Anúncio

Collapse
No announcement yet.

FEUP – Eng. Mecânica – 7ª posição ranking europeu, 30ª Mundial

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    #31
    Originalmente Colocado por zemanuel Ver Post
    Sabes muito bem que há engenharias em Portugal e não só, onde se decoram exercícios... não se aprende a resolvê-los.

    Tranquilo que nenhuma delas está no ranking...

    É impressionante...


    Os alunos da FEUP passam a vida a falar da sua faculdade como a oitava maravilha do ensino superior, e as outras são uma m3rda de vão de escada. "Não presta", "é facilitado", "são os frustrados que não entraram", "temos cursos com médias tão altas como medicina"... Passo a vida a ouvir coisas destas...


    É assim num fórum, é assim na vida real. Ainda hei-de perceber isto...


    PS: Não sou engenheiro nem aluno de engenharia, mas este é um fenómeno que me mete um certo asco. Vejo isto todos os dias de malta da FEUP.

    Comentário


      #32
      Originalmente Colocado por Jarmer Ver Post
      É impressionante...


      Os alunos da FEUP passam a vida a falar da sua faculdade como a oitava maravilha do ensino superior, e as outras são uma m3rda de vão de escada. "Não presta", "é facilitado", "são os frustrados que não entraram", "temos cursos com médias tão altas como medicina"... Passo a vida a ouvir coisas destas...


      É assim num fórum, é assim na vida real. Ainda hei-de perceber isto...


      PS: Não sou engenheiro nem aluno de engenharia, mas este é um fenómeno que me mete um certo asco. Vejo isto todos os dias de malta da FEUP.

      Curioso que tenho essa impressão igualzinha... mas do IST!

      Não faz mal, daqui a pouco já vem alguém de dizer que os de Coimbra são emproados pelos anos de história da universidade mas aquilo no fundo não vale um caracol, e que os de Aveiro são tenrinhos e aprenderam mas foi com os do Porto, e por aí fora...

      Comentário


        #33
        Originalmente Colocado por Jarmer Ver Post
        É impressionante...


        Os alunos da FEUP passam a vida a falar da sua faculdade como a oitava maravilha do ensino superior, e as outras são uma m3rda de vão de escada. "Não presta", "é facilitado", "são os frustrados que não entraram", "temos cursos com médias tão altas como medicina"... Passo a vida a ouvir coisas destas...


        É assim num fórum, é assim na vida real. Ainda hei-de perceber isto...


        PS: Não sou engenheiro nem aluno de engenharia, mas este é um fenómeno que me mete um certo asco. Vejo isto todos os dias de malta da FEUP.
        Não é só da FEUP relaxa.

        O pior são os professores (tipo o professor que ao invés de expulso de coimbra, passou a catedratico em aveiro...as historias que aprendo no FAH) que acham que só as de renome é que são boas e por isso cortam tudo. Depois é ver professores que não dão mais que 16 nas quimicas, professores que não dão mais que 14(14 é 20 pra eles) no dep economia, e depois claro, fica-se a pensar que se deve ser burro e os das "classicas" é que são génios...até os conhecermos . Há excepções, mas há gente que abusa. Em comparação alunos e profs estrangeiros parecem quase sempre muito simpaticos e/ou humildes


        Quanto aos €€ dos contribuintes, sei que muito é gasto em material, às vezes até para ajudar a dar aulas. Existem alguns departamentos\faculdades que possuem financiamento externo mas o governo está a ver se começa a taxar isso. Agora eu juro é que não sei o que o pessoal das Humanidades e Letras faz com tanto dinheiro
        Editado pela última vez por krendam; 16 October 2012, 23:39.

        Comentário


          #34
          Eu acho q quem não percebe para q serve tanta matemática num curso de engenharia é porque não acabou o curso ou então só o acabou de nota.

          Comentário


            #35
            Originalmente Colocado por Jarmer Ver Post
            É impressionante...


            Os alunos da FEUP passam a vida a falar da sua faculdade como a oitava maravilha do ensino superior, e as outras são uma m3rda de vão de escada. "Não presta", "é facilitado", "são os frustrados que não entraram", "temos cursos com médias tão altas como medicina"... Passo a vida a ouvir coisas destas...


            É assim num fórum, é assim na vida real. Ainda hei-de perceber isto...


            PS: Não sou engenheiro nem aluno de engenharia, mas este é um fenómeno que me mete um certo asco. Vejo isto todos os dias de malta da FEUP.
            Em 6000 alunos haverá de tudo... Humildes, arrogantes, simpáticos, mal humorados...

            Também conheço algumas pessoas que garantem que o politécnico do "Cu de Judas de Baixo" é o melhor porque o primo tirou lá o curso e diz que foi "bué" difícil...

            Para muita gente este "diz que disse" vale muito mais que qualquer ranking... É deixá-los viver a vida à sua própria maneira...

            Comentário


              #36
              Originalmente Colocado por Whisperdancer Ver Post
              Matemática dispensável em Engenharia? A matemática ajuda a desenvolver o raciocínio e a pensar. Grande parte da engenharia baseia-se em matemática?
              Querias desenvolver o cérebro como? A jogar playstation?
              Acalma-te lá que estás muito nervoso. Quem me disse isto não é burro nenhum , e curiosamente era Prof do tecnico e depois passou para outra univ.

              Bem, eu não estou a pôr em causa as matematicas necessárias. O que estou a pôr em causa é se há ou não matéria ( que não é tão pouca quanto isso ) que é dispensável.

              Mas até o dispensável pode ser indispensável se aplicarmos o que disseste, referente ao exercitar a cabeça. Ora, será que sem as matematicas com esse objectivo, os alunos não melhoravam igualmente o raciocinio?

              Eu não estou com verdades absolutas, simplesmente é preciso LER o que se diz e não LER NA DIAGONAL, como sabes,.

              Comentário


                #37
                Originalmente Colocado por Jarmer Ver Post
                É impressionante...


                Os alunos da FEUP passam a vida a falar da sua faculdade como a oitava maravilha do ensino superior, e as outras são uma m3rda de vão de escada. "Não presta", "é facilitado", "são os frustrados que não entraram", "temos cursos com médias tão altas como medicina"... Passo a vida a ouvir coisas destas...


                É assim num fórum, é assim na vida real. Ainda hei-de perceber isto...


                PS: Não sou engenheiro nem aluno de engenharia, mas este é um fenómeno que me mete um certo asco. Vejo isto todos os dias de malta da FEUP.
                Tirar o curso todos tiram, agora formarem-se engenheiros nem por isso loool

                Aí é que se vê quem estudou e aprendeu e quem andou lá a passear os livros e a copiarxD

                Comentário


                  #38
                  Originalmente Colocado por Jarmer Ver Post
                  É impressionante...


                  Os alunos da FEUP passam a vida a falar da sua faculdade como a oitava maravilha do ensino superior, e as outras são uma m3rda de vão de escada. "Não presta", "é facilitado", "são os frustrados que não entraram", "temos cursos com médias tão altas como medicina"... Passo a vida a ouvir coisas destas...


                  É assim num fórum, é assim na vida real. Ainda hei-de perceber isto...


                  PS: Não sou engenheiro nem aluno de engenharia, mas este é um fenómeno que me mete um certo asco. Vejo isto todos os dias de malta da FEUP.
                  Eu acho que de certa forma isso acontece em todas as UNIVS e institutos politecnicos. Vá-se lá perceber porquê....e eu fui aluno de engenharia, e tambem comprovo o que disseste mas em relação ao ISEL em lisboa.

                  Comentário


                    #39
                    Originalmente Colocado por DiogoLisboa Ver Post
                    Tirar o curso todos tiram, agora formarem-se engenheiros nem por isso loool

                    Aí é que se vê quem estudou e aprendeu e quem andou lá a passear os livros e a copiarxD
                    Certíssimo. E há quem faça engenharias quase à base de cabulas. Não me perguntem como, mas há. E provavelmente em todas as univs.

                    Comentário


                      #40
                      Não queria quebrar a "onda" mas esse ranking não avalia os cursos. Avalia o número de artigos publicados e as citações. Naturalmente que os politécnicos partem em desvantagem por não terem como prioridade o débito de papers. E por acaso o IST até tem mais artigos publicados mas e menos citações.

                      Conheço mesmo muito engenheiros mecânicos da FEUP e como já disse aqui um vez, há perfis para todos os gostos: desde CEOs altamente bem pagos até desgraçados que trabalham em espluncas atrás do sol posto em muitos casos a "bater ferro"e a apertar parafuso ( com todo o respeito obviamente). Qualquer engenheiro "senior" sabe disso perfeitamente e sabe que o local onde se tira o curso é apenas uma variável entre muitas que define o sucesso profissional sendo o número de papers e citações da faculdade onde andou talvez das coisas menos relevantes para a esmagadora maioria das pessoas.

                      Eu acho bem que existam esses rankings e que os usem para motivar os alunos. Nos dias de hoje é muito complicado manter motivação com a ameaça do desemprego a que os alunos da mecânica da FEUP não estão imunes infelizmente.
                      Editado pela última vez por ; 17 October 2012, 09:15.

                      Comentário


                        #41
                        Sinceramente, acho que esse estudo não representa a qualidade do curso em si.

                        Digo isto precisamente pelo que o Pastis referiu anteriormente, ou seja, esse estudo não traduz a empregabilidade dos recém formados, nem o trabalho feito pelo pessoal do departamento.

                        Por exemplo, Electro tem o INESC e há grandes trabalhos com a "nossa" assinatura, digamos.

                        Há também uma cadeira (Redes de Transporte e Distribuição do Sistema Eléctrico de Energia) que supostamente a formação que nos dá, é a única a nível nacional, em termos de instituição de ensino superior. E se perguntarem o que aprendemos, não é nada que não pudessemos aprender sozinhos porque os cálculos todos que nos obrigam a saber fazer de cor e à mão, o professor não os sabe pois desenvolveu um software que "trata disso"...

                        Eu estou na FEUP pelo prestigio de que sempre ouvi falar e espero que isso conte na altura de arranjar emprego (que até estou seriamente a ponderar ser no estrangeiro), mas também vão acontecendo certas coisas cá dentro, no meu entender, inadmissíveis para o tipo de faculdade e padrões que ostenta.

                        Um exemplo de que a FEUP tem, pelo menos, algum prestígio, Engenharia Civil na FEUP foi o único curso de civil a nível nacional com 100% de ocupação na 1ª fase de acesso ao ensino superior, no corrente ano.
                        Editado pela última vez por topspeed; 17 October 2012, 13:36.

                        Comentário


                          #42
                          Originalmente Colocado por Jarmer Ver Post
                          É impressionante...


                          Os alunos da FEUP passam a vida a falar da sua faculdade como a oitava maravilha do ensino superior, e as outras são uma m3rda de vão de escada. "Não presta", "é facilitado", "são os frustrados que não entraram", "temos cursos com médias tão altas como medicina"... Passo a vida a ouvir coisas destas...


                          É assim num fórum, é assim na vida real. Ainda hei-de perceber isto...


                          PS: Não sou engenheiro nem aluno de engenharia, mas este é um fenómeno que me mete um certo asco. Vejo isto todos os dias de malta da FEUP.


                          Se tivesses andado na FEUP e num qualquer Instituto Superior percebias as diferenças.

                          Não estou a dizer que esses Institutos são fracos, estou a dizer que as diferenças são óbvias e só não as percebe quem não sabe do que fala ou quem não quer perceber.

                          Eu já andei num Instituo Superior e aconselho-o sempre em determinadas situações.

                          Comentário


                            #43
                            Originalmente Colocado por zemanuel Ver Post
                            Sabes muito bem que há engenharias em Portugal e não só, onde se decoram exercícios... não se aprende a resolvê-los.

                            Tranquilo que nenhuma delas está no ranking...
                            E que engenharias são essas?

                            Comentário


                              #44
                              Originalmente Colocado por Jarmer Ver Post
                              É impressionante...


                              Os alunos da FEUP passam a vida a falar da sua faculdade como a oitava maravilha do ensino superior, e as outras são uma m3rda de vão de escada. "Não presta", "é facilitado", "são os frustrados que não entraram", "temos cursos com médias tão altas como medicina"... Passo a vida a ouvir coisas destas...


                              É assim num fórum, é assim na vida real. Ainda hei-de perceber isto...


                              PS: Não sou engenheiro nem aluno de engenharia, mas este é um fenómeno que me mete um certo asco. Vejo isto todos os dias de malta da FEUP.

                              Pelos vistos são a sétima

                              Comentário


                                #45
                                A minha humilde opinião sobre o assunto FEUP vs outras, nomeadamente politécnicos.

                                Não existe qualquer tipo de dúvidas que a FEUP é mais bem cotada no mundo do trabalho.
                                Quem não assumir isto é literalmente burro.

                                Também será burro se não assumir que a FEUP está um furito acima da rival portuense ISEP.

                                Mas como em tudo, seja na FEUP, ISEOP, IST, ISEL etc, formam-se bons e maus engenheiros em todas.

                                O que importa é acabar o curso, entrar no mercado de trabalho e mostrar o que se vale, independentemente se onde se estudou.
                                O patrão vai valorizar os conhecimentos de cada um e não onde tirou a nota.

                                Comentário


                                  #46
                                  Originalmente Colocado por Bj40 Ver Post


                                  Se tivesses andado na FEUP e num qualquer Instituto Superior percebias as diferenças.

                                  Não estou a dizer que esses Institutos são fracos, estou a dizer que as diferenças são óbvias e só não as percebe quem não sabe do que fala ou quem não quer perceber.

                                  Eu já andei num Instituo Superior e aconselho-o sempre em determinadas situações.

                                  Ora cá está: deve-se escolher o curso em função do que se pretende fazer. Se é para andar a passar fios em tubos, é um desperdício de tempo e esforço ir tirar Eng. Electrotécnica e nunca vai ter necessidade de resolver uma primitiva na vida. Se as aspirações forem para projecto e desenvolvimento, aí faz sentido a licenciatura.


                                  Julgo que temos uma maior desadequação de mentalidades do que de cursos. As pessoas olham para licenciaturas/mestrados universitários como um Santo Graal, olhando de soslaio os CETs e os cursos politécnicos como sendo coisas para filhos de um Deus menor. O problema está na mentalidade, não no curso.

                                  Depois queixam-se que aquilo é só coisas que não interessam a ninguém no seu trabalho. Suas inteligências é que não escolheram o curso conforme o trabalho... Os CETs e politécnicos existem e são tão úteis quanto um curso numa universidade, há é que escolher bem o propósito das coisas!

                                  Comentário


                                    #47
                                    Originalmente Colocado por ClioII Ver Post

                                    Julgo que temos uma maior desadequação de mentalidades do que de cursos. As pessoas olham para licenciaturas/mestrados universitários como um Santo Graal, olhando de soslaio os CETs e os cursos politécnicos como sendo coisas para filhos de um Deus menor. O problema está na mentalidade, não no curso.

                                    Depois queixam-se que aquilo é só coisas que não interessam a ninguém no seu trabalho. Suas inteligências é que não escolheram o curso conforme o trabalho... Os CETs e politécnicos existem e são tão úteis quanto um curso numa universidade, há é que escolher bem o propósito das coisas!
                                    É uma questão cultural.

                                    Portugal até foi pioneiro no conceito das escolas industriais que originaram ISEL (e ISEP???).
                                    Acontece que a ânsia pelos canudos e e "prestígio" académico destruí todo esse trabalho de várias décadas.
                                    Por outro lado, passou a exigir-se aos educadores formações de doutoramentos e mestrados ou que afastou os "mestres da arte" destas instituições de ensino.

                                    Por isso é que hoje em dia um Engº Civil não sabe erguer uma casa sozinho ou um Engº Mecânico não sabe mexer em motores ou máquinas.

                                    Sabe fazer integrais.

                                    Comentário


                                      #48
                                      Originalmente Colocado por Pastis Ver Post

                                      Por isso é que hoje em dia um Engº Civil não sabe erguer uma casa sozinho ou um Engº Mecânico não sabe mexer em motores ou máquinas.

                                      Sabe fazer integrais.
                                      A pergunta é: É suposto saber?

                                      Ou é susposto saber projectar, saber identificar falhas, saber que tipo de reparação necessita, saber escolher os melhores materiais, saber optar por reparar ou por comprar novo, saber que tipo de melhorias podem ser introduzidas, etc, etc?

                                      Ou era suposto saber tudo isso em conjunto??? (Não chegavam 10 anos de curso)

                                      Numa coisa concordo contigo, a ideia dos Institutos Industriais é muito boa e tem sido desaproveitada mas porque cada vez mais esses institutos têm abandonado o lado prático para se aproximarem do tipo de ensino praticado nas faculdades de referência.

                                      A diferença principal que notei entre esses dois de insitutições foi apenas uma: dificuldade e exigência. Matérias iguais, muitas cadeiras com o mesmo nome, tipo de avaliação semelhante, teoria/prática equivalente, tudo igual menos o grau de exigência.

                                      Esta é a verdade mas lá está, é preciso conhecer o mínimo para ter esta percepção.

                                      Comentário


                                        #49
                                        Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                        Por isso é que hoje em dia um Engº Civil não sabe erguer uma casa sozinho ou um Engº Mecânico não sabe mexer em motores ou máquinas.

                                        Sabe fazer integrais.
                                        Faz-me lembrar um Eng. Mecânico que conheci que dizia que sabia projectar lindamente uma caixa de velocidades de um automóvel (também fazer rácios dos dentes das rodinhas para trocar velocidade angular por binário não é um quebra-cabeças) mas abrindo o capot ou metendo-se debaixo do carro não sabia dizer onde estava a caixa!

                                        Comentário


                                          #50
                                          Originalmente Colocado por Bj40 Ver Post
                                          A pergunta é: É suposto saber?

                                          Ou é susposto saber projectar, saber identificar falhas, saber que tipo de reparação necessita, saber escolher os melhores materiais, saber optar por reparar ou por comprar novo, saber que tipo de melhorias podem ser introduzidas, etc, etc?

                                          Ou era suposto saber tudo isso em conjunto??? (Não chegavam 10 anos de curso)

                                          Numa coisa concordo contigo, a ideia dos Institutos Industriais é muito boa e tem sido desaproveitada mas porque cada vez mais esses institutos têm abandonado o lado prático para se aproximarem do tipo de ensino praticado nas faculdades de referência.

                                          A diferença principal que notei entre esses dois de insitutições foi apenas uma: dificuldade e exigência. Matérias iguais, muitas cadeiras com o mesmo nome, tipo de avaliação semelhante, teoria/prática equivalente, tudo igual menos o grau de exigência.

                                          Esta é a verdade mas lá está, é preciso conhecer o mínimo para ter esta percepção.

                                          A questão do grau de exigência é relativo. Difícil é sempre em qualquer lado, mas depois tens algumas incongruências bizarras como por exemplo não existirem "notas mínimas" para aprovar a algumas cadeiras importantes (matemáticas, por exemplo). No IST por exemplo... Isto significa que um aluno pode ter uma boa nota na parte "fácil" da matéria e depois sacar um 3 ou 4 no segundo teste e tem a cadeira feita (mais cotação de outras componentes). No ISEL em que todos gostam de bater, não há cadeira alguma do meu curso onde se passe com menos de 8 ou 8.5 num teste, e nalguns casos nem o 9.99 serve no final do semestre. E um aluno que tira 3 ou 4 é porque vai lá assinar o nome na folha e um que ande ali a rondar o 9, pelo menos já tem noções do que anda a fazer e tem possibilidades de recuperar na avaliação seguinte. São níveis de exigência diferentes e há muitas coisas erradas com qualquer faculdade, mas as más línguas ainda vão cavando a cova a muitos institutos.

                                          Comentário


                                            #51
                                            Originalmente Colocado por Bj40 Ver Post
                                            A pergunta é: É suposto saber?

                                            Ou é susposto saber projectar, saber identificar falhas, saber que tipo de reparação necessita, saber escolher os melhores materiais, saber optar por reparar ou por comprar novo, saber que tipo de melhorias podem ser introduzidas, etc, etc?

                                            Ou era suposto saber tudo isso em conjunto??? (Não chegavam 10 anos de curso)
                                            Acho que faz falta muita prática de sujar a mãos a esta gente que sai agora das universidades.
                                            Todos os Grandes engenheiros que conheço à frente de grandes empresas, sujaram mãos e têm Know How prático.

                                            E outra coisa não seria de esperar. Ninguem consegue fazer dinheiro sem dominar "arte do negócio".

                                            Exemplo: só um gajo que já assentou tijolo pode saber as tácticas todas de redução de custos numa obra ou projectar de forma eficiente e lógica.

                                            Eu sou consultor e tanto trabalho com mecânicos como com civis e leio muitas especificações e projectos de ambas as áreas.

                                            É extremamente fácil perceber qd estamos perante um projecto feito por alguém que nunca saiu dum gabinete de projecto. Podem até ser virtuosos e trabalhar e muito rápidos no CAD mas como não conhecem as "cadeia de fornecimento" e as metodologias de trabalho em obra ou fábrica, especificam componentes ou materiais que não fazem sentido algum nem técnico nem financeiro.

                                            Comentário


                                              #52
                                              Originalmente Colocado por BEF1FAN Ver Post
                                              A questão do grau de exigência é relativo
                                              Não acho.

                                              Exemplos concretos: (que se podem extrapolar para quase todas as cadeiras em comum)

                                              Tens Algebra e Geometria Analítica com o mesmo nome e mesma matéria abordadas numa faculdade "da moda" e num Politécnico (habitualmente a segunda opção logo a seguir à tal faculdade). A matéria é a mesma mas na faculdade tens um teste que te pede para resolver um sistema numa matriz 5*5 e depois 2 exercícios de Geometria Analítica pura e da boa. No politécnico saiu uma matriz 3*3 para tirar o determinante (), uma matriz 4*4 para resolver e tirar as incógnitas e por fim um pequeno exercício de Geometria Analítica simples e "básica".

                                              Falando de uma cadeira prática, modelação em SolidWorks de um mecanismo já existente. Na faculdade exigem precisão ao milímetro todos os elementos mecânicos mesmo que seja uma anilha de pressão super complicada de desenhar e que se fosse omitida do desenho ninguém reparava, etc. Por fim exigem que o funcionamento desse mecanismo seja reproduzido numa animação do solidworks, isto é, que todas as peças funcionem e se movimentem solidárias umas com as outras tal como no mecanismo real.

                                              Aliás, se essa precisão não existir, se as peças não forem feitas pensando na função que têm no mecanismo nem sequer é possível fazer a animação e a reprodução do mecanismo. (tipo duas rodas dentadas que devem ter precisão absoluta porque senão o programa dá logo erro pois não consegue reproduzir o movimento)

                                              No politécnico pedem (pediram-me) para desmontar um painel de ar condicionado de um carro e para o reproduzir em Solid Works. Não ligam a precisão, desde que aquilo encaixe é o que interessa e muito menos pedem que se faça animações, que se compatibilize umas peças com as outras, etc, etc. Em horas de trabalho é uma diferença abismal mas garanto-te que o gajo que fez a modelação na faculdade ficou a perceber muito mas muito mais de modelação do que o gajo que fez isso no politécnico.

                                              -----------------------------------------------------------------------

                                              Mas muitas mais diferenças há a falar. Mas eu fico por aqui, acho que há muita gente que não está bem a ver a coisa.

                                              Comentário


                                                #53
                                                Isso penso que terá mais a ver com o professor do que com a escola. Também tenho umas cadeiras que são uma borga, e outras que já não posso ouvir falar daquilo só da carga de trabalho que me dão.

                                                E depois matrizes 5*5 é daquelas coisas que parecem mais masturbação psicológica, resolve-se exactamente da mesma maneira de um 3*3, simplesmente demora muito mais tempo e aumenta a probabilidade de erros estúpidos de aritmética. A meu ver é precisamente aquele tipo de coisas onde não faz sentido pôr futuros engenheiros a perder muito tempo porque faz todo o sentido resolver à calculadora/computador, mais vale perder esse tempo a adquirir mais conhecimentos.

                                                O trabalho do engenheiro não deve ser resolver sistemas de equações mas sim formulá-los. Aprender a teoria sim, mas perder horas a fio a resolver sistemas é simplesmente perder tempo.
                                                Editado pela última vez por SRLA; 17 October 2012, 11:43.

                                                Comentário


                                                  #54
                                                  Originalmente Colocado por Bj40 Ver Post
                                                  Não acho.

                                                  Exemplos concretos: (que se podem extrapolar para quase todas as cadeiras em comum)

                                                  Tens Algebra e Geometria Analítica com o mesmo nome e mesma matéria abordadas numa faculdade "da moda" e num Politécnico (habitualmente a segunda opção logo a seguir à tal faculdade). A matéria é a mesma mas na faculdade tens um teste que te pede para resolver um sistema numa matriz 5*5 e depois 2 exercícios de Geometria Analítica pura e da boa. No politécnico saiu uma matriz 3*3 para tirar o determinante (), uma matriz 4*4 para resolver e tirar as incógnitas e por fim um pequeno exercício de Geometria Analítica simples e "básica".

                                                  Falando de uma cadeira prática, modelação em SolidWorks de um mecanismo já existente. Na faculdade exigem precisão ao milímetro todos os elementos mecânicos mesmo que seja uma anilha de pressão super complicada de desenhar e que se fosse omitida do desenho ninguém reparava, etc. Por fim exigem que o funcionamento desse mecanismo seja reproduzido numa animação do solidworks, isto é, que todas as peças funcionem e se movimentem solidárias umas com as outras tal como no mecanismo real.

                                                  Aliás, se essa precisão não existir, se as peças não forem feitas pensando na função que têm no mecanismo nem sequer é possível fazer a animação e a reprodução do mecanismo. (tipo duas rodas dentadas que devem ter precisão absoluta porque senão o programa dá logo erro pois não consegue reproduzir o movimento)

                                                  No politécnico pedem (pediram-me) para desmontar um painel de ar condicionado de um carro e para o reproduzir em Solid Works. Não ligam a precisão, desde que aquilo encaixe é o que interessa e muito menos pedem que se faça animações, que se compatibilize umas peças com as outras, etc, etc. Em horas de trabalho é uma diferença abismal mas garanto-te que o gajo que fez a modelação na faculdade ficou a perceber muito mas muito mais de modelação do que o gajo que fez isso no politécnico.

                                                  -----------------------------------------------------------------------

                                                  Mas muitas mais diferenças há a falar. Mas eu fico por aqui, acho que há muita gente que não está bem a ver a coisa.

                                                  Na questão da Álgebra não sei bem que professores tiveste mas eu não vejo nada disso. Para além disso ainda dei e aprofundei números complexos, matéria que vinha do secundário, e que comparado com o que se ensinava no 12º ano não tem absolutamente nada a ver.

                                                  Quanto à questão da modelação, não é da minha área mas lá está, acho relativo. Tenho colegas em Mecânica que se vêem gregos para ter projectos como os engenheiros querem, e outros que fazem as cadeiras com coisas de "5 minutos".

                                                  Tal como conheço no IST quem tenha perdido 1 mês a programar num projecto para depois levar uma nota que não correspondia ao trabalho tido, como quem apresente projectos copiados e passe sem problemas. E olha que há um fenómeno muito engraçado que comparo nestes dois institutos : a questão das revisões de prova. Não me chegam os dedos do corpo para contar o número de amigos meus e respectivos conhecidos que fizeram não sei quantas cadeiras (vários cursos) indo à revisão de prova pedinchar nota para passar (e nalguns casos até mais de um valor !). Isto sempre me fez muita impressão porque de todas as revisões de prova a que já fui, nunca me subiram uma décima que fosse (e até já me desceram ), apesar de conhecer quem tenha tido algumas melhorias derivadas de má correcção das provas. Ora, os professores do IST corrigem de olhos fechados ?

                                                  Comentário


                                                    #55
                                                    Originalmente Colocado por SRLA Ver Post
                                                    E depois matrizes 5*5 é daquelas coisas que parecem mais masturbação psicológica, resolve-se exactamente da mesma maneira de um 3*3, simplesmente demora muito mais tempo e aumenta a probabilidade de erros estúpidos de aritmética. A meu ver é precisamente aquele tipo de coisas onde não faz sentido pôr futuros engenheiros a perder muito tempo porque faz todo o sentido resolver à calculadora/computador, mais vale perder esse tempo a adquirir mais conhecimentos.
                                                    Isso já foi há bastante tempo mas uma coisa é calcular o determinante de uma matriz 5*5 que é como dizes. Outra coisa é tirar as incógnitas de uma matriz 5*5. Acho que são coisas diferentes e não é tão fácil (nem de longe nem de perto) como numa de 3*3. Mas pronto, também não é disso que se trata o tópico.

                                                    Comentário


                                                      #56
                                                      Originalmente Colocado por ClioII Ver Post
                                                      Faz-me lembrar um Eng. Mecânico que conheci que dizia que sabia projectar lindamente uma caixa de velocidades de um automóvel (também fazer rácios dos dentes das rodinhas para trocar velocidade angular por binário não é um quebra-cabeças) mas abrindo o capot ou metendo-se debaixo do carro não sabia dizer onde estava a caixa!
                                                      Se tivesses apenas de calcular rácios de engrenagens para projetar uma cx de velocidades... acho que qualquer um o faria.

                                                      E cálculo de esforços? Tensões admissíveis? Fadiga? Coeficientes de segurança? Formas de dissipar o calor gerado? Lubrificação?

                                                      Uma cx de velocidades é projetada por uma vasta equipa de engenheiros com larga experiência na área de projeto mecânico... definitivamente não é para qualquer um.
                                                      Editado pela última vez por zemanuel; 17 October 2012, 13:48.

                                                      Comentário


                                                        #57
                                                        Eu sou estudante de Engenharia Industrial e Gestão (curso irmão de engenharia mecânica) na FEUP e acho que não há matemática a mais na faculdade. O conhecimento não ocupa lugar. O que é que é trabalho mais qualificado, saber onde está uma caixa de velocidades e mudar-lhe o óleo, ou dimensioná-la para um certo carro com um certo motor? Há espaço para 2 tipos de engenheiros, os engenheiros e os engenheiros técnicos. Uns fazem uma abordagem mais teórica os outros mais prática, mas são ambos necessários.

                                                        Comentário


                                                          #58
                                                          Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver Post
                                                          Eu estive num curso de engenharia em que nos 2 primeiros anos, pelo menos, 90 % da matematica que se dava era altamente complexa e desnecessária e dispensável para a engenharia. Ora, uns diziam que era para melhorar o raciocinio, outros diziam que era para mandar fora muitos alunos de modo ao estado poupar dinheiro.

                                                          Não sei qual das versões faz sentido, sebem que a meu ver só se devia dar o que é essencial. Quer dizer que as universidades talvez tivessem ainda mais sucesso sem coisas dispensáveis...quem sabe.

                                                          De qualquer forma é bom saber que temos boas univs, e, que, tambem cá formamos grandes crâneos.
                                                          Em relação às cadeiras de matemática, elas têm uma razão de ser. Embora provavelmente 90% dos alunos nunca vá usar metade daquilo na sua vida profissional (no dia a dia), outros podem precisar. Digo-te mais, alguns daqueles conhecimentos são até insuficientes se quiseres evoluir para um doutoramento e outras pos-graduações em determinadas áreas específicas dentro da engenharia. Exemplo: os conhecimentos de Estatística poderão ser insuficientes para quem quiser ser um verdadeiro expert da Inteligência Artificial.
                                                          Além do mais, a matemática é a base para muita coisa. Eu sou engenheiro informática e na minha vida profissional já lidei com situações de ter de usar conhecimentos adquiridos em análise matemática e análise numérica, por exemplo para calcular áreas que não são de cálculo trivial. E para além disso consigo arranjar outros exemplos de outras matérias que se tornam conhecimentos importantes.

                                                          O desprezo por esse tipo de coisas faz-me lembrar um conjunto de pessoas que, num exame de uma disciplina de computação gráfica, errou um exercício por não saber coisas não muito complexas de trigonometria. O exame não era de matemática, mas os conhecimentos têm de estar lá para quando precisam de usar aplicados.

                                                          Além de outras razões de ordem cognitiva, e não só, esses conhecimentos que muitas vezes são desnecessários têm de ser passados aos alunos, sob pena de estarem a limitar determinadas áreas.

                                                          É evidente que depois existem cadeiras que poderiam perfeitamente ser retiradas do plano de estudo, mas ao longo do curso apercebi-me que são muitos mais os casos de cadeiras específicas do que cadeiras mais gerais (de matemática).

                                                          Comentário


                                                            #59
                                                            Originalmente Colocado por MadDragon Ver Post
                                                            A minha humilde opinião sobre o assunto FEUP vs outras, nomeadamente politécnicos.

                                                            Não existe qualquer tipo de dúvidas que a FEUP é mais bem cotada no mundo do trabalho.
                                                            Quem não assumir isto é literalmente burro.

                                                            Também será burro se não assumir que a FEUP está um furito acima da rival portuense ISEP.

                                                            Mas como em tudo, seja na FEUP, ISEOP, IST, ISEL etc, formam-se bons e maus engenheiros em todas.

                                                            O que importa é acabar o curso, entrar no mercado de trabalho e mostrar o que se vale, independentemente se onde se estudou.
                                                            O patrão vai valorizar os conhecimentos de cada um e não onde tirou a nota.
                                                            Com todo o respeito pelo profissionais do ISEP...

                                                            É sabido que em Portugal a FEUP rivaliza unica e exclusivamente com o IST, ponto final!

                                                            Mas antes desta rivalidade, há sobretudo um enorme respeito mútuo entre as duas instituições e seus alunos.

                                                            Bons e maus profissionais existem em todas as áreas, da medicina à engenharia ou ao direito... independentemente da escola que frequentaram.
                                                            Editado pela última vez por zemanuel; 17 October 2012, 13:57.

                                                            Comentário


                                                              #60
                                                              Originalmente Colocado por zemanuel Ver Post
                                                              Se tivesses apenas de calcular rácios de engrenagens para projetar uma cx de velocidades... acho que qualquer um o faria.

                                                              E cálculo de esforços? Tensões admissíveis? Fadiga? Coeficientes de segurança? Formas de dissipar o calor gerado? Lubrificação?

                                                              Uma cx de velocidades é projetada por uma vasta equipa de engenheiros com larga experiência na área de projeto mecânico... definitivamente não é para qualquer um.

                                                              Evidentemente, e a minha abordagem foi propositadamente simplis. Mas achas que uma pessoa que não distingue uma caixa de velocidades quando ela passa à frente dos olhos já projectou de facto alguma? Meter as mãos na massa, sujar, montar, testar em laboratório ou em obra, voltar atrás, melhorar, etc... é que dão estaleca ao engenheiro, como o Pastis disse e muito acertadamente.

                                                              Uma boa escola com um curso reconhecido entre os pares é um bom pontapé de saída, sem dúvida, mas depois a capacidade de no mundo real ser capaz de impulsionar projectos avante é que separa os meninos dos homens...

                                                              Comentário

                                                              AD fim dos posts Desktop

                                                              Collapse

                                                              Ad Fim dos Posts Mobile

                                                              Collapse
                                                              Working...
                                                              X