Valor de retoma: qual a melhor altura para trocar o carro?

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[caditonuno]

se comprares carro novo e trocares passados uns anos, aos 6 anos deve ser a altura ideal. se comprares por exemplo, com 4 anos, troca-o aos 8/10 dependendo do modelo e procura. depois se comprares um com 8 ou 10 anos, acho que convém mantê-lo outros tantos anos.

mas o ideal, a meu ver, é comprar um com 2 anos e trocá-lo com 6 anos.

[rca33]

Ainda no outro dia voltei a pensar nisso, avaliando trocas de conhecidos com carros desta gama e vendo valores no SV, os 6 cilindros (vulgo 25/30/35d e 320cdi), vendem-se quase pelo mesmo valor que os 4 cilindros e não consigo perceber muito bem o porquê destes sofrerem uma desvalorização tão acentuada face aos irmãos mais novos!

É que além dos largos milhares em diferença em novos, ao fim de 5 anos ou até menos, estão aí ao mesmo preço!!

Não entendes?

É bastante simples!

Imagina que comparas um A6 2.0 TDI com um 3.0 TDI.

Em novos, a diferença de preço é enorme e passados uns anos eles andam próximos um do outro porque:

- Mesmo que o carro fosse anterior a Julho 2007 (em que beneficiaria imenso no IUC), um 3.0 consome substancialmente mais fora do ambiente que lhe é natural (AE), e tem uma manutenção mais cara, com um potencial para os problemas serem mais caros (se acontecerem).
Um 2.0 deve levar à volta de 4 litros de óleo (que facilmente custa 30 euros/litro se não se souber bem onde comprar), enquanto o 3.0 deve levar quase o dobro.
Não sei se os travões (discos, pastilhas) serão iguais, mas duvido que o sejam, e normalmente as versões mais altas costumam ter peças com preços a condizer.

- Mas não nos podemos esquecer do IUC: Pela tabela de 2010, um A6 3.0 TDI matriculado em Agosto de 2007 paga 474,8 €, enquanto o A6 2.0 TDI paga 184,6 € (caixa manual), o que não sendo uma pechincha, não só é bem menos de metade como está muito mais longe da fasquia dos 500 euros.

- Muitas vezes estes modelos de motorizações superiores vêm com mais equipamento, e se isso é uma vantagem por um lado, também significa que são mais coisas específicas e com custos potencialmente avultados. Um sistema de tracção quattro ou até as simples medidas de pneus utilizados podem facilmente dar saltos de preços muito elevados.


Acima de tudo, seja realidade ou não, os carros com motores maiores assustam muito mais os potenciais compradores, e é aqui que reside uma grande diferença:

- O cliente que em novo dá 80 ou 100.000 euros por um segmento D muito bem equipado e com um motor grande nada tem a ver com o que dá 50.000 pela versão base, e principalmente o cliente que dá ~25.000 € por um carro usado, estará muito mais próximo do cliente dos 50.000 do que dos 100.000.

O pai do meu cunhado teve um problema na caixa de direcção do seu Mercedes S320 CDI (comprado novo), e pagou na Mercedes 4xxx euros por uma nova.

Como facilmente compreendes, 4000 euros para quem dá 100.000 por um carro é uma coisa, mas para quem dá 25.000 é outra completamente diferente.

[BrunoD]

Por acaso, de tabela, custava exactamente 44.000€ um de 170cv, Pack Sport, pintura metalizada, xenon, alarme e pouco mais. Já não me lembro a proposta que fizeram para um assim ao meu pai, sei que eram duas propostas, um assim equipado e outro bem equipado e o desconto de frota era ridículo (500€) até o meu pai falar com os "connects"...

Para teres comprado o teu com configuração semelhante também tiveste um belo desconto graças a "connects", principalmente porque nessa altura frequentemente ouvias da boca de vendedores Audi "Nós não fazemos descontos porque não precisamos, não sentimos a crise", gostava de ouvir agora se os que me disseram isso pensam o mesmo!

Deixa-me aproveitar que tocaste no segmento E.

Ainda no outro dia voltei a pensar nisso, avaliando trocas de conhecidos com carros desta gama e vendo valores no SV, os 6 cilindros (vulgo 25/30/35d e 320cdi), vendem-se quase pelo mesmo valor que os 4 cilindros e não consigo perceber muito bem o porquê destes sofrerem uma desvalorização tão acentuada face aos irmãos mais novos!

É que além dos largos milhares em diferença em novos, ao fim de 5 anos ou até menos, estão aí ao mesmo preço!!

A negociação do B8 durou mais de 4 meses, até porque se estudou toda a oferta do segmento, mesmo os generalistas. Na altura (final de 2008) este desconto foi fácil de obter, mas não daqui não passou.

Basicamente, o desconto rondou os 8 ou 9%, e apenas para carros em stock, até porque não havia interesse em esperar por uma encomenda. Acabou-se por comprar um B8 143cv mais bem equipado (GPS, pele), visto que os 170cv não eram o mais importante nesta compra.

Quanto ao segmento E, ainda existem algumas diferenças de valores, mas as maiores aproximações devem-se mais aos motores menos "valorizados", tipo os 25d e os 2.7TDI, e também ao facto de nesta comparação estarmos a misturar carros importados e nacionais.

Os consumos e manutenção dos 5 e 6 cilindros assustam muita gente.

[LH]

eu aguentei o meu ibiza até (quase) à ultima... à 4 anos o stand dava-me 2000€ por ele, vendi-o à pouco tempo, já com junta queimada e com 426.000km por 1200€... mas o ibiza deixou saudades

[topspeed]

Não entendes?

É bastante simples!

Imagina que comparas um A6 2.0 TDI com um 3.0 TDI.

Em novos, a diferença de preço é enorme e passados uns anos eles andam próximos um do outro porque:

- Mesmo que o carro fosse anterior a Julho 2007 (em que beneficiaria imenso no IUC), um 3.0 consome substancialmente mais fora do ambiente que lhe é natural (AE), e tem uma manutenção mais cara, com um potencial para os problemas serem mais caros (se acontecerem).
Um 2.0 deve levar à volta de 4 litros de óleo (que facilmente custa 30 euros/litro se não se souber bem onde comprar), enquanto o 3.0 deve levar quase o dobro.
Não sei se os travões (discos, pastilhas) serão iguais, mas duvido que o sejam, e normalmente as versões mais altas costumam ter peças com preços a condizer.

Sim, os custos associados à manutenção podem assustar muita gente, mas também há que ter em atenção que em muitos casos, quem compra esses carros já com alguma idade não faz a manutenção normal na marca. Em "mecânicos", talvez a manutenção dum 6 cilindros fique mais barata que um 4 cilindros na marca...

- Mas não nos podemos esquecer do IUC: Pela tabela de 2010, um A6 3.0 TDI matriculado em Agosto de 2007 paga 474,8 €, enquanto o A6 2.0 TDI paga 184,6 € (caixa manual), o que não sendo uma pechincha, não só é bem menos de metade como está muito mais longe da fasquia dos 500 euros.

Confesso que o IUC é algo que me passa muitas vezes ao lado. Por curiosidade e interesse, onde é que vês esses valores?

- Muitas vezes estes modelos de motorizações superiores vêm com mais equipamento, e se isso é uma vantagem por um lado, também significa que são mais coisas específicas e com custos potencialmente avultados. Um sistema de tracção quattro ou até as simples medidas de pneus utilizados podem facilmente dar saltos de preços muito elevados.

Acho que hoje em dia, falando de Serie 5 e Classe E, as diferenças são bastante reduzidas e frequentemente se vê 20d's mais bem equipados que 30d's. Mas tens razão é quando falamos da Audi, em que os V6 estão associados à tracção Quattro e pode ser um problema. Já na Mercedes, raramente se encontra uma 4Matic e na bmw um xDrive, pois uma vez que não vêm associados de serie, muita gente não acha relevante para o nosso clima.

Acima de tudo, seja realidade ou não, os carros com motores maiores assustam muito mais os potenciais compradores, e é aqui que reside uma grande diferença:

- O cliente que em novo dá 80 ou 100.000 euros por um segmento D muito bem equipado e com um motor grande nada tem a ver com o que dá 50.000 pela versão base, e principalmente o cliente que dá ~25.000 € por um carro usado, estará muito mais próximo do cliente dos 50.000 do que dos 100.000.

Sim, isso é o que eu também acho, mas falando dos A6 etc, a diferença não é assim tão grande, é indiscutivelmente maior se dermos mais um salto de segmento para Classe S, Serie 7 pois aí sim, há muito mais "coisinhas" sujeitas a avarias (e dispendiosas).

Também já aqui disse algumas vezes, quando falam de propostas em usados, que é natural que determinados carros tenham manutenção elevada, uma vez que em novos foram substancialmente mais caros e até por isso se encontram à venda com preço que até pode ser considerado atractivo!

O pai do meu cunhado teve um problema na caixa de direcção do seu Mercedes S320 CDI (comprado novo), e pagou na Mercedes 4xxx euros por uma nova.

Como facilmente compreendes, 4000 euros para quem dá 100.000 por um carro é uma coisa, mas para quem dá 25.000 é outra completamente diferente.

Concordo aí com muitos aspectos, mas outros nem tanto, vou comentar a azul o teu post por ser mais prático

[topspeed]

A negociação do B8 durou mais de 4 meses, até porque se estudou toda a oferta do segmento, mesmo os generalistas. Na altura (final de 2008) este desconto foi fácil de obter, mas não daqui não passou.

Basicamente, o desconto rondou os 8 ou 9%, e apenas para carros em stock, até porque não havia interesse em esperar por uma encomenda. Acabou-se por comprar um B8 143cv mais bem equipado (GPS, pele), visto que os 170cv não eram o mais importante nesta compra.

Quanto ao segmento E, ainda existem algumas diferenças de valores, mas as maiores aproximações devem-se mais aos motores menos "valorizados", tipo os 25d e os 2.7TDI, e também ao facto de nesta comparação estarmos a misturar carros importados e nacionais.

Os consumos e manutenção dos 5 e 6 cilindros assustam muita gente.

Foi mais ou menos nessa altura que também sondamos o mercado para compra, as propostas finais não me recordo (apenas que desconto era maior em A4 que A5).

Para cá os 170cv eram obrigatórios, talvez os descontos fossem maiores nos de 143cv, mas de facto alguns vendedores da Audi, não sei o que estão lá a fazer!

Esqueci-me de referir uma questão no post anterior.

Dando como exemplo os 25d e 30d ou 2.7TDI e 3.0TDI, são ambos 6 cilindros (straight six e V6), a manutenção em pouco difere, equipamento depende dos extras colocados, preço em novo diferente na ordem de vários milhares e em usados ao mesmo preço...

Acho que foi também abordado o tamanho das jantes. As jantes disponíveis para a gama não são dependentes dos cilindros por assim dizer e em PT, pelo menos, vê-se tão facilmente 20d's com o mesmo tamanho de jantes que os 30's...

[nogueiraribeiro]

A dias tive esta conversa com uma pessoa amiga estavamos a "discutir" o assunto da altura certa para comprar/trocar.

A conclusão foi deveras simples - fazer uma boa compra com 2 anos de uso e vende-lo passados 5 a 7 anos. Utiliza-se um carro recente, é praticamente novo, e não se leva a "pancada" de desvalorização dos 2 primeiros anos. Além disso, é uma boa forma de avaliar potenciais problemas crónicos de alguns modelos, recalls, defeitos...

Esta será a estratégia que vou utilizar num próximo carro - compra-lo com cerca de 2 anos de uso. Já a altura da venda dependerá das possibilidades claro!

Actualmente comprei novo mas as partidas que já me fez deve durar 5 anos nas minhas mãos (que é quando acaba a garantia).

[tormen1]

Olha que actualmente a Honda e a Toyota já sofrem de desvalorizacões brutais!!!

Dei à retoma um Corolla 1.4d4d com 6 anos por 50% do valor em novo, penso que não foi mau.

[bizarro]

Dei à retoma um Corolla 1.4d4d com 6 anos por 50% do valor em novo, penso que não foi mau.

Os valores obtidos com retomas são sempre relativos e dependem, também, do desconto no carro novo.

[tormen1]

Os valores obtidos com retomas são sempre relativos e dependem, também, do desconto no carro novo.

tanto um como outro foram os melhores preços que encontrei, aliás a retoma só entrou no fim do negócio do novo.

[BrunoD]

Foi mais ou menos nessa altura que também sondamos o mercado para compra, as propostas finais não me recordo (apenas que desconto era maior em A4 que A5).

Para cá os 170cv eram obrigatórios, talvez os descontos fossem maiores nos de 143cv, mas de facto alguns vendedores da Audi, não sei o que estão lá a fazer!

Esqueci-me de referir uma questão no post anterior.

Dando como exemplo os 25d e 30d ou 2.7TDI e 3.0TDI, são ambos 6 cilindros (straight six e V6), a manutenção em pouco difere, equipamento depende dos extras colocados, preço em novo diferente na ordem de vários milhares e em usados ao mesmo preço...

Acho que foi também abordado o tamanho das jantes. As jantes disponíveis para a gama não são dependentes dos cilindros por assim dizer e em PT, pelo menos, vê-se tão facilmente 20d's com o mesmo tamanho de jantes que os 30's...

O preço que disse, os 41.000€ eram para um 170cv, com PM, pack sport, exclusive, bi-xénon, sistema de som audi e pneu suplente. A questão é que os 27cv custavam ~2500€, que neste caso acabava por não se justificar. Assim a escolha recaiu um 143cv com mais algum equipamento.

Eu sei que a manutenção de um 25d/30d e 2.7/3.0TDI pouco difere, por isso disse que esses motores acabam por ser menos valorizados, pois têm os mesmos custos de manutenção, praticam quase os mesmos consumos, e têm menos ~50cv que as motorizações acima. No A6 há o "contra" do sistema Quattro, mas em termos de manutenção não tem expressão, talvez a caixa Tiptronic assuste mais.

E o mesmo discurso se aplica ao 270CDI da Mercedes, e também ao 280CDI V6.

[topspeed]

O preço que disse, os 41.000€ eram para um 170cv, com PM, pack sport, exclusive, bi-xénon, sistema de som audi e pneu suplente. A questão é que os 27cv custavam ~2500€, que neste caso acabava por não se justificar. Assim a escolha recaiu um 143cv com mais algum equipamento.

Eu sei que a manutenção de um 25d/30d e 2.7/3.0TDI pouco difere, por isso disse que esses motores acabam por ser menos valorizados, pois têm os mesmos custos de manutenção, praticam quase os mesmos consumos, e têm menos ~50cv que as motorizações acima. No A6 há o "contra" do sistema Quattro, mas em termos de manutenção não tem expressão, talvez a caixa Tiptronic assuste mais.

E o mesmo discurso se aplica ao 270CDI da Mercedes, e também ao 280CDI V6.

Ah, era de facto uma proposta interessante essa que tinhas

Por esses mesmos motivos que referes é que não percebo também o facto de em usados estarem maioritariamente à venda por valores semelhantes!

[air]

Será que as pessoas têm noção que perder 20,000€ em 4 anos são cerca de 400€ por mês?! Para um carro?!

[LuisMiguel]

A dias tive esta conversa com uma pessoa amiga estavamos a "discutir" o assunto da altura certa para comprar/trocar.

A conclusão foi deveras simples - fazer uma boa compra com 2 anos de uso e vende-lo passados 5 a 7 anos. Utiliza-se um carro recente, é praticamente novo, e não se leva a "pancada" de desvalorização dos 2 primeiros anos. Além disso, é uma boa forma de avaliar potenciais problemas crónicos de alguns modelos, recalls, defeitos...

Esta será a estratégia que vou utilizar num próximo carro - compra-lo com cerca de 2 anos de uso. Já a altura da venda dependerá das possibilidades claro!

Actualmente comprei novo mas as partidas que já me fez deve durar 5 anos nas minhas mãos (que é quando acaba a garantia).

Pois, eu também já me arrependi de comprar um carro novo. O próximo será, de certeza, em segunda mão, relativamente recente. Quanto ao tempo que o actual me vai durar nas mãos, depende... Se até perto dos 5 anos se portar melhor do que fez até agora, continuo com ele até as rodas caírem para o lado. Se não, também vou despachá-lo quando fizer 5 anos.

[LuisMiguel]

Será que as pessoas têm noção que perder 20,000€ em 4 anos são cerca de 400€ por mês?! Para um carro?!

Eu estou a perder bem menos que isso e até me falta o ar. A partir de agora, carros novos, só quando for rico!

[caditonuno]

A dias tive esta conversa com uma pessoa amiga estavamos a "discutir" o assunto da altura certa para comprar/trocar.

A conclusão foi deveras simples - fazer uma boa compra com 2 anos de uso e vende-lo passados 5 a 7 anos. Utiliza-se um carro recente, é praticamente novo, e não se leva a "pancada" de desvalorização dos 2 primeiros anos. Além disso, é uma boa forma de avaliar potenciais problemas crónicos de alguns modelos, recalls, defeitos...

Esta será a estratégia que vou utilizar num próximo carro - compra-lo com cerca de 2 anos de uso. Já a altura da venda dependerá das possibilidades claro!

Actualmente comprei novo mas as partidas que já me fez deve durar 5 anos nas minhas mãos (que é quando acaba a garantia).

ora lá está, comprá-lo com cerca de 2 anos e vendê-lo com 8 ou 10, dependendo do modelo e versão do carro. se for um tdi ou bimmer terá sempre um valor mais alto e permite-nos andar com o carro mais 1 ou 2 anos.

[nsb]

Também ando a pensar trocar de carro... (já há alguns meses).

Comprei um usado Golf V TDI 105cv DSG Highline (2006) por 18000€ há sensivelmente 2 anos, o seguro valoriza-o agora em cerca de 14000€, no entanto, no standvirtual encontro este veículo à venda por... 17/18000€ trendlines, confortlines, etc.

Ora bem, este carro novo anda nos 30000€, posso assumir que desvalorizou 12 000€ em 3 anos, e... 1K, 2K nos dois anos seguintes?? Bem sei que o mercado de usados apresenta valores surrealistas, especialmente nos TDI. Mas isto sugere que é uma boa opção comprar com cerca de 3 anos e vender passados 2, 3 anos?

[nto]

O valor de retoma (como é referido no título) pressupõe que se esteja vendedor, mas ao mesmo tempo adquirente de nova viatura (entregando a "velha" a quem nos vende o "novo").

Quanto ao valor em si, poderá variar de muitos factores, tais como a procura que aquele modelo possa estar a ter, a necessidade que o stand possa ter de vender para cumprir objectivos...

Há imensas variáveis que podem sempre entrar em equação.

Ainda um caso não muito distante, o caso do Nissan Qashqai que com um ano de uso, se via à venda "cá fora" ao preço de novo (venda directa e não questão de retoma), sendo que estes eram na mesma vendidos mesmo assim, tudo por causa do tempo de espera que havia, que rondava num tempo superior a 6 meses

[BrunoD]

Será que as pessoas têm noção que perder 20,000€ em 4 anos são cerca de 400€ por mês?! Para um carro?!

Muitas não têm.

~400€ de desvalorização.

e em muitos casos....

~400€ de mensalidade onde na maioria das vezes ~100€ são juros.

Ou seja, estão sempre neste ciclo vicioso.

[v7]

Será que as pessoas têm noção que perder 20,000€ em 4 anos são cerca de 400€ por mês?! Para um carro?!

As pessoas dão pouca atenção à desvalorização.

Eu no último carro que troquei "perdi" 18.000 euros em 40 meses, ou seja 450 euros por mês. É de facto muito dinheiro.

Na verdade há muito boa gente a sobrevalorizar a importância dos automóveis. face a outras destinos para o dinheiro.

Felizmente não me tenho privado de férias, passeios, jantares, etc. mas acho que faz mais sentido gastar dinheiro com estas coisas do que com carros.

No fundo quase tudo na vida é um compromisso, disfrutar um carro bom é porreiro, mas só se isso não implicar o sacrificio de coisas que eu, pessoalmente, ainda considero melhores.

[v7]

Muitas não têm.

~400€ de desvalorização.

e em muitos casos....

~400€ de mensalidade onde na maioria das vezes ~100€ são juros.

Ou seja, estão sempre neste ciclo vicioso.

Ou consideras uma coisa ou outra

O que faz mais sentido é contabilizar a desvalorização.

[air]

As pessoas dão pouca atenção à desvalorização.

Eu no último carro que troquei "perdi" 18.000 euros em 40 meses, ou seja 450 euros por mês. É de facto muito dinheiro.

Na verdade há muito boa gente a sobrevalorizar a importância dos automóveis. face a outras destinos para o dinheiro.

Felizmente não me tenho privado de férias, passeios, jantares, etc. mas acho que faz mais sentido gastar dinheiro com estas coisas do que com carros.

No fundo quase tudo na vida é um compromisso, disfrutar um carro bom é porreiro, mas só se isso não implicar o sacrificio de coisas que eu, pessoalmente, ainda considero melhores.

Se 400€ for 10/15% do salário líquido não há problema nenhum, mas num país que o ordenado médio é a baixo dos 1,000€ (brutos)... As prioridades das pessoas estão mesmo trocadas!

[Vanquish]

Falando de desvalorizações, a minha Grand Scenic, tendo em conta a versão e equipamento, terá custado nova algo em torno dos 32000€ já com descontos (era 34/35 de tabela) e eu comprei-a com 2 anos e 8 meses por 20500€ num stand com garantia, tudo direitinho.

Agora imaginem a talochada que o gajo que a comprou nova não levou.

[v7]

Se 400€ for 10/15% do salário líquido não há problema nenhum, mas num país que o ordenado médio é a baixo dos 1,000€ (brutos)... As prioridades das pessoas estão mesmo trocadas!

Julgo que não serão os que ganham 1.000 Euros que compram carros que desvalorizam 400 euros por mês, embora cada caso seja um caso.

Há uma sobrevalorização da posse por cá, carros e casas.

Outro dia li um artigo em que referiam que uma senhora que ganhava 1.900 euros limpos tinha cerca de 3.000 euros de créditos para pagar mensalmente (220.000 euros de dividas, das quais 70.000 crédito ao consumo).

Tinha um "companheiro" que ora estava empregado ora desempregado mas que era um comprador compulsivo, carros, frigorificos, plasmas, etc.

A senhora teve que se declarar falida e agora entrega uma parte do seu vencimento a uma autoridade judicial que gere o pagamento das suas dividas, refere que andou durante muito tempo a alimentar-se à base de salsishas e atum, agora já vai comprando carne de vez em quando.

[v7]

Falando de desvalorizações, a minha Grand Scenic, tendo em conta a versão e equipamento, terá custado nova algo em torno dos 32000€ já com descontos (era 34/35 de tabela) e eu comprei-a com 2 anos e 8 meses por 20500€ num stand com garantia, tudo direitinho.

Agora imaginem a talochada que o gajo que a comprou nova não levou.

Eu comprei o meu A3 Sporback por 38.000 e vendi 3 anos e 4 meses depois por 20.000

[air]

Julgo que não serão os que ganham 1.000 Euros que compram carros que desvalorizam 400 euros por mês, embora cada caso seja um caso.

Há uma sobrevalorização da posse por cá, carros e casas.

Outro dia li um artigo em que referiam que uma senhora que ganhava 1.900 euros limpos tinha cerca de 3.000 euros de créditos para pagar mensalmente (220.000 euros de dividas, das quais 70.000 crédito ao consumo).

Tinha um "companheiro" que ora estava empregado ora desempregado mas que era um comprador compulsivo, carros, frigorificos, plasmas, etc.

A senhora teve que se declarar falida e agora entrega uma parte do seu vencimento a uma autoridade judicial que gere o pagamento das suas dividas, refere que andou durante muito tempo a alimentar-se à base de salsishas e atum, agora já vai comprando carne de vez em quando.

O salário médio é apenas uma referência, mesmo 1500€ limpos não dá para esse luxo, caso se queira ter uma casa razoável, viajar, alimentação, poupar...

Talvez se pensarmos um pouco vemos que a situação do país não é exclusivamente um problema político ou económico!

[ClioIIIRS]

Esses negócios de comprar um segmento D premium com 2/3 anos por um valor já bem abaixo do valor em novo e vender depois com 6/7 anos perdendo apenas 3.5/4mil por ano parece-me muito bem.

Outro também bom negócio será o comprar com 3/4 e vender com 7/8 anos, mas aqui já pode ter saído um modelo mais recente (o que por um lado é "chato", por outro pode ser positivo pois o valor do carro baixa).

Outro problema de vender com 7/8 anos é que depois já nem sempre é fácil vender.

Pelo menos por um valor que interesse a quem está a vender.

Mas se for um premium vende-se sempre, vender um generalista com essa idade já nem vale a pena, mais vale ficar com o carro até ele morrer


A única questão sobre o tal negócio do comprar com 2 e vender com 6 anos é a seguinte:

Se uma pessoa não tiver certos "connects", onde se arranjam esses tais carros porreiros, bem equipados, com poucos quilómetros e por um bom preço com 2/3 anos ??

Se forem carros baratos com 2/3 anos (Corsas, Clios etc) vêm de rent-a-car, se forem carros bons vêm de frotas de empresas...

Em qualquer um dos casos falamos de carros que certamente não foram muito estimados, sobretudo os de rent-a-car que é certinho terem sido escafiados.


Para mim o ideal seria comprar carros usados de quem os estime e perceba minimamente da poda, mas que também não se estique muito no preço claro. Agora não teria problemas em pagar um pouco mais que os supostamente melhores negócios para ter algumas garantias como quilómetros reais, manutenção correcta a tempo e horas, carro estimado, minimamente equipado ou, por outros palavras, com um ou outro pormenor interessante.


PS: Tópico interessante

[Visitante]

Esses negócios de comprar um segmento D premium com 2/3 anos por um valor já bem abaixo do valor em novo e vender depois com 6/7 anos perdendo apenas 3.5/4mil por ano parece-me muito bem.

Outro também bom negócio será o comprar com 3/4 e vender com 7/8 anos, mas aqui já pode ter saído um modelo mais recente (o que por um lado é "chato", por outro pode ser positivo pois o valor do carro baixa).

Outro problema de vender com 7/8 anos é que depois já nem sempre é fácil vender.

Pelo menos por um valor que interesse a quem está a vender.

Mas se for um premium vende-se sempre, vender um generalista com essa idade já nem vale a pena, mais vale ficar com o carro até ele morrer


A única questão sobre o tal negócio do comprar com 2 e vender com 6 anos é a seguinte:

Se uma pessoa não tiver certos "connects", onde se arranjam esses tais carros porreiros, bem equipados, com poucos quilómetros e por um bom preço com 2/3 anos ??


Para mim o ideal seria comprar carros usados de quem os estime e perceba minimamente da poda, mas que também não se estique muito no preço claro. Agora não teria problemas em pagar um pouco mais que os supostamente melhores negócios para ter algumas garantias como quilómetros reais, manutenção correcta a tempo e horas, carro estimado, minimamente equipado ou, por outros palavras, com um ou outro pormenor interessante.


PS: Tópico interessante

Olha que não é assim tão dificil, basta tirar algum tempo e procurar, nem precisas de te preocupar muito, basta procurares nos locais habituais com tempo e vais ver que o carro particular, bem mantido e pelo menos razoavelmente bem mantido não é dificil de encontrar.

[v7]

O salário médio é apenas uma referência, mesmo 1500€ limpos não dá para esse luxo, caso se queira ter uma casa razoável, viajar, alimentação, poupar...

Talvez se pensarmos um pouco vemos que a situação do país não é exclusivamente um problema político ou económico!

A nossa grande versatilidade (os portugueses são muito versáteis) levou-nos a adaptarmo-nos demasiado bem e depressa aos créditos e consumismo - infelizmente !

2 x 1.500 Euros mensais, já dá para um carrinho razoavel sem comprometer o resto. Algo na ordem dos 25 ou 30 mil provavelmente.