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Carros actuais mais problemáticos que os carros de há 15 anos atrás?

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    #31
    Originalmente Colocado por orion Ver Post
    O que falha mais hoje até nem é a electrónica, mas sim a mecânica.
    Há 15 anos a electrónica ainda se resumia à injecção electrónica e pouco mais. E a mecânica, como já foi referido, tinhamos um 2.0 com 75 cv.
    Isto numa versão a diesel, porque otto não era assim.

    E mesmo a diesel, em 1995 (digamos), já eram muitos os carros que tinham os motores diesel com turbo.

    Comentário


      #32
      Originalmente Colocado por DiogoSilva Ver Post
      Dantes tínhamos um 190d 2.0 com 75cv, hoje temos um 250 CDI 2.1 com 204cv... Algo tem de ceder
      Dantes tinhas uma sala gigantesca cheia de componentes a ferver para teres um computador que pouco mais fazia do que uma calculadora baratinha hoje faz...

      Comentário


        #33
        Relativamente ao tópico:

        - É indiscutível que os carros actuais ao terem mais componentes, têm mais por onde falhar. Levando ao exagero extremo, uma bicicleta do início (daquelas que nem pedais tinham) seria o que menos problemas poderia dar...

        ...em teoria!

        Na prática, essas bicicletas nem sequer tinham uma tecnologia de rolamentos que lhes permitisse rodar o que uma bicicleta viria a rodar uns anos depois.

        Se tivermos como base os primórdios dos automóveis, nenhum automóvel com manivela no lugar do motor de arranque fazia um número de km minimamente aproximado ao que qualquer carrito faz há muitos anos.

        Há 15 anos atrás já não se vendiam em Portugal carros de carburador (1993 foi o ano limite para isso).

        A partir daí todos os carros passaram a ter centralinas, sensores por todo o lado, injectores de combustível, catalizadores e toda uma panóplia de coisas que quem viveu a altura (como eu) se recorda de serem pintadas como algo que viria a ser uma fonte de avarias no futuro...

        ...e este tópico vem no sentido de dizer que esses carros eram mais fiáveis por serem mais simples!

        Temos aqui algum padrão?


        Não nos esqueçamos que se a complexidade aumenta, também as tolerâncias de fabrico têm de ser mais apertadas, e as próprias mecânicas têm forçosamente de funcionar "mais certinho", até pela questão da poluição.

        Casos problemáticos sempre existiram, e do mesmo modo que o pior carro que tive (em fiabilidade) foi um simples Clio 1.2 de carburadores, recordo-me também de me encontrar numa casa de pneus com o possuidor de um Mercedes-Benz Taxi do mesmo ano (1992), que estava pelos cabelos com a quantidade de problemas que já tinha tido.

        Ora, falamos de um Mercedes-Benz a diesel de 1992. Não me recordo do modelo, mas não será muito difícil de o identificar.


        O C4 de 2005 com que ando conta com 120.000 km, e não tendo dado nenhum problema digno desse nome, não visitou a oficina fora do período de revisão excepto quando troquei discos.

        Com 3 anos e 30.000 km no meu clio de 1992, já eu cumprimentava toda a gente dentro da oficina da Lemauto.

        Comentário


          #34
          Eu não diria mais problemáticos, diria antes mais propensos a ter algum tipo de avarias

          Não conheço muito bem o mercado/parque automóvel de há 15 anos, pois ainda era bastante novo, mas de acordo com o que vou vendo nos carros dessa época vs. os carros actuais, eu não diria que estes últimos sejam mais problemáticos. Há 15 anos, um carro era algo puro e duro no sentido lato da expressão, era algo concebido para durar, a evolução tecnológica era muito inferior ao que temos hoje em dia, e isso era algo que se notava nos automóveis. Não havia sensores, não havia GPS, sobrealimentação era rara, ou seja, muito do que hoje em dia para nós é completamente banal tecnologicamente falando, há 15 anos nem sequer era ainda uma miragem. Logo, dada a maior simplicidade dos automóveis, teoricamente a sua propensão a avarias teria que ser substancialmente inferior à de agora, pois se havia menos electrónica, haveria menos peças que poderiam apresentar defeitos.

          Hoje em dia, com o avanço da tecnologia, os carros têm mais por onde avariar, o que não implica que tenham necessariamente de o fazer, têm é maior probabilidade de isso poder vir a acontecer.

          Comentário


            #35
            Originalmente Colocado por rca33 Ver Post
            Dantes tinhas uma sala gigantesca cheia de componentes a ferver para teres um computador que pouco mais fazia do que uma calculadora baratinha hoje faz...
            Falas nos primórdios dos computadores quando comparados com os de agora. Há uma diferença de quê? 30, 40 anos? Eu estou a comparar carros com 20 anos de diferença entre eles quando os primeiros foram feitos há mais de 100 anos... Não é bem a mesma coisa

            Comentário


              #36
              Originalmente Colocado por DiogoSilva Ver Post
              Falas nos primórdios dos computadores quando comparados com os de agora. Há uma diferença de quê? 30, 40 anos? Eu estou a comparar carros com 20 anos de diferença entre eles quando os primeiros foram feitos há mais de 100 anos... Não é bem a mesma coisa
              Diferença de 65 anos...
              O primeiro computador a realizar cálculos básicos foi o ENIAC em 1946
              ENIAC

              Comentário


                #37
                Originalmente Colocado por THESEXPISTOL Ver Post
                Diferença de 65 anos...
                O primeiro computador a realizar cálculos básicos foi o ENIAC em 1946
                ENIAC
                E o primeiro carro? Bem antes disso...

                Comentário


                  #38
                  Originalmente Colocado por DiogoSilva Ver Post
                  E o primeiro carro? Bem antes disso...
                  Ninguém disse que disseste asneira, ou disse?

                  O primeiro carro a ser produzido e vendido de uma maneira ''''''''''semelhante'''''''' aos dias de hoje foi o Ford Model T em 1908.
                  Ford Model T - Wikipedia, the free encyclopedia

                  Comentário


                    #39
                    Originalmente Colocado por THESEXPISTOL Ver Post
                    Diferença de 65 anos...
                    O primeiro computador a realizar cálculos básicos foi o ENIAC em 1946
                    ENIAC
                    Computador electrónico, porque antes disso já havia os mecânicos.

                    Comentário


                      #40
                      Tendo a concordar em teoria com o que o rca33 diz. O problema é que depois o que vou vendo como experiência directa e/ou por conhecidos diz-me o oposto.

                      Diz-me que enquanto antigamente (por antigamente digo por exemplo nos anos 90, princípios de 20xx) haviam algumas séries de modelos problemáticas - que todos conhecíamos e já sabias ao que ias, parecia que os carros tinham os seus temperamentos, etc.

                      Nos últimos 10 anos a coisa inverteu. Agora contam-se pelos dedos as séries de modelos que não têm problemas. E o pior é que muitos de "lados" até então, insuspeitos dos mesmos.

                      Comentário


                        #41
                        Pelos vistos a maioria das pessoas concorda comigo. Mas aquilo que me irrita mais nos dia de hoje com os carros novos, é o facto de gastarmos 20 ou 30 000€ ou mais num carro novo, e ter de ir visitar a oficina mais vezes do que eu faço com o meu actual clio de 2003 com 210 000Km. Ando a ponderar à imenso tempo fazer uma troca, mas quando começo a ver avarias de todo o genero de "paneleirices" que os carros novos têm, fico com o pé atrás, e penso até o meu clio não me dar chatices maiores, não o vendo. Já para não falar dos consumos, com o meu clio (80cv) é bem possível fazer médias de 4,8, e quase sem esforço. Hoje num clio actual é práticamente uma miragem (tenho exemplos concretos). Começo a chegar à conclusão que carros novos apenas fazem bem ao nosso ego...

                        Comentário


                          #42
                          Originalmente Colocado por Rasteiro Ver Post
                          com o meu clio (80cv) é bem possível fazer médias de 4,8, e quase sem esforço
                          E com algum esforço a mais fazes 4.0 se fores artista
                          Os clios de fins de 2003/2004 com esse motor se forem bem tratados são uma máquina de guerra.

                          Comentário


                            #43
                            Originalmente Colocado por THESEXPISTOL Ver Post
                            E com algum esforço a mais fazes 4.0 se fores artista
                            Os clios de fins de 2003/2004 com esse motor se forem bem tratados são uma máquina de guerra.
                            O minimo que já consegui fazer foi 4,2. Com esta quilometragem, ainda muito pouco óleo consome, cerca de 0,5l de 15000 em 15000

                            Comentário


                              #44
                              Originalmente Colocado por ARMIC Ver Post
                              Como exemplo extremo, há muito menos coisa para avariar num CAROCHA dos anos 60 do que num GOLF dos dias de hoje.
                              Visto por este prisma os carros novos são muito mais fiáveis que os antigos.
                              O meu pai na sua juventude teve precisamente um Carocha, de 5 em 5 mil kms ia à oficina fazer a revisão, afinar convenientemente, etc. e nem por isso deixou de ficar uma vez (que eu saiba!) apeado na estrada com ele.
                              Hoje há por aqui um VW Golf que vai à oficina fazer a revisão de 2 em 2 anos ou de 30 em 30 mil kms
                              Baseado na minha experiência Carocha vs Golf, antigo vs moderno, o Golf ganha 15 a zero

                              Comentário


                                #45
                                Apesar de hoje haver mais por onde avariar e, por isso, uma maior "sensibilidade", também há muitos outros aspectos em que os carros actuais progrediram bastante, o que lhes garante até uma muito maior "esperança de vida" que os antigos, nomeadamente a protecção anti-corrosão e até o uso de melhores materiais e técnicas de fabricação e controlos de qualidade muito mais rigorosos nos carros actuais!

                                Comentário


                                  #46
                                  Originalmente Colocado por Nightlord Ver Post
                                  Tendo a concordar em teoria com o que o rca33 diz. O problema é que depois o que vou vendo como experiência directa e/ou por conhecidos diz-me o oposto.

                                  Diz-me que enquanto antigamente (por antigamente digo por exemplo nos anos 90, princípios de 20xx) haviam algumas séries de modelos problemáticas - que todos conhecíamos e já sabias ao que ias, parecia que os carros tinham os seus temperamentos, etc.

                                  Nos últimos 10 anos a coisa inverteu. Agora contam-se pelos dedos as séries de modelos que não têm problemas. E o pior é que muitos de "lados" até então, insuspeitos dos mesmos.
                                  Uma pergunta que não sei sinceramente a resposta:
                                  - Viveste os anos 90 com carta de condução e no meio de automóveis como vives neste momento?

                                  A pergunta deve-se apenas ao universo que cada um pode analisar, pois se me falarem em carros dos anos 70/80, eu não posso falar muito com conhecimento, já que não estava minimamente no meio (ou nem estava cá ).

                                  Aquilo que era "normal" avariar num carro dos anos 90 não era tão poucas coisas quanto isso.

                                  Eu na Renault (marca com a qual privei muito) ouvia o "é normal" como resposta a avarias por parte dos mecânicos da marca que até ficava a coçar a cabeça.

                                  Não me refiro à minha unidade em particular, mas sim a tudo o que vi em carros que na altura eram novos e que cederam por diversos locais.

                                  Assim de repente, recordo-me dos bombitos traseiros (em que mais de 3 anos sem babar era ficção científica), de um amigo meu ficar com o ralenti todo marado porque a válvula desgaseificadora avariar (carro de carburador), a eu ter saído com o Clio da namorada (com uns 15.000 km) e ter ficado parado 3 metros depois com uma ignição electrónica no lixo, ao meu clio ter trepidações e ruídos de transmissão que a marca nunca conseguiu resolver, bombas de travão que ao aquecer prendiam e iam provocando um aquecimento que levava a empenar discos num instante, a esse clio da namorada ter partido a embraiagem com 30.000 km, etc

                                  Se hoje em dia um clio partir turbos ou levar bobines, honestamente é algo que não me espanta muito, e não podemos culpar a complexidade por issoEles tinham é um controlo de qualidade muito apertado, coisa que poucos Europeus chegaram sequer a sonharO que talvez esteja em falta hoje é esse controlo de qualidade mais apertado, já que parece ter sido passado para segundo plano em detrimento de conseguir fazer melhor em alguns números (nem que seja o do co2).

                                  Os carros japoneses dos anos 90 não eram fiáveis por serem simples, já que eles até eram mais complicados do que a maioria dos seus concorrentes europeus (o meu velho civic até para mudar a posição da ventilação tem sistemas motorizados por trás - apesar do aspecto de 100 anos da ventilação).
                                  Editado pela última vez por Nightlord; 24 June 2011, 16:25.

                                  Comentário


                                    #47
                                    Para mim, e falando - infelizmente - com algum conhecimento de causa, quanto mais recente e mais high tech for o carro, mais raia vai haver.

                                    Comentário


                                      #48
                                      Originalmente Colocado por Rasteiro Ver Post
                                      O minimo que já consegui fazer foi 4,2.
                                      Se eu quiser andar razoavelmente é isso também 4,2/4,3/4,4.
                                      Para fazer 4,0 é preciso muita paciência e conhecer bem a relação de caixa do bicho. O meu tá com repro e segundo me disseram o binário extra que o carro produz ajuda a baixar muito ligeiramente o consumo em rotações baixas. Na altura não me acreditei muito, mas pode ser que seja verdade.

                                      Comentário


                                        #49
                                        Já me andaram a chatear a cabeça inumeras vezes para fazer repro... Mas nunca o fiz, tenho receio de custos extra...

                                        Comentário


                                          #50
                                          Originalmente Colocado por THESEXPISTOL Ver Post
                                          E com algum esforço a mais fazes 4.0 se fores artista
                                          Os clios de fins de 2003/2004 com esse motor se forem bem tratados são uma máquina de guerra.
                                          LOL....se forem bem tratados não sao máquinas de guerra, LOOOOOL

                                          Supostamente quando se diz que um carro é máquina de guerra é porque podes andar sem preocupações e aquilo dura e dura e dura (toyotas e hondas a gasolina por exempl)

                                          UM 1.5 dci NUNCA pode ser chamado de máquina de guerra, LOL sempre foi um motor que deu problemas tal como a concorrencia....se calhar até pior do que a concorrencia.!

                                          Comentário


                                            #51
                                            Originalmente Colocado por rca33 Ver Post
                                            ...
                                            Vivi em parte. Tive carta em 1994 e desde aí passei a andar regularmente com carro...se bem que não era meu.

                                            Por acaso esse carro deu uma grande dose de avarias - mas existem 2 atenuantes grandes (além da marca problemática por si só ): Eu como estudante da boa vida queria é gastar o minimo no carro e era mesmo até parar e era mesmo tratado abaixo de cão - TT, pionadas e demais brincadeiras...além de ter-me "ensinado" a conduzir - Rover 214 e deixou-me apeado umas vezes, outras tempos na oficina -> mas havia a atenuante de importar pouco -> agora não tolerava nem 10%

                                            Mas durante esse tempo tive um carro dos anos 80 e depois outro do inicio dos anos 90 -> respectivamente um Corsa A GT e um Corsa B TD -> Ambos fizeram mais de 200mil e além de nunca avariarem na estrada nunca fizeram nada mais do que a manutenção regular -> a isto chamo fiabilidade que agora não existe em lado nenhum!

                                            Em 98 já o Golf IV foi pior (não tão mau como o Rover) mas numa altura em que a exigência e os custos também eram maiores.

                                            Até mesmo o CTR teve as suas chatices - já dos anos "2000", resolvidas bem pela marca (diferença para a VW do tamanho do mundo)...mas os que me levam a ficar de pé atrás de facto com os mais actuais nem são os meus mas de conhecidos (familia ou amigos):
                                            Audis é mato ...o 325i também não está com um bom registo

                                            Basicamente o que queria é um carro com a fiabilidade dos Corsas. Ou do Mx5 para ser honesto. Mas as mordomias dos actuais.

                                            Mas lá está, se antigamente já sabiamos que os Rovers ou os Alfas e tal e tal davam chatices, já sabiamos ao que iamos...e a maioria não era assim. Agora inverteu-se, agora até os tais mais xpto têm problemas crónicos (em vez de ser uma unidade defeituosa, quando calha, calha a todos - o que me faz crer que é mesmo falta de qualidade)


                                            Destaco isto...acho que o problema passa mesmo por aqui:
                                            Os carros japoneses dos anos 90 não eram fiáveis por serem simples, já que eles até eram mais complicados do que a maioria dos seus concorrentes europeus (o meu velho civic até para mudar a posição da ventilação tem sistemas motorizados por trás - apesar do aspecto de 100 anos da ventilação).

                                            Eles tinham é um controlo de qualidade muito apertado, coisa que poucos Europeus chegaram sequer a sonhar.

                                            O que talvez esteja em falta hoje é esse controlo de qualidade mais apertado, já que parece ter sido passado para segundo plano em detrimento de conseguir fazer melhor em alguns números (nem que seja o do co2).

                                            Comentário


                                              #52
                                              Se hoje em dia um clio partir turbos ou levar bobines, honestamente é algo que não me espanta muito, e não podemos culpar a complexidade por isso
                                              Sim, não me parece devido a complexidade nenhuma. Até porque há muito tempo que os carros os têm...e muitos outros os têm sem chatices.

                                              O que não acho é normal ou que não me deixe de espantar. Tal como não me deixa de espantar que continuem TDIs de 140cvs a partir cabeças...ou outros injectores - não acho aceitável. Estamos a falar de coisas mecânicas...nada de electrónica de sensores xpto de chuva ou algo do estilo.

                                              E depois ainda acho menos que por muito dinheiro se comprem interiores que com 3 anos (falo do série 3) descasquem - não é que seja fiabilidade, mas não me parece aceitável

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                                                #53
                                                Pode alguém indicar por favor qual é a electrónica relevante, isto é, que pode parar o carro que existe hoje e não existia há 15 anos?

                                                Assim de cabeça só estoua encontrar a multiplexagem, que não sendo um elemento é uma alteração significativa.

                                                Comentário


                                                  #54
                                                  Os carros de a 15 anos atrás tinham era menos coisas para avariar, tinham um binário e cavalagem ridículo para a cilindrada que possuíam. Ou seja mecanicamente não eram muito puxados e electronicamente pouca coisa havia para avariar.

                                                  Porém os carros de hoje em dia são mais rápidos, mais confortáveis, mais económicos e são mais puxados muitas vezes durante muitas horas seguidas, coisa que há uns anos atrás não se fazia, porque as viagens eram mais curtas e não havia a rede de estradas que existem hoje em dia.

                                                  Comentário


                                                    #55
                                                    Originalmente Colocado por ESPRIT Ver Post
                                                    Pode alguém indicar por favor qual é a electrónica relevante, isto é, que pode parar o carro que existe hoje e não existia há 15 anos?

                                                    Assim de cabeça só estoua encontrar a multiplexagem, que não sendo um elemento é uma alteração significativa.
                                                    Depende do carro em questão. Se fores pegar num Mercedes w140 já tinha muitos sistemas electrónicos e dava os seus problemas. Mas se pegares num Mercedes 190, pouca electrónica tinha (uns vidros eléctricos, o tecto de abrir eléctrico, espelhos eléctricos, e mesmo estas coisas davam pequenos problemas). Quanto mais coisas houverem para avariar pior.
                                                    Os carros antigamente também avariavam, mas eram pequenas coisas, que não se dava muito valor.
                                                    Hoje em dia a reparação dos complexos sistemas electrónicos e mecânicos acarretam despesas enormes e por isso se diz que os carros são mais sensíveis e menos fiáveis.

                                                    Por exemplo, os comandos no volante num carro são muito bonitos, mas se soubessem a quantidade de peças por detrás daquilo, e a possibilidade de avariar, certamente ninguém ia querer comandos no volante.

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                                                      #56
                                                      Originalmente Colocado por Maraki Ver Post
                                                      Depende do carro em questão. Se fores pegar num Mercedes w140 já tinha muitos sistemas electrónicos e dava os seus problemas. Mas se pegares num Mercedes 190, pouca electrónica tinha (uns vidros eléctricos, o tecto de abrir eléctrico, espelhos eléctricos, e mesmo estas coisas davam pequenos problemas). Quanto mais coisas houverem para avariar pior.

                                                      Por exemplo, os comandos no volante num carro são muito bonitos, mas se soubessem a quantidade de peças por detrás daquilo, e a possibilidade de avariar, certamente ninguém ia querer comandos no volante.
                                                      Sim, mas tal como diz o Esprit tudo isso são coisas que a avariar não impedem um carro de andar.

                                                      Mas o que é facto é que vemos mais carros a avariar/impossibilitados de andar actualmente. Seja porque o turbo partiu, porque os injectores estão a perder, porque a centralina detectou um erro xpto, etc.

                                                      Comentário


                                                        #57
                                                        Originalmente Colocado por Maraki Ver Post
                                                        Depende do carro em questão. Se fores pegar num Mercedes w140 já tinha muitos sistemas electrónicos e dava os seus problemas. Mas se pegares num Mercedes 190, pouca electrónica tinha (uns vidros eléctricos, o tecto de abrir eléctrico, espelhos eléctricos, e mesmo estas coisas davam pequenos problemas). Quanto mais coisas houverem para avariar pior.

                                                        Por exemplo, os comandos no volante num carro são muito bonitos, mas se soubessem a quantidade de peças por detrás daquilo, e a possibilidade de avariar, certamente ninguém ia querer comandos no volante.
                                                        O mercedes 190 já não se vendia há 15 anos, e o seu projecto é do inicio dos anos 80.

                                                        Eu falei de electrónica que pode parar um carro.

                                                        Além de que tudo o que falaste, que é eléctrico, já há existe deixa lá ver, vidros eléctricos mais de 50 anos, tecto de abrir eléctrico pelo menos 40 e poucos e espelhos eléctricos uns 30. O comando no volante, creio que também há 50 anos.

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                                                          #58
                                                          Originalmente Colocado por Nightlord Ver Post
                                                          Sim, mas tal como diz o Esprit tudo isso são coisas que a avariar não impedem um carro de andar.

                                                          Mas o que é facto é que vemos mais carros a avariar/impossibilitados de andar actualmente. Seja porque o turbo partiu, porque os injectores estão a perder, porque a centralina detectou um erro xpto, etc.
                                                          Porque mecanicamente não usavam tanta electrónica. Era mecânica pura e dura.
                                                          Quanta mais electrónica usar pior. Os carros hoje em dia têm pressões no turbo muito elevadas, os injectores idem, os utilizadores é sempre prego a fundo, depois alguma coisa tem que ceder.
                                                          Antigamente como era tudo mecânico, os carros andavam menos, os utilizadores podiam tentar acelerar a vontade que aquilo só andava o que podia, o desgaste era muito menor.

                                                          Mas agora as pessoas querem muitos cavalos, muito binário, baixos consumos, claro que a electrónica tem que actuar para retirar o sumo da mecânica.

                                                          Mas ainda há pessoas com bom senso, e quando vão comprar um carro pensam é na fiabilidade e não em ter muitos cavalos (que nem vão usar no dia a dia)
                                                          Já vi um senhor que numa dessas casas conhecidas casa de reprogramações foi lá para se possível lhe retirar alguns cavalos e binário ao carro como vinha de origem. Estava farto de avarias (turbo e injectores principalmente e deitava as culpas ao facto de um motor de 2143cc ter tantos cavalos) numa mercedes 220cdi.
                                                          Editado pela última vez por Maraki; 24 June 2011, 17:08.

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                                                            #59
                                                            Originalmente Colocado por ESPRIT Ver Post
                                                            O mercedes 190 já não se vendia há 15 anos, e o seu projecto é do inicio dos anos 80.

                                                            Eu falei de electrónica que pode parar um carro.

                                                            Além de que tudo o que falaste, que é eléctrico, já há existe deixa lá ver, vidros eléctricos mais de 50 anos, tecto de abrir eléctrico pelo menos 40 e poucos e espelhos eléctricos uns 30. O comando no volante, creio que também há 50 anos.
                                                            Nesse campo, tens principalmente os injectores. Que era uma coisa que antigamente poucos problemas davam, e hoje em dia toda a gente fala nisso.
                                                            Depois ainda de salientar os turbos, que antigamente duravam praticamente a vida útil do motor, e hoje em dia duram entre 100 a 150 mil km. (culpa da geometria variável e de mais pressão?)

                                                            Mas dou-te razão num aspecto, avarias de "fazer encostar" o carro na berma, os carros de hoje em dia são fiáveis, porque mesmo avariando certas coisas, dão para chegar ao fim da viagem.
                                                            Ainda ontem vi um bmw 525 tds encostado na berma da AE com o capot aberto, e é já um carro desse lote de a 15 anos atrás.
                                                            Editado pela última vez por Maraki; 24 June 2011, 17:08.

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                                                              #60
                                                              Tudo acaba por ser uma questão de compromisso.
                                                              Longe de se pensar que antigamente tudo funcionava às mil maravilhas, hoje existe muito mais por onde avariar. No entanto não se pode ver isto pelo lado negativo, senão nunca se teria montado uma bomba hidraulica na direcção para esta ficar mais leve, sob o risco de termos a hipótese de ficar a meio do caminho.
                                                              A electrónica está hoje em dia substancialmente mais avançada do que há 20 anos atrás e é a principal responsável pelos problemas, muitas vezes crónicos, de muitos modelos o mercado.
                                                              A mecânica por outro lado não está assim tão avançada. Aliás, é essencialmente a mesma desde há 100 anos atrás.
                                                              Aqui é que torço sempre o nariz. Penso que já deveríamos ter aprendido algo mais.

                                                              Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                                                              Acho que actualmente a concepção de um carro é feita de forma muito mais cuidada/testada do que anteriormente. As marcas já não se podem dar ao luxo de lançarem flops, a concorrência é muito grande.
                                                              A questão dos testes aos novos produtos ter aumentado é uma consequência da evolução dos mesmos. Os produtos de hoje são mais complexos e, tal como foi dito anteriormente, têm mais por onde avariar. Têm mais variáveis a ser vistas e revistas.

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