Muito bem pensado! É pena que este assunto não desperte o interesse de mais empresas e cientistas...
Nem das pessoas comuns, apesar de poderem poupar, olham para este tipo de noticias como quem olha para um koala no zoo, "uau que giro e fofinho parece mesmo um boneco" dois dias depois já não se lembram o que é um koala e começam a referir-se ao bicho como panda ou urso.
Acho que a RTP num programa tipo o regiões (não me lembro o nome actual) elaborou uma reportagem sobre este exemplo.
Era algo a que não me importava de dedicar, paz e descanso e sobretudo tempo e paciencia para elaborar ideias e engenhocas que funcionem.
Existem mais pequenos projectos espalhados pelo alentejo em locais treconditos de comunidades de estrangeiros que se radicaram por cá (uma se não me engano é de nudistas), mas nada de significativo, mas contudo acabam por ser eles a trazer a inovação e a ideia.
Como já disseram Bom tópico. [^]
Já agora não é de admirar o nivel de participação nestes tópicos, basta ver que ainda recentemente coloquei um tópico sobre a norma ROHS de recolha de equipamentos electricos e electrónicos e houve pouquissimas pessoas a participar, um dos user's é um habitué destas causas e assuntos e já aqui colocou um post, é o Nthor.
;)
Este tópico não dá direito ás verdades qe alguns querem, não fala de futebol, não clama por fanatismos e não se quaduna com o sindrome da Avestruz, por isso somos poucos.
A propósito do tópico, hoje vi uma parte de um programa (acho que na RTP 2) a respeito de uma´nova turbina eólica inventada que é muito mais eficaz que as já conhecidas, além de quase não gerar ruído. As hélices são em forma de S, e encontram-se na vertical a girar à volta do mastro, vez de ser à volta de um fulcro, como nas "normais" (não sei se me fiz entender[xx(]). Não sei se já conheciam isto, mas eu desconhecia....
Um bom projecto e com a criação do gado, podia comprimir o gás libertado da fermentação dos dejectos (metano) e arranjar um gerador, para fornecer energia!
Isto pode parecer complicado, mas por exemplo instalar um fossa na qual se podem aproveitar as´águas para regar o jardim é facilimo e nao assim tão caro..
E que tal uma piscina que nao precisa de tratamento nenhum? tudo feito por plantas..
Acho que a RTP num programa tipo o regiões (não me lembro o nome actual) elaborou uma reportagem sobre este exemplo.
Era algo a que não me importava de dedicar, paz e descanso e sobretudo tempo e paciencia para elaborar ideias e engenhocas que funcionem.
Existem mais pequenos projectos espalhados pelo alentejo em locais treconditos de comunidades de estrangeiros que se radicaram por cá (uma se não me engano é de nudistas), mas nada de significativo, mas contudo acabam por ser eles a trazer a inovação e a ideia.
Como já disseram Bom tópico. [^]
Já agora não é de admirar o nivel de participação nestes tópicos, basta ver que ainda recentemente coloquei um tópico sobre a norma RHOS de recolha de equipamentos electricos e electrónicos e houve pouquissimas pessoas a participar, um dos user é um habitué destas causas e assuntos e já aqui colocou um post, é o Nthor.
;)
Este tópico não direito ás verdades qe alguns querem, não fala de futebol, não clama por fanatismos e não se quaduna com o sindrome da Avestruz, por isso somo poucos.
;)
Seria no "portugal em directo" antes do telejornal?
sobre uma cena destas de um holandes residente ca?
o problema é que se pensa que este tipo de soluções são coisa de excêntricos e freaks do ambientalismo...
E são...
Quem aqui tem um olival? Um poço com água potável? Dezenas de árvores para lenha? Animais de quinta? etc.
É irreal pensar nisto para mais do que meia dúzia de pessoas.
E é demasiado optimismo (ou ignorância?) da parte do jornalista aceitar e escrever que basta um painel solar para "iluminar uma habitação com rádio e televisão".
Em Tokyo, e algumas outras cidades japonesas, todas as novas casas têm que ter um jardim na cobertura/telhado. É de lei.
Assim, além de terem um jardim em sua casa, aumentam a área verde na cidade, contribuindo para a reciclagem do ar, e ainda conseguem baixar a temperatura das casas em valores que chegam aos 8 graus no verão, provocando uma redução drástica dos consumos de ar-condicionado e energia associada.
um painel solar para uma parte do teu consumo de electricidade? não seria um bom começo?!?!
se calhar teria mais impacto a nível nacional e global do que aquilo que pensas.
duro sabes quento custa um painel solar?
Tem uma vida util de 10 anos .
feitas bem as contas o preço de um painel solar com istalação e sistema de UPS ( para amazenar para durante a noite) custa a volta de umas massas.
Quando pedi um orçamento para este sistyema para colocar no telhado da vivenda, fiz as contas evi que o custo total dava para pagar electricidade durante 12 anos!!!!
Resulto mais depresaa mudo de casa
:D
um painel solar para uma parte do teu consumo de electricidade? não seria um bom começo?!?!
se calhar teria mais impacto a nível nacional e global do que aquilo que pensas.
duro sabes quento custa um painel solar?
Tem uma vida util de 10 anos .
feitas bem as contas o preço de um painel solar com istalação e sistema de UPS ( para amazenar para durante a noite) custa a volta de umas massas.
Quando pedi um orçamento para este sistyema para colocar no telhado da vivenda, fiz as contas evi que o custo total dava para pagar electricidade durante 12 anos!!!!
Resulto mais depresaa mudo de casa
:D
Exactamente.
Além de que não sei se será mais poluidor produzir os
paineis solares fotovoltaicos do que usar um gerador.
Se querem mesmo poupar na energia e no ambiente
existe há muitos anos no mercado soluções que estão
comprovadas, fáceis de realizar e relativamente baratas.
E essas soluções são paineís solares térmicos para aquecimento
de água, lâmpadas economizadores, electrodomêsticos
de classe energêtica A, materiais de construção isolantes,
etc, etc, etc, uma miriade de equipamentos e objectos
que permitem poupar dinheiro e o ambiente.
Só que o pessoal acha mais piada a este tipo de engenhocas
inventadas por pseudo-cientistas...
Já agora um principio que acho pode ser aplicado a este caso como alternativa
Uma FITO-ETAR própria, em vez da fossa acéptica, este conceito permite criar uma zona verde tratar a água e reutilizar a mesma na agricultura ou jardinagem, os residuos saõ eliminados pelas plantas que os utilizam como uma especie de fertilizante.
Fica o seguinte artigo que demonstra sintéticamente o funcionamento
.../...
Engenharia sanitária : FitoETAR
Princípio de funcionamento
O método corresponde ao fazer passar a água residual por um meio poroso pelo meio de raízes e risomas de macrófitas. Pode ser de fluxo horizontal ou de fluxo vertical, após uma prévia remoção de grande parte dos sólidos em suspensão.
A água residual sofre processos fisicos (filtração e sedimentação) e biológicos (biodegradação por microrganismos existentes no leito e assimilação de poluentes pelas plantas).
Disposições construtivas
Seguidamente vamos apresentar algumas exigências do ponto de vista construtivo aconselhado em bibliografia:
* Fundo e os taludes deverão ser regularizados e compactados e impermeabilizados com tela de PEAD de 2,0mm , protegida inferiormente com geotextil não tecido de fibras longas com 200 g/m2.
* O enchimento do leito deverá ser efectuado com material apropriado e na granulometria apresentada no projecto .
* As plantas deverão, preferencialmente, ser plantadas de viveiro. Deverão ser plantadas cerca de 4 a 6 plantas por metro quadrado. Aconselha-se a plantação de exemplares envasados ou ensacados. A utilização directa nos leitos das Fito-Etar's de rizomas e/ou plantas colhidas de zonas húmidas é desaconselhável .
* Após a plantação, deverão ser imediatamente regadas e se os efluentes não estiverem ligados, será necessário a rega frequente das plantas.
* É recomendável que no início do funcionamento, seja colocado uma quantidade de água nas células da Fito-Etar, com alguns centímetros de altura, de modo a criar um meio húmido necessário à adaptação das plantas.
* Será instalado um sistema de controlo de nível de saída do efluente da lagoa (através de curva com ângulo ajustável), por forma a impedir a inundação superficial da lagoa, este facto poderia provocar o aparecimento de cheiros e a proliferação de mosquitos e, de modo a permitir a regulação dos níveis de Inverno e de Verão.
Quanto à manutenção e operação da lagoa de macrófitas deve-se considerar os seguintes aspectos :
* A Fito-ETAR deve ser inspeccionada, no mínimo, uma vez por semana, de modo a verificar se a percolação decorre com normalidade, ou se, pelo contrário, há indícios de colmatação da célula e para, se necessário, afinar o dispositivo de saída e regular o nível da água no leito. Caso se verifiquem indícios de inundação deve promover-se à avaliação das causas e rebaixar o nível da saída e eventualmente desentupindo a tubagem de entrada, se necessário.
* O nível da água na lagoa deve ser mantido, no mínimo, 5 a 10cm abaixo da superfície, em qualquer ponto dela.
* Deve proceder-se ao corte e remoção de plantas velhas e das em excesso pelo menos uma vez por ano, no Outono, incorporando-as em solo agrícola com fertilizante. Como as plantas assimilam uma fracção dos nutrientes poderá ser vantajoso efectuar mais um ou vários cortes em pleno ciclo vegetativo para aumentar a remoção de fósforo e azoto.
* O controlo da vegetação daninha é feita no início do funcionamento tendo o cuidado de plantar as plantas logo após a preparação do terreno e alguns meses depois, se necessário, efectuando o arranque manual das infestantes, promover-se a inundação forçada de toda a superfície e mantendo-a durante pelo menos um dia, mas só depois das plantas terem vários braços (folhas) aéreas bem desenvolvidos. Em anos seguintes pode efectuar-se o controlo da maior parte dos infestantes não hidrófitas, com procedimento de inundação semelhante ao descrito, mas com água até cerca de 10 a 15cm de altura acima d superfície.
* Os efluentes tóxicos não podem ser aduzidos para a fito-ETAR sob pena de provocarem um excesso de poluição química de baixa biodegradabilidade. De igual modo são de evita os efluentes suiniculturas e afins, que provocariam um excesso de nutrientes a remover. Se se notarem indícios de toxicidade nas plantas deverá proceder-se a inspecções da rede para detectar a origem dos poluentes tóxicos para as plantas, eliminado a causa.
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Um exemplo nacional num empreeendimento turistico
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Tratar águas com plantas
Não tenha qualquer complexo de culpa quando utilizar as casas de banho da Quinta Pero Vicente. Os esgotos não vão para a ribeira que passa junto à casa, não desaguam no mar, não se infiltram nos solos. São tratados segundo novas tecnologias, amigas do ambiente, através da acção das plantas: uma fito-etar.
Uma fito-etar é uma espécie de lagoa estanque (de forma a evitar infiltrações da água poluída no solo circundante e a perda da carga nutriente) com fundo horizontal e cerca de 0,70 m de profundidade. A montante deste tanque (que pode ser feito com tela plástica) é construída uma estrutura de sedimentação, onde se separa, por acção da gravidade, os líquidos dos sólidos (que podiam colmatar o tanque). O enchimento do tanque é composto por uma camada de gravilha de 5 cm de altura, que suporta uma camada de areia grossa (saibro da ribeira) e terra vegetal, na qual se plantam espécies vegetais arbustivas ou herbáceas. Estas espécies deverão ser de elevada evapo-transpiração, de boa tolerância a águas de salinidade média e elevado teor em azoto, que são características dos efluentes de fossas sépticas, e adaptadas a solos de pequena espessura. O efluente da fossa séptica é admitido num dos topos da plataforma, através de um dispositivo que permite a sua distribuição regular. Neste sistema, as plantas (juncos, caniços, etc.) fixam vários compostos químicos e propiciam o desenvolvimento de micro-organismos e macroinvertebrados responsáveis pela degradação de poluentes orgânicos e inorgânicos. Os modernos detergentes usados nas máquinas de lavar também não são problema (antes pelo contrário), pois as plantas apreciam os fosfatos neles contidos.
A fito-etar tem um dispositivo de descarga de recurso, que permite reter o eventual excesso de efluente não evapo-transpirado, para posterior utilização na rega, já que a água residual já se encontra purificada pela acção das plantas. Assim, em condições normais de funcionamento, não existe água à superfície (daí não ser muito correcto chamar ao tanque estanque uma lagoa), nem maus cheiros ou insectos nocivos. Aliás, uma fito-etar "adulta" torna-se num biótopo complexo, onde os batráquios (rãs, por exemplo) não desdenham fazer a sua casa.
Entre as espécies vegetais adequadas a este tipo de estação de tratamento, contam-se:
Fontes:
"Descrição das Tecnologias Apropriadas em Águas Residuais", Direcção Geral da Qualidade do Ambiente ; "Fito-etars: jardins que tratam esgoto", artigo de Sandra Esteves, em Água e Ambiente, 1/12/2000
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Já agora valores comparativos entre os diversos tipos de ETAR's.
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Água
...tão simples e tão importante
A água é um bem do qual dependemos. A sua qualidade e o seu tratamento são dos processos mais importantes de qualquer sociedade no mundo.
Em Portugal, consumimos anualmente cerca de 655 580 000 m3 por ano dos quais 27,7% (222 569 000 m3) não são tratados após a sua utilização. Variados estudos demonstram que os custos de despoluição são superiores aos custos de tratamento após a utilização.
Na verdade, a Fito-ETAR não é aquela que mais volume de água trata, mas sim a solução se que mais volume trata por menores custos de manutenção e de consumo energético. É assim uma solução sustentável.
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Início:23.09.2006
Fim:29.09.2006
Centro Cultural de Belém
International Water Association
conferências
As zonas húmidas construídas (FITO-ETAR, ETAR de Plantas ou Leitos de Macrófitas) são consideradas eficientes alternativas de baixo custo para o tratamento de efluentes municipais, industriais e agro-industriais.
Esta Conferência servirá de ponto de encontro para cientistas, engenheiros, gestores e outros profissionais, fornecendo a oportunidade de rever e avaliar práticas de pesquisa e de gestão para zonas húmidas naturais e construídas, com o objectivo de melhorar o processo e o controlo da poluição.
A conferência incluirá comunicações de oradores inscritos e de peritos convidados. As visitas técnicas incluirão zonas húmidas construídas e naturais.
conferências
Biodiversity in European Development Cooperation / Paris / Início:19.09.2006 / Fim:21.09.2006
9ª Conferência Nacional do Ambiente / Aveiro / Início:18.04.2007 / Fim:20.04.2007
Esta apesar de tudo nao faz tanta confusão porque não tem no nome "fito" e os preços não fogem assim tanto da contruçã de uma fossa normal..
Claro que toda a gente ter uma casa autosuficiente é impossivel, eu pessoalmente nao me estou a ver a ter que andar a partir lenha e andar sempre a ver os niveis todos.
O ideial é as pessoas começaram por optar por coisas mais simples/baratas/menos trabalhosas de forma a poupar energia. Coisas simples como comprar lampadas economicas, aderir a tarifa bi-hóraria da EDP, puma fossa com aproveitamente de àgua..
Estou surpreendido! [:0] A ultima que tinha visto o tópico tinha zero respostas agora 22 vou precisar de tempo para digerir tudo. Pensei que o pessoal não tivesse interesse nenhum pelo assunto, mas parece que afinal somos muitos, definitivamente não podemos julgar pelas aparências.
Como já devem ter percebido nem todas as alternativas são viáveis devido ao elevado investimento $$$ (painéis solares por exemplo) MAS tem outras que sim e podem ser aplicados na maior parte dos casos, é precisamente dessas soluções económicas que seria mais interessante falar.
Tenho um terrenito de pouco mais de 1 hectar e vou aplicar dentro dos possíveis $$$ todas essas engenhocas que me permita maximizar a auto-suficiência, a minha maior dificuldade reside em produzir electricidade, as alternativas não são muitos animadoras $$$, talvez a única viável para mim seja uma mini-hidroelectrica, a uns 300 metros do meu terreno passa um rio com diques, resta-me saber se consigo autorização para implementar a ideia.
Se tiverem ideia, fotos ou outras imagens já sabem aonde por.;)
Os paineis solares já evoluiram um bocado, um painel chega e sobra para uma vivenda, acaba por gerar energia a mais que até se pode vender a empresas, neste caso por enquanto só a edp, depois de umas qts burocracias. O normal é haver dois paineis, um para aquecimento e outro para energia. É caro sim mas poupa-se bastante, e se se conseguir vender energia que sobra à edp ainda se fica a ganhar uns trocos e tudo ;)
Os paineis solares já evoluiram um bocado, um painel chega e sobra para uma vivenda, acaba por gerar energia a mais que até se pode vender a empresas, neste caso por enquanto só a edp, depois de umas qts burocracias. O normal é haver dois paineis, um para aquecimento e outro para energia. É caro sim mas poupa-se bastante, e se se conseguir vender energia que sobra à edp ainda se fica a ganhar uns trocos e tudo ;)
Estas a falar a serio? Que paineis são esses? Gostava muito que fosse assim. As soluções que conheço requerem muitos paineis para alimenar um simples moradia e são muito caras $$$. Tens alguma referência para indicar?
Os paineis solares já evoluiram um bocado, um painel chega e sobra para uma vivenda, acaba por gerar energia a mais que até se pode vender a empresas, neste caso por enquanto só a edp, depois de umas qts burocracias. O normal é haver dois paineis, um para aquecimento e outro para energia. É caro sim mas poupa-se bastante, e se se conseguir vender energia que sobra à edp ainda se fica a ganhar uns trocos e tudo ;)
não acredito que em 2 anos tenham evoluido assim tanto
Os paineis solares já evoluiram um bocado, um painel chega e sobra para uma vivenda, acaba por gerar energia a mais que até se pode vender a empresas, neste caso por enquanto só a edp, depois de umas qts burocracias. O normal é haver dois paineis, um para aquecimento e outro para energia. É caro sim mas poupa-se bastante, e se se conseguir vender energia que sobra à edp ainda se fica a ganhar uns trocos e tudo ;)
Já agora podias colocar as fontes dessa tua argumentação?
É que segundo os meus conhecimentos, isso é completamente falso.
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