de Trás-os-Montes ao Algarve em férias (pelo menos 3 vezes... ), completamente lotado, com bagagem no tejadilho inclusive... Viagens de 800km quando nem sequer a A1 estava ainda completa... costumávamos ir pelo Porto onde nos encontrávamos com um tio meu que tinha precisamente outro R5 idêntico... e seguia-se depois viagem com os 2 carros...

Sem ar-condicionado em pleno Verão, nunca sobreaqueceram.. Sempre nas calmas, porque também não andavam muito e as estradas não permitiam grandes correrias... Era um dia inteiro a viagem...

O nosso tinha também um gancho de reboque para puxar um pequeno atrelado de cães de caça...

Verdadeiras máquinas... Super funcionais, estética agradável... tinham tudo o que era necessário para nos transportar do ponto A ao ponto B com "relativa segurança"... Não é essa a essência do automóvel?

E hoje ainda nos queixamos que um mero segmento C não é suficientemente espaçoso ou que 110cv sabem a pouco...

[luso2kx]

Bem, se for um R5 como o Turbo, Alpine ou GT Turbo ou até Baccara, tudo bem

Agora, se for como o 5TL de 1984 ou o Super-Cinco Campus de 1987 que tive.......dispenso..... Péssimas prestações, consumos horríveis, chapa feito de cartolina, suspensão de uma traineira, e parecia que ia desmontar-se todo quando passava uma cova.

[MeloAntunes]

Bem, se for um R5 como o Turbo, Alpine ou GT Turbo ou até Baccara, tudo bem

Agora, se for como o 5TL de 1984 ou o Super-Cinco Campus de 1987 que tive.......dispenso..... Péssimas prestações, consumos horríveis, chapa feito de cartolina, suspensão de uma traineira, e parecia que ia desmontar-se todo quando passava uma cova.

A questão é: quando é que tiveste estes carros?

No seu tempo cumpriam perfeitamente... Agora se os possuíste na década de 90, com carradas de kms, numa altura em que os padrões eram já superiores é óbvio que terás essa opinião...

Mas no seu tempo, repito, principalmente o R5 original foram bem sucedidos pelas qualidades que apresentavam... para o preço que tinham.

Se fossem assim tão fracos, achas que tinham alcançado os números de vendas que atingiram?

[luso2kx]

A questão é: quando é que tiveste estes carros?

No seu tempo cumpriam perfeitamente... Agora se os possuíste na década de 90, com carradas de kms, numa altura em que os padrões eram já superiores é óbvio que terás essa opinião...

Mas no seu tempo, repito, principalmente o R5 original foram bem sucedidos pelas qualidades que apresentavam... para o preço que tinham.

Se fossem assim tão fracos, achas que tinham alcançado os números de vendas que atingiram?

Sim tive esses carros entre 1991 e 1995.

E sim, acho que ia alcançar esses números nas alturas em que foram vendidos porque, nessa altura, os carros Europeus de gama média e económico, salvo algumas exceções, estavam num decréscimo coletivo de qualidade, nomeadamente face aos asiáticos. Então as marcas francesas nem se discutem. Talvez o Peugeot 205 e o Renault 4 foram os únicos sobreviventes gauleses dessa época. A grande maioria do resto encontra-se em campos de sucata espalhados pelo continente fora.

[MeloAntunes]

Sim tive esses carros entre 1991 e 1995.

E sim, acho que ia alcançar esses números nas alturas em que foram vendidos porque, nessa altura, os carros Europeus de gama média e económico, salvo algumas exceções, estavam num decréscimo coletivo de qualidade, nomeadamente face aos asiáticos. Então as marcas francesas nem se discutem. Talvez o Peugeot 205 e o Renault 4 foram os únicos sobreviventes gauleses dessa época. A grande maioria do resto encontra-se em campos de sucata espalhados pelo continente fora.

Pois logo vi... É evidente que em 1991 colocares um R5 original ao lado de um Clio... as diferenças faziam-se notar e bem, a todos os níveis...

Se o tivesses ido buscar novinho em folha ao stand em 1976 como fez o meu pai, aposto que eras o homem mais feliz da tua terra e quando chegasses a casa tinhas os putos a dar pulos de alegria... e o domingo seguinte era um verdadeiro "acontecimento" por ser o primeiro passeio no primeiro carro da família...

Entretanto muita coisa mudou no quotidiano das pessoas e o documentário colocado uns posts atrás é bem elucidativo disso mesmo... Passamos a dar preferência a outras coisas, outros "valores" etc... e entretanto o R5 e outros passaram a ser carros fraquitos...

Já o conduziste numa altura em que não passava de um pequenito segmento B... que é como hoje o vemos.

Eu ainda fui do tempo em que era um carro "familiar"...



O R4 é um projecto dos anos 60, que emprestou toda a mecânica ao R5 portanto se consideras que um foi fiável, o outro teve de o ser também...

O 205 é um projecto contemporâneo do Super 5... Por isso não faz sentido compará-lo com o R5 original que foi projectado no início da década de 70, quase 15 anos antes...

Mas podes ter a certeza que o 205 só existiu porque antes houve o R5 original... Que foi o percursor dos segmento B modernos... Actuais 207, Corsa, Punto, etc etc...

[luso2kx]

Pois logo vi...

O R4 é um projecto dos anos 60, que emprestou toda a mecânica ao R5 portanto se consideras que um foi fiável, o outro teve de o ser também...

O 205 é um projecto contemporâneo do Super 5... Por isso não faz sentido compará-lo com o R5 original que foi projectado no início da década de 70.

O R4 parece que teve mais resistência que o R5. Muito provavelmente porque o R5 foi a tentativa de dar mais "luxo" a um R4. O seu resultado, no meu opinião foi um bocado mal.

Mas no que se diz respeito ao Super Cinco, como disse, na altura em que foi vendido, não havia muita competição porque outros carros Europeus desse segmento dessa altura eram, na sua grande parte, piores. Um homem podia comprar um Super 5 ou um AX ou um 205, ou podia ter gasto mais dinheiro e comprava um Polo(o VW foi dos poucos Europeus que nunca teve um desvio muito grande da sua qualidade) ou um Starlet, que já tinha critérios de qualidade melhores mas consideravelmente mais caros. As pessoas, muitos deles, pensavam com as carteiras e optavam pelas opções mais baratos, embora que a qualidade das suas escolhas tinha muita coisa a faltar.

Como disse, dessa época, sobreviveu poucos. Grande parte dessa razão tem a ver mais com as condições socioeconómicos na altura(O Renault, por exemplo, era nacionalizado e os trabalhadores estavam mesmo nas tintas em construir carros. Queriam aumentos sucessivos e greves.). Face a concorrência Japonesa, aquilo estava mesmo fraco.

[Icedevice]

Tinhas também os best sellers Fiat Uno e Opel Corsa.

[PeugeotPower]

E o 205?

Reviver o Renault 5 sem 205, é... Irreal. (dito por um maluco por 205 )

Nem pensar em hver uma outra edição do 205. Só se fosse tal e qual o 205 foi nos anos 80/90. De resto, nem pensar, deixem o ícone 205 em paz

[PeugeotPower]

Não acho que faça algum sentido recuperarem o R5, em qualquer caso o Renault 5 Turbo pode ter sido o expoente máximo, sem dúvida, mas houve outras versões dignas de "memória".

Por exemplo:



Este carrinho em pisos de asfalto, quer em ralis quer em velocidade/montanha, dava na cabeça a muitos carros muito mais potentes e tecnicamente superiores. Era capaz de fazer coisas incríveis nas mãos de quem o soubesse guiar.

E mesmo na versão de estrada, não sei se teria rivais contemporâneos à altura.

essa tua última linha: que exagero.

[DIG]

Nem pensar em hver uma outra edição do 205. Só se fosse tal e qual o 205 foi nos anos 80/90. De resto, nem pensar, deixem o ícone 205 em paz

That's the point!

[DIG]

Mas podes ter a certeza que o 205 só existiu porque antes houve o R5 original... Que foi o percursor dos segmento B modernos... Actuais 207, Corsa, Punto, etc etc...

Balelas, já a Peugeot tinha o 104, antes do 205.

[MeloAntunes]

Lançado 1 ano depois do R5... salvo erro. De qualquer forma ninguém conhece...

[Andre]

E continua a ser.
Mas pelo menos é algo contemporÂneo.
Não é preciso ficarmos agarrado ao passado.

Deixa-me lá ficar agarrado ao passado...por um bocadinho...com conta, peso e medida... é bem bom

[DIG]

Lançado 1 ano depois do R5... salvo erro. De qualquer forma ninguém conhece...

Define ninguém.

O Talbot/Peugeot 104 ZS é uma coisinha que deveria ser do conhecimento geral.

Lançamentos pós e antes nada dizem nesse aspecto. O sucesso comercial num determinado segmento é que "obriga" a mexidas nas marcas.

Isto pelo que eu vejo.