- Como ambos os casos relatados são de mulheres "reincidentes" em levar pancada. Infelizmente parece-me uma coisa muito comum, mulheres que saltam de um companheiro que lhes bate para outro...que também lhes bate. Se calhar também deviam fazer algo quanto aos seus critérios de escolha de homens.
Sim, acaba por ser um determinado perfil psicológico. Por estranho que pareça, muita gente vai à procura daquilo que já conhece, mesmo que não goste. É uma terrível aversão à mudança e seguimento do padrão que já conhece. Claro que tudo isto se passa num plano inconsciente...
Escusado será dizer que a minha empatia só vai para as vítimas que são agredidas a partir do nada.
Depois também há as mulheres que começam a agredir os homens com o pensamento de "eu sou mulher, ele não me vai fazer nada." Esquecem-se que há malucos para tudo e muitas que pensaram assim estão agora no cemitério.
Mas quem toma a inicitiva de agredir depois não se pode queixar se sofrer as consequências.
É bem verdade... A maioria do trabalho tem de ser feito com a vitima. Os casos de reincidencia são imensos.
Não há qualquer reflexão por parte da maioria destas mulheres.
É preocupante o numero de mulheres que se entregam a relacionamentos com alcoolicos, toxicodependentes, homens com passado de agressões, reconhecido pela actual...
As mulheres acreditam que os vão "salvar" que com elas vai ser diferente.
Não estou a desvalorizar nenhuma...
É apenas uma questão de estatistica e probabilidades.
Os homens são por norma mais violentos, e agressivos.
Há maior probabiliade de uma hetero levar do que uma lésbica. Além de que se as lésbicas andarem à batatada estão mais equilibradas.
Eu nunca fui agredida numa relação... Mas por mais de uma vez fui assaltada com recurso a violencia. E foi sempre por homens.
Não estou a desvalorizar nenhuma...
É apenas uma questão de estatistica e probabilidades.
Os homens são por norma mais violentos, e agressivos.
Há maior probabiliade de uma hetero levar do que uma lésbica. Além de que se as lésbicas andarem à batatada estão mais equilibradas.
Eu nunca fui agredida numa relação... Mas por mais de uma vez fui assaltada com recurso a violencia. E foi sempre por homens.
Há questões hormonais e culturais que explicam porque é que os homens recorrem mais à violência.
Agora, se o homem Y fez isto ou aquilo à mulher, isso é da responsabilidade daquele homem particular. Os outros homens não têm de ser culpabilizados por isso.
De outra forma, só porque há mulheres que abandonam bebés em canos de esgoto...estás a ver onde quero chegar.
Este também conta para as estatísticas? Ou é só quando é ao contrário?
Estão agora a falar disto no Você na TV.
A violência é de ambos os sexos, mas é deveras mais predominante no sexo masculino, falando nos agressores e não nos agredidos, e se também podem haver casos de homens mortos por mulheres, o inverso é em números aterradores...
Educação? Educação no sentido de instrução? Têm a certeza? É que o que não falta para aí são mulheres doutoradas, tão inseguras, submissas e conservadoras como outras sem qualquer diploma no curriculo, a levar porrada de maridos alcoólicos e/ou possessivos. Este é um fenómeno sobretudo cultural, nunca se esqueçam disso.
Em relação ao meu post quando referi "educação" estava-me a referir a educação que se recebe dos pais e do meio social, não à educação escolar.
Obviamente que a questão não é de formação académica mas de educação, de criar uma personalidade forte e que saiba identificar e responder aos primeiros sinais.
Uma mulher vítima de violência doméstica nos Estados Unidos telefonou para o 911, o número de emergências norte-americano, a pedir uma pizza num sinal de alerta para a situação de perigo em que se encontrava.
Numa chamada, efectuada para o número de emergências americano 911, uma mulher cuja identidade se mantém desconhecida pedia uma pizza familiar com pepperoni, cogumelos e pimentos.
O que inicialmente se pensava ser uma chamada de brincadeira, foi entretanto reconhecida pelo operador como uma mensagem dealerta que originou o envio um carro da polícia para a casa onde a mulher se encontrava.
A noticia, divulgada pelo The Huffington Post, relata o diálogo entre a mulher e o assistente telefónico que a atendeu: - “911, onde é a emergência?” – “123 Main Street” – “Ok, e o que se passa aí?” – “Eu gostava de encomendar uma pizza ao domicílio” – “Senhora, está a ligar para o 911″ – “Sim, eu sei, Queria pedir uma pizza familiar com pepperoni, cogumelos e pimentos. É possível?” – “Hum…Peço desculpa, mas sabe que está a ligar para o 911?” – “Sim, eu sei, pode dizer-me quanto tempo vai demorar?” – “Ok, está tudo bem aí? Tem alguma emergência?” – “Sim, tenho” – “…E não pode falar sobre isso por estar alguém aí ao seu lado?” – “Sim, é isso. Pode dizer-me quanto tempo vai demorar?” – “Temos um polícia a cerca de 1,5 quilómetros do sítio onde se encontra. Existe alguma arma em sua casa?” – “Não” – “A senhora pode manter-se ao telefone comigo?” – “Não, até já, obrigada”
Depois de verificarem o histórico de chamadas, o serviço de emergências apercebeu-se de inúmeras chamadas de violência doméstica efectuadas da mesma morada.
“A polícia chegou depois ao local e encontrou o casal. A mulher estava magoada e o namorado bêbado“, refere o operador telefónico do 911.
A mulher em causa explicou entretanto à polícia que o namorado lhe batia desde há algum tempo. O episódio acabou com a detenção do agressor pela polícia.
“Acho que esta mulher foi bastante inteligente ao usar este truque” afirmou o operador. ” Esta foi, sem dúvida, uma das chamadas mais memoráveis de sempre no 911″.
Como é que alguém, que de facto ressalva a inteligência ou pelo menos capacidade de raciocínio superior à média, se deixa vulgarizar por um, enfim, um otário?
Se eu quando vou ler um anuncio de jornal gosto de por direito ler "funcionário(a)", acho que perante este assunto não sou diferente quando se deve por igual especificar "agressor(a)".
Em tempos andou por aí um tópico sobre isso. Ainda consegue ser mais inacreditável como é que mulheres instruídas e com carreiras de sucesso se mantinham com tais tratos e estamos a falar de médicas e juízas, por exemplo.
Mais inacreditável ainda era ler vítimas a dizer que da parte da família delas ainda diziam para comer e calar.
Por que uma Universidade é para debitar matéria aplicável ao mercado de trabalho não há cá cadeiras de gestão emocional (ou até parece que isto nem é aplicável no trabalho).
Por que uma Universidade é para debitar matéria aplicável ao mercado de trabalho não há cá cadeiras de gestão emocional (ou até parece que isto nem é aplicável no trabalho).
Tecnicamente uma universidade agora e para ver se os alunos conseguem colar a materia na frequencia.
Daquilo que conheço do sistema legal e judicial nesta matéria da violência doméstica, penso que, na sua globalidade, o sistema melhorou. No entanto, há um aspeto que considero ser importante e não sei até que ponto não seria possível e desejável aperfeiçoá-lo, que é determinar o nível de risco do caso. É que os casos que se podem incluir no crime de violência doméstica não são todos iguais em termos de risco. Há casos de violência doméstica, muitas vezes mútua, associada a situações de rutura conjugal, que não é comparável aos casos de violência doméstica que podem conduzir à morte da vítima. Talvez o sistema fosse mais eficiente em relação a estes casos de gravidade evidente se a resposta fosse diferenciada em função do nível de risco associado.
Quanto às vítimas, eu tb já assisti a casos em que a vítima desculpou, se sujeitou, inclusive foi a causadora da violação de medidas de coação, etc. Quaisquer que sejam as razões que motivam esse comportamento - que, por vezes, chega a ser irritante e exasperante - a vítima tem de continuar a ser tratada como vítima e tem de se continuar a insistir sempre e a tentar encontrar soluções.
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