LI, tal como tu interpretei o que li a minha maneira,coisa que tu fizeste com o que escrevi,portanto não andamos longe do cerne da questão embora com uns ligeiros contornos,defendemos que as crianças têm de ser educadas e a falta disso é sem dúvida culpa dos paizinhos,mas falta á sociedade civil compreender o lugar da criança e não a marginalizar por ser mal-educada porque a culpa não é dela.Punir as crianças mal-educadas quando a culpa não é de todo delas,não é atitude tão civilizada como querem fazer crer aqui.Fiz-me entender? Que chamas tu a 'obrigar' uma criança que não sabe porquê,mas tem de ficar de fora dum local publico e afastada de conviver em sociedade?
Isso e, sem duvida, uma questao pertinente. E por ser assim... nao deve ser tratada de modo leviano como o fizeste, a apelidar e usar termos pouco abonatorios, pejorativos, etc.
Com tanta gente incomodada com crianças que são seres humanos como todos nós aqui,já percebo melhor o porquê de certos posts vindo sempre dos mesmos. Os putos são chatos e traquinas e fazem birras de sono,mas são o retrato de qualquer adulto de hoje quando era pequenito.
Resta saber se as pessoas têm vergonha do que foram,nos primeiros anos de vida,aí o problema é mais grave.
Definitivamente não conheces/conheceste crianças educadas...
Aqui o "je" era dos tais que ficava na mesa até ter ordem para sair e nem fininho piava. Se fosse à Igreja, Médico ou qualquer outro local com os meus pais andava na linha e se começava a ficar esperto, bastava aquele olhar de reprovação.
Como eu conheço alguns amigos de infância. Faziamos asneira na ausência e na ignorância dos nossos pais, mas na presença deles não havia querer.
Em relação às "hiperactividades" a esmagadora maioria era resolvida com educação e exercício físico. A playstation não drena muita energia...
Sou Mãe de duas crianças e não me choca mesmo nada as opiniões aqui dadas em relação a restaurantes interditos a miúdos.
Quando vamos jantar a algum lado, em família, tento escolher um restaurante family friendly e já se encontra bastantes coisas por Lisboa.
Já quando fazemos um jantar mais intimo, a ultima coisa que quero é os putos dos outros á minha volta.
O mesmo se passa nos hotéis.
LI, tal como tu interpretei o que li a minha maneira,coisa que tu fizeste com o que escrevi,portanto não andamos longe do cerne da questão embora com uns ligeiros contornos,defendemos que as crianças têm de ser educadas e a falta disso é sem dúvida culpa dos paizinhos,mas falta á sociedade civil compreender o lugar da criança e não a marginalizar por ser mal-educada porque a culpa não é dela.Punir as crianças mal-educadas quando a culpa não é de todo delas,não é atitude tão civilizada como querem fazer crer aqui.Fiz-me entender? Que chamas tu a 'obrigar' uma criança que não sabe porquê,mas tem de ficar de fora dum local publico e afastada de conviver em sociedade?
Explica-se!! Explica-se que tal só existe por existirem crianças e pais mal educados e formados. Acaba por ser um excelente contributo prática na formação da criança.
1º Paragrafo:
Jardim zoologico e cinema as minhas foram com os pais. Os pais irem às escolas falarem das suas profissões, visitarem lares de idosos, centros de reciclagem, empresas vidreiras, .... não é preciso ires aos EUA. Vem a Leiria que isso já acontece em muitas escolas. E não é promovido pelos ATL´s. São as próprias direcções das escolas que tomam a iniciativa.
Já hà mais de vinte anos que isso por cá se praticava, eu tanto me lembro de viagens entre Jardim Zoologico, Museu José Malhoa ou dos Coches, como mandar um pulo a Fábricas da Cuétara entre tantas. Não me julgava assim tão atrasados, mas agora parece-me que sim.
E em jeito de conclusão agora todos dizem que tem Hiperactividade como todos sofrem de Depressão, mas quando vamos analisar quadros clinicos na sua essencia é se for um décimo disso que possa existir, assim feito em cima do joelho. Mas vai sendo comum atribuir diagonosticos.
Tomem conhecimento das "criticas" em torno do tema nos EUA e a quanta discussão que gira em torno disso.
Agora imaginem o cenário, emprestam o ipad ao vosso filho, fica alí entretido a jogar 3/4 de hora e entretanto chegam os avós para o almoço de família.
"Tibúrcio, vai falar aos avós." 1x
"Tibúrcio, vai falar aos avós" 2x
Á terceira arrancam o ipad ao Tibúrcio que começa a guinchar que nem um porco na matança, a esbracejar e pontapear como se não houvesse amanhã.
No dia a seguir liga para o consultório da pediatra para marcar uma consulta.
Esta criança não é de TODO hiperactiva, esta criança é mesmo mal criada.
Uma criança que até se entretem, ora com carrinhos/bonecas, ora com desenhos animados, etc, e depois tem vaipes de birras e agressividade, pode ter outros problemas, falta de educação incluída, mas não é mesmo hiperactiva.
O que eu vejo muito em centros comerciais ou outros espaços públicos é que os putos fazem o que querem dos país, parece até que são eles que mandam.
Vejo putos a fazer birras por tudo, vejo putos a dar chapas e pontapés nos pais, vejo putos a gritar com gente mais velha, tudo isto e mais alguma coisa sem ver uma reprimenda forte dos progenitores. A verdade, é que os putos não têm respeito nenhum por quem manda.
Mas alguma vez quando eu tinha 4 ou 6 anos dava pontapés e palmadas nos meus pais? Ou gritava com outros adultos? Levava logo um par de galhetas que me punha fino. E se na escola levasse reguadas da professora com razão, em casa ainda levava mais.
Agora não, coitadinhos dos meninos, são de cristal, não se pode bater senão vem logo a segurança social. Os professores não podem por ordem senão levam na boca dos pais.
O que eu vejo muito em centros comerciais ou outros espaços públicos é que os putos fazem o que querem dos país, parece até que são eles que mandam.
Vejo putos a fazer birras por tudo, vejo putos a dar chapas e pontapés nos pais, vejo putos a gritar com gente mais velha, tudo isto e mais alguma coisa sem ver uma reprimenda forte dos progenitores. A verdade, é que os putos não têm respeito nenhum por quem manda.
Mas alguma vez quando eu tinha 4 ou 6 anos dava pontapés e palmadas nos meus pais? Ou gritava com outros adultos? Levava logo um par de galhetas que me punha fino. E se na escola levasse reguadas da professora com razão, em casa ainda levava mais.
Agora não, coitadinhos dos meninos, são de cristal, não se pode bater senão vem logo a segurança social. Os professores não podem por ordem senão levam na boca dos pais.
Isto está tudo do avesso
Tudo dito
A hiperatividade sempre existiu, a diferença é que quando eramos nós, a hiperatividade passava com uma tarde a jogar à bola, a andar de bicicleta, etc. Se não era a brincar era a trabalhar, hoje os meninos sentam-se ao pc no FB, jogar PS e depois aliado à falta de tempo dos pais para eles, não há educação e não há atenção.
Eu era bastante hiperativo tambem, mas bastava um olhar do meu pai para a "doença" passar....
Mas alguma vez quando eu tinha 4 ou 6 anos dava pontapés e palmadas nos meus pais? Ou gritava com outros adultos? Levava logo um par de galhetas que me punha fino. E se na escola levasse reguadas da professora com razão, em casa ainda levava mais.
É isto que eu não entendo. Um dia ouvi um colega a queixar-se que o filho tinha riscado uma parede toda da sala com marcadores. Mas algum dia com 5 ou 6 anos me passaria pela cabeça fazer tal coisa. As consequências eram pesadas.
Mas onde percepciono mais abusos com indiferença dos pais é no supermercado.
Engraçado dizeres isso...
Nós temos que ter mão firme para o benjamim lá de casa, porque se o deixarmos, o miúdo não pára. Tem muita energia, pois tem... mas não é (felizmente) hiperactivo. É reguila, não é capaz de estar mais de dois minutos sentado, mas vamos ver... há limites.
Em relação ao que disseste, e aqui surge a conversa dos avós, é engraçado porque também é onde os meus pais (avós do rebento) o deixam fazer o que ele entende! Não é desarrumar prateleiras, mas deixam-no correr à vontade dele, a minha mãe diz que não consegue ficar numa fila porque ele não deixa Não deixa?!?!? Enfim...
Não somos pais perfeitos, e muitas vezes a mãe é mais paciente, mais tolerante, mas há coisas que não admito.... e uma palmada (há uns dias ouvi "palmada pedagógica"!!) não fez de mim uma pessoa perturbada, por isso não há-de fazer o mesmo com ele!
Não somos pais perfeitos, e muitas vezes a mãe é mais paciente, mais tolerante, mas há coisas que não admito.... e uma palmada (há uns dias ouvi "palmada pedagógica"!!) não fez de mim uma pessoa perturbada, por isso não há-de fazer o mesmo com ele!
Concordo.
A minha pequena (de 4 anos e meio) é "hiperativa", tem energia pra dar e vender, quando vamos a algum lado deixo-a andar à vontade (dentro do meu campo de visão), corre, salta, brinca, etc mas quando é pra parar, pára e acabou-se. Estando com os meus pais e sogros... bem... sem comentários, estraga-se...
Por exemplo, hoje tou de folga e estamos os 2 em casa, a minha ideia era descansar, como tá comigo em casa já sei que daqui a pouco temos que sair e passear porque já começa a ficar impaciente em casa... mas tambem só saímos depois de ter o quarto dela arrumado (coisa que tá a fazer de momento). Depois de queimar energias, é um sossego.
É isto que eu não entendo. Um dia ouvi um colega a queixar-se que o filho tinha riscado uma parede toda da sala com marcadores. Mas algum dia com 5 ou 6 anos me passaria pela cabeça fazer tal coisa. As consequências eram pesadas.
É paredes riscadas, é sofás riscados, é bancos dos carros, é uma alegria. Já dei com gente que até acha graça a contar isso, como se fosse uma coisa digna de orgulho. Ás vezes não sei se tenho mais vontade de arrear nos putos ou nos pais deles!
É paredes riscadas, é sofás riscados, é bancos dos carros, é uma alegria. Já dei com gente que até acha graça a contar isso, como se fosse uma coisa digna de orgulho. Ás vezes não sei se tenho mais vontade de arrear nos putos ou nos pais deles!
Já houve pais dos amigos dos meus sobrinhos que perguntaram se eles eram crianças deprimidas. Devem estar tão habituados a que lhes partam a casa toda que já nem sabem o que é miúdo minimamente bem comportado. Não que eles sejam uns anjos mas na casa dos outros não há lugar a traquinices.
Como se costuma dizer, crianças são crianças, tendem a ser irrequietas, a fazer asneiras, etc. Mas, em algumas falta-lhes uma bofetada bem dada no momento certo.
Depois claro, como fazem tudo e não há consequências, abusam cada vez mais e deixam de respeitar a autoridade dos pais.
É isto que eu não entendo. Um dia ouvi um colega a queixar-se que o filho tinha riscado uma parede toda da sala com marcadores. Mas algum dia com 5 ou 6 anos me passaria pela cabeça fazer tal coisa. As consequências eram pesadas.
Eu não riscava paredes mas cheguei a colar bonecos com cola batom nas paredes do corredor.. Não me lembro da reprimenda, mas foi suficiente porque não voltou a acontecer
Nunca precisei de dar uma palmada a minha filha. Apenas foi educada com firmeza e disciplina. Tal como com compreensao, amor e carinho. Ja apresenta mais nocao de civismo do que muitos adultos que conheco.
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Ok, pode ser que o próximo o castigue...tenho uma amiga psicóloga que partilhava dos seus conceitos.....até ao segundo filho......
Na minha terra temos um ditado, que diz "não cuspas para o ar que te cai na testa"..........foi o que me aconteceu....tanto critiquei, como o amigo aqui faz, agora estou a pagar bem caro por isso.......é que não sei se sabe, os miudos não trazem manual de instruções...é uma porra
Não, mas o que é que isso interessa? Frequento sítios públicos como todas as pessoas e posso deparar-me com as situações mencionadas.
Só tenho pena que em Portugal seja tão raro encontrar restaurantes que noutros países são vulgaríssimos: restaurantes que têm o aviso à porta a proibir a entrada a menores de 12 anos.
1ª está explicado
2ª acho muito bem.......acho também que devem criar restaurantes interditos a imbecis.....isso é que era
Olha agora é obrigatório ter filhos para saber o que é boa educação. Que conclusão fantástica, parabéns!
Não, não é obrigatório....mas é fundamental....é já tive exactamente o mesmo discurso que o amigo está a ter........acredite que até consultas de psiquiatria já tive por me sentir culpado por estar sempre a bater na minha filha.....por mais palmadas que lhe dê, por mais truques que use para a controlar, por mais tudo e mais alguma coisa...por vezes parece que nada resulta....como é minha filha não a posso mandar embora.........estou a pagar bem caro por tudo aquilo que disse antes de ter filhos e, muito sinceramente, espero que lhe aconteça o mesmo.......pelo estilo de pensamento que tem aqui desenvolvido bem merece.....assim como eu mereci!
Um casal médio com filhos em Portugal também só vai jantar fora pontualmente, por isso as crianças só vão ficar com os avós nessa situação pontualmente.
Educados pelos avós? Que exagero, deves ir jantar fora todos os dias.
eu janto fora cerca de 3 vezes por semana, acabamos sempre de trabalhar tarde, os parentes mais próximos de nós vivem a 30km......e não é em linha recta como lá para o sul......como é que faço.........faço como o alentejano dos porcos, dou-lhe 20 paus e ela que vá comer onde quer?????.....juizinho já lhe ficaria bem, não????
Não, não é obrigatório....mas é fundamental....é já tive exactamente o mesmo discurso que o amigo está a ter........acredite que até consultas de psiquiatria já tive por me sentir culpado por estar sempre a bater na minha filha.....por mais palmadas que lhe dê, por mais truques que use para a controlar, por mais tudo e mais alguma coisa...por vezes parece que nada resulta....como é minha filha não a posso mandar embora.........estou a pagar bem caro por tudo aquilo que disse antes de ter filhos e, muito sinceramente, espero que lhe aconteça o mesmo.......pelo estilo de pensamento que tem aqui desenvolvido bem merece.....assim como eu mereci!
Por aqui o problema é que às vezes a coisa não vai com uma palmada. É que o sacaninha ainda se ri na minha cara! Ora, continuar a dar-lhe palmadas até ele se sentir, não é solução. Sou apologista da palmada "pedagógica"
Por isso (especialmente em casa, antes que me venham acusar de deixar o miúdo a fazer a revolução) às vezes só lhe viro as costas e não é que resulta?? Daí eu ter dito em cima que sim, um livro de instruções às vezes ajudava imenso...
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