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Nova lei que proibe tabaco em todos os locais públicos a partir de 2014
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Originalmente Colocado por Titanio Ver PostTrata-se da saúde, a preocupação generalizada aponta esse aspecto, e a boa alimentação é a base de uma boa saúde.
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Titanio
Provavelmente ainda não perceberam que o que estou a contestar é o falso moralismo e a hipocrisia da maioria dos que estão contra e que fazem mil vezes pior.
Até se preocupam com o que o Estado gasta com as doenças alheias!
Estou a ver alguém muito preocupado com o fumo que pode importunar o filho que está do outro lado do jardim, mas são capazes de ir de seguida dar-lhe umas gomas, uma coca-cola ou outra porcaria das muitas que por aí há.
Sejam coerentes e deixem de usar a energia eléctrica. A sua produção é tão poluente. Deixem de usar o carro. Deixem de usar o ar condicionado. Deixem de usar o PC e a tecnologia em geral, incluindo o telemóvel.
Imaginam a poluição que é causada com a produção dessas tretas? O planeta está no estado lastimoso em que está e não é, definitivamente, por causa do tabaco.
São os tais "macacos" que só olham para o rabos dos outros esquecendo o seu.
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Originalmente Colocado por Titanio Ver PostImaginam a poluição que é causada com a produção dessas tretas? O planeta está no estado lastimoso em que está e não é, definitivamente, por causa do tabaco.
São os tais "macacos" que só olham para o rabos dos outros esquecendo o seu.
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Titanio
Originalmente Colocado por Basch Ver PostSebem que há mais causas de morte por tabaco do que ares condicionados ou por poluição proveniente dos carros. Não tenho por hábito andar com a cara colada aos tubos de escapes dos restantes usuários da estrada, porém, tenho o hábito de levar com fumo em esplanadas, na praia, ou num campo de futebol.
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Lanço a seguinte questão:
Será que muitas das mortes por tabagismo terão sido causadas por outro tipo de poluição ou factores e, indevidamente, relacionadas com o uso exclusivo do tabaco?
Li nas notícias, aqui há tempos, sobre estudos recentes que apontavam a utilização do diesel como possível responsável pelo aumento de asmáticos e problemas crónicos respiratórios, assim como de cancro pulmonar também. Em suma, como o grande responsável pela diminuição da qualidade do ar e suas consequências.
Ou seja, será que, no passado, a medicina terá ampliado as mortes pelo uso do tabaco devido a, na altura, não ser possível detectar outras causas ou ser politicamente incorrecto insurgir-se comntra a industrialização crescente?
PS: Meninos, já sabemos que o tabaco faz mal, isto não é um tentativa de minorar ou relativizar os malefícios do tabaco.
Alguém da área da saúde que se pronuncie, por favor.
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Titanio
@Seah, lancei já uma questão semelhante. Numa AE, se houver um carro que vá a ultrapassar e se outro se meter na frente, estatisticamente o acidente foi causado por excesso de velocidade e não por causa da besta que se meteu na frente à "ceguinho seja eu"!
Claro que convém que a causa seja o excesso de velocidade. Assim é muito mais pertinente cobrarem-se balúrdios nas caças à multa e o pessoal até apoia.
Estou desconfiado que está em vista uma nova forma de receita, sim, até porque os elevadíssimos impostos que são arrecadados pelo tabaco terão que ser compensados, impostos esses que ultrapassarão de muito longe o que o estado gasta com as ditas doenças.
Se somarmos a isto o mercado negro, que caso o assunto vá avante, não tardará, e que irá encher os bolsos aos "boys", que sabemos quem são, fica tudo perfeito e o zé-povinho apoia e aplaude!
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Originalmente Colocado por Seah Ver PostLanço a seguinte questão:
Será que muitas das mortes por tabagismo terão sido causadas por outro tipo de poluição ou factores e, indevidamente, relacionadas com o uso exclusivo do tabaco?
Li nas notícias, aqui há tempos, sobre estudos recentes que apontavam a utilização do diesel como possível responsável pelo aumento de asmáticos e problemas crónicos respiratórios, assim como de cancro pulmonar também. Em suma, como o grande responsável pela diminuição da qualidade do ar e suas consequências.
Ou seja, será que, no passado, a medicina terá ampliado as mortes pelo uso do tabaco devido a, na altura, não ser possível detectar outras causas ou ser politicamente incorrecto insurgir-se comntra a industrialização crescente?
PS: Meninos, já sabemos que o tabaco faz mal, isto não é um tentativa de minorar ou relativizar os malefícios do tabaco.
Alguém da área da saúde que se pronuncie, por favor.
No inicio da revolução industrial cidades houve com situações bem mais complicadas que as que se encontram hoje
Já disse algures la atrás, mas o pessoal das teorias da conspiração só lê o que lhe apetece:
A conclusão de que o tabaco é maléfico para a saúde não se baseia meramente em dados estatísticos, foram realizados toda uma panóplia de estudos, nomeadamente alguns ao nível celular que permite afirmar que o tabaco faz mal à saúde.
Mas nem percebo qual é a admiração. Está-se a inspirar directamente o ar que resulta da queima de algo.
É preciso ir buscar outras coisas?
Se outras formas de poluição ajudam à festa?
Pois claro que ajudamEditado pela última vez por trovial; 15 November 2013, 14:21.
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Originalmente Colocado por OFFICER Ver PostA comparação é feita pelo simples facto de que a lei vai ser criada com base em problemas de saúde e do custo que esses problemas acarretam, assim como já foi aqui defendido no tópico.
Ora se estamos a falar de saúde, os maus hábitos alimentares de mais de metade da população portuguesa também me custam uns bons euros à carteira, tanto a mim como aos restantes.
Tão simples quanto isto.
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Originalmente Colocado por Seah Ver PostLanço a seguinte questão:
Será que muitas das mortes por tabagismo terão sido causadas por outro tipo de poluição ou factores e, indevidamente, relacionadas com o uso exclusivo do tabaco?
Li nas notícias, aqui há tempos, sobre estudos recentes que apontavam a utilização do diesel como possível responsável pelo aumento de asmáticos e problemas crónicos respiratórios, assim como de cancro pulmonar também. Em suma, como o grande responsável pela diminuição da qualidade do ar e suas consequências.
Ou seja, será que, no passado, a medicina terá ampliado as mortes pelo uso do tabaco devido a, na altura, não ser possível detectar outras causas ou ser politicamente incorrecto insurgir-se comntra a industrialização crescente?
PS: Meninos, já sabemos que o tabaco faz mal, isto não é um tentativa de minorar ou relativizar os malefícios do tabaco.
Alguém da área da saúde que se pronuncie, por favor.
De qualquer forma, marca uma consulta num oncologista que ele melhor do que ninguém te sabe dar respostas bastante concretas.
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Originalmente Colocado por Karma Ver PostSe tens uma percentagem bastante superior de fumadores a morrer de certas doenças é normal que se associem essas doenças com o fumo do tabaco.
De qualquer forma, marca uma consulta num oncologista que ele melhor do que ninguém te sabe dar respostas bastante concretas.
Exacto. Cerca de 80% das pessoas a quem é diagnosticado cancro do pulmão são fumadoras activas. Isto não pode ser coincidência.
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Originalmente Colocado por Axxantis Ver PostExacto. Cerca de 80% das pessoas a quem é diagnosticado cancro do pulmão são fumadoras activas. Isto não pode ser coincidência.
Apenas questionei se, cientificamente, já sabíamos algo mais.
Pois, se são 20% que não tem essa causa, é porque existem outro(s) factor(es) importante(s) também.
E sabemos se esses 80% não sofrem cumulativamente desse outro factor qualquer?
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Originalmente Colocado por Karma Ver PostSe tens uma percentagem bastante superior de fumadores a morrer de certas doenças é normal que se associem essas doenças com o fumo do tabaco.
De qualquer forma, marca uma consulta num oncologista que ele melhor do que ninguém te sabe dar respostas bastante concretas.
Pois claro que é normal essa associação, pode é não ser tão científica quanto isso.
Daí eu ter colocado a questão a alguém da área da saúde.
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Titanio
Morte por cancro sobe 16% em 10 anos
Fotografia © Lisa Soares-Global Imagens
Dados de 2009 apontam crescimento da oncologia, mas redução de 20% nas doenças cardiovasculares desde 1999.
O número de óbitos por cancro aumentou 16% nos últimos dez anos, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). De acordo com dados de 2009, morreram 24 277 pessoas com doenças oncológicas, mais 3362 do que em 1999. Jorge Espírito Santo, presidente do colégio da especialidade da Ordem dos Médicos, justifica este aumento com a subida do número de casos novos e não com problemas associados ao tratamento da doença. Ao contrário do cancro, as mortes por doenças cardiovasculares caíram 20% neste período.
"A incidência [número de casos novos] está a aumentar, mas a taxa de mortalidade não, até está a decrescer ligeiramente, embora não tanto como gostaríamos", refere ao DN. A melhoria do acesso a cuidados e o diagnóstico mais atempado têm contribuído para isso, mas o envelhecimento da população e a adopção de estilos de vida pouco saudáveis têm contribuído para a subida, entre outras razões.
Jorge Espírito Santo não hesita em dizer que "dentro de quatro a cinco anos, o cancro vai ser a principal causa de morte em Portugal, superando as doenças cardiovasculares", como o acidente vascular cerebral (AVC) ou enfarte. "Esta é uma das grandes mensagens que estes dados ajudam a passar", apesar de "por vezes as certidões de óbito não serem correctamente preenchidas", refere. A outra lição é que "temos de apostar cada vez mais na prevenção, e isso tem de ser feito com o apoio dos cuidados primários, que também serão fundamentais em articulação com os hospitais".
Os cancros mais fatais não têm variado muito ao longo dos anos, apesar das preocupações sempre insistentes dos oncologistas com o cancro do pulmão, que continua a matar mais portugueses: 3459, a maioria dos quais homens. Ainda assim, o mais fatal é o do cólon, recto e ânus, embora seja um dos poucos que pode ser tratado mais cedo com o rastreio generalizado. O da mama continua a ser o mais fatal para as mulheres (1620), enquanto que o da próstata está em terceiro lugar para os homens (1716), depois dos dois já referidos.
Portugal está a corrigir a sua posição de liderança europeia nas mortes por doenças cardiovasculares, especialmente por AVC.
Fonte: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/inte...seccao=Sa%FAde
Pessoalmente não entendo como sobe o cancro do pulmão havendo menos fumadores e mais proibições ao fumo! Grande incoerência que por aqui vai. Havia muitíssimo mais fumadores nos anos 80.
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Originalmente Colocado por trovial Ver Posta poluição nas cidades como consequência da queima de hidrocarbonetos nao é uma novidade
No inicio da revolução industrial cidades houve com situações bem mais complicadas que as que se encontram hoje
Já disse algures la atrás, mas o pessoal das teorias da conspiração só lê o que lhe apetece:
A conclusão de que o tabaco é maléfico para a saúde não se baseia meramente em dados estatísticos, foram realizados toda uma panóplia de estudos, nomeadamente alguns ao nível celular que permite afirmar que o tabaco faz mal à saúde.
Mas nem percebo qual é a admiração. Está-se a inspirar directamente o ar que resulta da queima de algo.
É preciso ir buscar outras coisas?
Se outras formas de poluição ajudam à festa?
Pois claro que ajudam
Pois não é novidade.
Mas sabemos ao certo qual a sua real preponderância como factor de risco? Ou andamos aos papéis ainda?
Não é admiração nenhuma que fazem mal, mas e se a ciência descobrisse que afinal é o que mais mal faz? Ou que faz tão mal quanto o tabaco? OU seja, e se a festa principal realmente fosse outra?
Ps: Eu não estou a tentar negar os malefícios do tabaco, Faz mal, Ponto, Já o tinha dito antes.
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Originalmente Colocado por Titanio Ver PostApesar de não ser dependente do tabaco, acho muito mal. Teríamos que proibir um sem-número de coisas, a começar pelos automóveis, em que um simples veículo polui muito mais em poucas horas que umas centenas de fumadores durante um ano!
E quando vejo transportes públicos, importados usados, que mais parecem comboios a vapor, vê-se bem a hipocrisia que está por detrás dessas medidas! É mesmo para "inglês ver"!
Já se sabe que os fumadores estão contra qualquer lei que seja para proibir de fumar. Têm todo o direito a fumar. Como eu também tenho o direito de não levar com fumo.
Mas já não me devia surpreender o raciocínio de alguns, a partir do momento em que os vejo com os próprios filhos, crianças e bebés ao lado a fumarem o fumo dos pais...
A única coisa que pode ser criticada aqui é estarem sempre a alterar a lei. Era de uma vez e de forma inteligente (coisa que não aconteceu por exemplo com a não proibição de fumar à porta de serviços, etc ao contrário de outros países da UE).
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Originalmente Colocado por Titanio Ver PostProvavelmente ainda não perceberam que o que estou a contestar é o falso moralismo e a hipocrisia da maioria dos que estão contra e que fazem mil vezes pior.
Até se preocupam com o que o Estado gasta com as doenças alheias!
Estou a ver alguém muito preocupado com o fumo que pode importunar o filho que está do outro lado do jardim, mas são capazes de ir de seguida dar-lhe umas gomas, uma coca-cola ou outra porcaria das muitas que por aí há.
Sejam coerentes e deixem de usar a energia eléctrica. A sua produção é tão poluente. Deixem de usar o carro. Deixem de usar o ar condicionado. Deixem de usar o PC e a tecnologia em geral, incluindo o telemóvel.
Imaginam a poluição que é causada com a produção dessas tretas? O planeta está no estado lastimoso em que está e não é, definitivamente, por causa do tabaco.
São os tais "macacos" que só olham para o rabos dos outros esquecendo o seu.
E todas as áreas que falas têm sofrido evolução no sentido de minimizar impactos. Provavelmente é o que esta lei do tabaco pretende fazer na sua área.
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Originalmente Colocado por Titanio Ver PostPessoalmente não entendo como sobe o cancro do pulmão havendo menos fumadores e mais proibições ao fumo! Grande incoerência que por aqui vai. Havia muitíssimo mais fumadores nos anos 80.
Havendo actualmente uma diminuição de fumadores, pela relação causa-consequência será de esperar igualmente uma redução de casos de cancro correlacionados com o tabaco.
Mas e se não reduzirem? E vão mesmo a reduzir esses casos? É que se não houver redução, andamos todos enganados (e o factor principal será outro). Alguém pode dar uma resposta mais científica neste momento?
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Titanio
Fig. 1 – Variação da taxa de mortalidade por cancro do pulmão, para o sexo masculino (taxas de mortalidade padronizadas para a idade, método directo, população mundial entre 1955 e 2005, por escalão etário) (escala semilogarítmica)
[...]
Entre 1970 e 1990, o consumo aparente de cigarros per capita aumentou cerca de 50%, ocorrendo uma ligeira diminuição a partir de então. Embora não exista informação anterior a 1970, o aumento observado a partir desta altura não é aparentemente concordante com a evolução da mortalidade por cancro do pulmão observada nos anos 90.
[...]
In: Revista Portuguesa de Pneumologia - Evolução da mortalidade por cancro do pulmão em Portugal (1955-2005)
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Originalmente Colocado por Seah Ver PostEu não nego essa correlação.
Apenas questionei se, cientificamente, já sabíamos algo mais.
Pois, se são 20% que não tem essa causa, é porque existem outro(s) factor(es) importante(s) também.
E sabemos se esses 80% não sofrem cumulativamente desse outro factor qualquer?
86% dos diagnosticados com cancro do pulmão são fumadores.
3% não fumavam mas estavam muito expostos ao tabaco (grandes fumadores passivos tais como empregados de mesa e balcão).
Um fumador tem 15 vezes mais risco de desenvolver cancro do pulmão do que um não fumador.
Quanto mais tempo se fuma (independentemente da dose), maior é o risco.
Claro que o cancro do pulmão pode surgir até numa pessoa que nunca tenha fumado e viva no mais puro ar das montanhas, mas caramba, as evidências, quer estatísticas quer bioquímicas, são tão evidentes na ligação entre este tipo de cancro e o fumo, que a meu ver é burrice saber estas coisas e insistir no hábito.
Sim, eu também já fui burro, durante vários anos. Mas um dia resolvi deixar de o ser. É óbvio que posso vir a ter cancro do pulmão mesmo não fumando (lagarto, lagarto, lagarto!), mas ao menos sei que, na roleta russa da vida, melhoro muito as minhas probabilidades se não fumar.
Contudo, sobre a questão de probir o fumo em locais públicos, concordo mas exclusivamente para locais públicos fechados. Ao ar livre discordo totalmente.
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Originalmente Colocado por Seah Ver PostPor essa razão também, coloquei aquela questão. Antigamente haviam mais fumadores, mas os que morrem agora podem ser esses, portanto nada exclui para já.
Havendo actualmente uma diminuição de fumadores, pela relação causa-consequência será de esperar igualmente uma redução de casos de cancro correlacionados com o tabaco.
Mas e se não reduzirem? E vão mesmo a reduzir esses casos? É que se não houver redução, andamos todos enganados (e o factor principal será outro). Alguém pode dar uma resposta mais científica neste momento?
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Titanio
Um indivíduo coloca uma rã em cima de uma mesa e diz:
-Salta!
E a rã salta.
Arranca-lhe uma pata e diz:
-Salta
E a rã salta com algum custo.
Arranca-lhe uma segunda pata e repete:
-Salta!
A rã ainda consegue saltar com muita dificuldade.
É-lhe arrancada a terceira pata.
-Salta!
E ela mal mexe mas revela a intenção de saltar.
Arranca-lhe a última pata.
-Salta!
Nada...
-SALTA!
Nada...
Conclusão: a rã sem patas não ouve!
Todos conhecem esta brincadeira mas parece que a esqueceram.
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Originalmente Colocado por Axxantis Ver PostExacto. Cerca de 80% das pessoas a quem é diagnosticado cancro do pulmão são fumadoras activas. Isto não pode ser coincidência.
Falando a sério, o problema não é só o cancro. Passem algumas horas junto a uma pessoa com DPOC (doença pulmonar obstrutiva crónica) e enfisema, como o meu pai, e vão ver o efeito negativo que o tabaco tem na qualidade de vida das pessoas.É um sofrimento constante, com falta de ar, tosse e expectoração permanente. Inevitavelmente, mais tarde ou mais cedo, terá de andar com uma garrafa de oxigénio a tiracolo.
O cancro do pulmão mata relativamente rápido, mas a DPOC vai matando aos poucos e com muito sofrimento. E depois da doença instalada, não adianta deixar de fumar porque os danos causados são irreversíveis.
Com este exemplo ao lado, em que em miúdo a tosse matinal do meu pai era o meu despertador, orgulho-me de dizer que nunca fumei (activamente) um única vez. E os meus dois irmãos também não são fumadores.Penso sinceramente que é dos hábitos mais auto-destrutivos que se pode ter.
Infelizmente, do fumo passivo é muito difícil escapar, só tornando-se eremita e indo viver para uma caverna.
Mas as leis lá vão sendo feitas para protecção dos não fumadores (ou fumadores involuntários, melhor dizendo).
Claro que a lei Portuguesa tinha de ter sempre as excepções e os "buracos" para poder ser contornada, é o habitual.
Se fosse como por exemplo na Irlanda, tinha sido logo proibição total em todos os lugares públicos cobertos, sem excepções.
Se pensarem um pouco, isto tem, ente outras, a vantagem de colocar todos os comerciantes em pé de igualdade, já que nenhum vai perder clientes porque o seu estabelecimento é de não-fumadores e o do concorrente é. E não me parece que as pessoas deixem de sair e continuar a frequentar os locais de diversão.
Agora sim, querem proibir em todos os locais, mas claro, suavemente, à portuguesa, com uma moratória de oito anos; ou seja, só daqui a oito anos é que esta lei terá efeitos práticos. É claro que os estabelecimentos que hoje permitem o fumo só o irão proibir no último dia do 8ºano, não é?
Corrijo, no primeiro dia do 9ºano.Editado pela última vez por micromachine; 15 November 2013, 16:00.
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Originalmente Colocado por Axxantis Ver PostMas isso não é relevante. O que importa é que a relação tabaco/cancro do pulmão está mais que estabelecida e comprovada. Mesmo que fosse responsável por apenas 10% dos casos da doença faria sempre todo o sentido tentar desincentivar o consumo de tabaco, pela simples razão que é, dentre as causas todas que existem, provavelmente aquela onde é mais fácil e eficiente actuar.
Concordo.
Mas eu sou uma pessoa curiosa...até porque pode ser extremamente relevante, pois poderão haver causas de fácil actuação que, neste momento, não vislumbramos.
O que é hoje relevante amanhã pode não ser e, vice-versa.
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