A ideia de que o hábito não faz o monge é muito bonita e eu até sou daqueles que acredita nela em tese. Em tese! Porque no mundo real as aparências contam, e muito. Estamos constantemente a fazer juízos de valor pelas aparências dos outros mesmo sem querer. Se eu entro numa Surf Shop não estou à espera de ver um tipo de fatinho a atender-me. Se entro num Banco também não estou a contar com uma fulano de bermudas a perguntar se quero um crédito. É chato, mas é assim. São as regras do jogo.
O importante é adoptar a imagem que melhor potencia o nosso sucesso profissional, e já agora também pessoal quando se está fora do local de trabalho.
O segredo aqui, na minha opinião, é adoptar um estilo coerente com as funções que se desempenha, mas deixar sempre algum espaço para pequenas irreverências que permitam sublinhar a nossa diferenciação. Ora, isso não é fácil, porque tanto podemos descambar no exagerado como no ridículo. Dominar isto é uma arte.
A ideia de que o hábito não faz o monge é muito bonita e eu até sou daqueles que acredita nela em tese. Em tese! Porque no mundo real as aparências contam, e muito. Estamos constantemente a fazer juízos de valor pelas aparências dos outros mesmo sem querer. Se eu entro numa Surf Shop não estou à espera de ver um tipo de fatinho a atender-me. Se entro num Banco também não estou a contar com uma fulano de bermudas a perguntar se quero um crédito. É chato, mas é assim. São as regras do jogo.
O importante é adoptar a imagem que melhor potencia o nosso sucesso profissional, e já agora também pessoal quando se está fora do local de trabalho.
O segredo aqui, na minha opinião, é adoptar um estilo coerente com as funções que se desempenha, mas deixar sempre algum espaço para pequenas irreverências que permitam sublinhar a nossa diferenciação. Ora, isso não é fácil, porque tanto podemos descambar no exagerado como no ridículo. Dominar isto é uma arte.
Concordo, mas creio que esse estigma (ou preconceito, tanto dá) de que fala é típico de sociedades menos evoluídas ou rígidas.
Tal com avaliar apenas pela aparência também, sendo muitas vezes sinónimo de superficialidade ou ausência de profundidade pessoal, digamos.
Quanto ao restante, inteiramente de acordo.
Concordo, mas creio que esse estigma (ou preconceito, tanto dá) de que fala é típico de sociedades menos evoluídas ou rígidas.
Tal com avaliar apenas pela aparência também, sendo muitas vezes sinónimo de superficialidade ou ausência de profundidade pessoal, digamos.
Quanto ao restante, inteiramente de acordo.
Concordo que Portugal ainda é um bocado fundamentalista nestas coisas. Não tanto se calhar no vesturário, mas mais em outros aspectos da aparência tais como tatuagens, piercings, cor e comprimento dos cabelos, até anéis e pulseiras, etc.
E sobretudo com os homens. Para as mulheres há sempre muito mais condescendência.
Concordo que Portugal ainda é um bocado fundamentalista nestas coisas. Não tanto se calhar no vesturário, mas mais em outros aspectos da aparência tais como tatuagens, piercings, cor e comprimento dos cabelos, até anéis e pulseiras, etc.
E sobretudo com os homens. Para as mulheres há sempre muito mais condescendência.
Acho muito bem! Opinião completamente imparcial, claro!
Acho muito bem! Opinião completamente imparcial, claro!
Eu também concordo que há mais condescendência com o vestuário da mulher, embora isso decorra da moda e do facto de a moda feminina ser mais ampla. (e dos olhos dos homens , já agora ).
Eu não estou a ver ninguém "achar bem" um homem usar sandália no trabalho, por exemplo.
O mote para trabalhar deve ser: dress smart. Quer dizer, as pessoas devem vestir-se da forma que mais as favorece profissionalmente e que melhor vende a sua imagem no seu sector de actividade. Assim, um designer até sai favorecido se andar vestido de forma pouco convencional (dá ares de artista!), enquanto que um executivo de um Banco deve andar de fato para dessa forma transmitir rigor e solidez da instituição que representa.
Mas seja lá como for, acho que nunca deve haver desleixo, mesmo que a vestimenta seja de estilo casual.
Idealmente a forma como nos vestimos em nada devia dizer.
Os politicos andam todos de fato e não é por isso que 99 % não são pulhas. Idem para N profissões ;)
Eu também concordo que há mais condescendência com o vestuário da mulher, embora isso decorra da moda e do facto de a moda feminina ser mais ampla. (e dos olhos dos homens , já agora ).
Eu não estou a ver ninguém "achar bem" um homem usar sandália no trabalho, por exemplo.
Nããã!! Atendo um cliente com uma reclamação de jeans, camisa e botas... é bruto que nem uma porta... atendo um cliente de vestido, salto alto, toda pipi... a conversa flui que é uma maravilha e o homem quase pede desculpa por reclamar! E eu sou um estaferminho, imagino se fosse uma gaja boua boua!
Eu uso habitualmente fato e gravata e sinto-me muito bem. Em tempos tinha que ser mesmo assim e apesar de hoje já não o ser, continuo na mesma onda. Ao fim-de-semana ando mais descontraído.
Podem dizer o que disserem, mas verifico uma ENORME diferença no atendimento, muito mais cuidado, em qualquer local onde vou "trajado". Quando com calças de ganga não sou tão bem atendido e às vezes até... não estou parta me aborrecer!
Nããã!! Atendo um cliente com uma reclamação de jeans, camisa e botas... é bruto que nem uma porta... atendo um cliente de vestido, salto alto, toda pipi... a conversa flui que é uma maravilha e o homem quase pede desculpa por reclamar! E eu sou um estaferminho, imagino se fosse uma gaja boua boua!
Tento vestir-me bem todos os dias até para dar o exemplo, mas já há muito me deixei de usar calças de fato e gravata. Gosto de me modernizar e não usar sempre a mesma indumentária. Se antes usava sempre fato e gravata, agora fico-me pelas calças de ganga/sarja combinados com camisa e blazer ou às vezes apenas polo com camisa por dentro.
Infelizmente e como disseram, em Portugal a mentalidade ainda é muito quadrada e somos catalogados por aquilo que vestimos, conduzimos e em geral consumimos. Por mim, e dentro de certos limites, acho que cada um devia trabalhar da forma que se sente mais confortável.
Obviamente não me sentiria bem comigo próprio ao falar com clientes a usar calças de fato de treino, t-shirt e umas adidas brancas mas flexibilizar o vestuário é saudável e faz bem às vistinhas tanto para elas como para nós.
Não tenho qualquer problema com fato/gravata e até gosto de usar, não tenho essa necessidade, fora reuniões com externas ou com clientes.
Para estar ao pc o dia todo, acho que é escusado estar de gravata
Normalmente, umas chino, camisa, blazer.
Sexta feira por aqui é casual, normalmente calças de ganga e camisa.
No verão também descem as regras, sendo muito pouco usual ver qualquer pessoa de fato/gravata (só mesmo reuniões com pessoas externas).
Mas no entanto não percebo o porquê de em pleno verão algumas profissões exigirem fato e gravata, com 35ºC à sombra... pelo menos a gravata é completamente absurdo, e acredito que andar com aquele desconforto pode diminuir e muito a produtividade.
tudo depende do tipo de trabalho, e sobretudo da seriedade que pretendes transmitir ao cliente..
Eu cada vez mais acho que o nosso trabalho e o que produzimos é que deve falar por nós,e não aquilo que vestimos...Mas em Portugal é muito complicado mudar isto. Se o meu melhor colaborador quiser andar de rasta e tshirt todos osdias,andar todo tatuado e cheio de piercings, se o trabalho dele é de qualidade, bem pode enfiar o dress code no lixo. Mas pronto, isso sou eu e sou logo acusado de ser desviante. No nosso país não se pensa assim,ainda, mas tenho notado que é algo que aos poucos vai mudando. Quer dos lado dos clientes quer do lado dos fornecedores.
Sim, poruqe uma carrada de malta de fato e gravata a bater código o dia todo num escritório devem produzir muito mais que estarem de calças de ganga e t shirt
O mote para trabalhar deve ser: dress smart. Quer dizer, as pessoas devem vestir-se da forma que mais as favorece profissionalmente e que melhor vende a sua imagem no seu sector de actividade. Assim, um designer até sai favorecido se andar vestido de forma pouco convencional (dá ares de artista!), enquanto que um executivo de um Banco deve andar de fato para dessa forma transmitir rigor e solidez da instituição que representa.
Mas seja lá como for, acho que nunca deve haver desleixo, mesmo que a vestimenta seja de estilo casual.
Cá está uma característica tão Portuguesa "dar ares de". É por isso que eu vejo tanto engravatado incompetente... para dar "ar de sabedoria" colocam-se todos pipis, e o pior é que o povo "come" disso sem qualquer avaliação extra.
Eu trabalho numa área onde lido frequentemente com "senhores com recursos" e já tentei implementar activamente um estilo informal nos meus contactos presenciais.
Realidade pura e dura? Senti diferença no tratamento, como se perdesse os meus super poderes sem a ME..D. do Fato, Gravata e Sapatos novos.
Enfim, eu fiz a minha tentativa de mudança, mas como verifiquei de imediato que íria prejudicar a minha actividade, constatei exactamente aquilo que o Axxantis disse: A imagem que projectamos é (quase) tudo
Editado pela última vez por Echos; 07 February 2014, 02:56.
Razão: Erros Ortográficos
Sim, poruqe uma carrada de malta de fato e gravata a bater código o dia todo num escritório devem produzir muito mais que estarem de calças de ganga e t shirt
como disse, o dress code depende e muito do trabalho em si.
aí não há problema nenhum porque esse trabalho também não envolve muito contacto com clientes.. excepto no caso das consultoras mas pronto, essas também não são exemplo em nada.
agora imagina um banco ou uma repartição de finanças com os funcionários todos como quisessem vir, havaianas, calções, t-shirt, calças de ganga, blusas decotadas etc. qual era a primeira imagem da instituição que ias ter mal lá entrasses?
Cá está uma característica tão Portuguesa "dar ares de". É por isso que eu vejo tanto engravatado incompetente... para dar "ar de sabedoria" colocam-se todos pipis, e o pior é que o povo "come" disso sem qualquer avaliação extra.
No entanto concordo que não deve haver desleixo.
Olha que não é só portuguesa. A diferença é que em Portugal ainda se utiliza a imagem sóbria e clássica para "marcar pontos", enquanto que noutros países e em certos sectores de actividade utiliza-se uma imagem diferenciada e arrojada para marcar pontos também. Uma e outra atitudes pretendem o mesmo efeito (impressionar os interlocutores), só que por vias quase opostas. Por exemplo, o cultivo de uma certa imagem de despreocupação e desapego entre os programadores de software, já se tornou de certa forma uma imagem de marca. Em tudo o que esteja ligado às artes o estranho é as pessoas serem comvencionais, e não o contrário.
Em suma, a imagem vende e hoje em dia é muito trabalhada para vender. Mesmo quando é propositadamente trabalhada para parecer despreocupada! E nesse aspecto há países onde as coisas estão muito mais desenvolvidas que cá.
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