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"E se ter filhos não for assim tão giro?"
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Originalmente Colocado por HoldON Ver PostUma coisa que noto que muitos pais se queixam (incluindo os meus irmãos) é que ao fim de semana acordam cedíssimo e acordam a casa toda, entram pelo quarto dos pais a fazer grande balbúrdia. Tanto eu como os meus irmãos também acordávamos às 6h ao fim de semana para ver os desenhos animados mas apesar de pequenos fazíamos tudo no maior silêncio possível para não acordá-los. O mais velho trazia-nos o pequeno almoço e quando a minha mãe acordava nem tinha dado por nada.
Quando era para brincar, caí muita vez, joelhos pernas e braços arranhados, siga pra frente, muitas vezes nem dava por isso, e quando dava ouvia-se "eu avisei, agora chora" felizmente cá ando, sem problemas.
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Eu sempre me achei meio extraterrestre por não ter qualquer afinidade com bebés e filhos e quando estava com amigos já com filhos só me apetecia matar! Portanto ter filhos era algo que não fazia parte dos meus planos, seja a curto ou a longo prazo.
No entanto a Maria chegou àquela idade sem retorno e após muitos anos a pressionar, mal se descaiu sai um bebé nos planos. Hoje, com 4 meses posso dizer que foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Sim, mudou tudo, mal tenho tempo para mim, estou farto de gastar dinheiro, tive que comprar uma carrinha mas um sorriso e fico pior do que aqueles meus amigos que tanto criticava :-D
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Também jà abordei algo do género mas que deveria haver uma espécie de aprovação para podermos ter filhos. Também fui crucificado mas quanto mais o tempo passa, so exemplos tristes que vão acontecendo.
Originalmente Colocado por Bj40 Ver PostUma vez disse aqui no fórum que só ponderaria ter filhos quando o rendimento mensal líquido do casal fosse superior a 2300€. Quase que fui crucificado.
Estou uns 2 anitos mais velho desde essa altura mas cada vez estou mais convicto desta ideia.
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Originalmente Colocado por bbking Ver PostTambém jà abordei algo do género mas que deveria haver uma espécie de aprovação para podermos ter filhos. Também fui crucificado mas quanto mais o tempo passa, so exemplos tristes que vão acontecendo.
Com a natalidade de rastos, devia ser uma coisa bonita lol
Mas é obviamente descabido
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Originalmente Colocado por paulo14 Ver PostEu o mais velho dos dois era assim, acordava ás 6.30h ia para a televisão e lá ficava até eles se levantarem, ainda novo, mais tarde já ia fazendo o pequeno almoço sem chatear, sei que maior parte das vezes eles davam conta, mas como não era problema deixava-se estar, nunca fui problemático, já a minha irmã totalmente oposta, para se levantar primeiro levantava os outros todos
Quando era para brincar, caí muita vez, joelhos pernas e braços arranhados, siga pra frente, muitas vezes nem dava por isso, e quando dava ouvia-se "eu avisei, agora chora" felizmente cá ando, sem problemas.
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O que importa é que façam, mesmo sem condições para tal. Acho bem!! Depois é tudo a pedir ajudas à S.S. e afins.
Viva ao direito a ter filhos..
Mãe mata três filhos bebés - Especiais - DN
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Acho tudo normal...
Só tenho um e tantas foram ja as veZes em q me apeteceu arrancar lhe a tola... Mas... Ao mesmo tipo amo aquele pedacito de carne que ainda nem 1 mt se altura que entre varias coisas assassina o português de uma forma digna se assistir num espectaculo de stand up comedy.
Ainda assim considero me um felizardo pq me separei timha sido Pai ha um ano.
Isto teve como consequencia uma enorme responsabikizacao e permite me conhugar uns tempos para mim e outro tempo em que estou 100% para ele.
Ainda assim, à partida, nao me meto noutro/noutra...
Ser Pai é o máximo... Mas suga te um monte de energia, tempo e dinheiro.
Assim sendo, been there done that, moving on!
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Originalmente Colocado por Bj40 Ver PostUma vez disse aqui no fórum que só ponderaria ter filhos quando o rendimento mensal líquido do casal fosse superior a 2300€. Quase que fui crucificado.
Estou uns 2 anitos mais velho desde essa altura mas cada vez estou mais convicto desta ideia.
Também já disse algo do genero num qq jantar de familia, e ficaram todos a olhar pra mim... Mas continuo a não achar anormalidade nenhuma. Neste momento mal ganho dinheiro só para mim, para ter uma razoável qualidade de vida, quanto mais para ter putos...
Mas também sei, que no fundo, a vontade de os aturar, para já ainda é muito pouca...
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Tenho uma filhota de 9 semanas e não ha melhor, tem dias cansativos e dias muito cansativos mas só precisa de sorrir e já esta tudo bem.
Felizmente na Alemanha a mae pode ficar ate 3 anos em casa, optamos por 2 no entanto.
Não foi planeada a gravidez e ate haviam planos para coisas bem interessantes que cancelamos, não me arrependo de nada e não me vejo mais que umas horas sem ela. No entanto não vivo dela ou para ela, vivo para a minha vida e ela faz parte, não deixo de ter amigos ou momentos a sós com a minha cara metade, penso que assim tem que ser e somos felizes.
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Pensando um pouco sobre isto constato algumas coisas paradoxais.
Em primeiro lugar ter filhos é absolutamente natural e essencial à sobrevivência. É tão importante ter filhos quanto respirar e comer. A diferença está meramente no horizonte temporal. Se deixarmos todos de respirar extinguimo-nos no espaço de 10 minutos, se deixarmos todos de comer extinguimo-nos no espaço de uns 2 meses, e se deixarmos todos de ter filhos extinguimo-nos no espaço de uma geração. Portanto, a norma para qualquer adulto é ter filhos e não o contrário.
Depois, vem a questão do indivualismo. A forma como temos as nossas sociedade organizadas coloca o "eu" no centro de tudo e de todos os interesses, o que faz com tudo o que não nos impulsione o sucesso profissional e financeiro seja considerado um obstáculo a evitar. No limite estes obstáculos podem ser os relacionamentos, a família, e os filhos. É uma concepção de sociedade que eu chamaria de intermédia, isto é, é um fenómeno que surge quando as pessoas já têm algum desafogo económico, mas querem mais, e que tende a desaparecer quando as pessoas ultrapassam determinado nível de rendimentos para cima.
Muito ligada a esta questão vem aquele que eu considero ser uma das principais para tanta hesitação em ter filhos: é que alguém nos vendeu a ideia de que a vida humana pode ser hedonista, e que o sofrimento (no seu sentido mais lato) é uma coisa do passado. As gerações mais novas foram de alguma forma ensinadas a querer tudo sem ter que lutar por nada. Vivemos em função do prazer que podemos retirar das coisas e achamos que já não precisamos de sofrer por nada. Ora, guess what, nada do que vale a pena na vida se obtém de forma gratuita, filhos incluídos.
Em suma, questões económicas à parte, porque quem não pode não pode mesmo, as pessoas às vezes parece que, apesar de serem adultas continuam a pensar como teenagers julgando que podem passar pela vida, e ter todas as coisas boas da vida, sem pagar nada por isso. Querem ver o seu nome perpetuado, querem deixar descendência, mas depois assustam-se à primeira perspectiva de fraldas para mudar e noites mal dormidas.
Já olhando para o outro extremo também concordo que a sobre-valorização do papel das crianças no seio da família é um problema da actualidade, e que há muitos paizinhos que projectam nos seus filhos todos os sonhos e aspirações pessoais, não percebendo muitas vezes que os estão a sufocar, e que um ambiente super protector e super exigente não ajuda a criar um adulto equilibrado.Editado pela última vez por Axxantis; 01 June 2014, 18:59.
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Originalmente Colocado por Axxantis Ver PostPensando um pouco sobre isto constato algumas coisas paradoxais.
Em primeiro lugar ter filhos é absolutamente natural e essencial à sobrevivência. É tão importante ter filhos quanto respirar e comer. A diferença está meramente no horizonte temporal. Se deixarmos todos de respirar extinguimo-nos no espaço de 10 minutos, se deixarmos todos de comer extinguimo-nos no espaço de uns 2 meses, e se deixarmos todos de ter filhos extinguimo-nos no espaço de uma geração. Portanto, a norma para qualquer adulto é ter filhos e não o contrário.
Depois, vem a questão do indivualismo. A forma como temos as nossas sociedade organizadas coloca o "eu" no centro de tudo e de todos os interesses, o que faz com tudo o que não nos impulsione o sucesso profissional e financeiro seja considerado um obstáculo a evitar. No limite estes obstáculos podem ser os relacionamentos, a família, e os filhos. É uma concepção de sociedade que eu chamaria de intermédia, isto é, é um fenómeno que surge quando as pessoas já têm algum desafogo económico, mas querem mais, e que tende a desaparecer quando as pessoas ultrapassam determinado nível de rendimentos para cima.
Muito ligada a esta questão vem aquele que eu considero ser uma das principais para tanta hesitação em ter filhos: é que alguém nos vendeu a ideia de que a vida humana pode ser hedonista, e que o sofrimento (no seu sentido mais lato) é uma coisa do passado. As gerações mais novas foram de alguma forma ensinadas a querer tudo sem ter que lutar por nada. Vivemos em função do prazer que podemos retirar das coisas e achamos que já não precisamos de sofrer por nada. Ora, guess what, nada do que vale a pena na vida se obtém de forma gratuita, filhos incluídos.
Em suma, questões económicas à parte, porque quem não pode não pode mesmo, as pessoas às vezes parece que, apesar de serem adultas continuam a pensar como teenagers julgando que podem passar pela vida, e ter todas as coisas boas da vida, sem pagar nada por isso. Querem ver o seu nome perpetuado, querem deixar descendência, mas depois assustam-se à primeira perspectiva de fraldas para mudar e noites mal dormidas.
Já olhando para o outro extremo também concordo que a sobre-valorização do papel das crianças no seio da família é um problema da actualidade, e que há muitos paizinhos que projectam nos seus filhos todos os sonhos e aspirações pessoais, não percebendo muitas vezes que os estão a sufocar, e que um ambiente super protector e super exigente não ajuda a criar um adulto equilibrado.
Com o nascimento do meu primogénito há precisamente 2 meses atrás, a única conclusão que posso para já retirar, é que adiei a decisão tempo demais! A verdade é que nada na minha vida até hoje, como as viagens, as promoções, os cheques chorudos, as férias nas Caraíbas ou na neve, não pagam um sorriso da criança!
Mas concordo com o autor do excelente texto que deu origem ao tópico, que vivemos numa época complicada para os pais, dou por mim a pensar no dia a dia se fico a trabalhar ate mais tarde para acabar o que falta fazer, ou se vou para casa passar mais tempo com o pequenote, ou se vou ao ginásio, ou beber um copo com a malta... tento equilibrar as coisas, mas não há uma fórmula de sucesso. Na altura do meu avô era tudo mais fácil no capítulo da paternidade...
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Originalmente Colocado por Axxantis Ver PostPensando um pouco sobre isto constato algumas coisas paradoxais (...)
Hoje a pressão não só de ter, mas de criar um filho é muito maior comparado aos anos 70 e 80. Hoje as crianças são as principais vitimas do marketing e influenciam em muito as decisões dos país. São bem mais consumistas, o que os amigos da escola têm, eles também têm que ter... resolver isto em tempos de crise, não é fácil...
A pressão que muitos país também colocam nos filhos para serem os melhores da turma, ou ser o melhor jogador de futebol da escola, também não era a grande preocupação dos pais há 20 ou 30 anos atrás... Eu como solteiro, as vezes canso-me de ouvir conversas de pais, que fazem dos filhos troféus e falam (ou comparam) como se eles fossem tamagochi´s.
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Originalmente Colocado por Axxantis Ver PostMuito ligada a esta questão vem aquele que eu considero ser uma das principais para tanta hesitação em ter filhos: é que alguém nos vendeu a ideia de que a vida humana pode ser hedonista, e que o sofrimento (no seu sentido mais lato) é uma coisa do passado. As gerações mais novas foram de alguma forma ensinadas a querer tudo sem ter que lutar por nada. Vivemos em função do prazer que podemos retirar das coisas e achamos que já não precisamos de sofrer por nada. Ora, guess what, nada do que vale a pena na vida se obtém de forma gratuita, filhos incluídos.
Agora é outra conversa para as pessoas que, tendo filhos, acham que podem continuar a fazer o mesmo tipo de vida. São pessoas que nunca aprenderam que não se pode ter tudo e que, a partir do momento em que se faz determinada escolha, é preciso sacrificar algumas coisas.
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A minha volta so vejo gente a parir e quandos os vejo meses depois parecem zombies, de rastos com putos a berrar, agarrar saias, fazer escandalos.
Eu sou incapaz de ter filhos, valorizo demasiado o silencio e descanso.
Valorizo o facto de nao ter rotinas nem horas para chegar a casa.
E quando me perguntam se no futuro nao pretendo filhos digo logo, não ! Pretendo ter 3 dogues alemaes.
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Originalmente Colocado por PauloNobregaa Ver PostA minha volta so vejo gente a parir e quandos os vejo meses depois parecem zombies, de rastos com putos a berrar, agarrar saias, fazer escandalos.
Eu sou incapaz de ter filhos, valorizo demasiado o silencio e descanso.
Valorizo o facto de nao ter rotinas nem horas para chegar a casa.
E quando me perguntam se no futuro nao pretendo filhos digo logo, não ! Pretendo ter 3 dogues alemaes.
Estragaste tudo com a historia dos caes... Dao tb mt trabalho, tb te lixam uma porrada de dinheiro, tb te fartas de limpar mer.da e durante mt mais tempo, tb te sujam o carro todo, etc, etc...
Os caes duram é menos tempo...
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Originalmente Colocado por Vrumm Ver PostEstragaste tudo com a historia dos caes... Dao tb mt trabalho, tb te lixam uma porrada de dinheiro, tb te fartas de limpar mer.da e durante mt mais tempo, tb te sujam o carro todo, etc, etc...
Os caes duram é menos tempo...
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Originalmente Colocado por Vrumm Ver PostEstragaste tudo com a historia dos caes... Dao tb mt trabalho, tb te lixam uma porrada de dinheiro, tb te fartas de limpar mer.da e durante mt mais tempo, tb te sujam o carro todo, etc, etc...
Os caes duram é menos tempo...
Alem de que nao dao trabalho nenhum, exemplo do meu labrador que quando wuer fazer alguma coisa bate na porta agarro na trela e num saco e levo-o a rua.
Toma banho quase sozinho so tenho de ligar o chuveiro da banheira dele e ele trata do resto, deito sabao e esfrego e ele tira depois vai para o quintal apanhar sol.
Nao sujam o carro porque ficam na porta bagsgem do jipe e enorme tem tapete e ele deita-se la.
Nunca mijou ou cagou no carro.
Duram menos tempo mas o tempo que passas com eles não tem valor é impossivel deixar de gostar de um cão. Seja meu, seja de raça ou de rua.
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