A principal questão que se coloca não é “será que há vida extraterrestre?”, mas sim “como reagiríamos quando soubéssemos que há vida extraterrestre mais inteligente do que nós?”
O instituto SETI aguarda comunicação vinda das estrelas, a qual deverá ser na linguagem matemática em código binário (0 e 1).
Mas se as sondas Voyager lançadas em 1977 em direção às estrelas, e que estão já a 17 mil milhões de km da Terra, só chegarão à estrela mais próxima daqui por 80 mi anos, não será prematuro acharmos que, pelo facto de nos últimos 50 anos de SETI ainda não termos recebido comunicação ET, significa que estamos sós?
Estando aqui tão isolados, é natural que nos sintamos sós, mas não significa que estejamos sós. Só uma mente muito limitada poderá achar que numa vastidão tão grande não existe mais nenhuma forma de vida senão as existentes na Terra.
A uma tão grande distância da estela mais próxima, o que dizer dos milhares de milhões de estrelas mais longínquas? O que sabemos delas?
Quando ainda nem sequer temos ideia de quantas galáxias existem, o que sabemos nós das 200 mil milhões de estrelas só na nossa galáxia?
O nosso conhecimento aumenta tão rápido quanto a crescente noção de que sabemos ainda tão pouco.
Basta acercarmo-nos de que na década de 90 se acreditava que os planetas eram raros e agora descobrem-se cerca de 10 novos planetas por dia. E isto só porque em 2009 se lançou para o espaço a Kepler com uma objetiva muitíssimo avançada para procurar planetas. Só nos primeiros 120 dias descobriu 1.235 candidatos.
É que, contrariamente ao que alguns tentam fazer crer, a ciência não anda à procura de homenzinhos verdes, mas de outras formas de vida e, de preferência, inteligente como nós ao ponto de poder comunicar connosco.
Há quem, no seu direito, prefira acreditar que o universo é um imenso vazio de vida.
Pois eu cá, partido da observação da enorme diversidade de espécies que abunda no nosso planeta, que aparecem até nos lugar mais improváveis sob condições extremas, acho impossível não equacionar sequer que a vida possa existir noutros lugares do universo.
Por isso a minha questão prender-se mais com a forma como reagiremos ao descobrirmos que há mais vida além daquela que conhecemos aqui na nossa casa comum. Talvez esse seja o maior medo dos humanos que se recusam a querer equacionar a enorme probabilidade de existência de vida “lá fora”, e maior medo ainda de encontrar formas de vida mais inteligentes do que a nossa.
O instituto SETI aguarda comunicação vinda das estrelas, a qual deverá ser na linguagem matemática em código binário (0 e 1).
Mas se as sondas Voyager lançadas em 1977 em direção às estrelas, e que estão já a 17 mil milhões de km da Terra, só chegarão à estrela mais próxima daqui por 80 mi anos, não será prematuro acharmos que, pelo facto de nos últimos 50 anos de SETI ainda não termos recebido comunicação ET, significa que estamos sós?
Estando aqui tão isolados, é natural que nos sintamos sós, mas não significa que estejamos sós. Só uma mente muito limitada poderá achar que numa vastidão tão grande não existe mais nenhuma forma de vida senão as existentes na Terra.
A uma tão grande distância da estela mais próxima, o que dizer dos milhares de milhões de estrelas mais longínquas? O que sabemos delas?
Quando ainda nem sequer temos ideia de quantas galáxias existem, o que sabemos nós das 200 mil milhões de estrelas só na nossa galáxia?
O nosso conhecimento aumenta tão rápido quanto a crescente noção de que sabemos ainda tão pouco.
Basta acercarmo-nos de que na década de 90 se acreditava que os planetas eram raros e agora descobrem-se cerca de 10 novos planetas por dia. E isto só porque em 2009 se lançou para o espaço a Kepler com uma objetiva muitíssimo avançada para procurar planetas. Só nos primeiros 120 dias descobriu 1.235 candidatos.
É que, contrariamente ao que alguns tentam fazer crer, a ciência não anda à procura de homenzinhos verdes, mas de outras formas de vida e, de preferência, inteligente como nós ao ponto de poder comunicar connosco.
Há quem, no seu direito, prefira acreditar que o universo é um imenso vazio de vida.
Pois eu cá, partido da observação da enorme diversidade de espécies que abunda no nosso planeta, que aparecem até nos lugar mais improváveis sob condições extremas, acho impossível não equacionar sequer que a vida possa existir noutros lugares do universo.
Por isso a minha questão prender-se mais com a forma como reagiremos ao descobrirmos que há mais vida além daquela que conhecemos aqui na nossa casa comum. Talvez esse seja o maior medo dos humanos que se recusam a querer equacionar a enorme probabilidade de existência de vida “lá fora”, e maior medo ainda de encontrar formas de vida mais inteligentes do que a nossa.
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