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Opel Vectra 1.9 CDTI 150CV GTS - Opiniões...
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Originalmente Colocado por billy25 Ver PostSim, Ecoflex, era isso! é que tenho sempre que pensar que terei sempre essa despesa extra e que aqui já foi referida que pode rondar os mil euros, o que num carro em que penso gastar entre 6 e 7 mil já é muito, ainda por cima só para isso.
Depois, parece-me mais difícil encontrar o 1.9 cdti 150cv num estado aceitável e sem muitos quilometros dentro dessa baliza de orçamento...
Mas já agora, as diferenças de consumo são assim tão grandes?
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Originalmente Colocado por HugoMJet Ver PostEntão não compreendo a dúvida ou problema!??
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fui ao Spritverbrauch berechnen und Autokosten verwalten - Spritmonitor.de e já deu para ter uma ideia nas diferenças nos consumos das motorizações
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Bom, sinto necessidade de intervir neste tópico, embora já tenha visto aqui posts muitíssimo correctos e explícitos, no entanto também vi o inverso.
Eu tenho cá em casa precisamente os dois motores referidos. O 1.9 CDTI montado no Vectra GTS e o 2.2 DTI montado num Astra Coupé, o que, no caso do Astra Coupé, sendo este de 2004, é precisamente a mesma versão aplicada nos Vectra GTS da época – Y22DTR, sendo que até outros periféricos extra motor, são os mesmos do Vectra (ESP’s e companhia).
O Vectra conta com 100 mil kms, e o Astra com quase 210 mil.
Performance:
2.2 DTI
Em termos de performance são motores com um temperamento algo diferente, o 2.2 DTI é um motor muito linear, com imensa força em baixas, e bastante disponível até às 4000 e poucas rotações, os 125 CVs anunciados são muito generosos, parecendo debitar bem mais potência que a que realmente anuncia. Não se sente quebra de potência com o Ar Condicionado a funcionar. Para um andamento em cidade é o motor mais recomendado, entradas rápidas em rotundas, cruzamentos, uma ultrapassagem rápida, sem estar a pensar em reduzir, porque a rotação está assim ou assado – para este tipo de utilização este motor é bastante agradável. Quando circulamos em Auto-Estrada, apesar de ser um motor que permite atingir velocidades elevadas, revela as suas limitações, a falta da 6ª e a quebra de potência acima das 4000 RPMs não permitem milagres. A frio é algo ruidoso.
1.9 CDTI
O motor 1.9 CDTI existe só por volta das 1800 RPMs, até lá é um motor muito apagado, o que prejudica o andamento em cidade, e aquela “aceleração rápida” que por vezes é necessária para uma qualquer manobra, não vai existir antes das 2000 RPMs, o que piora caso o ar condicionado esteja ligado. No entanto temos o reverso da medalha – acima deste regime, e até entrar na faixa vermelha, o 1.9 CDTI tem um vigor que o 2.2 não consegue atingir, no Astra, como é leve, até considero que não fica muito aquém, mas montado num Vectra, a diferença sente-se bastante. Para um andamento em estrada aberta, ou em auto-estrada, em viagens longas, é um motor fantástico e surpreendente, a forma como se mantém a ritmos elevadíssimos, e como enfrenta subidas a grandes velocidades é impressionante, desde que esteja bem acima das 2000 RPMs. O facto de ter uma 6ª ajuda a melhorar os consumos a elevadas velocidade, e ajuda também a atingir velocidades máximas bem proibidas e com uma rapidez notável. O 1.9 é também algo ruidoso, e honestamente, estando o 1.9 e o 2.2 quentes, não sei se o 2.2 não será mais sereno (na versão Y22DTR, porque nas anteriores o 2.2 DTI parece que tem pregos lá dentro), no entanto o 1.9 possui menos vibração.
Conclusão acerca da Performance:
Agora, a preferência de um, ou outro, vai depender do tipo de condutor, e do tipo de circuito que o utilizador fará. Eu já vi o condutor de um Signum 2.2 DTI passar para um 1.9 e ir pedir as curvas de potencia do 1.9, porque ficou indignado com o motor… Sentiu a falta do 2.2. Mas também conheço o inverso, quem tenha passado do 2.2 para o 1.9 e tenha ficado fascinado com o 1.9. Eu confesso que quando conduzo o 1.9 sinto a falta da sensação de “poço de força” do 2.2, sinto falta das baixas do 2.2, e das entradas rápidas e espevitadas na estrada, nos cruzamentos, etc. No entanto, adoro estar com o 1.9 às 2500 RPMs, e esmagar o acelerador, pois sinto-me “rei e senhor” do alcatrão. No entanto, para os traçados que faço, acho o 2.2 DTI mais equilibrado – Para mim.
Consumos:
Mais uma vez são motores com personalidades diferentes, se no 2.2 DTI é complicado fazer a média baixar dos 5,8 / 6 L\100Km no 1.9 CDTI é possível fazer consumos abaixo destes valores com uma condução muito cuidada e muito económica. No 2.2 DTI, mesmo que nos esforcemos muito, conseguimos baixar o valor, mas por muito pouco tempo. É certo que ele vai voltar a subir. No 1.9 consegue-se mantê-lo lá em baixo. No entanto há uma questão curiosa, quando se puxa pelos dois motores, a história inverte-se… no 2.2 DTI montado no Astra, nunca vi o consumo superar os 6,4 L\100Km, mesmo a incluir umas acelerações valentes e ritmos elevados… Claro que o Astra pesa menos que o Vectra. Já no 1.9 CDTI montado no Vectra, se praticar o mesmo nível de agressividade, os valores deixam os 5,3 ou 5,4 que se conseguem, e passam para os 8, sem qualquer dificuldade. Acredito que um 2.2 DTI num Vectra varie entre os 6,5 e os 7 L\100 com uma condução sem grandes cuidados. No entanto, numa condução calma, o 1.9 será mais económico.
Fiabilidade:
Há comentários neste tópico que me levam a crer que as pessoas falam sem saber minimamente daquilo que falam ou sem conhecerem os motores, as versões, etc. Quando não sabemos, não falamos.
Ambos são motores fiáveis, mas num ponto global o 2.2 DTI nesta ultima versão Y22DTR é mais fiável que o 1.9 CDTI. Não tornando isto o 1.9 CDTI um motor problemático, atenção!
2.2 DTI
Os problemas que podem surgir nesta versão do 2.2 DTI são: Válvula EGR (recomenda-se uma limpeza de 100 em 100 mil kms), sensor de pressão atmosférica (limpeza com um compressor de ar quando se limpar a EGR), sensor de pressão de admissão (fica junto à EGR, geralmente lava-se juntamente com a EGR e fica resolvido). Se isto for cumprido (numa revisão, por exemplo), à partida nem será necessário substituir qualquer componente! Tubos de vácuo e suas uniões, não quer dizer que se danifiquem, mas convém, nas revisões, olhar para o estado deles, e para o estado das borrachas das uniões, se houver fugas pode originar os mais estranhos sintomas e aparentar avarias graves no motor. Atenção, podem haver tubos a encostar em zonas que, com a vibração, provoquem o desgaste e a sua perfuração. Agora, o problema “a sério” deste 2.2 DTI, a Bomba-Injectora, nesta versão de motor, este problema revela-se só para lá dos 400/500 mil kms, mas revela. Há formas de o atenuar, por exemplo, acrescentando, por vezes, um pouco de óleo (1 Litro, por exemplo) ao gasóleo, quando se atestar o depósito.
No 2.2 DTI havendo atenção a isto, não há mais nada a temer, claro que os quilómetros vão pesando, e por volta dos 250/300 mil kms poderá o volante bi-massa começar a acusar desgaste, e se atingir um nível grande de desgaste, pode acender a luz do motor devido à elevada vibração provocada. Nunca conheci nenhum caso, mas está prevista esta situação nos manuais técnicos. Honestamente não me ocorre mais nada… estou a tentar fazer um esforço, mas não me recordo de mais nada para alertar. Claro, precisará de velas de incandescência de vez em quando, como todos os motores diesel.
No caso do meu 2.2 DTI, agora perto dos 210 mil kms, cumpri o que descrevo neste texto, e não gastei um único tostão a não ser as revisões de 30 em 30 mil kms. Fiável? Do melhor que conheci até hoje.
Naturalmente que não há dois motores iguais e cada caso é um caso, mas na globalidade e daquilo que conheço, o que aqui descrevo é quase regra de ouro – E o mesmo se aplica ao Y20DTH de última geração.
1.9 CDTI
No caso do 1.9 CDTI, os problemas que surgem são: alternador – os primeiros alternadores são Denso e deram imensos problemas, no entanto a Opel mais tarde substituiu-os por Bosch, a maioria dos substituídos já são Bosch, portanto não irão chatear mais. Aqueles que ainda possuírem alternador Denso, ainda vão dar problema. Volante Bi-massa, termóstato, colector de admissão - existe uma “régua” que controla a abertura e fecho das “comportas” para a recirculação dos gases de escape que parte, e implica a substituição de todo o colector de admissão. Também convém fazer limpeza à válvula EGR para que esta se mantenha em boas condições, e ao sensor de pressão de admissão – que é o mesmo do motor 2.2 DTI. Penso que no 1.9 CDTI são estes os problemas de maior e que devem ser tidos em conta, de resto é um excelente motor e que se tem portado muito muito bem.
Não tenho conhecimento se alguns destes problemas se voltam a repetir depois de reparados, o do alternador, sendo Bosch, não se volta a reflectir, mas o do colector, já soube de casos que voltou a ter problemas. No entanto o veículo pode circular com a dita régua partida sem qualquer problema – por vezes até ficam com melhor comportamento em baixas.
No caso do O 1.9 CDTI cá de casa, agora com 100 mil kms, levou o alternador por volta dos 50 mil kms, e mais tarde todo o colector de admissão e ainda a válvula EGR. Felizmente foi feita extensão de garantia (por saber destes problemas), senão ultrapassaria os 2000 euros.
Como referi anteriormente naturalmente que não há dois motores iguais e cada caso é um caso, mas na globalidade é isto que acontece.
A questão da Correia VS Corrente de distribuição:
Bom, até já trazem para aqui a questão do N47, é incrível. O 2.2 DTI, tal como o 2.0 DTI e o 2.0 DI gastam corrente de distribuição, segundo a marca, sem manutenção, enquanto o 1.9 CDTI gasta correia, que deve ser substituída, salvo erro aos 120 mil kms. O facto de não ter correia, assumindo um motor bem desenvolvido do ponto de vista da engenharia, embora este seja feito por uma marca tida como “refugo alemão”, sairá mais barato no que toca às revisões, ao longo do tempo, precisamente por não precisar da tão dispendiosa revisão que inclui a mudança da correia de distribuição.
No meu caso, este é um detalhe que me satisfaz, dado que as revisões têm rondado os 150 Euros, a próxima é já na Sexta-Feira e não conto que ultrapasse muito este valor (a não ser que inclua pastilhas, e coisas do género). Já no 1.9, quando chegar a hora da correia, a historia vai ser outra.
Devo ainda referir que a primeira versão deste motor surgiu, salvo erro, em 1996, era o 2.0 DI (sim, o 2.0 e o 2.2 são praticamente iguais e partilham praticamente tudo – o 2.2 é um 2.0 com maior curso nos cilindros, turbo de geometria variável, e meia dúzia de diferenças na electrónica), e até hoje, muito honestamente, nunca ouvi um relato de problemas relativos à distribuição. É possível que haja, naturalmente, mas eu nunca ouvi, portanto, a haver, devem ser mesmo casos muito pontuais. O N47 devia ir pedir ajuda...
No entanto não acho que esta questão se deva tornar decisiva, isto é uma mera questão de manutenção.
Conclusão Geral:
Acima de tudo acho que o utilizador deve experimentar um GTS com o 2.2 DTI e outro com o 1.9 CDTI e ver aquele que mais lhe agrada e o motor com o qual mais se identifica! Isto é o mais importante, porque são, de facto, motores com temperamentos diferentes, mas ambos bons motores. O 2.2 DTI mais interessante em cidade, o 1.9 mais aliciante em estrada aberta, o 2.2 DTI mais fiável, mas não deixando o 1.9 CDTI de ser um bloco igualmente equilibrado nesta questão. 1.9 capaz de melhores consumos numa condução moderada, e 2.2 capaz de melhores consumos numa condução mais agressiva.
Saab 9-3 Sport Sedan
Já agora, em relação ao Saab no caso do Saab 9-3, seja o 1.9 TID ou o 2.2 TID trata-se sempre de um Vectra C com uma indumentária diferente, dado que o chassis/plataforma, a electrónica, e componentes mecânicos são os mesmos.
Espero ter ajudado.Editado pela última vez por TubularBells; 09 January 2013, 00:08.
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TubularBells, mais do que ajudou!
Muito obrigado pela sua disponibilidade!
A minha última questão resume ao facto de, de acordo com o meu orçamento (6/7mil) os carros que me aparecem terem por volta de 200mil km. E com este tipo de quilometragem não saber qual o que me poderá "durar" mais e trazer menos problemas...
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De nada billy, estamos aqui para isto.
No caso de um modelo com 200 mil kms, eu acredito que, no que toca a problemas, se as manutenções foram sempre bem feitas, e se foram sempre bem cuidados, estarão ambos praticamente no mesmo patamar, a não ser que os problemas que eu referi para o 1.9 sejam muito repetitivos (o que não me parece). Pois com esta quilometragem, se tinham que ter problemas, já os tiveram, e já foram resolvidos. Em princípio claro, estamos sempre na base da suposição. No entanto, os problemas que poderão surgir nunca vão fugir muito dos que descrevi acima.
No caso do 2.2 DTI, uma revisão geral, com uma boa lavagem à EGR e aos sensores periféricos (sensor de pressão atmosférica e sensor de pressão de admissão) e ainda uma verificação dos tubos de vácuo, é o suficiente. Aliás, o meu vai fazer a revisão dos 210 mil e é precisamente isso que lhe vou fazer, e estou a contar que chegue aos 300 mil sem gastar um tostão em avarias.
No caso do 1.9, é como referi no primeiro parágrafo, à partida o que ele poderia dar de problemas já está resolvido, e no máximo precisa de uma limpeza à válvula EGR. Mas eu, honestamente, acho o 2.2 DTI um motor mais robusto, embora o 1.9 seja um motor mais recente, com outro tipo de tecnologia, e até mais aliciante ao nível de performance quando circulamos em Auto-Estrada, ou em estrada aberta.
Experimente os dois, é o ideal.
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Tubular, acabaste por não falar do 2.0!
Quando se fala aqui no CDTI, só se estão a lembrar das versão de 150 CV (se GTS é obrigatório, também é a única opção, é verdade) mas o sedan e a carrinha têm o CDTI de 120 CV que, segundo se constata com cada vez mais frequência, tem um histórico de fiabilidade consideravelmente menos problemático que a versão de 150 CV. Eu, pelo menos, até ver, estou bastante satisfeito com os 220.000 km do meu e ainda não teve nenhum dos defeitos considerados "típicos". O que não significa que não venha a ter, mas já tem essa quilometragem razoável sem problemas, quando os de 150 CV apresentam essas falhas típicas bem antes...
Comentário
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ElementZ, a desvalorização não é o que me preocupa, pois é meu apanágio manter os carros durante bastante tempo comigo.
Estou bem mais preocupado é com a sua durabilidade e fiabilidade, pois quero um carro que seja capaz de chegar aos 400/500 mil sem grandes problemas. E embora não conhecendo a marca em si, o facto de ser um carro alemão já me transmite alguma confiança.
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Originalmente Colocado por LinoMarques Ver PostTubular, acabaste por não falar do 2.0!
Quando se fala aqui no CDTI, só se estão a lembrar das versão de 150 CV (se GTS é obrigatório, também é a única opção, é verdade) mas o sedan e a carrinha têm o CDTI de 120 CV que, segundo se constata com cada vez mais frequência, tem um histórico de fiabilidade consideravelmente menos problemático que a versão de 150 CV. Eu, pelo menos, até ver, estou bastante satisfeito com os 220.000 km do meu e ainda não teve nenhum dos defeitos considerados "típicos". O que não significa que não venha a ter, mas já tem essa quilometragem razoável sem problemas, quando os de 150 CV apresentam essas falhas típicas bem antes...
Originalmente Colocado por TubularBells(...)
Naturalmente que não há dois motores iguais e cada caso é um caso, mas na globalidade e daquilo que conheço, o que aqui descrevo é quase regra de ouro – E o mesmo se aplica ao Y20DTH de última geração.
(...)
No entanto referes, e bem, o 1.9 CDTI de 120 CVs, é também uma excelente e hipótese, e, de facto, mais fiável que o de 150CVs, e com uma melhor disponibilidade a baixa rotação. Só que, mais uma vez, também não está disponível para o GTS.
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Originalmente Colocado por ElementZ Ver PostNão comprava Opel, a marca está a um passo de se extinguir, e depois é o catano na desvalorização e pós-venda...
Originalmente Colocado por billy25 Ver PostElementZ, a desvalorização não é o que me preocupa, pois é meu apanágio manter os carros durante bastante tempo comigo.
Estou bem mais preocupado é com a sua durabilidade e fiabilidade, pois quero um carro que seja capaz de chegar aos 400/500 mil sem grandes problemas. E embora não conhecendo a marca em si, o facto de ser um carro alemão já me transmite alguma confiança.
Poderá surgir um mau contacto no botão central de entrar no menu do Ar Condicionado Electrónico, mas de resto, nem me estou a lembrar de mais nada. Portanto, se procura um automóvel para durar até aos 400 / 500 mil kms, sem grandes problemas, o Vectra C é uma excelente opção. E creio que seja o 1.9 CDTI ou o 2.2 DTI vão cumprir bem essa função. Na minha opinião pessoal, eu confiaria mais no 2.2 - mas isto é uma questão pessoal, por ter os dois em casa, e por estar mais satisfeito com o 2.2 do que com o 1.9.
Em termos de versão, recomendo o GTS, o chassis é fantástico, embora seja algo duro, atrás (seco) em mau piso, esteticamente (isto é relativo) é bastante apelativo, e ainda não se sente muito o peso dos anos. O nível de equipamento na versão GTS não era desinteressante, e tem uns bancos muito bons, com excelente apoio lateral. No entanto, no que diz respeito ao equipamento, o mais aliciante será sempre o Elegance.Editado pela última vez por TubularBells; 09 January 2013, 10:39.
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Em relação à maior disponibilidade do 120 em baixas, não sei se concordo muito. Em relação à minha antiga 306, às vezes surpreende-me como tenho de "negociar" certas situações uma marcha abaixo do que fazia com a Peugeot. Também é o caso de ele abaixo das 2000 rpm quase não existir. A menos de 1500 rpm é para esquecer mesmo, mas aí já se compreende melhor que assim seja.
Um dia destes tenho de cravar uma volta no 2.2 do Tubular para tentar perceber as diferenças.
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Originalmente Colocado por TubularBells Ver Post
Fiabilidade:
Há comentários neste tópico que me levam a crer que as pessoas falam sem saber minimamente daquilo que falam ou sem conhecerem os motores, as versões, etc. Quando não sabemos, não falamos.
Exactamente!!
Ambos são motores fiáveis, mas num ponto global o 2.2 DTI nesta ultima versão Y22DTR é mais fiável que o 1.9 CDTI. Não tornando isto o 1.9 CDTI um motor problemático, atenção!
Gosto principalmente do rigor a abordar o tema...
No caso do meu 2.2 DTI, agora perto dos 210 mil kms, cumpri o que descrevo neste texto, e não gastei um único tostão a não ser as revisões de 30 em 30 mil kms. Fiável? Do melhor que conheci até hoje.
O 2.2 Dti recomenda revisoes com intervalo menor que o Cdti, portanto saira mais caro nesse aspecto, e respeitando o construtor... (rigor)
A questão da Correia VS Corrente de distribuição:
Bom, até já trazem para aqui a questão do N47, é incrível.
Coloca a minha resposta no contexto, sff. Estava a ser ironico!
Gostaria tb de esclarecer que um motor com corrente tende a ser mais ruidoso em qualquer circustancia, como e do conhecimento geral, que um identico com correia.
Espero ter ajudado.
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Originalmente Colocado por TubularBells Ver PostA Opel não se vai extinguir, isso é certo. Por muito má que a situação económica esteja, não se vai extinguir, por imensos motivos que não interessam para aqui agora.
Muito, mas muito honestamente, e conhecendo bastante o mundo automóvel, nomeadamente estas questões da durabilidade (robustez, construção, montagem, componentes, etc.), o Vectra C é das melhores escolhas que pode fazer. Aliás, o Vectra C foi uma das "machadadas" económicas que a Opel teve, isto porque desenvolveu um produto de Grande qualidade real (que só se percebe quando se trabalha nele, quando se mexe, quando se desmonta), ainda que olhando não tenha assim tanta qualidade aparente, foi um produto onde foi investido avultado capital, seja no desenvolvimento, seja na produção, pouco ou nada partilhou com os anteriores Opel, sendo que tudo foi desenvolvido de novo e muito melhorado. Novas ligas, novas estruturas, uma tecnologia ao nível da electrónica do melhor que existe (que já não foi transportada para o Insignia devido aos custos, mas que, a titulo de exemplo, a Siemens está a utilizar na Industria). Ou seja, o Vectra é um produto desenvolvido com cabeça, tronco e membros, e no qual não houve cuidado com custos, e isso levou a que as contas da marca levassem uma "machadada" enorme, e dado que o Vectra C apenas vendeu em "meia dúzia" de países, nunca conseguiu sequer pagar o investimento do seu desenvolvimento. Por muito que se fale por aí, é um produto com maior qualidade real que o Insignia, e isto é muito fácil de ser explicado e comprovado. Tudo foi levado ao detalhe e pensado para - Durar, para não ter problemas.
Poderá surgir um mau contacto no botão central de entrar no menu do Ar Condicionado Electrónico, mas de resto, nem me estou a lembrar de mais nada. Portanto, se procura um automóvel para durar até aos 400 / 500 mil kms, sem grandes problemas, o Vectra C é uma excelente opção. E creio que seja o 1.9 CDTI ou o 2.2 DTI vão cumprir bem essa função. Na minha opinião pessoal, eu confiaria mais no 2.2 - mas isto é uma questão pessoal, por ter os dois em casa, e por estar mais satisfeito com o 2.2 do que com o 1.9.
Em termos de versão, recomendo o GTS, o chassis é fantástico, embora seja algo duro, atrás (seco) em mau piso, esteticamente (isto é relativo) é bastante apelativo, e ainda não se sente muito o peso dos anos. O nível de equipamento na versão GTS não era desinteressante, e tem uns bancos muito bons, com excelente apoio lateral. No entanto, no que diz respeito ao equipamento, o mais aliciante será sempre o Elegance.
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Mais factos:
"A variante turbodiesel de 125 cv e 2,2 litros também oferece prestações e consumos aceitáveis, embora o seu rendimento, ruído de funcionamento e vibrações estejam longe do oferecido pelos melhores motores com capacidade equivalente propostos pela concorrência, situação que a Opel já anunciou que vai rever em breve." (motor 1.9 cdti)
in AutoMotor - Opel Vectra
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Aqui está o tópico de que te falei: http://forum.autohoje.com/forum-gera...?highlight=dti
E venha de lá esse "like"!
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Originalmente Colocado por LinoMarques Ver PostEm relação à maior disponibilidade do 120 em baixas, não sei se concordo muito. Em relação à minha antiga 306, às vezes surpreende-me como tenho de "negociar" certas situações uma marcha abaixo do que fazia com a Peugeot. Também é o caso de ele abaixo das 2000 rpm quase não existir. A menos de 1500 rpm é para esquecer mesmo, mas aí já se compreende melhor que assim seja.
Um dia destes tenho de cravar uma volta no 2.2 do Tubular para tentar perceber as diferenças.
Quando quiseres, grande Lino, terei imenso gosto e todo o prazer em te convidar para dares uma volta! Acredita que vais sentir uma diferença bastante grande. A sensação que vais ter é que o 2.2 DTI é um motor energético e espevitado, enquanto o 1.9 CDTI vai passar a parecer molengão. Depois essa sensação vai inverter, o 1.9 CDTI demonstra-se feroz, e o 2.2 DTI é suave e linear, no entanto também responde melhor acima das 1400/1500 RPMs, mas mesmo abaixo disto ele é muito superior ao 1.9.
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Obrigado Hugo,
Originalmente Colocado por TubularBellsNo caso do meu 2.2 DTI, agora perto dos 210 mil kms, cumpri o que descrevo neste texto, e não gastei um único tostão a não ser as revisões de 30 em 30 mil kms. Fiável? Do melhor que conheci até hoje.Originalmente Colocado por HugoMJet Ver PostO 2.2 Dti recomenda revisoes com intervalo menor que o Cdti, portanto saira mais caro nesse aspecto, e respeitando o construtor... (rigor)
Originalmente Colocado por TubularBellsA questão da Correia VS Corrente de distribuição:
Bom, até já trazem para aqui a questão do N47, é incrível.Originalmente Colocado por HugoMJet Ver PostColoca a minha resposta no contexto, sff. Estava a ser ironico!
Gostaria tb de esclarecer que um motor com corrente tende a ser mais ruidoso em qualquer circustancia, como e do conhecimento geral, que um identico com correia.
Peço desculpa, Hugo. Eu confesso que não li com atenção as referências ao N47 feitas aqui no tópico, e acabei por escrever um pouco à “Google” - a fazer conclusões sem ler com atenção. Peço desculpa por isso.
Concordo inteiramente, o motor com corrente é mais ruidoso, nomeadamente “em carga”, aliás, há um ruído característico quando se puxa por ele, que é audível quando levamos o vidro aberto e há um muro ao lado para reflectir o som, que me levou ao concessionário por me parecer “anormal”, e lá foi-me explicado que era devido ao sistema de distribuição. No entanto, acho esta versão do 2.2 DTI, quando em boas condições e depois de quente (a frio é para esquecer, é mesmo ruidoso e agressivo/áspero) suave no seu funcionamento. Principalmente depois de ritmos elevados, mas sim, o 1.9 é mais suave e silencioso, pelo menos a frio, é sem dúvida alguma.
Originalmente Colocado por HugoMJet Ver PostConcordo com o teu post. A minha experiencia com o 1.9 foi num Alfa 147 Q2, que me parece terem dado menos problemas que os Cdti.
Sim, é curioso esse facto, tenho uma amiga com um Alfa GT e o 1.9 tem-se portado muito bem. Não sei se terá a ver com questões de peso, ou com o mau dimensionamento de alguma coisa... Os 2.2 DTI no Frontera também foram desastrosos (embora a versão seja completamente diferente X22DTH - mas o Omega também a utilizou e não teve problemas). Há factos curiosos na industria automóvel...Editado pela última vez por TubularBells; 09 January 2013, 22:36.
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Originalmente Colocado por SPV Ver PostNao sei se é pelo meu Saab ser caixa Auto ... mas acho que tem muito boa disponibilidade desde 1000 rpm's ! Nao noto qualquer fosso na potencia (tambem tem o kit de potencia original da Hirsch)
Originalmente Colocado por Ecoflex Ver PostObrigado pela partilha TubularBells.
P.S. Gabo-te, especialmente, a paciência de escreveres essas linhas todas.
Obrigado!
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Originalmente Colocado por billy25 Ver PostJá tinha visto esse tópico, LinoMarques! E já tens o "like"!
Continuo sem saber a periodicidade a que se muda a correia, aos 120 ou aos 150?
LinoMarques, sempre chegaste a comprar na altura alguma Vectra? Qual? Como tem sido a tua experiência?
De resto, tem sido um carro globalmente fiável, apesar de recentemente ter levado uma revisão em vários aspectos, que ficou em ca. 850 €, mão-de-obra incluída. Aí está incluído o malfadado termostato, que já é o 2.º que leva desde que a tenho. Tem também uma fuga no A/C, ainda pequena, já que leva vários meses a descarregar, mas poderá apenas ser um problema de vedantes, assim espero. Neste momento há também uma pequena fuga no compartimento do motor que tem de ser verificada, que ainda não sei o que é. Penso que são coisas normais da idade, já que 220.000 km e quase 9 anos não passam sem deixar marcas, seja em que carro for. De resto, já foi usada em todo o tipo de circunstâncias, por vezes exigentes (em raras ocasiões) e nunca me deixou ficar mal. Em relação a consumos, é difícil baixar dos 6 L/100 km, e mesmo assim muito marginalmente, talvez 0,1 L/100 km (ou seja, 5,9) no máximo.
As grandes mais valias deste carro: uma habitabilidade senhorial e uma bagageira que dá para quase tudo, em especial na configuração carrinha, e o facto de ser um rolador por excelência, em que graças a uma transmissão longa de 6 velocidades se conseguem fazer médias elevadas com pouco esforço (a 140 km/h vamos a ca. de 2300 rpm).
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Alguém me poderá dar a certeza de se é aos 150 mil ou aos 120 mil que se muda a distribuição nos cdti?
Estava mais tentado para os 150 mil, por causa de preços que vi de alguns com cerca de 150 mil, preços mais baixos e que me deixaram com a pulga atrás da orelha. Mas nem perguntei nada...
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realmente é mm melhor haver mais alguém a atestar esta minha certeza que tive um astra 150 e convivi de perto com um vectra gts 150 tb
e eu vendi o meu ainda nao tinha 150000kms e já tinha o kit distribuição trocado.. e esta hein...
se andas a ver tens de perguntar.. nunca se sabe se já foi ou nao trocada; a indicação da marca são os 150K mas pode ser feito antes
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