Uma mulher, de 68 anos, foi, esta quinta-feira de madrugada, resgatada com vida de um poço com cerca de cinco metros de profundidade por militares da GNR, cuja pronta intervenção viria a ser determinante para a salvar.
A mulher, Adélia Conceição Escaleira, que reside numa moradia situada a uma dezena de metros do terreno onde está situado o poço, em Sendim de Baixo, Castelo de Neiva, Viana do Castelo, estaria desaparecida, segundo vizinhos, "há algumas horas". Estranhando a situação, as pessoas que dela cuidam alertaram as autoridades, por volta das 23 horas de anteontem, acorrendo, de imediato, ao local, uma patrulha da GNR, que viria a encontrar a idosa no interior do poço. Ato contínuo, os militares resgataram a mulher, que estava já em hipotermia, tendo sido conduzida ao Hospital de Viana do Castelo, onde permanece internada. Está livre de perigo.
Afiançando que "tudo aponta" para que Adélia Escaleira tenha caído ao poço (descoberto), fonte da GNR considerou que "a pronta intervenção da Guarda terá sido decisiva" para salvar a sexagenária.
Mais de 100 poços
Apesar do aparato das operações, muitos foram os que, em Castelo de Neiva, só de manhã se aperceberam do sucedido. É o caso de Emília Lima, que reside a curta distância do terreno onde está o poço, terra que é, há muito, por ela cultivada: "Nunca aqui se ouviu falar em tal coisa. Nem sei como é que um acidente desses pode ter aqui acontecido". Emília diz que não sabe quanto tempo a sexagenária terá permanecido no poço. Contudo, garante que "não foi muito". E que o salvamento "foi rápido". Caso contrário, "já não a tiravam dali com vida".
Segundo um morador, existirão, na localidade, mais de uma centena de poços, muitos deles a descoberto e vários em estado de abandono, "a exemplo do que sucede com as terras, que não têm ninguém que delas cuide".
A mulher, Adélia Conceição Escaleira, que reside numa moradia situada a uma dezena de metros do terreno onde está situado o poço, em Sendim de Baixo, Castelo de Neiva, Viana do Castelo, estaria desaparecida, segundo vizinhos, "há algumas horas". Estranhando a situação, as pessoas que dela cuidam alertaram as autoridades, por volta das 23 horas de anteontem, acorrendo, de imediato, ao local, uma patrulha da GNR, que viria a encontrar a idosa no interior do poço. Ato contínuo, os militares resgataram a mulher, que estava já em hipotermia, tendo sido conduzida ao Hospital de Viana do Castelo, onde permanece internada. Está livre de perigo.
Afiançando que "tudo aponta" para que Adélia Escaleira tenha caído ao poço (descoberto), fonte da GNR considerou que "a pronta intervenção da Guarda terá sido decisiva" para salvar a sexagenária.
Mais de 100 poços
Apesar do aparato das operações, muitos foram os que, em Castelo de Neiva, só de manhã se aperceberam do sucedido. É o caso de Emília Lima, que reside a curta distância do terreno onde está o poço, terra que é, há muito, por ela cultivada: "Nunca aqui se ouviu falar em tal coisa. Nem sei como é que um acidente desses pode ter aqui acontecido". Emília diz que não sabe quanto tempo a sexagenária terá permanecido no poço. Contudo, garante que "não foi muito". E que o salvamento "foi rápido". Caso contrário, "já não a tiravam dali com vida".
Segundo um morador, existirão, na localidade, mais de uma centena de poços, muitos deles a descoberto e vários em estado de abandono, "a exemplo do que sucede com as terras, que não têm ninguém que delas cuide".
Aproveito esta notícia para lançar um assunto que me incomoda um bocado, ao verificar que ainda existem milhares de poços destapados por este país fora, e ninguém faz nada para acabar com esta situação!
Em 1.º lugar, a total incúria e irresponsabilidade (chamar-lhe-ia mesmo negligência grave!) dos proprietários desses poços, que deixam a morte ali à espreita como se nada fosse. E os custos não são desculpa, pois até com madeira se consegue fazer uma boa cobertura para um poço.
Em 2.º lugar, a também falta de atenção e interesse para este tipo de situação por parte das autoridades. Por que não existe uma lei que obrigue as pessoas a tapar os poços e, se existe, por que razão isso não é devidamente fiscalizada?
A meu ver, esta é uma situação completamente absurda que nos remete para o Portugal rural e terceiro-mundista da época do Salazar...
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