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Brasil - 2014/2016.... O que virá depois ?
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Standard & Poor's baixa nota da Petrobras e de dezenas de empresas brasileiras
A agência de notação Standard & Poor's baixou, na quinta-feira, o ‘rating' da petrolífera brasileira Petrobras e de dezenas de bancos e outras empresas, um dia depois de após um corte do 'rating' financeiro do país.
A nota da Petrobras passou de BBB- a BB, qualificação que coloca os títulos da empresa, a maior do Brasil, como um ativo especulativo, indicou a agência em comunicado.
Na lista de empresas cujas notas foram reduzidas figuram 11 bancos, incluindo os privados Itaú, Bradesco e a filial brasileira do Santander - todos receberam nota BB+, equivalente à categoria de ‘lixo', e com perspetiva negativa.
Foram também cortadas as notas dos públicos Banco do Brasil, Caixa Económica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (Bndes), a instituição financeira do Governo para o fomento de obras.
Também foram reduzidas, em maior ou menor nível, as classificações de outras grandes empresas como a construtora Odebrecht, o conglomerado Votorantim, a cervejeira Ambev ou a petroquímica Braském.
http://economico.sapo.pt/noticias/standard-poors-baixa-nota-da-petrobras-e-de-dezenas-de-empresas-brasileiras_228540.html
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Não é nada que não se estivesse á espera.
A economia brasileira é uma autêntica farsa.
O investimento do estado estava a ser feito em áreas que nem melhoravam as condições das famílias nem aumentavam a competitividade do país.
Depois existe o problema das empresa semipúblicas que tinham receitas de milhões, mas que apenas serviam para manter a corte.
Nós por cá ainda temos a união europeia para nos manter na linha. Eles lá estão rodeados de países que são tudo menos amigáveis.
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Isso é lógico. É quase uma regra: uma empresa não pode ter um rating superior ao rating do país onde tem a sua sede.
Claro que isto não é obrigatório, mas é quase sempre assim. Quando nos tempos do Sócrates o rating da república veio por aí abaixo, dezenas de empresas nacionais mudaram a sua sede fiscal para a Holanda e Luxemburgo, para evitar que lhes baixassem o rating.
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Originalmente Colocado por HoldON Ver PostNão há a mínima comparação possível. O mundo nunca levaria essa pressão diplomática a sério. Tanto Portugal como Brasil são altamente voláteis a nível económico e político.
Sempre fui contra o facto de Portugal realizar demasiados investimentos estrangeiros em países de língua portuguesa, principalmente Angola. São países que são semelhantes a um oscilograma, não apresentam a mínima estabilidade a longo prazo. Numa questão de 2 ou 3 anos há uma reviravolta que muda tudo. E relações de confiança não se estabelecem assim.
O Brasil apesar de ter imensos problemas faz parte do BRICs,é um dos maiores economias(apesar da desigualdade) e dos populosos.A Angola em Africa a seguir à Africa do Sul é provavelmente o país mais importante da Àfrica.
Portanto Portugal a nível geoestratético,podia conseguir extender grande influência em Àfrica via Angola,e mesmo em escala mundial via Brasil e talves India e China 3 dos Brics,basicamente tendo uma politica como tem o UK com EUA,ficaria com as costas "quentes"para qualquer negociação com a UE.
Com políticos de jeito,desenvolveria melhor relações com estes países,para fazer um contra-balanço á UE.
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Originalmente Colocado por Badname Ver PostÈ verdade que são países instáveis,quanto ao investimento também concordo,mas falemos das relações internacionais e da diplomacia
O Brasil apesar de ter imensos problemas faz parte do BRICs,é um dos maiores economias(apesar da desigualdade) e dos populosos.A Angola em Africa a seguir à Africa do Sul é provavelmente o país mais importante da Àfrica.
Portanto Portugal a nível geoestratético,podia conseguir extender grande influência em Àfrica via Angola,e mesmo em escala mundial via Brasil e talves India e China 3 dos Brics,basicamente tendo uma politica como tem o UK com EUA,ficaria com as costas "quentes"para qualquer negociação com a UE.
Com políticos de jeito,desenvolveria melhor relações com estes países,para fazer um contra-balanço á UE.
Ainda tens a Nigéria, Egipto e Argélia com PIBs superiores, todos eles com uma distribuição de riqueza mais igualitária.
Isto sem entrar em conceitos como influência na Nações Unidades, comércio mundial, etc.
Quanto à segunda parte que coloquei a negrito... achas mesmo que Portugal algum dia voltará a ter grande influência sobre que país for. É precisamente o contrário. Nós é que somos altamente influenciados pelos Brasileiros, Angolanos (família dos Santos) e Chineses. Basta ver quem são os accionistas de referência da grande maioria das empresas do psi20.
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Originalmente Colocado por HoldON Ver PostNão há a mínima comparação possível. O mundo nunca levaria essa pressão diplomática a sério. Tanto Portugal como Brasil são altamente voláteis a nível económico e político.
Sempre fui contra o facto de Portugal realizar demasiados investimentos estrangeiros em países de língua portuguesa, principalmente Angola. São países que são semelhantes a um oscilograma, não apresentam a mínima estabilidade a longo prazo. Numa questão de 2 ou 3 anos há uma reviravolta que muda tudo. E relações de confiança não se estabelecem assim.
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Originalmente Colocado por Badname Ver Post
Com políticos de jeito,desenvolveria melhor relações com estes países,para fazer um contra-balanço á UE.
Em 2010 muitos brasileiros diziam que o Brasil ia fazer parte do Conselho de Segurança da ONU numa questão de 2 ou 3 anos. Perderam completamente a cabeça.
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Originalmente Colocado por Acidonitrix Ver PostNão faz muito sentido essa observação. Então empresas como a Coca.cola, Nestlé, Fiat etc etc estarão erradas?
Portugal tem poucas empresas verdadeiramente internacionais e durante anos muitas só viram Brasil e Angola à frente como se o resto do mundo não existisse. Sempre achei uma aposta muito perigosa tendo em conta o historial económico e político de ambos os países.
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Originalmente Colocado por DocJRA Ver PostTem lá calma com isso.
Ainda tens a Nigéria, Egipto e Argélia com PIBs superiores, todos eles com uma distribuição de riqueza mais igualitária.
Isto sem entrar em conceitos como influência na Nações Unidades, comércio mundial, etc.
Quanto à segunda parte que coloquei a negrito... achas mesmo que Portugal algum dia voltará a ter grande influência sobre que país for. É precisamente o contrário. Nós é que somos altamente influenciados pelos Brasileiros, Angolanos (família dos Santos) e Chineses. Basta ver quem são os accionistas de referência da grande maioria das empresas do psi20.
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Originalmente Colocado por HoldON Ver PostLá está, eu não vejo porque é que Portugal haveria de querer fazer contra-balanço à UE. Nenhum dos outros países que mencionas é propriamente um potentado de civilização e transparência e não vejo os BRICs como exemplos a seguir. São países grandes e populosos, que podem impressionar pelos números mas com práticas muito pouco recomendáveis e nada credíveis.
Em 2010 muitos brasileiros diziam que o Brasil ia fazer parte do Conselho de Segurança da ONU numa questão de 2 ou 3 anos. Perderam completamente a cabeça.
O que eu quero dizer é que Portugal,podia fazer "bluffs" como faz o UK,pondo as negociações mais a nosso favor,é um país privilegiado em relações históricas e não aproveita.
Como a Grécia do Syriza queria fazer com a Russia(apesar da Russia estarem-se a ***** para eles).
Acho as relações internacionais um assunto muito interessante,basicamente os países têm que saber até onde esticar a corda,Portugal não estica nada porque não temos gente com visão para desenvolver outras relações.
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Originalmente Colocado por HoldON Ver PostNão faz sentido comparar Portugal com monstros globais que valem mais do que o PIB de dezenas e dezenas de países.
Portugal tem poucas empresas verdadeiramente internacionais e durante anos muitas só viram Brasil e Angola à frente como se o resto do mundo não existisse. Sempre achei uma aposta muito perigosa tendo em conta o historial económico e político de ambos os países.
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Originalmente Colocado por HoldON Ver PostLá está, eu não vejo porque é que Portugal haveria de querer fazer contra-balanço à UE. Nenhum dos outros países que mencionas é propriamente um potentado de civilização e transparência e não vejo os BRICs como exemplos a seguir. São países grandes e populosos, que podem impressionar pelos números mas com práticas muito pouco recomendáveis e nada credíveis.
Em 2010 muitos brasileiros diziam que o Brasil ia fazer parte do Conselho de Segurança da ONU numa questão de 2 ou 3 anos. Perderam completamente a cabeça.
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Originalmente Colocado por Badname Ver PostEu também acho que é melhor pertencer á UE,do que na influência do Brasil,e Angola entre outros.
O que eu quero dizer é que Portugal,podia fazer "bluffs" como faz o UK,pondo as negociações mais a nosso favor,é um país privilegiado em relações históricas e não aproveita.
Não há comparação possível entre a relação UK-EUA e Portugal-Brasil. A primeira é uma relação madura, bem estabelecida, assente em valores verdadeiramente comuns. A relação Portugal-Brasil é uma relação maioritariamente cultural e histórica, com um cheirinho económico ocasional pelo meio. Não há a mesma interacção e confiança, nem pouco mais ou menos.
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Originalmente Colocado por Alpiger Ver PostOlhando agora para o Brasil, até parece uma Dilma é uma copia de Socrates mas de saias
A Dilma tem levado com as culpas sobre o Mundial e os Jogos Olímpicos. Mas, quem aprovou foi o Lula enquanto presidente. Fez a vontade aos amigos da mota engil cuf cuf...enganei-me.... Obredech!
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Originalmente Colocado por DocJRA Ver PostTem lá calma com isso.
Ainda tens a Nigéria, Egipto e Argélia com PIBs superiores, todos eles com uma distribuição de riqueza mais igualitária.
Isto sem entrar em conceitos como influência na Nações Unidades, comércio mundial, etc.
Quanto à segunda parte que coloquei a negrito... achas mesmo que Portugal algum dia voltará a ter grande influência sobre que país for. É precisamente o contrário. Nós é que somos altamente influenciados pelos Brasileiros, Angolanos (família dos Santos) e Chineses. Basta ver quem são os accionistas de referência da grande maioria das empresas do psi20.
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Originalmente Colocado por HoldON Ver PostO UK é um país 6,5 vezes maior do que Portugal, a 5º economia do mundo (maior do que o Brasil) e uma das maiores potências militares do mundo. Um país como Portugal fazer bluff com Brasil e Angola o máximo que irá provocar é uma grande risota nos bastidores em Bruxelas.
Não há comparação possível entre a relação UK-EUA e Portugal-Brasil. A primeira é uma relação madura, bem estabelecida, assente em valores verdadeiramente comuns. A relação Portugal-Brasil é uma relação maioritariamente cultural e histórica, com um cheirinho económico ocasional pelo meio. Não há a mesma interacção e confiança, nem pouco mais ou menos.
Agora em relação ao Brasil discordo ,tem um 1/3 da população europeia, o PIB a superior a quase todos os países excepto uk,franca e Alemanha Itália,por isso tem peso, e creio que de facto tivéssemos boas relações a sério, Portugal só tinha a ganhar em negociações com a UE
E meto de fora as questões em África na qual Angola também tem um grande peso e na qual nenhum país na UE tem influência excepto Portugal Inglaterra e a França
Por isso Portugal podia ter muito mais peso caso houvesse vontade
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Originalmente Colocado por Badname Ver PostLa está não tem porque não temos políticos com visão geoestrategica
Agora em relação ao Brasil discordo ,tem um 1/3 da população europeia, o PIB a superior a quase todos os países excepto uk,franca e Alemanha Itália,por isso tem peso, e creio que de facto tivéssemos boas relações a sério, Portugal só tinha a ganhar em negociações com a UE
E meto de fora as questões em África na qual Angola também tem um grande peso e na qual nenhum país na UE tem influência excepto Portugal Inglaterra e a França
Por isso Portugal podia ter muito mais peso caso houvesse vontade
Lógico que não... negociam directamente.
Portugal tem vantagem relativa e interesse que países Lusófonos estejam económicamente bem. Desde logo pelo conhecimento do terreno por seculos de presença portuguesa nesses territórios. E pela língua... que faz muita diferença, mesmo parecendo que não para os anti-AO. Falar a mesma língua é completamente diferente...
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Originalmente Colocado por Acidonitrix Ver PostO que é que vocês estão a falar?... Acham que por ex. a França se estiver interessada no mercado Brasileiro pede permissão a Portugal?!!!
Lógico que não... negociam directamente.
Portugal tem vantagem relativa e interesse que países Lusófonos estejam económicamente bem. Desde logo pelo conhecimento do terreno por seculos de presença portuguesa nesses territórios. E pela língua... que faz muita diferença, mesmo parecendo que não para os anti-AO. Falar a mesma língua é completamente diferente...
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Originalmente Colocado por Badname Ver PostLa está não tem porque não temos políticos com visão geoestrategica
Agora em relação ao Brasil discordo ,tem um 1/3 da população europeia, o PIB a superior a quase todos os países excepto uk,franca e Alemanha Itália,por isso tem peso, e creio que de facto tivéssemos boas relações a sério, Portugal só tinha a ganhar em negociações com a UE
E meto de fora as questões em África na qual Angola também tem um grande peso e na qual nenhum país na UE tem influência excepto Portugal Inglaterra e a França
Por isso Portugal podia ter muito mais peso caso houvesse vontade
Ter muita população por si só não significa nada...a Indonésia é mais populosa do que o Brasil e nenhum país ocidental lhes vai pedir opinião sobre questões geoestratégicas.
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Originalmente Colocado por Acidonitrix Ver PostO que é que vocês estão a falar?... Acham que por ex. a França se estiver interessada no mercado Brasileiro pede permissão a Portugal?!!!
Lógico que não... negociam directamente.
Portugal tem vantagem relativa e interesse que países Lusófonos estejam económicamente bem. Desde logo pelo conhecimento do terreno por seculos de presença portuguesa nesses territórios. E pela língua... que faz muita diferença, mesmo parecendo que não para os anti-AO. Falar a mesma língua é completamente diferente...
Achas que Alemnha também pede licença a Inglaterra para aceder aos states?
Estamos a falar de relações internacionais que trata-se de apoiar as políticas de um país e tal como referi se Portugal tivesse desenvolvido melhores relações com o Brasil e com Angola principalmente ,teria bastante mais peso na UE que tem agora
Se o UK estivesse num num impace com Alemanha com o apoio dos Eua acaba logo a questao
Numa bem menor Portugal com o apoio do Brasil e da Angola podia ter muito mais em algumas questoes
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Originalmente Colocado por Badname Ver Post
Numa bem menor Portugal com o apoio do Brasil e da Angola podia ter muito mais em algumas questoes
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Originalmente Colocado por HoldON Ver PostO único interesse para Portugal seriam ligações a um Brasil com economia forte e sustentável...em termos geoestratégicos/geopolíticos/militares o Brasil é um zero à esquerda. Não tem qualquer influência sobre decisões políticas globais.
Ter muita população por si só não significa nada...a Indonésia é mais populosa do que o Brasil e nenhum país ocidental lhes vai pedir opinião sobre questões geoestratégicas.
estap nos Brics por alguma razão, a partida será um dos países mais poderosos neste século
A Índia e outro exemplo que tal como o Brasil apesar de serem um país miserável tem um tamanho gigantesco o que traduz em importância nas relações internacionais
A Indonésia não tem tanta população como o Brasil e economia ainda é muito pior, mas na região em particular tem peso, tanto ou mais que Austrália apesar deste ser muito mais dsenvolvido
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Originalmente Colocado por HoldON Ver PostComparar a influência dos EUA com o apoio de Angola e Brasil lá está...só mesmo para umas boas gargalhadas em Bruxelas. Toda a gente tremia de medo. Mas não vale a pena insistir, conheço muitas pessoas que acreditam que o Brasil tem uma influência que não tem só pelo facto de ter muita população.
Nao sei porque se haveriam de rir a Rússia estabelece muito mais influência que a UE e tem sensivelmente o tamanho econômico do Brasil apesar do armamento ser imcomparavel
Riem-se agora porque temos políticos que baixam as calças e não aproveitam as relações históricas com países bastante importantes na sua região
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