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Seat Toledo IV 2012 (modelo low-cost)

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    #61
    Eu acho é que estão a estragar (ainda mais) o posicionamento do Toledo...

    era suposto ser o topo da gama da Seat... mas não, agora é o "Lowcost" da Seat...

    Comentário


      #62
      Originalmente Colocado por bg2 Ver Post
      porque do ponto de vista estratégico a Seat é para acabar.

      a audi até precisa de fábricas...

      Mas se é para acabar que acabem já.
      Para quê prolongar o sofrimento da coisa e a hemorragia de guito?

      Comentário


        #63
        Originalmente Colocado por crash Ver Post
        Mas se é para acabar que acabem já.
        Para quê prolongar o sofrimento da coisa e a hemorragia de guito?
        A Seat não se resume a este Toledo

        Comentário


          #64
          A seat tem sido cada vez mais a lowcost do grupo vag . Vamos la lançar o novo toledo , pegam numa base antiga da vag e umas mexidelas na frente e traseira e tau cá esta ele.

          O exeo é precisamente o exemplo de pegar em bases antigas da vag .

          Comentário


            #65
            Originalmente Colocado por fsc4 Ver Post
            quando vemos que a "conservadora" VW fica com o scirocco, e a seat limita-se a ficar com um segmento C de 5 portas e com monovolumes ou citadinos clonados..

            Como ja disseram, auto emocion?????
            Pois claro...o Scirocco, segundo o posicionamento do grupo VW, deveria ter sido um Seat mas não foi, não percebo porquê.

            Comentário


              #66
              Aquele teto panorâmico do SKODA, está qualquer coisinha* a meu ver

              Comentário


                #67

                Comentário


                  #68
                  Originalmente Colocado por fsc4 Ver Post
                  quando vemos que a "conservadora" VW fica com o scirocco, e a seat limita-se a ficar com um segmento C de 5 portas e com monovolumes ou citadinos clonados..

                  Como ja disseram, auto emocion?????
                  É mesmo isso que quem questiona os lançamentos do grupo não consegue entender...alias até entendemos, os alemães querem esses produtos nas suas marcas genuínas por uma questão de imagem, poder e orgulho.

                  Comentário


                    #69
                    Interessa-me bastante este carro (e o Rapid), esperemos que ofereça efectivamente um bom value for money, a bagageira ser um hatch mas com forma de sedan ajuda bastante na versatilidade.

                    O nome mais apropriado para isto seria Cordoba, mas é compreensível pois o nome Toledo é mais forte e estava em vias de desaparecer.

                    Comentário


                      #70
                      Originalmente Colocado por MoonshieldDay Ver Post
                      Interessa-me bastante este carro (e o Rapid), esperemos que ofereça efectivamente um bom value for money, a bagageira ser um hatch mas com forma de sedan ajuda bastante na versatilidade.

                      O nome mais apropriado para isto seria Cordoba, mas é compreensível pois o nome Toledo é mais forte e estava em vias de desaparecer.
                      Sem dúvida.

                      O nome Toledo é mais forte, mas convém ter um produto que o dignifique, caso contrário acabam por matá-lo de qualquer forma.

                      Comentário


                        #71
                        Olha... o novo Seat Cordoba!

                        Comentário


                          #72
                          Originalmente Colocado por DigCb Ver Post
                          Olha... o novo Seat Cordoba!
                          É o que deveria ser, mas estão é aparentemente aproveitar o nome Toledo , como já foi referido.

                          Comentário


                            #73
                            mais a sério, nao me parece que a seat acabe

                            mas vai, por enquanto fazendo volume nas plataformas do grupo.

                            veremos por quanto tempo

                            Comentário


                              #74
                              Originalmente Colocado por nto Ver Post
                              É o que deveria ser, mas estão é aparentemente aproveitar o nome Toledo , como já foi referido.
                              Nem percebo a necessidade de adoptar o nome Toledo, visto que a própria marca anda a abandonar o nome de cidades espanholas nos seus novos modelos. Nomeadamente no Exeo e no Mii. Não percebo o porquê de voltar a dar um nome de um modelo que apenas foi bom para a marca (no meu ponto de vista) na sua primeira e segunda geração. Já o monovolume Toledo, nada tinha a ver com o Toledo Mk1 e Mk2 e acho que vendeu muito menos.

                              Fazia-me mais sentido o Mii chamar-se Arosa do que este novo ser o Seat Toledo.

                              Comentário


                                #75







                                Comentário


                                  #76
                                  Este carro até podia ser um clone do Pinto da Costa, eu cá gosto!

                                  Comentário


                                    #77
                                    Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post








                                    Depois destas fotografias sinceramente ainda não percebo o "ódio" q se gerou contra este modelo. Se isto é feio... então o q dizer de mais de 90% do parque automóvel...

                                    Mas lá está, cada um tem uma visão diferente do mundo automóvel.

                                    Comentário


                                      #78



                                      Comentário


                                        #79
                                        O carro das fotos até está engraçado. Típicas linhas VAG, mas tem um ar moderno e com qualidade.
                                        Gostei da base plana do volante, mas talvez só esteja presente em versões mais equipadas.O interior parece ter muito bons materiais mas o desenho geral não gosto. Muito simples, sem inspiração...
                                        Pena é este carro ser mais um derivado de velhas bases...
                                        Editado pela última vez por Jfire; 06 March 2012, 13:41.

                                        Comentário


                                          #80
                                          Esteticamente este carro mete dó...
                                          Onde está a Auto Emoción??

                                          Comentário


                                            #81
                                            O carro está engraçado.

                                            Mas o seu problema é mesmo o nome, visto que ao associar o nome Toledo, estamos à espera de um veículo maior do que o é afinal.

                                            Este novo e como já referido, se fosse chamado de Cordoba seria mais justo e correcto (porque é o que é de facto)

                                            Comentário


                                              #82
                                              Originalmente Colocado por cjr Ver Post
                                              Depois destas fotografias sinceramente ainda não percebo o "ódio" q se gerou contra este modelo. Se isto é feio... então o q dizer de mais de 90% do parque automóvel...

                                              Mas lá está, cada um tem uma visão diferente do mundo automóvel.
                                              X2

                                              Eu até acho interessante, só quero ver ao vivo porque os típicos 3 volumes (coisa que este não pode ser considerado) que não sejam muito grandes, tendem a ter umas proporções estranhas. Resta também saber como é a nível de condução, tendo em conta as entranhas, mas não entendo as criticas - tirando a escolha do nome.

                                              Pessoalmente, acho-o bem mais atractivo e fresco que o Jetta, que perdeu muito com esta última geração.

                                              Comentário


                                                #83
                                                Originalmente Colocado por nto Ver Post
                                                O carro está engraçado.

                                                Mas o seu problema é mesmo o nome, visto que ao associar o nome Toledo, estamos à espera de um veículo maior do que o é afinal.

                                                Este novo e como já referido, se fosse chamado de Cordoba seria mais justo e correcto (porque é o que é de facto)
                                                Toledo 1 - 4,32 m

                                                Toledo 2 - 4,44 m

                                                Toledo 3 - 4,46 m

                                                Toledo 4 - 4,48 m

                                                Continuo a não perceber esta do tamanho, este Toledo é o maior de todos os Toledos, e tal como os seus antecessores pretendia roçar o segmento D com preços de segmento C.

                                                O Cordoba e o Malaga sempre foram mais pequenos, principalmente o Cordoba. A única semelhança entre os Cordobas e o novo Toledo é q utilizavam plataformas associadas ao segmento B, mas no caso do novo Toledo não é uma "pura" plataforma de segmento B, mas modificada exclusivamente para o modelo.

                                                No caso dos Toledos antigos o efeito acabava por ser o mesmo, já q o modelo se atirava para o segmento D, mas na prática era um segmento C. Técnica essa q a Skoda utiliza nos seus modelos maiores, a fim de roubar clientela aos segmentos superiores praticando preços mais baratos e oferecendo o mesmo espaço.



                                                Cordoba 1 - 4,11 m

                                                Cordoba 2 - 4,28 m



                                                Malaga - 4,27 m

                                                Comentário


                                                  #84
                                                  Nem está assim tão mau...

                                                  Comentário


                                                    #85
                                                    Originalmente Colocado por cjr Ver Post
                                                    Toledo 1 - 4,32 m

                                                    Toledo 2 - 4,44 m

                                                    Toledo 3 - 4,46 m

                                                    Toledo 4 - 4,48 m
                                                    Bem..

                                                    Convém teres em conta que mais de 20 anos separam a primeira da última geração, e que os carros têm tido tendência a crescer com o passar dos anos. E o Toledo da 3ª geração nem um sedan era.

                                                    O Corolla e o Jetta, duas referências sedans segmento C das marcas generalistas, têm mais de 4,5m por exemplo.

                                                    Comentário


                                                      #86
                                                      Originalmente Colocado por crash Ver Post
                                                      Sim, os Jetta e Passat versão EUA, foram inteligentemente adaptados para as necessidades americanas. E permitiu à VW baixar em vários milhares de dolares o preço de venda ao público.
                                                      O Passat americano deixa de estar relacionado com o Passat europeu. É uma criatura maior e mais simples. Mesmo assim, as versões de topo levam com todo o hardware externo e interno mais sofisticado que se conhece na Europa, como o eixo traseiro multilink ou materiais interiores mais cuidados.
                                                      E está a resultar este "empobrecimento". As vendas da VW estão a subir.

                                                      Quanto à Seat, também considero que foi minada pelo próprio grupo entre outras razões. Muitas marcas torna-se complicado geri-las, com muito ou pouco dinheiro a ser injectado.
                                                      Compram a Seat sem saber muito bem o que fazer com ela. Depois, num "rasgo de genio" decidem transformá-la numa Alfa Romeo. Ate conseguiram "gamar" o designer da Alfa na altura, o Walter da Silva, para lhes dar a expressividade latina merecida.
                                                      E ele entregou o que foi pedido. E pela primeira vez a Seat teve uma identidade real. Goste-se ou não, foi um primeiro passo importantissimo para definir o que seria a Seat.
                                                      Mas e produto?

                                                      Porque é que tudo o que foi sugerido e que poderia realmente dar o impulso para cimentar essa filosofia desportiva foi recusado?
                                                      Dizia-se que poderia ameaçar a Audi. E a Seat ter produtos mais interessantes que a mãe VW?
                                                      Acabaram apenas por ter propostas de cariz familiar. O Altea e o Leon foi a única coisa que saiu dali. O Altea não foi o sucesso esperado e ainda gostaria de perceber o processo que levou a colocar o Toledo III na rua. Como se passa de um sedan interessante para aquela aberração?

                                                      E depois apareceu o clone Alhambra. Nada como construir uma identidade de uma marca permitindo a existência de clones.
                                                      Mas e tudo o que foi proposto e que estava a cativar o mercado? Um pequeno roadster, um "coupaloon" com nome sugestivo de Bolero muitos anos antes do CLS ser apresentado. Ou até um simples coupe. muitas oportunidades perdidas.
                                                      E mais recente, a história do Tribu foi muito mal contada. Porquê é que não avançou?
                                                      Em vez disso, a Seat ganhou um A4, de geração anterior que não queremos ca misturas.
                                                      Mais um clone Alhambra, e agora o Mii.

                                                      E agora, um sedan de nome Toledo que é verdadeiramente o sucessor dos Málaga/Córdoba, no qual só lhes foi permitido "mexer" nos extremos para o diferenciar do Skoda.
                                                      E pelo que parece, querê-lo posicionarem acima do Leon será deveras arrojado.

                                                      OS únicos pilares e ainda verdadeiros representantes da marca são o Ibiza e o Leon. O resto são exemplos do que não se deve fazer para cimentar a marca no mercado.

                                                      Comparar o percurso da Seat com o da Skoda é bastante interessante.
                                                      Pois a Skoda brinca com plataformas e componentes do grupo VW como se fossem Legos.
                                                      E essa liberdade permite magistralmente criar produtos únicos, tanto a nivel de aspecto e até técnico. Superb, Ieti e Roomster têm o seu espaço. Batem-se de igual para igual com a casa mãe, mas com melhor relação valor-custo.
                                                      Esperemos que o Citigo/MissionL/Rapid sejam a excepção e não a regra para o futuro.

                                                      Sabemos que o grupo VW sabe fazer dinheiro.
                                                      Se existe grupo que está a conseguir gerir um grande portfolio de marcas que combatem nos mesmos segmentos é o grupo VW.
                                                      Mas se não quiserem ficar como uma Gm pré-2008, com um sem número de simbolos para um produto apenas, têm que começar a arranjar estratégias um pouco diferentes nas suas marcas mais baratas.

                                                      E não me venham com tretas. Se conseguem manter uma excentridade como a Bugatti no portfolio, onde o desenvolvimento foi um torrar de dinheiro sem fim e mantém a marca que não irá dar dinheiro à VW nos próximos anos, não percebo como não permitem coisas tão pequenas como a mudança de um painel de carroçaria no Up/Mii/Citigo que permitiria diferenças bastante mais expressivas entre os 3 gémeos. E agora com a plataforma MQB não existe razão nenhuma para continuar a permitir a existência de clones dentro do grupo. Por isso espero que este Toledo e os citadinos sejam o fim dessa estratégia.

                                                      A marca que mais contribui para os lucros do grupo é a Audi, mais ou menos metade do bolo, mesmo que não seja a que mais vende.
                                                      Tudo bem que vende os seus produtos com preços upa upa e extras ainda mais caros, que permitem sacar belos valores de rentabilidade por cada modelo vendido.
                                                      Mas temos uma marca em que maior parte da sua gama tem plataforma própria, não partilhada por mais ninguém no grupo. Uma marca que investe fortemente em tecnologia, seja ao nivel dos gadgets, seja ao nivel dos materiais. Aluminio e a breve termo fibra de carbono passarão a ser uma constante em qualquer modelo da gama. E apesar do alto investimento, e vender "apenas" milhão e meio de carros, consegue os melhores retornos para o grupo.

                                                      Porque não aplicar alguns desses ensinamentos às suas marcas que apostam nas faixas mais acessiveis do mercado? Para quê recorrer a estratégias que apenas delapidam o valor de marca X ou Y?
                                                      crash: eu tenho a noção q o grupo VW algumas vezes chega a níveis ridículos de poupança, mas ao q parece o mercado está a dar-lhe razão. 2012 promete ser um ano muito difícil, e vai sê-lo seguramente para muitas marcas.

                                                      Mas se tentarmos separar um pouco sentimentos e a paixão pelos carros, e se tu fosses por exemplo o CEO da VW, darias total liberdade à Seat e à Skoda para fazerem o q quisessem e depois venderem os seus produtos mais baratos? Isso a longo prazo iria minar o grupo e prejudicar essas próprias marcas.

                                                      Realisticamente falando, não faz sentido a VW ter construido um império e um nome e com isso uma maior margem de lucro, e depois entregar toda a tecnologia e dinheiro ilimitado às outras marcas q quer queiramos ou não não têm o peso da VW na indústria automóvel.

                                                      O q a Skoda e a Seat têm de fazer é mover-se entre segmentos e saberem criar o seu espaço com inteligência e eficiência.

                                                      Se a Skoda ganhou mais liberdade no grupo VW por algum motivo foi. E o mesmo se aplica à Seat, mas no sentido inverso.

                                                      Obviamente q o know how e a tradição das 2 marcas é brutalmente inversa, o q seguramente teve peso na evolução das mesmas.

                                                      Mas quem tem alguma simpatia pela Seat tem de perceber isso, e não só pensar q a culpa é da VW.

                                                      A Seat é das marcas actuais com menor know how e níveis de desenvolvimento do mercado, e não é fácil dar a volta, nem com muito dinheiro. Até porque parte com muitos anos de atraso.

                                                      E depois porque vamos esbarrar na mesma velha questão de sempre, q é o interesse da VW em meter a Seat "lá em cima".

                                                      E verdade seja dita, é uma questão completamente válida. Não faz sentido a VW gastar milhões em investigação e depois a Seat e a Skoda andarem a vender carros a preço da "uva mijona".

                                                      E também não faz sentido subir muito o preço aos modelos dessas marcas, porque senão as pessoas não os compram.

                                                      É chamada a pescadinha de rabo na boca.

                                                      Logo, isto não é uma questão nada fácil de gerir, e não é com "meter salero" q vai lá.

                                                      Agora há uma coisa q concordo, a Seat deveria ter tido um rumo há mais tempo, e deixou-se andar a coisa para ver se se arranjava por si própria. Algo muito pouco alemão.

                                                      Na minha opinião a Seat deveria ter tido um corte há alguns anos e deveria ter sido submetida a uma política de "clonização", dando-lhe apenas liberdade estilística.

                                                      Se economicamente esta medida falhasse então optaria por fazer um maior investimento para rejuvenescer a marca. Mas primeiro tentaria sempre cortar gastos ao máximo e maximizar cada cêntimo ganho.

                                                      Comentário


                                                        #87
                                                        Originalmente Colocado por cjr Ver Post
                                                        Toledo 1 - 4,32 m

                                                        Toledo 2 - 4,44 m

                                                        Toledo 3 - 4,46 m

                                                        Toledo 4 - 4,48 m

                                                        Continuo a não perceber esta do tamanho, este Toledo é o maior de todos os Toledos, e tal como os seus antecessores pretendia roçar o segmento D com preços de segmento C.

                                                        O Cordoba e o Malaga sempre foram mais pequenos, principalmente o Cordoba. A única semelhança entre os Cordobas e o novo Toledo é q utilizavam plataformas associadas ao segmento B, mas no caso do novo Toledo não é uma "pura" plataforma de segmento B, mas modificada exclusivamente para o modelo.

                                                        No caso dos Toledos antigos o efeito acabava por ser o mesmo, já q o modelo se atirava para o segmento D, mas na prática era um segmento C. Técnica essa q a Skoda utiliza nos seus modelos maiores, a fim de roubar clientela aos segmentos superiores praticando preços mais baratos e oferecendo o mesmo espaço.



                                                        Cordoba 1 - 4,11 m

                                                        Cordoba 2 - 4,28 m



                                                        Malaga - 4,27 m

                                                        Sim, eu sei que este está maior do que os seus antecessores.

                                                        Já tinha estado a ver as medidads.

                                                        No entanto, um sedan actual do segmento C, é maior do que este Toledo.

                                                        Sendo que depois o mesmo acaba por ter uma frente à semelhante ao Ibiza.

                                                        Ao olhar para este Toledo, o rival directo que vejo, é o Fiat Linea (que também acaba por ser um Punto Sedan).

                                                        Não quero com isto referir que é um mau produto, longe disso.

                                                        Mas acaba por pecar um pouco do meu ponto de vista.
                                                        Editado pela última vez por nto; 07 March 2012, 17:32.

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                                                          #88
                                                          Eu gosto, sinceramente! Bem melhor que porcaria que era no passade recente

                                                          E depois é so rir, que aquilo é um Frankenstein de peças da VW

                                                          Comentário


                                                            #89
                                                            Vejo com alguma injustiça algumas opiniões em torno de uma quase obsessão em torno da ideia da VW "conscientemente" prejudicar a Seat.

                                                            São mesmo algo ridículas para dizer a verdade.

                                                            A Seat, contrariamente a quase todas as marcas "compradas" e presentes no seu actual portefólio, não tem qualquer identidade de base ou qualquer papel histórico, pelo que a VW não precisa propriamente dela para vender um determinado tipo de produto que não conseguiria com um símbolo VW.

                                                            Como tal, a VW precisa pouco ou nada da Seat, a verdade é essa.

                                                            Além de que olhando para o percurso GERAL que a VW tem feito na gestão do seu portefólio, vemos que tem sido DE LONGE o grupo automóvel que melhor tem conseguido organizar e estratificar uma série de marcas e modelos e, mesmo, marcar identidades distintas para produtos tecnicamente muito semelhantes. Mal ou bem, ninguém conseguiu fazer melhor na arte da mistura.

                                                            Dito isto, se formos conhecer o contexto de acção da Seat percebemos bem que ela tem enormes condicionantes -até comparativamente à Skoda-, e que continuará a ter. E são condicionantes que não se resolvem, se pensarmos bem.

                                                            Aliás, comparando as duas marcas, vemos que a Skoda passou de algo que tinha o autocolante no vidro traseiro a dizer em letras garrrafais "Grupo Volkswagen" nos tempos do Felicia, parr ter actualmente uma muito maior presença europeia mas também mundial, sendo mais "relevante" que a Seat. Isto quando nos anos 90 a Seat já tinha uma imagem relativamente consolidada.

                                                            A razão disso é simples de perceber.

                                                            À excepção da Espanha, a Seat tinha potencialmente apenas uma extensa área de intervenção para lhe dar algum volume: a América Latina. Acontece que a VW tem, previamente à existência da Seat (e isso é muito importante), uma implantação histórica nos mercados do mercosur. E o resultado é simples: a Seat não consegue crescer nos mercados onde a sua identidade poderia pegar melhor.

                                                            Não vale a pena investir milhões a promover determinados produtos específicos para aqueles mercados (que como sabemos é algo essencial para se ter sucesso por aquelas bandas), quando a VW já tem uma imagem construída e faz esse trabalho melhor que ninguém.

                                                            Acresce que os mercados do Norte da Europa (nórdicos e UK) são historicamente muito mais agrestes a produtos que se vendam com uma identidade latina. Não há volta a dar a isso. Mesmo a Fiat ou os franceses sofrem muito mais por lá. Só que esses vivem fora da Europa...e portanto ganham fôlego noutros lados.

                                                            O mesmo para a China, onde o consumidor tende ao gosto conservador. Ou na maioria dos mercados emergentes.

                                                            Potencial de expansão da Seat? Muito pouco.

                                                            Tudo isto resulta numa coisa: balcanização das vendas essencialmente na Europa do Sul + França + alguma coisa na Alemanha e Benelux e um pouquinho ali e acolá.

                                                            Ao passo que a Skoda pôde expandir-se na Europa de Leste, até por ser a sua embaixatriz, digamos. Sem falar que o seu estilo conservador pega, de forma perfeitamente, em mercados como os nórdicos ou a já referida China.

                                                            A identidade da Skoda é (mais) vendável, digamos. A da Seat...não.

                                                            Tudo isto são circunstâncias em que a Seat se cose, com bons ou maus produtos, essa é que é essa. A margem de manobra não é muita, porque o Mundo é como é, e o mercado automóvel não é um jogo indolor onde a Seat produziria Salsas para aumentar a imagem de marca e estes se venderiam ou onde produtos "quentes" teriam sucesso em mercados conservadores...que se "converteriam". As coisas são o que são.

                                                            Quando há mais de 10 anos, a VW pretendeu fazer dela uma espécie de Alfa Romeo mais baratinha e fugir à via lowcost em que estava implantada com o Toledo MkI, não estava teoricamente errada. Mas a prática de algo que na sua origem também não é economicamente muito rentável...alguma vez iria resultar? Pois.

                                                            Esse conceito é muito difícil de tornar apelativo ao consumidor para lá de oferecer uma alternativa mais dinâmica/jovem ao cliente VW, veja-se o que representam os Ibiza e Leon face aos Polo e Golf.

                                                            Poder-se-ia dizer que se a Seat tivesse tido Sciroccos e afins, ganharia outra imagem. Até poderá ser verdade mas basta ver que se nem outros generalistas com muito mais peso conseguem vender esse tipo de produto, vai ser a Seat a fazê-lo?

                                                            Dito isto, é verdade que a gama de produtos da Seat não tem sido particularmente feliz, particularmente no que disse respeito à gestão da gama Leon/Toledo/Altea e na quebra evidente de qualidade aparente.

                                                            Eu percebo o que tentaram fazer com o Toledo Mk3, era necessário alterar a fórmula quando o Octavia ficou estrategicamente com ela.

                                                            Já no caso do Altea, se pensarmos no que era o Altea aquando do já longínquo ano de 2004 e na febre dos MPV compactos que entretanto acabou, percebemos que a coisa não resultou dentro de um contexto geral.

                                                            Mas concordo em absoluto na nulidade da versão XL, particularmente ao não apresentar os 7 lugares.

                                                            Depois, sim, um Tribu tinha dado jeito, mas não era isso que iria mudar substancialmente o estado da marca se pensarmos bem. A não ser que o Tribu servisse como o QQ funciona para a Nissan, veja-se, como uma alternativa ao tradicional segmento C. Não há espaço para as duas coisas, veja-se um Tribu barato que a Seat possa vender e um Leon correspondente. Porque vender o Tribu um bocadinho abaixo do Tiguan, continuaria a pôr o Tribu fora da gama de preços que as pessoas estão dispostas a pagar por um Seat.

                                                            Porque não tenhamos dúvidas, se o Alhambra vende alguma coisa é porque se tem a perfeita noção que aquilo é um Sharan mas mais barato. Fossem diferenciados na pele e ninguém iria escolher o Alhambra ao ter um Sharan tão perto.

                                                            Nem tão pouco o MPV do segmento B teria alterado a situação quando invariavelmente esse subsegmento nunca despertou.

                                                            Tudo isto para dizer que a Seat, para se salvar, vai voltar ao seu início, veja-se concentrar-se no produto basilar Ibiza e no Leon (a única conquista na última década) e adicionar réplicas de projectos transversais ao grupo (up!/Mii, sharan/alhambra, mission L/Toledo IV), em torno de ser uma Skoda com algum pimento visual, dentro das limitações que as bases comuns tenham.

                                                            Comentário


                                                              #90
                                                              Acho que é uma opinião mais conformista que exigente ou questionadora sobre o trajeto que foi permitido à SEAT e que ultimamente tem mostrado.

                                                              Os factos não mostram que a VW é boa a gerir marcas generalistas porque a marca VW é demasiado abrangente e queima as hipóteses às outras aparentemente.
                                                              O grupo tem tido lucros elevados com a Audi e vendido bastantes VW mas quanto não vende uma Toyota marca nos mesmos mercados? quanto lucro não fazem as 2 principais concorrentes da Audi?

                                                              A SEAT e a Skoda estão na sombra. Se tirarmos a Audi das contas e os veículos pesados o grupo VW apenas com a Skoda, SEAT e VW tem bem menos lucros e não é assim tão lucrativa como aparenta à partida.

                                                              Se olharmos para uma PSA e o trabalho de autonomia/diferenciação que ambas as marcas têm tido na ultima década e os resultados globais de ambas vemos que é possível ir mais longe do que a VW tem feito no mercado generalista com 3 marcas. Porque a VW só marca presença com a marca VW e isto não é gerir bem 3 marcas, era como se a Peugeot vendesse 2 milhões e a Citroen 200 mil...isto não é equilibrado.

                                                              Eu acho que tem havido falta de visão na SEAT (principalmente nos produtos de maior sucesso e principalmente no segmento C/D), a desculpa da falta de imagem só serve para continuar a ser gerida da mesma forma. Não acho justo porque é cavar a sua cova.

                                                              Não está em causa o bonito ou feio, está em causa a distinção possível, ou digam-me que não havia meios para criar uma berlina deste género com uma linguagem estilística que tivesse cheiro a SEAT? não deixa de ser um monte de formas que estão noutros carros do grupo e que estão bastante visíveis neste.

                                                              Sabendo que tudo é mais do que planeado parece-me óbvio que existe consciência por parte da VW grupo que a SEAT não será marca para se investir porque um produto de nicho (ou qualquer) faz mais lucro na VW ou Audi e o investidores criam pressão para resultados a curto prazo.

                                                              O que me parece errado tem sido a falta de coerência de produto, não basta os carros serem bons no papel, é preciso dar pernas aos projetos para eles se tornarem em bons produtos.

                                                              Mesmo assim se olharmos com a mesma lógica para uma Peugeot/Citroen como fazemos para uma VW/Skoda/Seat neste momento a Citroen estaria na situação da Seat e não na situação em que está. Porque iríamos dizer que não havia espaço e que produtos como a gama DS teriam de ser Peugeot pela razão de maiores margens de lucro e mais vendas garantidas.

                                                              O que tem acontecido é que a VW marca tem sido ao género da Toyota que é suficiente nos principais mercados e que amarfanha o espaço para as colegas.

                                                              Possivelmente o mercado evoluiu numa direção que impossibilitou alguns planos da VW para a marca própria e para a SEAT e Skoda, ou seja, eles quiseram durante os anos 90 reposicionar as 3 marcas.
                                                              Editado pela última vez por Cagi; 07 March 2012, 22:19.

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