Psicopata, quem?
O assassino disparou 14 tiros. E a desconstrução da acusação começa com este facto: de acordo com um perito ouvido em tribunal, só um psicopata ou alguém com problemas antigos para resolver com a vítima poderia disparar tantos tiros, já com a vítima morta e prostrada no chão.
Para o tribunal é óbvio que Ana Saltão não é psicopata porque passou nos testes psicotécnicos da PJ e porque angariou dinheiro para uma colega que tinha cancro, logo preocupava-se com os outros. E como só se casou em 2007 e o crime foi em novembro de 2012, não poderia ter questões antigas com uma pessoa que conhecia há pouco tempo e com quem tinha um relacionamento escasso.
O assassino disparou 14 tiros. E a desconstrução da acusação começa com este facto: de acordo com um perito ouvido em tribunal, só um psicopata ou alguém com problemas antigos para resolver com a vítima poderia disparar tantos tiros, já com a vítima morta e prostrada no chão.
Para o tribunal é óbvio que Ana Saltão não é psicopata porque passou nos testes psicotécnicos da PJ e porque angariou dinheiro para uma colega que tinha cancro, logo preocupava-se com os outros. E como só se casou em 2007 e o crime foi em novembro de 2012, não poderia ter questões antigas com uma pessoa que conhecia há pouco tempo e com quem tinha um relacionamento escasso.
Matar para quê?
Ana Saltão e o marido, também inspetor da PJ, viviam com relativa dificuldade. O dinheiro mal dava para pagar todas as contas, tinham dívidas com os cartões de crédito e tiveram de pedir dinheiro emprestado à vítima: 1500 euros que iam pagando todos os meses. Para a acusação, Ana Saltão matou não só para não ter de pagar a dívida como também para poder beneficiar de uma herança através do marido. Para o tribunal não é crível que se mate alguém só pela hipótese de receber dinheiro (os herdeiros da vítima eram os filhos e não o neto) e a situação económica do casal não era tão grave que justificasse uma solução tão extrema.
Ana Saltão e o marido, também inspetor da PJ, viviam com relativa dificuldade. O dinheiro mal dava para pagar todas as contas, tinham dívidas com os cartões de crédito e tiveram de pedir dinheiro emprestado à vítima: 1500 euros que iam pagando todos os meses. Para a acusação, Ana Saltão matou não só para não ter de pagar a dívida como também para poder beneficiar de uma herança através do marido. Para o tribunal não é crível que se mate alguém só pela hipótese de receber dinheiro (os herdeiros da vítima eram os filhos e não o neto) e a situação económica do casal não era tão grave que justificasse uma solução tão extrema.
Prova contaminada
Uma das provas mais fortes da acusação era um casaco de Ana Saltão com vestígios de pólvora. A peça de vestuário foi entregue pela suspeita aos colegas e terá sido atirada para o chão de um gabinete da PJ do Porto, onde esteve guardada antes de ser sujeita a análises. Além de criticar este procedimento "inexplicável", o tribunal conclui que o casaco pode ter sido contaminado.
Uma das provas mais fortes da acusação era um casaco de Ana Saltão com vestígios de pólvora. A peça de vestuário foi entregue pela suspeita aos colegas e terá sido atirada para o chão de um gabinete da PJ do Porto, onde esteve guardada antes de ser sujeita a análises. Além de criticar este procedimento "inexplicável", o tribunal conclui que o casaco pode ter sido contaminado.
e' esta a justica que temos. ainda se gasta o dinheiro dos contribuintes para pagar ordenados a esta gente.
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