Sintomatica esta frase da offgirl "alguem que nos faça verdadeiramente feliz". É isso que todos querem, mas poucos pensam também em fazer feliz alguém.
Sintomática de quê? Claro que quero alguém que me faça feliz, até porque duvido que sejamos felizes a ser serviçais de alguém que não nos ama ou não nos faz feliz! é esta, portanto, uma relação de reciprocidade! Se não houver vontade de ambas as partes, não é com certeza por amar alguém e fazê-lo feliz, que esse alguém vai fazer o mesmo comigo!
Venho de uma família (pais, entenda-se) onde nunca ouvi o meu pai a levantar a voz à minha mãe, nem a minha mãe a dizer mal do meu pai, e situações afins. Se eles um dia se separassem, mesmo tendo eu quase 30 anos e uma vida independente, acho que isso abalaria o pilar que me sustenta até hoje. O que vi e aprendi com eles,
Sintomatica esta frase da offgirl "alguem que nos faça verdadeiramente feliz". É isso que todos querem, mas poucos pensam também em fazer feliz alguém.
Julgo que a ideia é a de reciprocidade. Com a chegada dos filhos a cena fica um bocado "baralhada" mas (graças a deus!!!) não é suposto que eles (os filhos) fiquem lá em casa a chatear a vida dos paizinhos para sempre.
Julgo que a ideia é a de reciprocidade. Com a chegada dos filhos a cena fica um bocado "baralhada" mas (graças a deus!!!) não é suposto que eles (os filhos) fiquem lá em casa a chatear a vida dos paizinhos para sempre.
Opa, deixem a maltar festejar! Antes divorciados, do que juntos e infelizes! Fosse o divórcio mais bem aceite, e há mais tempo, não andariam por aí muitos "machões" que afinal até gostam é de outro macho, mas que não podem porque a sociedade assim obriga: casas e quer gostes da tua mulher ou não, aguenta!
Podemos também dissertar infinitamente sobre o pouco valor do casamento nos dias de hoje, e bla bla bla, mas para mim a verdade é simples: casamos porque naquele momento é o que faz sentido. Se descasamos, porque não? porque não procurar alguém que nos faça verdadeiramente felizes?
Para quê viver 50 anos com a mesma pessoa e só se lembrar que ele é um chato, que é um porco, que não me respeita???!?!?!?!
Por mim tudo bem, cada um faz o que quer e festeja o que quer, era o que mais faltava.
Quando o PS ou PSD ganham eleições, há milhares a festejar, de bandeirinha rosa ou laranjinha na mão, por isso há muito tempo que vejo que há muito contente que fica feliz e festeja por qualquer mer....
Quando o PS ou PSD ganham eleições, há milhares a festejar, de bandeirinha rosa ou laranjinha na mão, por isso há muito tempo que vejo que há muito contente que fica feliz e festeja por qualquer mer....
E daí? Se eles lá estão, alguém os pôs lá! Eu não fui de certeza, mas alguém foi! e esses terão todo o direito de festejar, que remédio temos nós senão vê-los a festejar!
Quando sou convidada para um batizado (supunhamos) não vou porque não faz parte da minha ideologia? Ou porque vejo os outros a festejar alguma coisa que não faz parte das minhas crenças / valores, vou estragar a festa?
será que o nº de divorcio está ligado ao fato de termos muitos filhos unicos ou de familias com 2 filhos. Não aprenderam a viver em conjunto com outro, a partilhar a vida com ninguem. habitaram-se a ser o centro de tudo, a verem os pais girar em volta dos seus caprichos, das suas necessidades, a viverem em função da sua felicidade e não aprenderam a partilhar, a conviver com a diferença, a viverem também para a felicidade dos outros.
Sintomatica esta frase da offgirl "alguem que nos faça verdadeiramente feliz". É isso que todos querem, mas poucos pensam também em fazer feliz alguém.
A amar também se aprende e parece-me que faz mais falta isso que propriamente a educação sexual (isso agora todos têm bastante). O que falta por aí é uma educação emocional e sentimental. Quando se juntam 2 pessoas que se julgam ambas o umbigo do universo o resultado dificilmente será bom.
Já dei por mim a pensar nisso. Sou filha única, não sou egoísta mas quando chega na hora de partilhar coisas com o meu namorado não gosto. As coisas mais pequenas,não gosto de partilhar, compro para mim e pronto, é para mim. Se ele quisesse para ele,tinha-me dito e comprava-se para ele.
Já os meus pais são diferentes, partilham tudo um com o outro,ambos têm irmãos.
Claro que há coisas que partilho. Acho que agora estou diferente inclusivamente. Ele ensinou-me a partilhar.
(parece uma conversa sobre macacos)
Editado pela última vez por NaoInteressa; 01 July 2013, 15:39.
Sintomática de quê? Claro que quero alguém que me faça feliz, até porque duvido que sejamos felizes a ser serviçais de alguém que não nos ama ou não nos faz feliz! é esta, portanto, uma relação de reciprocidade! Se não houver vontade de ambas as partes, não é com certeza por amar alguém e fazê-lo feliz, que esse alguém vai fazer o mesmo comigo!
Venho de uma família (pais, entenda-se) onde nunca ouvi o meu pai a levantar a voz à minha mãe, nem a minha mãe a dizer mal do meu pai, e situações afins. Se eles um dia se separassem, mesmo tendo eu quase 30 anos e uma vida independente, acho que isso abalaria o pilar que me sustenta até hoje. O que vi e aprendi com eles,
Ou seja, tudo por interesse. Só amo alguém se ele me amar...só o faço feliz a ele se ele me fizer a mim. Tudo se passa de volta do nosso egoísmo.
Onde está o amor altruísta sem esperar nada em troca? Onde está o amor desinteressado onde o mais importante de tudo é o outro e não nós? Onde está o amor que encontra a felicidade em fazer o outro feliz?
Dando um exemplo simples e prático: dá-me muito mais felicidade oferecer uma prenda que faça alguém feliz do que alguém me oferecer algo que eu deseje muito.
Ou seja, tudo por interesse. Só amo alguém se ele me amar...só o faço feliz a ele se ele me fizer a mim. Tudo se passa de volta do nosso egoísmo.
Onde está o amor altruísta sem esperar nada em troca? Onde está o amor desinteressado onde o mais importante de tudo é o outro e não nós? Onde está o amor que encontra a felicidade em fazer o outro feliz?
Dando um exemplo simples e prático: dá-me muito mais felicidade oferecer uma prenda que faça alguém feliz do que alguém me oferecer algo que eu deseje muito.
Acho que o post dela não ia nesse sentido. Pelo menos eu não o interpretei dessa forma mas sim como não tendo qualquer lógica gastar energia num amor que não é correspondido. Não é por amares alguém que esse alguém vai sentir o mesmo por ti. E é nesse aspecto que uma relação não deve ser mantida. Se o for, aí sim, será por interesse.
Acho que o post dela não ia nesse sentido. Pelo menos eu não o interpretei dessa forma mas sim como não tendo qualquer lógica gastar energia num amor que não é correspondido. Não é por amares alguém que esse alguém vai sentir o mesmo por ti. E é nesse aspecto que uma relação não deve ser mantida. Se o for, aí sim, será por interesse.
Eu percebi isso. A questão que coloquei é que ela dá a entender que a felicidade se baseia no pressuposto da reciprocidade, e isto para mim implica algum egoísmo. Para mim a felicidade está em fazer o outro feliz e não esperar nada em troca.
O problema que vejo hoje em dia é que esperam muito em troca, e ficam desiludidos... esperam muito dessa reciprocidade, e ficam desiludidos... Se apenas fossem felizes com os actos que praticam sem esperar nada em troca, tudo seria mais simples.
Por outro lado podem questionar: vale a pena ser feliz assim, isto é, sem receber nada em troca? É aqui que está o segredo, ao ficarmos felizes fazendo alguém feliz, torna-nos os dois felizes. O pressuposto falado é que o outro tem obrigatoriamente de fazer algo para nós ficarmos felizes, o que poderá estar totalmente incorrecto.
Por outro lado podem questionar: vale a pena ser feliz assim, isto é, sem receber nada em troca? É aqui que está o segredo, ao ficarmos felizes fazendo alguém feliz, torna-nos os dois felizes. O pressuposto falado é que o outro tem obrigatoriamente de fazer algo para nós ficarmos felizes, o que poderá estar totalmente incorrecto.
E o outro não pode demonstrar os seus sentimentos da forma que melhor lhe aprouver (*). O outro tem de mostrar os seus sentimento da forma que nós queremos e gostamos.
(*) Atitudes violentas, agressivas ou desrespeitadoras não são demonstrações de sentimentos.
E o outro não pode demonstrar os seus sentimentos da forma que melhor lhe aprouver (*). O outro tem de mostrar os seus sentimento da forma que nós queremos e gostamos.
(*) Atitudes violentas, agressivas ou desrespeitadoras não são demonstrações de sentimentos.
Como é óbvio as faltas de respeito não entram na equação nem nada similar.
O "da forma que nós queremos e gostamos" continua a demonstrar a visão egoísta da relação... A visão deverá sempre ser da "forma que eles/elas querem e gostam", mas estou a ver que é difícil...
Eu percebi isso. A questão que coloquei é que ela dá a entender que a felicidade se baseia no pressuposto da reciprocidade, e isto para mim implica algum egoísmo. Para mim a felicidade está em fazer o outro feliz e não esperar nada em troca.
O problema que vejo hoje em dia é que esperam muito em troca, e ficam desiludidos... esperam muito dessa reciprocidade, e ficam desiludidos... Se apenas fossem felizes com os actos que praticam sem esperar nada em troca, tudo seria mais simples.
Por outro lado podem questionar: vale a pena ser feliz assim, isto é, sem receber nada em troca? É aqui que está o segredo, ao ficarmos felizes fazendo alguém feliz, torna-nos os dois felizes. O pressuposto falado é que o outro tem obrigatoriamente de fazer algo para nós ficarmos felizes, o que poderá estar totalmente incorrecto.
Por muito que te faça feliz fazer o outro feliz, se não houver qualquer reciprocidade, a relação vai acabar por desgastar-se. Se não houver da outra parte qualquer demonstração de afecto é normal que a parte que dá sem esperar nada em troca vai acabar por se ressentir, mais cedo ou mais tarde. Uma relação alimenta-se, constrói-se. Se só um der ao remo, o barco não sai do mesmo sítio.
Acho muito bem cada um festeja o que gosta . Noutros paises começa a ser moda estas festas. Se teve 5 anos de inferno parece-me que o homem deveria ser masoquista mas pronto tudo tem um fim.........as pessoas felizes podem estar muito bem casadas como muito bem divorciadas ou serem solteiras. A felicidade ´´e um conceito muito relativo. Que a festa corra as mil maravilhas.......... e que nao falta sao gajas ........
Por muito que te faça feliz fazer o outro feliz, se não houver qualquer reciprocidade, a relação vai acabar por desgastar-se. Se não houver da outra parte qualquer demonstração de afecto é normal que a parte que dá sem esperar nada em troca vai acabar por se ressentir, mais cedo ou mais tarde. Uma relação alimenta-se, constrói-se. Se só um der ao remo, o barco não sai do mesmo sítio.
Como fazem os remadores individuais?
Eu percebo o que queres dizer, se estão ambos no barco têm de remar os dois. E se um simplesmente estiver ao leme? E se nenhum remar e se deixarem levar? E se apenas um remar e o outro apenas apreciar a viagem?
O problema que vejo é o seguinte: eu estou a remar e estou feliz, o outro está a apreciar a paisagem e está feliz, ou seja, estamos ambos felizes. A dada altura eu penso, caramba, estou para aqui sozinho a remar, é bom que ela também reme, e começa a discussão, ou ela vai remar contra a vontade ou eu vou-me fartar de remar sozinho e "viro o barco" e parto para outra. Nessa outra, remamos os dois, estamos ambos felizes e partilhamos a experiência. Um certo dia, eu decido apreciar a paisagem, e começa a discussão, e lá vamos nós outra vez...
Se temos a nossa felicidade tão dependente de outra pessoa, as coisas nunca vão correr bem. É por isso que vejo muitas relações a prazo... Claro que aqui se excluem as situações de falta de respeito e afins, falo apenas das questões "triviais" de uma relação.
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