Divórcio dos pais ao fim de 37 anos

[Pittboxer]

A tua filhaé uma criança tremendamente influenciável e onde tu não tens qualquer poder de influência porque não crias relação com ela. Se a deixares, ela deixa-te a ti também e vais ficar como o pai presente 4x por ano e que abandonou aos 7 anos. Em boa verdade, com esta situação, não há sequer a figura de pai, é impossível dares educação com a situação que descreves, mesmo que pudesses ser um pai imaculado.

No teu caso, acho que devia ter considerado a situação de separação mais cedo, porque afinal viam-se 4 vezes por ano fisicamente. Não pode haver relações assim, não dá, não funcionam.

Tive a hipótese de fazer uns meses de trabalho nos USA, que adorava, e como sei que o ano vai ser difícil para ela, não fui. Uma relação bem sucedida é aquela em que conseguimos colocar mais amor no próximo que em nós mesmos. O facto de saíres tanto tempo nunca te poderia ter ajudado na manutenção da relação!

Que superes, não desistas da miúda por muitas negas que leves e um bom Natal!

Fonix! Esmeraste-te! Não teria dito melhor!

[oscarcc]

A tua filhaé uma criança tremendamente influenciável e onde tu não tens qualquer poder de influência porque não crias relação com ela. Se a deixares, ela deixa-te a ti também e vais ficar como o pai presente 4x por ano e que abandonou aos 7 anos. Em boa verdade, com esta situação, não há sequer a figura de pai, é impossível dares educação com a situação que descreves, mesmo que pudesses ser um pai imaculado.

No teu caso, acho que devia ter considerado a situação de separação mais cedo, porque afinal viam-se 4 vezes por ano fisicamente. Não pode haver relações assim, não dá, não funcionam.

Tive a hipótese de fazer uns meses de trabalho nos USA, que adorava, e como sei que o ano vai ser difícil para ela, não fui. Uma relação bem sucedida é aquela em que conseguimos colocar mais amor no próximo que em nós mesmos. O facto de saíres tanto tempo nunca te poderia ter ajudado na manutenção da relação!

Que superes, não desistas da miúda por muitas negas que leves e um bom Natal!

Fonix! Esmeraste-te! Não teria dito melhor!

Belo post sem dúvida.

@rbpaulo a miúda é a maior vítima no meio disto tudo, se tu estás a sofrer com esta situação acredito que ela esteja a sofrer ainda mais. As crianças nestas idades não têm o discernimento de perceber o porquê da ausência de um pai ou uma mãe, por muito que expliques ou por muito válidas que sejam as razões.
Tens que dar um desconto ao comportamento da miúda e tentar perceber o que vai na cabeça dela.

Dito isto, sou daqueles que nunca acreditou nos relacionamentos à distância, o desfecho do rbpaulo é mais ou menos o expectável quando apenas um dos membros do casal se ausenta.

Conheço N história do género, inclusive de amigos próximos.

[rbpaulo]

Obrigado a todos.

Só um aparte, quando saí para o UK, a miúda tinha 2 anos e nao 7, como aqui se referiu.

De qualquer forma, sempre que ela quiser, aqui estarei. Apenas lhe darei o tempo que ela julga que precisa e nao imporei a minha presenca de forma alguma.

Obrigado pelas vossas palavras e atencao. Deram-me que pensar.

O meu desabafo termina por aqui.

Grande abraco a todos mais uma vez.

Feliz Natal e próspero Ano Novo

[SEMILHA]

@rbpaulo Abraço desde a ilha...sei que é complicado desejar que seja um Feliz Natal por isso desejo saúde... Força!

[Obtuso]

Boa tarde a todos e obrigado pelas vossas palavras.


Como já foi dito aqui, muita coisa ficou ainda por contar. Como disse anteriormente, quando um casal se divorcia, a culpa é sempre dos dois lados.
Também tive atitudes e disse coisas que, reflectindo, deveria não ter tido ou feito. O que eu posso falar por mim, já me perdoei a mim mesmo por todas as coisas erradas que fiz, porque afinal, também sou humano.


Mas umas coisas gostaria aqui de partilhar:
- nunca a trai com ninguém em 16 anos (nunca conheci mais ninguém em 21 anos)
- durante todos estes anos, tentei sempre ir à Madeira (tirando os anos do Covid) no mínimo de 3 vezes/ano (um ano fui 4 vezes), o que, vindo do Sul (vivo a 2 horas e meia de Gatwick, em Bournemouth), entre viagens, estacionamentos, gasolinas, viagens para a Madeira, e dinheiro para gastar lá, nunca me ficava a menos de 600/700 libras por cada uma;
- ao fim de 2/3 anos, comecei a tentar voltar para casa, mas se antes o problema era porque não tinha experiência (tenho uma licenciatura em RH, mas trabalho em hotelaria), o problema começou a ser estar velho de mais para trabalhar. Entre centenas de CV's que enviei para a Madeira, pouquíssimas respostas tive, e as que tive foram negativas. Mais, das poucas que tive, só inscrito em Centro de Emprego, e para isso tinha que viver lá. Voltar para a Madeira sem emprego não era opção, isto concordado pelos dois, pois voltaria tudo ao mesmo (a principal razão que me fez emigrar, falta de trabalho influenciada pela crise dos anos 2008, que no meu caso se prolongou até 2012, entre subsídio de emprego e trabalhos eventuais de hotelaria nos hotéis (lavar pratos, ajudante de cozinha e outros). Em algumas viagens à Madeira, tentei apresentações pessoais nos hotéis, mas em 90% dos casos nunca fui sequer recebido.
- agora a experiência inclui responsável de recepção nocturno durante os passados últimos 8 anos - afinal sempre consigo manter um trabalho, ao contrário do que algumas opiniões quiseram fazer acreditar - sempre na mesma unidade hoteleira (feitos no passado dia 19 Dezembro), night auditor, segurança, cozinha, check-ins, check-outs, assistência aos hóspedes, interacção com pessoas de todo o mundo, gestão de equipas, formação (e tenho conhecido pessoas fantásticas, o que me fez começar a gostar bastante do trabalho que tenho). Qual é o problema? Yah, 45 anos, segundo alguns empresários portugueses, estou velho de mais para trabalhar. E como não sou quadro especializado, sem estar inscrito no Centro de Emprego, nada feito.


Em relação à miúda, já cheguei a ir à Madeira por 12 horas para lhe dar um beijo (isto foi quando ela era pequenina), ou mesmo ir lá passar folgas (juntei 5 folgas e dei lá um salto) algumas vezes. Penso e acredito que lá chegará o tempo em que ela fará as suas reflexões e chegará à suas conclusões. Tem telefone (parte do problema do comportamento dela e aí o culpado sou eu, pois fui eu quem lho comprou), mas se passa 1 a 2 horas por dia na porra do whatsapp por vezes até bem depois das 00:00 (tenho um tracker conectado ao whatsapp dela), só não me contacta porque não quer.

Amor para lhe dar? Sim, tenho muito. Nasceu por cesariana e teve paragem cardíaca e apneia. Foi reanimada por choque eléctricos. Depois das enfermeiras, fui o primeiro - a mãe infelizmente não podia - a tê-la no colo na sala dos cuidados intensivos neonatal.

Apoio no que ela precisar? Sempre e dentro das minhas possibilidades. Antes destas zangas e ela deixar de falar comigo, desabafou coisas que nunca estava à espera para uma criança de tenra idade.

Disciplina? Qual disciplina? Digamos que, por tentar dar alguma disciplina pela forma como começou a tratar a mãe e mais tarde a mim, foi dos principais impulsionadores para este comportamento que tem agora. Quando cheguei à Madeira desta vez vi lá coisas que, enfim... fico-me por aqui

Tomei conta dela até aos 2 anos e fui feliz nessa altura, mesmo sem trabalho - mas sempre a meter dinheiro em casa, pois tinha subsídio de desemprego complementado com trabalhos eventuais.

Não, não desejo cortar com a miúda de vez como é lógico. Mas também quem não se sente não é filho de boa gente. E depois de n tentativas de contacto sem resposta e/ou desprezo, cheguei ao ponto basta. E eu quando chego lá, certo ou errado, pura e simplesmente desapareço. Estarei sempre disponível quando ela precisar de mim, portanto quando ela quiser falar comigo terá que ser por iniciativa dela. Se ela não quiser, não a procuro mais. É porque não quer falar comigo. Estou consciente deste meu comportamento e assumo todos os eventos e consequências daí adventes.


Fico-me por aqui, mais nada vou expôr, isto acaba por ser só mais o complementar do desabafo anteriormente iniciado.


Agora estou mais focado em aprender a amar-me a mim mesmo, melhorar a minha saúde (fui para ao hospital de urgência a 28 de Novembro com problemas no coração - ressentiu-se do esforço e do stress emocional, pelo que agora ando a aspirina por conselho médico - após 1 primeira consulta em cardiologia - e em meados de Fevereiro vou voltar à consulta de para ver como está a coisa). Comecei ginásio do qual tenho ido quase todos os dias quando o trabalho permite (tenho 2 trabalhos e por vezes trabalho de 12 a 16 horas/dia, como agora por volta do Natal e Ano Novo). Pretendo ainda fazer coisas que me dão prazer e vou começar a viver mais para mim e a gastar o que ganho comigo. O melhor que levamos desta vida são as lembranças e as sensações, pois quando as vivemos e passam a fazer parte de nós, essas nunca mais nos roubam.

Sei que não conheço ninguém de vocês, mas agradeço do fundo do meu coração todas as vossas palavras e atenções.

Grande abraço a todos, Bom Natal e Bom Ano de 2022 para todos nós.

Tens aí muitas posições sentidas a quente.

A miúda não te fala não porque não queira, mas sim porque simplesmente não estás presente. Acresce ainda alguma influência externa e ela nunca falará contigo.

Tens mesmo de sair do plano dela, porque é uma criança, e procurar tu as pontes necessárias para manter um relacionamento.

[Obtuso]

Obrigado a todos.

Só um aparte, quando saí para o UK, a miúda tinha 2 anos e nao 7, como aqui se referiu.

De qualquer forma, sempre que ela quiser, aqui estarei. Apenas lhe darei o tempo que ela julga que precisa e nao imporei a minha presenca de forma alguma.

Obrigado pelas vossas palavras e atencao. Deram-me que pensar.

O meu desabafo termina por aqui.

Grande abraco a todos mais uma vez.

Feliz Natal e próspero Ano Novo

Se colocas nesses termos, quando ela quiser, podes dizer adeus a uma filha...

E não será por decisão dela, acredita.

[Tictac]

Obrigado a todos.

Só um aparte, quando saí para o UK, a miúda tinha 2 anos e nao 7, como aqui se referiu.

De qualquer forma, sempre que ela quiser, aqui estarei. Apenas lhe darei o tempo que ela julga que precisa e nao imporei a minha presenca de forma alguma.

Obrigado pelas vossas palavras e atencao. Deram-me que pensar.

O meu desabafo termina por aqui.

Grande abraco a todos mais uma vez.

Feliz Natal e próspero Ano Novo

Eu referia o abandono que estás a considerar criar agora, e não a saída para trabalhar quando tal não te foi fácil na Madeira, totalmente legítima.

Uma criança de 7 anos não pensa racionalmente por si... muito menos proveniente de uma família com pouca estrutura como a que descreves. Se desistires dela agora, ela não vai voltar e nunca irá gostar de ti.

Ligar-lhe, mostra interesse genuíno nela, ignora o que tu gostavas que ela te dissesse e pensa no que devias fazer para que ela se sentisse feliz. Força nisso.

[Picard]

Se/quando vieres à Madeira se tiveres com vontade de tomar um copo com um desconhecido porreiro que tem 100% de capacidade de entender a fase que passas, estás à vontade para me enviar uma MP. A mim também fazia bem falar um bocado.

[turboyoda]

Turboyoda, obrigado pela tua atenção.

Podemos combinar isso. Estou mesmo no Sul, uns dias longe podem fazer bem, conhecer pessoas novas (neste caso pessoalmente conhecer-te a ti), é óptimo. Quando a hotéis, não tenho grande crise, pois o grupo de gestão de hotéis com quem trabalho tem preços muito acessíveis para empregados (tipo £25/ noite em alguns Holiday Inns, por exemplo).

Só preciso de saber em que zonas te encontras para fazer pesquisa sobre os hotéis que do grupo que possam existir na zona.

Abraço.

Eu vivo em Dunfermline, proximo de Edimburgo.

Procura por Jurrys In e Leonardo Hotel também, devo de te conseguir arranjar qualquer coisa nos £20/dia, mas tambem tens um Holiday Inn na cidade (como em quase todas).

Aparece.

[rbpaulo]

Se/quando vieres à Madeira se tiveres com vontade de tomar um copo com um desconhecido porreiro que tem 100% de capacidade de entender a fase que passas, estás à vontade para me enviar uma MP. A mim também fazia bem falar um bocado.

Olá Picard.

Está combinado. Quando chegar perto da altura de dar aí um salto, mando PM e poderemos tomar um copo e conversar um pouco.

Obrigado.

Abraco.

[rbpaulo]

Eu vivo em Dunfermline, proximo de Edimburgo.

Procura por Jurrys In e Leonardo Hotel também, devo de te conseguir arranjar qualquer coisa nos £20/dia, mas tambem tens um Holiday Inn na cidade (como em quase todas).

Aparece.

Bom dia turboyoda

já vi que estás suspenso mas quando regressares, ao ver esta mensagem, fica aqui combinado eu dar um salto aí acima (de preferencia depois de Fevereiro), quando o tempo comecar a melhorar.

De qualquer forma o meu grupo tem um hotel em Edinburgo. Depois irei tentar entrar em contacto contigo.

Abraco.

[Altar]

acabei de ver o filme Snu Abecassis e Sá Carneiro

eu falei no tópico Cinéfilo, mas isto é tão profundo que entraria em offtopic lá no cinema, mas acho que aqui se ajusta melhor para dar o meu comentário

Sá Carneiro um homem que aspirava pela liberdade do país, e também pela sua própria liberdade na vida pessoal

agrilhoado a um casamento falhado e infeliz, uma mulher rígida e conservadora que não o acompanhava em nada

não admira que se tenha apaixonado por uma mulher nórdica, mais moderna e liberal

é muito mau um divórcio, e todos os são, mas este filme retrata bem a mentalidade daquela época em Portugal

não admira que as mulheres portuguesas, algumas delas ainda sejam ultra-conservadoras

numa cena no filme, o irmão de Sá Carneiro perguntou-lhe :

Já pensaste nas consequências ?!

- nas crianças
- na nossa família
- no partido
- na carreira
- na Igreja

e Sá Carneiro corajosamente respondeu :

- não tenho pensado noutra coisa, é irreversível

aceitou contra tudo e contra todos assumir a sua paixão e o seu novo amor

quem pode condenar isto ?!

tinha 11 anos quando ele morreu, senti alguma tristeza a ver este filme sobre esta história de amor e paixão

um homem que amava a liberdade, completamente, o desejo de ser livre e feliz

quão diferente seria o país se ele não tivesse morrido ?!?!?!

[Picard]

Também já tinha comentado isto no tópico da Ansiedade e Depressão mas se calhar aqui tem outra leitura. (um pequeno aparte, aposto que me vou arrepender disto mas cá vai)

A notícia da menina Amélie de 16 anos que ao que tudo indica se suicidou continua a afetar-me. Não consegui passar uma hora do dia sem pensar nisto.
Isto porque tenho um filho que aos 10 anos disse que tinha uma vida de mer** e que o melhor para ele, seria saltar de uma ponte.

[ZylmhuinVII]

Porra!

Com uma filha pré-adolescente e um pré-10, até engoli em seco ao ler isso..

Que tudo corra pelo melhor!

[eu]

A notícia da menina Amélie de 16 anos que ao que tudo indica se suicidou continua a afetar-me. Não consegui passar uma hora do dia sem pensar nisto.
Isto porque tenho um filho que aos 10 anos disse que tinha uma vida de mer** e que o melhor para ele, seria saltar de uma ponte.

Quem é que não fica impressionado ao ler uma notícia dessas ?

[zezeca66]

Posso falar de cadeira, o meu maior desgosto é ter feito Há mais de vinte anos atrás o que o rbpaulo quer fazer agora. Divorciei-me da mãe da minha filha e continuei a tomar conta dela (da minha filha), ano e meio depois do divórcio, estava ela a viver comigo e passava os fins de semana com a mãe, pediu-me umas sapatilhas da NIKE de 70€ eu disse que não (eram 14 contos estávamos a mudar de escudo para o euro), disse que dava 50€ e íamos almoçar fora, não quis, na semana a seguir apareceu com as sapatilhas que a mãe comprou, a seguir queria autorização para fazer uma tatuagem e dinheiro para a dita, mais uma vez expliquei que não deveria fazer porque era uma miúda e depois podia não gostar e era uma chatice, a mãe assinou e pagou assim como posteriormente um piercing.
Um belo dia atrasou-se no regresso da escola, liguei para o tlm e nada de atender, preocupado claro, já nem conseguia estar sentado.
Apareceu com 40 minutos de atraso, entrou em casa e eu estava aflito e passado ao mesmo tempo, dei-lhe um ralhete e ela diz-me com grande lata que estava a viver comigo, mas estava entregue à mãe pelo acordo que fizemos no tribunal e que a mãe lhe dava coisas que eu dizia que não, e por isso eu não tinha autoridade para lhe dizer nada.
Perdi-me de todo e saiu um estaladão que se sentou logo no sofá atrás dela.
Começou a chorar e disse que ia ligar à mãe para a ir buscar, que eu era o sr. das regras, eu disse-lhe que fosse e que voltasse quando tivesse pensado melhor sobre tudo o que se passou.
Fiquei à espera e até hoje não ouvi mais palavra dela.
Sei dela porque a sigo nas redes sociais e sei que está bem, é conhecida num nicho da moda e virada para bastidores do mundo do espectáculo.
Claro que devia ter ido procura-la algum tempo depois, mas adiei, à espera e esperei demais, todos os dias me lembro dela e sinto-me estúpido por nada ter feito, mas agora nem sei como começaria uma conversa, tenho medo de morrer sem lhe voltar a dar um abraço.
Não é fácil falar sobre isto.

[Montecristo81]

Posso falar de cadeira, o meu maior desgosto é ter feito Há mais de vinte anos atrás o que o rbpaulo quer fazer agora. Divorciei-me da mãe da minha filha e continuei a tomar conta dela (da minha filha), ano e meio depois do divórcio, estava ela a viver comigo e passava os fins de semana com a mãe, pediu-me umas sapatilhas da NIKE de 70€ eu disse que não (eram 14 contos estávamos a mudar de escudo para o euro), disse que dava 50€ e íamos almoçar fora, não quis, na semana a seguir apareceu com as sapatilhas que a mãe comprou, a seguir queria autorização para fazer uma tatuagem e dinheiro para a dita, mais uma vez expliquei que não deveria fazer porque era uma miúda e depois podia não gostar e era uma chatice, a mãe assinou e pagou assim como posteriormente um piercing.
Um belo dia atrasou-se no regresso da escola, liguei para o tlm e nada de atender, preocupado claro, já nem conseguia estar sentado.
Apareceu com 40 minutos de atraso, entrou em casa e eu estava aflito e passado ao mesmo tempo, dei-lhe um ralhete e ela diz-me com grande lata que estava a viver comigo, mas estava entregue à mãe pelo acordo que fizemos no tribunal e que a mãe lhe dava coisas que eu dizia que não, e por isso eu não tinha autoridade para lhe dizer nada.
Perdi-me de todo e saiu um estaladão que se sentou logo no sofá atrás dela.
Começou a chorar e disse que ia ligar à mãe para a ir buscar, que eu era o sr. das regras, eu disse-lhe que fosse e que voltasse quando tivesse pensado melhor sobre tudo o que se passou.
Fiquei à espera e até hoje não ouvi mais palavra dela.
Sei dela porque a sigo nas redes sociais e sei que está bem, é conhecida num nicho da moda e virada para bastidores do mundo do espectáculo.
Claro que devia ter ido procura-la algum tempo depois, mas adiei, à espera e esperei demais, todos os dias me lembro dela e sinto-me estúpido por nada ter feito, mas agora nem sei como começaria uma conversa, tenho medo de morrer sem lhe voltar a dar um abraço.
Não é fácil falar sobre isto.

Não sei porque esperas. Tenta retomar contacto com ela. Hoje. Não esperes por amanhã. Se não der em nada, ao menos sabes que tentaste. E podes sempre tentar de novo.
O orgulho (no sentido de casmurrice) raramente dá bom resultado.

[girl92]

ler relatos como esse so me faz querer nao ter filhos..nem quero imaginar o que um pai deve sentir o filho so se lembrar dele para dinheiro..
andar um pai a criar um filho para levar com atitudes dessas.. uma chapada foi pouco para o que ela te disse

[paulofer]

Também já tinha comentado isto no tópico da Ansiedade e Depressão mas se calhar aqui tem outra leitura. (um pequeno aparte, aposto que me vou arrepender disto mas cá vai)

A notícia da menina Amélie de 16 anos que ao que tudo indica se suicidou continua a afetar-me. Não consegui passar uma hora do dia sem pensar nisto.
Isto porque tenho um filho que aos 10 anos disse que tinha uma vida de mer** e que o melhor para ele, seria saltar de uma ponte.

O conselho que te posso dar de quem lida muito com pais e crianças é ver se se passa alguma coisa na escola, se tem amigos, como é que os amigos o tratam. Não é normal esse tipo de afirmações em miúdos dessa idade, embora por vezes acontecem.
Os miúdos hoje em dia são demasiado cruéis uns com os outros (em minha opinião graças aos pais galinha que têm em casa que os tratam como deuses na terra).
Se não tiver nada a ver com isso, é conversar com ele, sair ao máximo para ele se focar noutras coisas mais positivas.

[girl92]

é, tambem acho que nao seja mesmo nada normal uma criança de 10 anos dizer isso
fez me logo lembrar o caso deste miudo ha uns anos atras, nao tinha muito longe de 10 tambem

https://www.cmjornal.pt/exclusivos/d...-atirar-ao-rio

[Montecristo81]

ler relatos como esse so me faz querer nao ter filhos..nem quero imaginar o que um pai deve sentir o filho so se lembrar dele para dinheiro..
andar um pai a criar um filho para levar com atitudes dessas.. uma chapada foi pouco para o que ela te disse

As coisas nunca são assim tão simples. Muito, muito longe disso.

[Obtuso]

ler relatos como esse so me faz querer nao ter filhos..nem quero imaginar o que um pai deve sentir o filho so se lembrar dele para dinheiro..
andar um pai a criar um filho para levar com atitudes dessas.. uma chapada foi pouco para o que ela te disse

Talvez a culpa nem seja do filho, e sim das influências que recebe...

[midnightblack]

zezeca66 o melhor período teria sido no Natal, o espirito da coisa e tal...Mas vais sempre a tempo e o não está sempre garantido!

Dá tu o passo e vê a reação dela...de certeza que não quer os Nike de 70€...mas podes sempre levar o tal modelo de ténis semelhantes aos da altura no tamanho que ela calçava à altura! Tipo: "fiz um esforço e aqui estão os ténis que querias!"...tens de começar com uma abordagem soft digamos.

[Picard]

Porra!

Com uma filha pré-adolescente e um pré-10, até engoli em seco ao ler isso..

Que tudo corra pelo melhor!

Frutos de um mau divórcio e guarda à mãe que é moralmente iletrada e uma pessoa supertóxica incapaz de sentir empatia por quem seja, incluindo claro, os próprios filhos.
O ano passado foi revelador para esta senhora e infelizmente vai perder a guarda, porque a Justiça falha mas a lei do retorno não.
E eu? Eu lá vou sobrevivendo com a ajuda da Psicóloga e alguma medicação para pelo menos durante umas horas, poder desligar...

[NepYas]

Posso falar de cadeira, o meu maior desgosto é ter feito Há mais de vinte anos atrás o que o rbpaulo quer fazer agora. Divorciei-me da mãe da minha filha e continuei a tomar conta dela (da minha filha), ano e meio depois do divórcio, estava ela a viver comigo e passava os fins de semana com a mãe, pediu-me umas sapatilhas da NIKE de 70€ eu disse que não (eram 14 contos estávamos a mudar de escudo para o euro), disse que dava 50€ e íamos almoçar fora, não quis, na semana a seguir apareceu com as sapatilhas que a mãe comprou, a seguir queria autorização para fazer uma tatuagem e dinheiro para a dita, mais uma vez expliquei que não deveria fazer porque era uma miúda e depois podia não gostar e era uma chatice, a mãe assinou e pagou assim como posteriormente um piercing.
Um belo dia atrasou-se no regresso da escola, liguei para o tlm e nada de atender, preocupado claro, já nem conseguia estar sentado.
Apareceu com 40 minutos de atraso, entrou em casa e eu estava aflito e passado ao mesmo tempo, dei-lhe um ralhete e ela diz-me com grande lata que estava a viver comigo, mas estava entregue à mãe pelo acordo que fizemos no tribunal e que a mãe lhe dava coisas que eu dizia que não, e por isso eu não tinha autoridade para lhe dizer nada.
Perdi-me de todo e saiu um estaladão que se sentou logo no sofá atrás dela.
Começou a chorar e disse que ia ligar à mãe para a ir buscar, que eu era o sr. das regras, eu disse-lhe que fosse e que voltasse quando tivesse pensado melhor sobre tudo o que se passou.
Fiquei à espera e até hoje não ouvi mais palavra dela.
Sei dela porque a sigo nas redes sociais e sei que está bem, é conhecida num nicho da moda e virada para bastidores do mundo do espectáculo.
Claro que devia ter ido procura-la algum tempo depois, mas adiei, à espera e esperei demais, todos os dias me lembro dela e sinto-me estúpido por nada ter feito, mas agora nem sei como começaria uma conversa, tenho medo de morrer sem lhe voltar a dar um abraço.
Não é fácil falar sobre isto.

Senti um murro no estômago.

Tenho uma menina com 4 anos e por vezes penso se estou a fazer o certo, ou quando sou mais rígido ou mais intolerante, e dou por mim a pensar muitas vezes o que ela poderá fazer quando for mais velha. Todas estas notícias e fragilidades que os "miúdos" sentem nos dias que correm, confesso que me assustam.

Não imagino não estar presente na vida da minha filha, tenha ela a idade que tiver, com as devidas diferenças conforme vai crescendo, claro!

Desejo que consigas ultrapassar essa situação e que retomem o contacto!

[ZylmhuinVII]

Frutos de um mau divórcio e guarda à mãe que é moralmente iletrada e uma pessoa supertóxica incapaz de sentir empatia por quem seja, incluindo claro, os próprios filhos.
O ano passado foi revelador para esta senhora e infelizmente vai perder a guarda, porque a Justiça falha mas a lei do retorno não.
E eu? Eu lá vou sobrevivendo com a ajuda da Psicóloga e alguma medicação para pelo menos durante umas horas, poder desligar...

Conheço um caso muito semelhante ao teu, difere apenas na idade do rapaz

Muita paciência, é o que desejo. E que tudo se resolva!

PS: A Justiça chega a ser cómica nalgumas situações...

[Trek8500]

saudades da Escócia onde fiz algum Interrail em 1992 e trabalho de quinta em Perth.


aí perto de Dumferline levei um susto uma vez, fomos de comboio de Perth para Edimburgo, não sei por onde fomos mas não passamos a ponte à ida, na volta (devia ser por outro lado) começamos a ver o comboio a passar a ponte e a pensar, irra a gente não veio por aqui, devemos estar no comboio errado, que stress eheh, mas afinal era correcto na mesma.

LOL

Eu vivo em Dunfermline, proximo de Edimburgo.

Procura por Jurrys In e Leonardo Hotel também, devo de te conseguir arranjar qualquer coisa nos £20/dia, mas tambem tens um Holiday Inn na cidade (como em quase todas).

Aparece.

[Road66]

Posso falar de cadeira, o meu maior desgosto é ter feito Há mais de vinte anos atrás o que o rbpaulo quer fazer agora. Divorciei-me da mãe da minha filha e continuei a tomar conta dela (da minha filha), ano e meio depois do divórcio, estava ela a viver comigo e passava os fins de semana com a mãe, pediu-me umas sapatilhas da NIKE de 70€ eu disse que não (eram 14 contos estávamos a mudar de escudo para o euro), disse que dava 50€ e íamos almoçar fora, não quis, na semana a seguir apareceu com as sapatilhas que a mãe comprou, a seguir queria autorização para fazer uma tatuagem e dinheiro para a dita, mais uma vez expliquei que não deveria fazer porque era uma miúda e depois podia não gostar e era uma chatice, a mãe assinou e pagou assim como posteriormente um piercing.
Um belo dia atrasou-se no regresso da escola, liguei para o tlm e nada de atender, preocupado claro, já nem conseguia estar sentado.
Apareceu com 40 minutos de atraso, entrou em casa e eu estava aflito e passado ao mesmo tempo, dei-lhe um ralhete e ela diz-me com grande lata que estava a viver comigo, mas estava entregue à mãe pelo acordo que fizemos no tribunal e que a mãe lhe dava coisas que eu dizia que não, e por isso eu não tinha autoridade para lhe dizer nada.
Perdi-me de todo e saiu um estaladão que se sentou logo no sofá atrás dela.
Começou a chorar e disse que ia ligar à mãe para a ir buscar, que eu era o sr. das regras, eu disse-lhe que fosse e que voltasse quando tivesse pensado melhor sobre tudo o que se passou.
Fiquei à espera e até hoje não ouvi mais palavra dela.
Sei dela porque a sigo nas redes sociais e sei que está bem, é conhecida num nicho da moda e virada para bastidores do mundo do espectáculo.
Claro que devia ter ido procura-la algum tempo depois, mas adiei, à espera e esperei demais, todos os dias me lembro dela e sinto-me estúpido por nada ter feito, mas agora nem sei como começaria uma conversa, tenho medo de morrer sem lhe voltar a dar um abraço.
Não é fácil falar sobre isto.

Valente história, não vou julgar porque por vezes as situações descontrolam-se sem darmos conta e o tempo é bastante malandro...

A minha sugestão é a mesma que outros já disseram, o passado não o podes alterar: está feito! O tempo também já não o consegues devolver: passou! Só resta uma coisa e é a única que controlas: o presente!

És adulto e pelo que percebi ela também já é crescida, se lhe contactares, pedires para se encontrarem e lhe explicares isso tudo aposto que a médio prazo ela te perdoe e consigam retomar a relação.

Que tudo corra pelo melhor.

[inconstitu]

Muita força para todos, realmente se o casamento é um desafio manter, os filhos trazem situações muito complicadas a todos os níveis, cada caso é um caso, por agora com os meus tem sido muita conversa, muita chamada à razão e sobretudo questionar o ponto de vista deles, pq pensam assim, na maior parte das vezes desarma-os !!!

[Rools]

No meu tempo havia disciplina e respeito pelos superiores caso contrario...