Esposa multada - multa em nome de outra pessoa

[Varycela]

- Muita prosa;
- Não criticar a operação nem o modo de actuação dos agentes;
- Na carta, limitar-se apenas ao facto de o auto assinado não ser o seu, e que pretende ver a situação corrigida;

[JaVo2004]

- Muita prosa;
- Não criticar a operação nem o modo de actuação dos agentes;
- Na carta, limitar-se apenas ao facto de o auto assinado não ser o seu, e que pretende ver a situação corrigida;

Ok, vou tentar simplificar. Não achas que eu devo falar no facto de permitirem que ela prosseguisse viagem?

[Varycela]

Ok, vou tentar simplificar. Não achas que eu devo falar no facto de permitirem que ela prosseguisse viagem?

Não, limita-te ao facto de ter sido entregue um documento em nome de outra pessoa e que por lapso foi assinado e pago pela tua esposa sem que tenha sido verificado pelo agente na altura, e que pretendes ver corrigida a situação, assim não demonstras que queres "fugir" à responsabilidade.

[Varycela]

Aliás, até acho que primeiro deveriam passar no posto da área da operação e expor o caso, e só em ultimo caso escrever à ANSR.

[JaVo2004]

Aliás, até acho que primeiro deveriam passar no posto da área da operação e expor o caso, e só em ultimo caso escrever à ANSR.

Eu até poderia fazer isso, mas o verso do auto tem instruções claras para o caso de reclamação: Escrever à ANSR.
Depois, duvido que no posto me devolvam o dinheiro (que é tudo o que quero, neste momento). A ver se ainda tenho alguma maneira de "salvar" este Natal

[Varycela]

Passa por lá, até já nem pode haver nada a fazer além da reclamação, mas pelo menos mostras vontade em resolver o problema a niveis mais baixos, vai na volta até podem ser eles a ajudar-te na reclamação à ANSR.

[rucsantos]

A tua esposa pagou o valor como coima ou como depósito? Se pagou como coima , o processo aqui termina " assumindo " a culpa pela infracção cometida mas , como tem uma inibição de conduzir de 2 a 24 meses, esta parte não é arquivada e prossegue para aplicação.
Como parece que houve negligência de ambas as partes em todo o processo, deves impugnar o auto , mencionando que a(o) arguida(o) mencionado no auto não é a tua esposa, que o erro só foi detectado à posteriori, que os factos de que vem acusada não podem ser provados nem durante nem depois por erro no preenchimento do auto, e solicitar a devolução do calor pago ( duvido que venha a acontecer mas , não custa tentar).
Ou então , esquecer o assunto, uma vez que, com o auto pago por ventura como coima, a aplicação da respectiva inibição de conduzir tem aplicação efectiva, para que bnada aconteça à tua esposa , "cala-se bem caladinha" , deixa o processo andar, perde amor aos 500€, que se tudo estivesse bem , pagava e via aplicada na mesma a inibição de conduzir pelo menos durante 2 meses( aqui a ANSR não perdoa )e se nada chegar no prazo de dois anos a situação morre ou, mesmo que chegue algo, virá com os dados errados, altura em que deverás contestar a notificação de que todos os dados que lá venham incorrectos não são da tua esposa e que nada terá a ver com a situação.
Já agora , em relação à taxa de alcoolémia de uma pessoa , ela varia em função de muitos factores, pode ou não estar habituada a beber, se é em jejum ou durante/após uma refeição, idade, tipo de bebida, reação do organismo, etc.

[rucsantos]

Eu até poderia fazer isso, mas o verso do auto tem instruções claras para o caso de reclamação: Escrever à ANSR.
Depois, duvido que no posto me devolvam o dinheiro (que é tudo o que quero, neste momento). A ver se ainda tenho alguma maneira de "salvar" este Natal

As reclamações/impugnações são sempre enviadas para a ANSR.
Em caso algum o dinheiro é devolvido pela PSP/GNR. Se a eventual impugnação for aceite e houver lugar à devolução do dinheiro , é sempre feito pela ANSR .

[JaVo2004]

Passa por lá, até já nem pode haver nada a fazer além da reclamação, mas pelo menos mostras vontade em resolver o problema a niveis mais baixos, vai na volta até podem ser eles a ajudar-te na reclamação à ANSR.

Não entendi.
Primeiro, a operação este mal em vários níveis (desorganização, dados errados, os direitos não foram devidamente esclarecidos, fora a permissão para continuar a viagem [parece que a unica coisa que não falhou foi o pagamento da multa, hein?]).

E eu, devo "desistir" de levar o assunto a altas instâncias para reclamar e tentar reaver o dinheiro... para ser "porreiraço"?!

Eu agradeço a tua opinião, e vou reformular a carta (de facto, estava a vitimizar-me demais...). Mas vou queixar-me da operação e pedir o dinheiro de volta!

[JaVo2004]

A tua esposa pagou o valor como coima ou como depósito? Se pagou como coima , o processo aqui termina " assumindo " a culpa pela infracção cometida mas , como tem uma inibição de conduzir de 2 a 24 meses, esta parte não é arquivada e prossegue para aplicação.
Como parece que houve negligência de ambas as partes em todo o processo, deves impugnar o auto , mencionando que a(o) arguida(o) mencionado no auto não é a tua esposa, que o erro só foi detectado à posteriori, que os factos de que vem acusada não podem ser provados nem durante nem depois por erro no preenchimento do auto, e solicitar a devolução do calor pago ( duvido que venha a acontecer mas , não custa tentar).
Ou então , esquecer o assunto, uma vez que, com o auto pago por ventura como coima, a aplicação da respectiva inibição de conduzir tem aplicação efectiva, para que bnada aconteça à tua esposa , "cala-se bem caladinha" , deixa o processo andar, perde amor aos 500€, que se tudo estivesse bem , pagava e via aplicada na mesma a inibição de conduzir pelo menos durante 2 meses( aqui a ANSR não perdoa )e se nada chegar no prazo de dois anos a situação morre ou, mesmo que chegue algo, virá com os dados errados, altura em que deverás contestar a notificação de que todos os dados que lá venham incorrectos não são da tua esposa e que nada terá a ver com a situação.
Já agora , em relação à taxa de alcoolémia de uma pessoa , ela varia em função de muitos factores, pode ou não estar habituada a beber, se é em jejum ou durante/após uma refeição, idade, tipo de bebida, reação do organismo, etc.

- Pagou como coima.
- Vou pedir a impugnação. Creio que eles não podem inibir a condução, porque o auto não está em nome da minha esposa. E creio que não dá para "corrigir" (ie, emissão de um 2º auto), porque há o perigo de ter havido troca (Relembrando: os nomes são muito parecidos e, nesse caso, a medição em questão não seria a da minha mulher).
Sendo assim, acho que não faz sentido ficar "calado". O que achas?

[SilverArrow]

Para mim o mais "grave" da situação é que se há um erro no auto, e se havia um conjunto de autos prontos a ser distribuídos, o mais provável é o auto ser de outra pessoa e ataxa de 0,9 ser também de outra pessoa... A tua mulher até podia ter 0,51 que implica outra coima mais leve...

Foi pena ela n ter reparado na altura, pq para mim é gravíssimo baralhar multas!

Já agora uma questão para o rucsantos. A polícia não é obrigada a mostrar o valor apresentado no aparelho? Há uns meses a minha namorada foi fazer o teste do balão e o agente não mostrou o aparelho, afastou do carro e voltou 1min depois a dizer para seguir. Só quando questionado é que referiu que tinha sido 0.00, mas podia ter dito qualquer coisa....

[rucsantos]

- Pagou como coima.
- Vou pedir a impugnação. Creio que eles não podem inibir a condução, porque o auto não está em nome da minha esposa. E creio que não dá para "corrigir" (ie, emissão de um 2º auto), porque há o perigo de ter havido troca (Relembrando: os nomes são muito parecidos e, nesse caso, a medição em questão não seria a da minha mulher).
Sendo assim, acho que não faz sentido ficar "calado". O que achas?

Como já disse , estando o auto passado em nome diferente da tua esposa, mesmo que lá conste a vossa morada, na aplicação da inibição de conduzir , será aplicada ao arguido que consta no auto, sendo que , a notificação de inibição de conduzir será enviada para a vossa morada, logo , neste caso , podem ignorar o facto, uma vez que desconhessem quem seja essa pessoa.
Em relação à 2ª via , será sempre possível alterar os factos, basta para isso , no prazo de 15 dias, informar a ANSR de que os dados inscritos no auto não são os correctos e deve ser alterado com os dados da tua esposa, assim , será levantado novo auto, com a aplicação efectiva à posteriori da inibição. Será que vai valer a pena? contudo, podes contestar na mesma todo o conteudo do auto , não só pela identificação errada bem como contestar a emissão do talão que, poderá ser de uma outra pessoa, levando a que , com tudo isto a tua esposa poderia ter uma taxa menor( ou superior) áquela que supostamente teria na altura em que foi fiscalizada .
Em nada ias ganhar em dizer que a operação stop estava assim ou assado , isso é irrelevante, o que conta é o talão e o auto elaborado.

Dentro dos 15 dias após a notificação deves fazer o seguinte:

http://www.ansr.pt/LinkClick.aspx?fi...language=en-US


http://www.ansr.pt/Default.aspx?tabid=82&language=pt-PT

[rucsantos]

Para mim o mais "grave" da situação é que se há um erro no auto, e se havia um conjunto de autos prontos a ser distribuídos, o mais provável é o auto ser de outra pessoa e ataxa de 0,9 ser também de outra pessoa... A tua mulher até podia ter 0,51 que implica outra coima mais leve...

Foi pena ela n ter reparado na altura, pq para mim é gravíssimo baralhar multas!

Já agora uma questão para o rucsantos. A polícia não é obrigada a mostrar o valor apresentado no aparelho? Há uns meses a minha namorada foi fazer o teste do balão e o agente não mostrou o aparelho, afastou do carro e voltou 1min depois a dizer para seguir. Só quando questionado é que referiu que tinha sido 0.00, mas podia ter dito qualquer coisa....

Em que aparelho é que foi testada?

[SilverArrow]

Em que aparelho é que foi testada?

Naqueles portáteis pequenos.

[rucsantos]

Naqueles portáteis pequenos.

Além de ser informada deveria ter visualizado o resultado. Porque não lhe foi facultado isso , desconheço.

[3pelos]

Além de ser informada deveria ter visualizado o resultado. Porque não lhe foi facultado isso , desconheço.

De facto das vezes que soprei ao balão sempre me mostraram de imediato o valor.

Na Av. de Ceuta deve ser raro o caso de apanhar um com 0 às 4 da manhã ao fim de semana

[SilverArrow]

De facto das vezes que soprei ao balão sempre me mostraram de imediato o valor.

Na Av. de Ceuta deve ser raro o caso de apanhar um com 0 às 4 da manhã ao fim de semana

Olha foi o caso :P

Na Av de Ceuta num fds por volta das 4h.

O polícia de facto ficou estupefacto. Mas a verdade é que fez o teste através do vidro do carro, e quando ela acabou de soprar ele ficou com o aparelho na mão, aquilo apitou, ele pediu o CC para efeitos estatístico, desapareceu por 1 min e voltou e mandou seguir. Só ai é que foi questionado do resultado, ao que ele respondeu que deu 0.00 e que se tivesse dado mais de 0,50 que tinha mandado sair da viatura.

[SilverArrow]

Além de ser informada deveria ter visualizado o resultado. Porque não lhe foi facultado isso , desconheço.

Pois também achei estranho.

[JaVo2004]

Além de ser informada deveria ter visualizado o resultado. Porque não lhe foi facultado isso , desconheço.

A minha mulher diz que só ficou a saber do resultado na hora de pagar a multa (por um outro agente, que não o que fez o teste). O agente que fez o teste limitou-se a tirar o talão e a agrafá-lo ao auto.
Eu até poderia reclamar disso. O problema é que não há como provar.

[3pelos]

Olha foi o caso :P

Na Av de Ceuta num fds por volta das 4h.

Aí é tiro e queda, metem-se a olhar pra cara dos condutores e quando tão com má cara - encosta, eu tenho um azar do caraças pois vou com cara de sono de acabado de acordar pra ir trabalhar então saio muita vez na rifa

[rucsantos]

A minha mulher diz que só ficou a saber do resultado na hora de pagar a multa (por um outro agente, que não o que fez o teste). O agente que fez o teste limitou-se a tirar o talão e a agrafá-lo ao auto.
Eu até poderia reclamar disso. O problema é que não há como provar.

O teste foi feito cá fora ou dentro de uma viatura ?

[rucsantos]

Olha foi o caso :P

Na Av de Ceuta num fds por volta das 4h.

O polícia de facto ficou estupefacto. Mas a verdade é que fez o teste através do vidro do carro, e quando ela acabou de soprar ele ficou com o aparelho na mão, aquilo apitou, ele pediu o CC para efeitos estatístico, desapareceu por 1 min e voltou e mandou seguir. Só ai é que foi questionado do resultado, ao que ele respondeu que deu 0.00 e que se tivesse dado mais de 0,50 que tinha mandado sair da viatura.

Foi junto ao banco alimentar ?

[3pelos]

Foi junto ao banco alimentar ?

Geralmente é sempre aí, entre o Banco Alimentar e os semáforos, cortam 2 faixas e só se passa por uma. Só uma vez apanhei OS fora dessa zona, estavam junto à estação de tratamento de águas/esgotos pelas 14h, malandros a ver se a malta tinha regado o almoço

[maxpayne]

basicamente, ela pagou o valor e a coima de alguem que tinha uma taxa de 0.9 g/l.
so quando chegou a casa é que se reparou no erro.

[maxpayne]

e alguem deve ter a taxa e a coima dela com os dados nela no auto!
tá-se mesmo a ver que os papeis foram trocados.

[LuisMiguel]

Mas qual é o problema de dar um salto à esquadra e esclarecer a situação. Até porque, com o auto elaborado em nome de outra pessoa, alguém pode vir a receber uma inibição de condução de uma infração que não cometeu.

[rucsantos]

Mas qual é o problema de dar um salto à esquadra e esclarecer a situação. Até porque, com o auto elaborado em nome de outra pessoa, alguém pode vir a receber uma inibição de condução de uma infração que não cometeu.

Se foi elaborado o auto no computador , o mesmo seguiu via e-mail para a ANSR . Na esquadra consegues resolver se for uma autuação indirecta ou se chegar por carta , a fim de , no prazo de 15 dias informar que não foi o próprio mas sim outro.

[JaVo2004]

O teste foi feito cá fora ou dentro de uma viatura ?

Primeiro, soprou o balão dentro da viatura. Daí, sem anunciar o resultado, pediu para ela sair e juntar-se a uma fila de pessoas onde foi feito segundo teste (desta vez na rua), onde saiu o talão que foi agrafado ao auto.

[JaVo2004]

e alguem deve ter a taxa e a coima dela com os dados nela no auto!
tá-se mesmo a ver que os papeis foram trocados.

O agente pode ter-se enganado a preencher o auto. Não é possível saber o que se passou.

A coincidencia é esta:
- Os numeros da carta são parecidos (mudam 2 digitos)
- O nome é parecido (são 3 nomes, muda só o 1º - um homem, outro mulher - de resto, os dois nomes seguintes são iguais).
- O outro arguido é de uma cidade vizinha.

[Obtuso]

Com tanta confusão de nomes e trocas...uma pergunta que ninguém fez...a esposa que veio para casa é mesmo a tua?