Anúncio

Collapse
No announcement yet.

Divórcio dos pais ao fim de 37 anos

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    #91
    Originalmente Colocado por Ruibadboy Ver Post
    Devido a um "problemazinho", hoje disse à mulher que quero as contas separadas, mas que pelo facto de ela estar desempregada, as contas nunca iriam deixar de ser pagas, caíu tudo e se assim é, quer sair de casa e não precisa de mim para nada e que eu só penso em carros e motos, lol, mas esquece-se que em 11 anos juntos, só trabalhou 5 anos e sinto que me anda a fazer chantagem, dasssss para as mulheres.
    Não te fica nada bem dizer isto... não trabalhou porque não quis deliberadamente ou porque foi útil para o casal, ou outra razão qualquer? Não quero saber a resposta! É só para ti.

    Quando chegamos ao ponto de apontar mesquinhices como essa um ao outro... já a coisa vai muito mal...

    Comentário


      #92
      Originalmente Colocado por darkwings Ver Post
      Cada vez me convenço mais que me saiu o Euromilhões das mulheres. Quando saí a primeira vez com a minha mulher, quiz pagar e ela deixou. Na segunda vez, ela fez questão de pagar ela, andámos assim equilibrados até casarmos. Passados 8 anos de casados temos uma conta única, não há contas separadas, e não tem havido chatisses a custa disso. Sinceramente, não sei se é ela que "contribui" mais se sou eu a nível financeiro.
      Tive uma mulher exactamente assim... só que foi durante 24 anos... (mais alguns 4 ou 5 de namoro antes de casarmos)

      Depois deu-me a maluqueira!

      Mas é daquelas coisas que, depois de feito, já não há volta a dar!

      Hoje continuamos "amigos", ainda nos conseguimos encontrar e trocar uma dúzia de frases, tomar um café ou almoçar... mas há decisões que se tomam, mal ou bem mas que são muito amadurecidas ao longo dos tempos, e depois há que viver com as consequências do que escolhemos.

      Comentário


        #93
        Originalmente Colocado por Ruibadboy Ver Post
        Devido a um "problemazinho", hoje disse à mulher que quero as contas separadas, mas que pelo facto de ela estar desempregada, as contas nunca iriam deixar de ser pagas, caíu tudo e se assim é, quer sair de casa e não precisa de mim para nada e que eu só penso em carros e motos, lol, mas esquecesse que em 11 anos juntos, só trabalhou 5 anos e sinto que me anda a fazer chantagem, dasssss para as mulheres.
        Tens de perceber no que consiste a relação. Se é uma partilha efectiva de vida, será também uma partilha efectiva de rendimento (vamos excluir património anterior, heranças e afins). Se ela está desempregada, presumo que não seja de vontade própria, ou caso o seja, presumo que seja "decisão" do casal. Assim não faz sentido quem ganha mais dinheiro e ter mais poder económico querer o "poder" na relação. Tal como não faz sentido um casal em que um trabalhe ir de férias sozinho, porque o outro está desempregado e não precisa de férias.

        A vida em relação deve ser partilhada plenamente. Se existe um "abusador" de finanças, é algo que deve ser controlado por ambos e não unilateralmente. Por isso tem calma, e tenta dialogar para chegarem a um consenso, e não tomes decisões unilaterais e muito menos de cabeça quente.

        No meu caso, há épocas que posso ganhar mais e outras até pode ser ela a ganhar mais, mas isso nunca faz diferença no dia a dia. Ambos contribuímos para um bolo e ambos comemos o bolo em partilha. Repara que ela está agora desempregada e tu a trabalhar e imagina que a situação se inverte, ficando ela com o poder económico. Ou a situação é já esclarecida ou na primeira oportunidade vais levar reposta, e o resultado não será agradável.

        Ponderação, respeito e confiança são importantes...boa sorte nisso.

        Comentário


          #94
          Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
          Ponderação, respeito e confiança são importantes...boa sorte nisso.
          Nem mais. Excelente forma de colocares a questão.
          A partilha efectiva de vida e de rendimento anda por baixo...não é mesmo de admirar que 74 % dos casamentos acabem em divórcio...

          Comentário


            #95
            Para não me alongar mais, eu queria comprar uma coisa que até acabei por comprar, ela estava contra, o dinheiro foi ganho do meu suor e apesar de ser eu o gastador (admito), se as coisas fossem divididas a meias, havia alturas que ela não tinha, mas a questão nem é essa, mas sim o facto de eu querer comprar com o meu dinheiro (nosso) e ela estar contra.

            Comentário


              #96
              Originalmente Colocado por Ruibadboy Ver Post
              ... mas sim o facto de eu querer comprar com o meu dinheiro (nosso) e ela estar contra.
              Isso é uma contradição. Afinal o dinheiro era teu, vosso ou meu?

              É que se era meu eu também quero comprar um Jaguar XF 2.2!!! Com 30 mil euros de extras e opções.


              As opções têm de ser tomadas a 2... ou não se casaram? Nem é que o casamento interesse alguma coisa para o caso! Mas não optaram por viver juntos? Fazer uma vida a 2? Então as decisões são tomadas a 2...


              Como disse o padre, certamente, é para o bem e para o mal... até um dia!


              Editado pela última vez por CL; 14 March 2014, 23:44.

              Comentário


                #97
                Como em tudo na vida, terá de haver um equilíbrio. E um casamento/vida a dois, é feita de cedências de parte a parte. Com os meus pais, por decisão deles, optaram por a minha mãe ficar em casa e o meu pai trabalhar. Digamos que quem ganhava era o meu pai, mas quem poupava era a minha mãe. Por vezes o meu pá também queria comprar isto ou aquilo, mas que decidia era a minha mãe, lol.
                E digamos que se deram bem com esse sistema.

                Comentário


                  #98
                  Originalmente Colocado por darkwings Ver Post
                  Como em tudo na vida, terá de haver um equilíbrio. E um casamento/vida a dois, é feita de cedências de parte a parte. Com os meus pais, por decisão deles, optaram por a minha mãe ficar em casa e o meu pai trabalhar. Digamos que quem ganhava era o meu pai, mas quem poupava era a minha mãe. Por vezes o meu pá também queria comprar isto ou aquilo, mas que decidia era a minha mãe, lol.
                  E digamos que se deram bem com esse sistema.
                  Isso já não resulta nos dias de hoje.

                  Comentário


                    #99
                    Connosco resulta. Nem eu me meto em despesas importantes sem falar com ela e chegarmos a um acordo, nem ela sem falar comigo.

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por darkwings Ver Post
                      Connosco resulta. Nem eu me meto em despesas importantes sem falar com ela e chegarmos a um acordo, nem ela sem falar comigo.
                      Parabéns então, pertences a uma minoria afortunada (sem ironia).

                      Comentário


                        Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                        Tens de perceber no que consiste a relação. Se é uma partilha efectiva de vida, será também uma partilha efectiva de rendimento (vamos excluir património anterior, heranças e afins). Se ela está desempregada, presumo que não seja de vontade própria, ou caso o seja, presumo que seja "decisão" do casal. Assim não faz sentido quem ganha mais dinheiro e ter mais poder económico querer o "poder" na relação. Tal como não faz sentido um casal em que um trabalhe ir de férias sozinho, porque o outro está desempregado e não precisa de férias.

                        A vida em relação deve ser partilhada plenamente. Se existe um "abusador" de finanças, é algo que deve ser controlado por ambos e não unilateralmente. Por isso tem calma, e tenta dialogar para chegarem a um consenso, e não tomes decisões unilaterais e muito menos de cabeça quente.

                        No meu caso, há épocas que posso ganhar mais e outras até pode ser ela a ganhar mais, mas isso nunca faz diferença no dia a dia. Ambos contribuímos para um bolo e ambos comemos o bolo em partilha. Repara que ela está agora desempregada e tu a trabalhar e imagina que a situação se inverte, ficando ela com o poder económico. Ou a situação é já esclarecida ou na primeira oportunidade vais levar reposta, e o resultado não será agradável.

                        Ponderação, respeito e confiança são importantes...boa sorte nisso.
                        Para mim, este post representa o que eu acho.
                        Principalmente a parte de: quem tem mais poder económico, por vezes tentar dessa forma dominar o outro - acho isso é completamente desonesto.
                        Agora também não concordo com, ser outra pessoa a gerir dinheiro que é apenas e só meu.

                        Nestes assuntos de dinheiro numa relação a 2, acho que devemos "ser uns para os outros", mas... quando começam a haver exigências/discordâncias, aí temos que ver até que ponto essas exigências são ou não, legitimas.

                        A questão é que, o colega Rui também já referiu ai acima que, por algum motivo não acha que a sua companheira (e ele é que a conhece), tenha assim tanta legitimidade em 'proibir-lhe' aquele gasto...

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por HoldON Ver Post
                          Parabéns então, pertences a uma minoria afortunada (sem ironia).
                          Perguntei a amigos, familiares, uns mais velhos, outros mais novos, todos têm contas em comum, e uma pequena minoria uma conta só deles/delas, mais para pequenos gastos pessoais do estilo livros, roupa, etc. A todos lhes pareceu extremamente incómodo e irrealista terem filhos, contas da luz, água, etc, e andarem a puxar dinheiro daqui e dali e a domiciliarem os gastos em contas diferentes. Não sei a que minorias te referes, mas se a minha amostra não é certamente nenhuma lei universal a tua afirmação baseada em é uma minoria e ponto final ainda muito menos o é. ;)

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por cjr Ver Post
                            Perguntei a amigos, familiares, uns mais velhos, outros mais novos, todos têm contas em comum, e uma pequena minoria uma conta só deles/delas, mais para pequenos gastos pessoais do estilo livros, roupa, etc. A todos lhes pareceu extremamente incómodo e irrealista terem filhos, contas da luz, água, etc, e andarem a puxar dinheiro daqui e dali e a domiciliarem os gastos em contas diferentes. Não sei a que minorias te referes, mas se a minha amostra não é certamente nenhuma lei universal a tua afirmação baseada em é uma minoria e ponto final ainda muito menos o é. ;)
                            Eu não preciso de exemplos familiares, as estatísticas fazem esse trabalho por mim.

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por Ruibadboy Ver Post
                              Para não me alongar mais, eu queria comprar uma coisa que até acabei por comprar, ela estava contra, o dinheiro foi ganho do meu suor e apesar de ser eu o gastador (admito), se as coisas fossem divididas a meias, havia alturas que ela não tinha, mas a questão nem é essa, mas sim o facto de eu querer comprar com o meu dinheiro (nosso) e ela estar contra.
                              Discórdias de gastos existem sempre numa vida em comum. A questão aqui será o valor do gasto, o peso que tem no orçamento e a necessidade do mesmo. E depois não é só o gasto em si, é a decisão do gasto ser em comum ou não. Ter poder económico e usá-lo para tomar decisões unilaterais poderá não levar a bom porto a relação... Afinal a parte "fraca" saberá que a sua opinião em decisões financeiras se resume a sugestões.

                              Há quem compre um veiculo de muitos milhares (mesmo sem nadar em dinheiro) e anuncie à mulher, mostrando a chave...

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por BoraLaMarina Ver Post
                                Para mim, este post representa o que eu acho.
                                Principalmente a parte de: quem tem mais poder económico, por vezes tentar dessa forma dominar o outro - acho isso é completamente desonesto.
                                Agora também não concordo com, ser outra pessoa a gerir dinheiro que é apenas e só meu.

                                Nestes assuntos de dinheiro numa relação a 2, acho que devemos "ser uns para os outros", mas... quando começam a haver exigências/discordâncias, aí temos que ver até que ponto essas exigências são ou não, legitimas.

                                A questão é que, o colega Rui também já referiu ai acima que, por algum motivo não acha que a sua companheira (e ele é que a conhece), tenha assim tanta legitimidade em 'proibir-lhe' aquele gasto...
                                Por isso acho importante que cada um tenha uma conta pessoal de onde pode gastar sem dar satisfações. É claro que o caso se complica quando alguém está desempregado.

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por HoldON Ver Post
                                  Eu não preciso de exemplos familiares, as estatísticas fazem esse trabalho por mim.
                                  Existem estatísticas q afirmem q de uma forma geral (e não circunscrita a variáveis como p. ex. a idade) a esmagadora maioria de casais com filhos e todos os encargos inerentes em comum tenham, e só,contas bancárias separadas?...

                                  Bem, eu também consigo arranjar estatísticas a dizer o Hitler era boa pessoa, q a masturbação provoca cegueira, ou q os emigrantes são burros e depois utilizá-las para provar o meu ponto de vista, caso fosse antissemita, racista, ou algo parecido.

                                  A questão q se me coloca como ser humano é q eu não posso glorificar, aceitar ou seguir as estatísticas do q considero moralmente errado e estupidamente egoísta só porque essas estatísticas existem (o que eu duvido q existam, pelo menos de uma forma esmagadoramente transversal a todos os relacionamentos e a todas as suas variáveis).

                                  Eu não acredito q de uma forma geral os casais tenham, e só, contas separadas, mas se sim, isso quer dizer o quê? Mais de 95% dos casos de cancro do pulmão são provocados pelo tabaco, e isso é de enorme relevância para a vida de quem a quer preservar. E uma estatística como essa quer dizer q?... Que se calhar é por causa disso q mais de metade dos casamentos acabam em divórcio?

                                  E para quando uma leitura baseada num bocadinho de bom senso e racionalidade?

                                  É absolutamente normal e até saudável q um casal novo ou um casal q saiu de uma relação anterior longa opte por um estilo de relação diferente, desde o não dividir contas até o viver em casas separadas. Agora um casal q tenha uma vida estável, com filhos, contas domiciliadas, e todo um mais de obrigações económicas em comum é completamente espatafúrdio q cada um deles tenha uma conta própria. Tirando casos muito particulares, isso é meio caminho andado para uma relação começar e acabar mal. Ou seja, um ganha mais do q outro, logo um ou não pode comprar alguma coisa q gosta ou tem de andar sempre a "implorar" ao outro. Depois um está desempregado e não pode pagar a sua parte das contas e deve ser uma sensação gira, o peso psicológico que afunda perante a impotência de não se poder contribuir para o alimento dos filhos (entre outras coisa) ou para o orçamento familiar. Além da sensação de "poder" q pode dar ao outro membro da relação, e q pode degenerar em chantagens, violência psicológica, etc. Com tanta coisa q uma relação reclama contas separadas são sem dúvida condição sine qua non para uma relação saudável e equilibrada.


                                  Uma pessoa, (e duas) são muito mais do q a soma do dinheiro q ganham.
                                  Editado pela última vez por cjr; 18 March 2014, 15:22.

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por cjr Ver Post
                                    Agora um casal q tenha uma vida estável, com filhos, contas domiciliadas, e todo um mais de obrigações económicas em comum é completamente espatafúrdio q cada um deles tenha uma conta própria. Tirando casos muito particulares, isso é meio caminho andado para uma relação começar e acabar mal. Ou seja, um ganha mais do q outro, logo um ou não pode comprar alguma coisa q gosta ou tem de andar sempre a "implorar" ao outro. Depois um está desempregado e não pode pagar a sua parte das contas e deve ser uma sensação gira, o peso psicológico que afunda perante a impotência de não se poder contribuir para o alimento dos filhos (entre outras coisa) ou para o orçamento familiar. Além da sensação de "poder" q pode dar ao outro membro da relação, e q pode degenerar em chantagens, violência psicológica, etc. Com tanta coisa q uma relação reclama contas separadas são sem dúvida condição sine qua non para uma relação saudável e equilibrada.
                                    Xii, grande confusão que para aí vai. Algumas coisas que para aí descreves (violência psicológica por exemplo) apenas têm que ver com falta de juízo.

                                    Em relação à eventual diferença de poder económico entre os membros do casal, se o casal considerar isso como um problema, não será certamente uma simples conta conjunta que resolve esse problema.

                                    Comentário


                                      Originalmente Colocado por Jbranco Ver Post
                                      Xii, grande confusão que para aí vai. Algumas coisas que para aí descreves (violência psicológica por exemplo) apenas têm que ver com falta de juízo.

                                      Em relação à eventual diferença de poder económico entre os membros do casal, se o casal considerar isso como um problema, não será certamente uma simples conta conjunta que resolve esse problema.
                                      Humm, creio q me estás a dar razão. Não creio q haja nenhuma confusão: se o problema é a falta de juízo (bom senso) dos membros do casal, então não são as contas separadas q vão ser condição sine qua non para q essa condição passe a dar certo. E se um dos membros do casal estiver então financeiramente debilitado é meio caminho para as coisas azedarem.

                                      Depois em relação à diferença de poder económico entre os membros: oh JBranco, então?!? Mas um casal q vê nisso um problema achas mesmo q vai ficar para contar a sua história? Pensa nesta situação: tu conhecias uma tipa, envolviam-se, e a certa altura a coisa tornava-se mais séria. Se ela perguntasse o teu ordenado e torcesse o nariz quanto à resposta e alegasse que ganhava mais, mas tu sequer ponderavas viver e partilhar contas conjuntas com alguém assim? Lá está, essa falta de bom senso indicava-te o quê com vista a uma relação séria e de partilha?

                                      Contas conjuntas não resolvem nada, contas separadas também não. O q resolve é o diálogo e o bom senso. Mas alguma vez se a minha mulher estivesse desempregada eu iria abrir uma conta separada para q ela se sentisse "financeiramente inútil"? Achas q não há imensos casos desses q acabam em divórcio? Há coisas q se evitam, tanto para um lado como para outro. Há mulheres e homens q gostam muito de gastar demais, e é preciso ter o tacto suficiente para não lhe colocar nas mãos um cartão com um saldo chorudo disponível e colocar os pontos nos is. Mas também há o contrário, pessoas extremamente orientadas, e às quais seria um insulto recusar-lhe isso, ainda mais se são pessoas com as quais partilhamos toda a nossa vida.

                                      Ou seja, voltamos ao início: bom senso.
                                      Editado pela última vez por cjr; 19 March 2014, 07:56.

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por cjr Ver Post
                                        Humm, creio q me estás a dar razão. Não creio q haja nenhuma confusão: se o problema é a falta de juízo (bom senso) dos membros do casal, então não são as contas separadas q vão ser condição sine qua non para q essa condição passe a dar certo. E se um dos membros do casal estiver então financeiramente debilitado é meio caminho para as coisas azedarem.
                                        Mas alguém aqui está a dizer que são as contas separadas ou em conjunto que salvam algum casamento? Estamos a falar de privacidade e protecção. É que depois quando as coisas começam a correr mal, com a conta conjunta pode haver umas surpresas. Além de permanentemente ter de se justificar qualquer despesa pessoal que se faça, por muito pequena que seja.

                                        Comentário


                                          Esta semana lá assisti mais a um início de lavar de roupa suja de há décadas atrás. Supostamente o divórcio era amigável mas pelos vistos é uma paz podre.

                                          Esclareçam-me uma coisa, o que é exactamente estar separado judicialmente? É que essa é capaz de ser uma opção provisória enquanto se resolvem algumas questões de venda de bens.

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por Xusein Ver Post
                                            Esta semana lá assisti mais a um início de lavar de roupa suja de há décadas atrás. Supostamente o divórcio era amigável mas pelos vistos é uma paz podre.

                                            Esclareçam-me uma coisa, o que é exactamente estar separado judicialmente? É que essa é capaz de ser uma opção provisória enquanto se resolvem algumas questões de venda de bens.
                                            É sempre. Por isso é que não faz sentido manter relacionamento de "amizade" pós relação.

                                            Penso que a separação judicial de bens é mesmo para impedir a destruição/venda de património, ou seja, para congelar o património até ser decidido que fica com o quê. Mas não tenho certeza...

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                                              É sempre. Por isso é que não faz sentido manter relacionamento de "amizade" pós relação.
                                              Concordo, é tudo muito bonito mas só nas histórias de encantar.

                                              Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                                              Penso que a separação judicial de bens é mesmo para impedir a destruição/venda de património, ou seja, para congelar o património até ser decidido que fica com o quê. Mas não tenho certeza...
                                              Neste caso há bens em comum que têm de ser vendidos visto que nenhuma das partes está interessada em ficar com eles ou quer/tem disponibilidade para dar ao outro o valor correspondente à sua metade.

                                              Comentário


                                                Bom, se não existe litígio, podem simplesmente venderem o que entenderem e dividirem o que entenderem. A separação judicial penso que é usada na situação em um começa a "roubar" património.

                                                Comentário


                                                  Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                                                  Bom, se não existe litígio, podem simplesmente venderem o que entenderem e dividirem o que entenderem.
                                                  É esse o objectivo mas até isso se concretizar ainda vai correr muita água e muita discussão.

                                                  Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                                                  A separação judicial penso que é usada na situação em um começa a "roubar" património.
                                                  Ainda não aconteceu mas conhecendo um determinado indivíduo como eu conheço, não é nada de impossível e por isso mais vale jogar pelo seguro.

                                                  Comentário


                                                    Jogar pelo seguro é entregar a gestão e venda do património a entidades terceiras que o façam de forma independente (deve haver).

                                                    Se existem já dúvidas antes de iniciar o processo, o melhor mesmo é consultar um advogado especialista em divórcios.

                                                    Comentário


                                                      Originalmente Colocado por Xusein Ver Post
                                                      Esta semana lá assisti mais a um início de lavar de roupa suja de há décadas atrás. Supostamente o divórcio era amigável mas pelos vistos é uma paz podre.

                                                      Esclareçam-me uma coisa, o que é exactamente estar separado judicialmente? É que essa é capaz de ser uma opção provisória enquanto se resolvem algumas questões de venda de bens.
                                                      A separação judicial permite abdicar de uma série de deveres conjugais e também que sejam adquiridos bens (a partir do ponto da separação) que não têm de ser partilhados aquando do divórcio.

                                                      Comentário


                                                        A separação de pessoas e bens por mútuo consentimento extingue os deveres de coabitação e assistência entre os cônjuges sem que, contudo, dissolva o casamento (as pessoas conservam o estado civil de casadas) ou prejudique o direito a alimentos e, mantendo-se os demais deveres conjugais, como os de respeito, fidelidade e cooperação.

                                                        Quanto aos bens, tem os mesmos efeitos que a dissolução do casamento, pelo que há que proceder à partilha do património comum.

                                                        Implica também a alteração do regime de bens do casamento, pelo que, enquanto subsistir, vigora entre os cônjuges o regime da separação de bens.

                                                        Pode terminar ou pela dissolução do casamento ou pela reconciliação dos cônjuges, em que estes, a qualquer momento, podem restabelecer a vida em comum e a plenitude dos direitos e deveres conjugais.

                                                        É-lhe aplicável, com as devidas adaptações, o regime do divórcio por mútuo consentimento.
                                                        Instituto dos Registos e Notariado: A separação de pessoas e bens por mútuo consentimento

                                                        Comentário


                                                          Acho que é basicamente isso, muda o regime de bens dentro do próprio casamento.

                                                          O dever de fidelidade é que na prática vai à vida.

                                                          Comentário


                                                            Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                                                            É sempre. Por isso é que não faz sentido manter relacionamento de "amizade" pós relação.
                                                            Só alguém muito ingénuo é que ainda acredita nisso. As pessoas só devem manter contacto quando há filhos menores (que remédio) e mesmo assim é por frete.

                                                            Comentário


                                                              Originalmente Colocado por Ruibadboy Ver Post
                                                              Devido a um "problemazinho", hoje disse à mulher que quero as contas separadas, mas que pelo facto de ela estar desempregada, as contas nunca iriam deixar de ser pagas, caíu tudo e se assim é, quer sair de casa e não precisa de mim para nada e que eu só penso em carros e motos, lol, mas esquecesse que em 11 anos juntos, só trabalhou 5 anos e sinto que me anda a fazer chantagem, dasssss para as mulheres.
                                                              Não pela mesma razão (dinheiro) mas comigo aconteceu parecido. Ao fim de 7 anos convidei-a "educadamente" a sair de casa, e a minha "princesa" ficou comigo até ela se orientar.

                                                              Agora separados, felizes (eu pelo menos, ela não me interessa saber), e a miúda completamente adaptada ao regime de regulação parental adoptado.....só me admiro ter durado tanto, e se calhar ela acha o mesmo. O engraçado é que ela trabalhou 2 desses 7 anos, e queria repartição igualitária de fundos em contas onde não tinha o nome.

                                                              De realçar que só trabalhou até arranjar forma de ficar em casa, contra a minha vontade e sabendo que estava errada nas circunstâncias associadas. Mas enfim....

                                                              Há pessoas que não se enxergam mesmo.

                                                              É deixá-la ir como já disseram por aqui......
                                                              Editado pela última vez por orator; 26 March 2014, 16:44.

                                                              Comentário

                                                              AD fim dos posts Desktop

                                                              Collapse

                                                              Ad Fim dos Posts Mobile

                                                              Collapse
                                                              Working...
                                                              X