Venho aqui partilhar um desabafo sobre uma situação que parece estar a agudizar-se à medida que a crise no consumo tem estado aparentemente a aumentar. Noto que isto acontece principalmente nas lojas de electrónica - salve-se a FNAC que ainda dá liberdade ao cliente para visitar tudo sem ser importunado. Vou relatar duas situações ocorridas durante a tarde de hoje:
Chego à Worten e dirijo-me logo para a secção da Apple. Depois de ter um macbook a vontade de ter um iPad é cada vez maior, mas por agora não pode haver luxos. Mal começo a mexer num iPad mini lá exposto, mas é que é logo, aparece um colaborador perguntar-me se precisava de ajuda. Prontamente respondi que não, que estava apenas a ver e agradeci a amabilidade. Lá continuei a mexer, mas sempre com a sensação de estar a ser visto por esse mesmo colaborador. Siga a rusga.
A gota de água foi quando entrei na loja da Vodafone. A loja estava relativamente composta mas mesmo assim resolvi ver as novidades nos aparelhos bloqueados. Assim que me dirijo para ir ver os telemóveis aproxima-se um colaborador que imediatamente me pergunta se precisava de alguma coisa. Uma vez mais amavelmente respondi que estava apenas a ver. O colaborador não se afastou muito de mim e do meu pai, que me estava a acompanhar. Olho para a montra e digo que o (sony) Xperia J não estava ali. Simultaneamente a proferir esta frase o colaborador volta a aparecer e diz que o Xperia J está noutra monta, e aponta-me para a outra ponta da loja. Mais uma vez agradeço a ajuda.
A questão é: Isto de uma pessoa não conseguir visitar uma loja sem ser logo abordada por um colaborador está a chegar ao ridículo. Já parecem os comentadores de televisão: Ocorre uma tragédia, imediatamente vai-se para directo, logo a seguir surge um comentador para explicar o que motivou a tragédia e o que se deve evitar para voltar a acontecer, e a reflexão própria fica pelo cano. Eu vi que o telemóvel não estava naquela montra, ia procurar nas outras da loja. É preciso é que me deixem espaço para pensar por mim. Eu se quiser comprar alguma coisa ou se estiver com alguma dúvida vou perguntar. Ou, quanto mais não seja, que ao menos deixem as pessoas navegar pela loja algum tempo. Não é logo assim que uma pessoa põe um pé dentro vêm logo ter convosco a perguntarem se precisam de ajuda. A situação está difícil, é certo, mas não é com este bombardeamento que conseguem ser mais bem sucedidos.
Mais alguém tem esta sensação? Conseguem lidar bem com isso ou também acham que é preciso algum tempo até necessitarem de ajuda?
Chego à Worten e dirijo-me logo para a secção da Apple. Depois de ter um macbook a vontade de ter um iPad é cada vez maior, mas por agora não pode haver luxos. Mal começo a mexer num iPad mini lá exposto, mas é que é logo, aparece um colaborador perguntar-me se precisava de ajuda. Prontamente respondi que não, que estava apenas a ver e agradeci a amabilidade. Lá continuei a mexer, mas sempre com a sensação de estar a ser visto por esse mesmo colaborador. Siga a rusga.
A gota de água foi quando entrei na loja da Vodafone. A loja estava relativamente composta mas mesmo assim resolvi ver as novidades nos aparelhos bloqueados. Assim que me dirijo para ir ver os telemóveis aproxima-se um colaborador que imediatamente me pergunta se precisava de alguma coisa. Uma vez mais amavelmente respondi que estava apenas a ver. O colaborador não se afastou muito de mim e do meu pai, que me estava a acompanhar. Olho para a montra e digo que o (sony) Xperia J não estava ali. Simultaneamente a proferir esta frase o colaborador volta a aparecer e diz que o Xperia J está noutra monta, e aponta-me para a outra ponta da loja. Mais uma vez agradeço a ajuda.
A questão é: Isto de uma pessoa não conseguir visitar uma loja sem ser logo abordada por um colaborador está a chegar ao ridículo. Já parecem os comentadores de televisão: Ocorre uma tragédia, imediatamente vai-se para directo, logo a seguir surge um comentador para explicar o que motivou a tragédia e o que se deve evitar para voltar a acontecer, e a reflexão própria fica pelo cano. Eu vi que o telemóvel não estava naquela montra, ia procurar nas outras da loja. É preciso é que me deixem espaço para pensar por mim. Eu se quiser comprar alguma coisa ou se estiver com alguma dúvida vou perguntar. Ou, quanto mais não seja, que ao menos deixem as pessoas navegar pela loja algum tempo. Não é logo assim que uma pessoa põe um pé dentro vêm logo ter convosco a perguntarem se precisam de ajuda. A situação está difícil, é certo, mas não é com este bombardeamento que conseguem ser mais bem sucedidos.
Mais alguém tem esta sensação? Conseguem lidar bem com isso ou também acham que é preciso algum tempo até necessitarem de ajuda?
Comentário