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    #61
    Quem é o queniano eleito o 'melhor professor do mundo'




    Peter Tabichi foi premiado como um "professor excepcional" dentro e fora da sala de aula

    Um professor de ciências da zona rural do Quênia, que doa a maior parte de seu salário para apoiar os alunos mais pobres, ganhou um prêmio de US$ 1 milhão (R$ 3,9 milhões) ao ser eleito o melhor professor do mundo.
    Peter Tabichi, membro da ordem religiosa franciscana, ganhou o Global Teacher Prize de 2019, conferido pela Fundação Varkey, organização de caridade dedicada à melhoria da educação para crianças carentes.


    Tabichi foi elogiado por suas realizações em uma escola sem infraestrutura, em meio a classes lotadas e poucos livros didáticos.
    Ele quer que os alunos vejam que "a ciência é o caminho certo" para ter sucesso no futuro.
    O prêmio, anunciado em uma cerimônia em Dubai, reconhece o compromisso "excepcional" do professor com os alunos em uma parte remota do Vale do Rift, no Quênia.

    Ele doa 80% de seu salário para apoiar os estudos dos seus alunos, na Escola Secundária Keriko Mixed Day, no vilarejo de Pwani. Se não fosse a ajuda do professor, as crianças não conseguiriam pagar por seus uniformes ou material escolar.
    Melhorando a ciência

    "Nem tudo é sobre dinheiro", diz Tabichi, cujos alunos são quase todos de famílias bem pobres. Muitos são órfãos ou perderam um dos pais.
    Seu objetivo é que os estudantes tenham grandes ambições, além de promover a ciência, não apenas no Quênia, mas em toda a África, diz.




    Muitos alunos caminham mais de seis quilômetros para chegar a escola no Vale do Rift

    Ele venceu entre outros dez mil indicados de 179 países, entre eles a professora Debora Garofalo, que ensina matérias de tecnologia em uma área carente de São Paulo.
    Mas Tabichi diz que enfrenta "desafios com as instalações precárias" de sua escola, inclusive com a falta de livros ou professores.
    "A escola fica em uma área muito remota. A maioria dos estudantes vêm de famílias muito pobres. Até pagar o café da manhã é difícil. Eles não conseguem se concentrar, porque não se alimentaram o suficiente em casa", contou em entrevista publicada no site do prêmio.
    As classes deveriam ter entre 35 e 40 alunos, mas ele acaba ensinando grupos de 70 ou 80 estudantes, o que, segundo o professor, deixa as salas superlotadas.
    A falta de uma boa conexão de internet faz com que ele vá até um café para baixar os materiais necessários para suas aulas de ciências. E muitos dos seus alunos andam mais de 6km em estradas ruins para chegar à escola.
    No entanto, Tabichi diz que está determinado a dar aos alunos uma chance de aprenderem sobre ciência e ampliarem seus horizontes.
    Seus estudantes foram bem sucedidos em competições científicas nacionais e internacionais, incluindo um prêmio da Sociedade Real de Química do Reino Unido.

    Fora da sala de aula

    Tabichi diz que parte do desafio tem sido persuadir a comunidade local a reconhecer o valor da educação, o que leva a visitar famílias cujos filhos correm o risco de abandonar a escola.
    Ele tenta mudar a mentalidade de pais que esperam que suas filhas se casem cedo - encorajando-os a deixar as meninas continuarem seus estudos.
    O professor também ensina técnicas de cultivo mais resistentes aos moradores dos arredores, já que a fome é uma realidade frequente na região.
    "Insegurança alimentar é um grande problema, então, ensinar novos jeitos de plantar é uma questão de vida ou morte", disse em entrevista à Fundação Varkey.
    Além do contato com as famílias, a atuação de Tabichi se estende aos "clubes da paz" que ele organiza na escola, para representar e unir as sete tribos presentes ali. A violência tribal explodiu no Vale do Rift depois da eleição presidencial de 2007 e houve muitas mortes em Nakuru.
    "Para ser um grande professor você tem que ser criativo e abraçar a tecnologia. Você realmente tem que abraçar essas formas modernas de ensino. Você tem que fazer mais e falar menos", ele disse à fundação.
    O prêmio

    O prêmio conferido a ele busca elevar o status da profissão de docente. O vencedor do ano passado foi um professor de arte do norte de Londres, Andria Zafirakou.
    O fundador da premiação, Sunny Varkey, diz esperar que a história de Tabichi "inspire os que procuram entrar na profissão e seja um poderoso holofote sobre o incrível trabalho que os professores fazem no Quênia e em todo o mundo, diariamente".
    "As milhares de indicações e inscrições que recebemos de todos os cantos do planeta são testemunho das conquistas dos professores e do enorme impacto que eles têm em as nossas vidas", diz.

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      #62
      Rapaz emagrece 80 quilos para doar rim à irmã: ‘mudança de vida para ela’




      Quando recebeu a notícia de que sua irmã precisava urgentemente de um transplante de rim, Jonathan Coronado decidiu fazer a doação – no entanto, isso só seria possível se ele emagrecesse o suficiente para se tornar um doador compatível.
      À época, o rapaz estava com 165 quilos. Os médicos afirmaram que ele precisaria perder metade do peso para que o procedimento cirúrgico fosse possível.

      Sua irmã, Denise, nasceu com uma doença rara chamada Púrpura de Henoch-Schönlein, que inflama os pequenos vasos sanguíneos nos intestinos e nos rins.




      Diagnosticada com o problema aos 13 anos, os médicos disseram que se ela não recebesse um novo rim, jamais teria uma vida comum, pois de tempos em tempos ficaria doente, precisando ser internada.
      Exercícios e dieta controlada

      Ciente da situação da irmã, Jonathan resolveu doar o órgão. Para perder o peso necessário, começou uma rotina intensa de exercícios e dieta alimentar controlada.
      De início, ele se esforçou para cortar de uma vez tudo aquilo que comia em excesso e prejudicava sua saúde: refrigerantes, doces e quitandas.



      “Aprendi. Quanto mais eu perdi peso, mais eu fiquei confiante e acabou se tornando um hábito”, disse.
      Os exercícios começaram com caminhadas no parque. Nas semanas seguintes, começou a frequentar uma academia. Em seis meses o rapaz perdeu 80 kg.


      “Eu senti que precisava perder mais, então eu reajustei minha dieta e minha ingestão de calorias”, contou.
      Com a rotina estável de exercícios e a dieta, Jonathan chegou aos 85 quilos, suficientes para que os médicos dessem sinal verde para o transplante.
      Transplante de rim

      Em setembro do ano passado, Denise e seu irmão entraram no Centro Médico UT Southwestern, nos EUA, onde se submeteram ao transplante de rim, que foi um sucesso.
      A recuperação ocorreu como planejado e Denise ficou mais saudável do que nunca. “Agora, ela é uma estudante universitária. Foi uma mudança de vida para ela. Ela começou a ser mais feliz”, disse Jonathan.


      “Ela está começando a sair, se divertir e fazer as coisas que ela não podia quando estava em diálise … Isso me deixa feliz.”

      Agora, Jonathan deseja auxiliar pessoas que se sentem desesperadas e precisam perder muito peso. “Mude apenas uma coisa [por vez]. Quando as pessoas começam a perder peso, elas excluem tudo. Comece devagar. Vai fazer a diferença”, ensina.




      “Eu fiz isso por ela e por mim mesmo. Eu fiz isso para nós dois.”
      “Eu vou para a academia, faço 45 minutos de levantamento de peso e faço 30 minutos de cardio quatro dias por semana”, afirmou.

      Oito meses após o transplante, o peso de Jonathan se estabilizou em 90 quilos

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        #63
        Lembras-te da ilha de plástico no Pacífico? O lixo já está a ser limpo!


        O TAG já te falou da grande ilha de plástico no Oceano Pacífico, entre o Havai e a Califórnia (nos Estados Unidos da América). Calcula-se que tenha 79 mil toneladas de lixo e, todos os anos, mais oito milhões de toneladas de plástico vão parar aos oceanos.
        Mas há agora uma boa notícia! Um sistema de limpeza desenvolvido pela organização “The Ocean Cleanup” [A Limpeza do Oceano, em português) começou a recolher plástico no Pacífico pela primeira vez.
        A recolha é feita através de uma barreira flutuante em forma de U. Aproveitando a ajuda do vento e das correntes, o lixo fica retido e é removido do oceano por plataformas rolantes. Depois, todo o lixo é transportado por um navio para ser reciclado.
        Quem teve a ideia foi o holandês Boyan Slat, quando tinha apenas 17 anos. Agora, com 25, o inventor e ambientalista é o fundador da organização “The Ocean Cleanup” e vê finalmente o seu projeto a ter sucesso.




        O sistema esteve em fase de testes no último ano e foram recuperados resíduos que variam de garrafas a caixotes ou a fragmentos tão pequenos que podem facilmente ser ingeridos por animais marinhos.
        O objetivo, para já, é limpar cerca de 15 mil toneladas de plástico por ano.








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          #64
          Jovem atira-se ao mar em Espinho para salvar mulher
          Editado pela última vez por lll; 15 October 2019, 22:03.

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            #65

            Edita o link e coloca o endereço

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              #66
              feito

              Obrigado pelo aviso

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                #67
                https://frutafeia.pt/

                cerca de 30% da fruta produzida em Portugal é desperdiçada pois, apesar de ser saborosa e de qualidade, não tem o aspecto perfeito em termos de cor, formato e calibre que a grande distribuição procura e que os consumidores escolhem.A cooperativa de consumo Fruta Feia tem como objectivo principal canalizar essa parte da produção fruto-hortícola desperdiçada até aos consumidores que não julgam a qualidade pela aparência, combatendo uma ineficiência de mercado, criando um movimento que consiga alterar padrões de consumo e gerar um mercado para a chamada “fruta feia”. Um mercado que gere valor e combata tanto o desperdício alimentar como o gasto desnecessário dos recursos utilizados na sua produção (água, energia e terrenos agrícolas).
                A Fruta Feia arrancou no dia 18 de Novembro de 2013. Hoje em dia conta com 11 pontos de entrega (5 em Lisboa, 1 na Parede, 1 em Almada, 1 no Porto, 1 em Gaia, 1 em Matosinhos e 1 em Braga), cerca de 190 agricultores, mais de 5000 consumidores e evita semanalmente que cerca de 15 toneladas de fruto-hortícolas vão parar ao lixo!

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                  #68
                  Tenho sempre grandes dúvidas quando apontam esses números de "fruta desperdiçada porque não cumpre os requisitos". É que até fruta completamente podre é vendida para sumos e polpa.

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                    #69
                    Évora: Misericórdia doa roupa com ação solidária «Estendal no Jardim – Aconchego de Inverno»

                    Évora, 10 jan 2020 (Ecclesia) – A Santa Casa da Misericórdia de Évora quer “melhorar o inverno de quem necessita de maior conforto” com a ação solidária ‘Estendal no Jardim – Aconchego de Inverno!’, que se vai realizar de 13 a 17 de janeiro.“A iniciativa trata-se de uma corda de estendal solidária através da loja Social .DAR+ vai colocar agasalhos, gorros, cachecóis e cobertores prontos a serem levados por quem necessita”, explica a instituição, numa nota enviada hoje à Agência ECCLESIA.
                    A Santa Casa da Misericórdia de Évora informa que a “corda estará estendida” no Jardim do Paraíso, das 10h00 às 17h00, durante cinco dias.
                    “Sendo livre, é bastante importante que tenha consciência social, respeite o espaço e leve só o que necessita, há várias pessoas em situação de pobreza mas também várias famílias com orçamentos pequenos e por isso faça a diferença e respeite o bom uso do estendal solidário”, assinala, uma vez que quem “precisa uma roupa quente pode levar o que quiser”.
                    A Santa Casa da Misericórdia de Évora alerta que “o frio está aí e vem para ficar” e sublinha que o estendal solidário “é de todos”.

                    CB/OC

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                      #70
                      Sudão do Sul: Governo e movimentos de oposição assinaram «acordo de paz»


                      Roma, 14 jan 2020 (Ecclesia) – O governo do Sudão do Sul e a Aliança dos Movimentos de Oposição (Ssoma) assinaram um acordo, a Declaração de Roma, onde assumiram o compromisso de terminarem as hostilidades no país africano, a partir de 15 de janeiro.

                      O acordo de paz, onde o Governo e a Aliança dos Movimentos de Oposição do Sudão do Sul manifestaram seu compromisso em cessar as hostilidades a partir desta quarta-feira, 15 de janeiro, foi assinado na Comunidade de Santo Egídio, este domingo, dia 12, em Roma.
                      “Ainda temos muito caminho pela frente, por isso pedimos que não nos abandonem, mas continuem a sua colaboração connosco”, disse Barnaba Marial Benjamin, chefe da delegação do Governo do Sudão do Sul.
                      O secretário-geral da Comunidade de Santo Egídio assinalou que vão continuar “a seguir este processo” e, brevemente, será feita uma nova reunião para “entender como atuar os mecanismos do cessar-fogo e propor uma agenda de compromissos para iniciar um verdadeiro diálogo político”.
                      O sítio online ‘Vatican News’ explica que Governo e oposição no Sudão do Sul declararam que permitem o acesso humanitário às organizações locais e internacionais, inclusive as não-governamentais, para “aliviar os sofrimentos da população martirizada pela guerra e também pelas terríveis enchentes”.


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                        #71
                        Corrente humana com 80 pessoas salva uma família inteira de afogamento em praia




                        Na Cidade do Panamá, uma tarde de sol à beira-mar foi o cenário de uma narrativa que poderia ter terminado em tragédia, mas que mostra como a força da solidariedade pode, de verdade, salvar vidas. No Pier M.B., dez pessoas, sendo seis de uma mesma família, foram salvas de um afogamento em massa graças a formação de uma corrente humana com aproximadamente 80 pessoas.[/FONT][/COLOR]
                        Corrente humana salva dez pessoas

                        O episódio começou quando os dois filhos da panamenha Roberta Ursrey, de oito e 11 anos, começaram a perder o controle dentro mar. Quando a mãe notou que a prole estava prestes a afundar, se lançou ao mar para tentar salvá-los, seguida pelo marido, pelo sobrinho e pela mãe. Outras quatro pessoas que estavam no mar também sofriam com a agitação da água.
                        "Eu honestamente pensei que iria perder minha família naquele dia", disse Roberta Ursrey ao jornal local Panama City News Herald. Roberta e os outro nove que estavam em vias de se afogarem lutaram contra o mar por aproximadamente 20 minutos antes de serem resgatados.
                        A praia estava cheia e entre os banhistas estavam os norte-americanos Jessica Simmons e seu marido. O casal estava descansando em um banco de areia quando se deu conta de havia uma tragédia prestes a acontecer. E agiram.
                        Jessica relatou ao jornal panamenho como a corrente começou a se formar. Diversas pessoas notaram o risco de afogamento em massa e começaram a dar as mãos para estabelecer segurança para todos que estavam em áreas mais distantes da costa e dos bancos de areia.
                        “Eu sou uma boa nadadora, sabia que poderia sair da corrente e chegar até eles”, disse a norte-americana, que, com auxílio de outros nadadores, puxou as vítimas em direção à corrente humana, que avançou em direção à costa até levar todos à areia em segurança.
                        “Foi a coisa mais incrível de se ver. Essas pessoas que nem se conhecem e confiaram umas nas outras para levar aquele grupo até uma condição de segurança”, emocionou-se Jessica. “Ainda temos humanidade”, resumiu.
                        Quem teve mais dificuldades com o episódio foi a mãe de Roberta Ursrey, que teve um infarto assim que chegou à praia, mas foi prontamente atendida por médicos e passa bem, segundo informa o jornal norte-americano The Washington Post.

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                          #72
                          Entretanto, com o Jimbo ali no tópico ao lado, lembrei-me deste programa de rádio:
                          Podcast - Cidade Invisível - Antena1 - RTP

                          Comentário


                            #73
                            Padre socorrista em Trás-os-Montes

                            16.11.2019 15h19

                            O sacerdote, que também é bombeiro voluntário, é o primeiro cidadão a obter licenciamento do INEM para poder utilizar o equipamento.

                            Sacerdote anda com um desfibrilhador no carro para ajudar os paroquianos ou quem precise, numa região envelhecida onde o socorro demora mais a chegar.
                            o essencial da noticia está num vídeo inserido na página indicada

                            Comentário


                              #74


                              parece que o eleclerc também faz o mesmo

                              foi inicialmente colocado pelo pauliteiro, no topico dedicado ao coronavirus

                              Comentário


                                #75

                                Comentário


                                  #76
                                  Originalmente Colocado por lll Ver Post


                                  parece que o eleclerc também faz o mesmo

                                  foi inicialmente colocado pelo pauliteiro, no topico dedicado ao coronavirus



                                  Sim, o E.Leclerc também tem horário diferenciado.

                                  Comentário


                                    #77
                                    O que para uns é crise para outros vêem como oportunidade
                                    Editado pela última vez por Rools; 06 May 2020, 18:28.

                                    Comentário


                                      #78
                                      Originalmente Colocado por Rools Ver Post
                                      O que para uns é crise para outros vêem como oportunidade
                                      oportunidade?

                                      Comentário


                                        #79
                                        Originalmente Colocado por lll Ver Post
                                        oportunidade?
                                        Oportunidade de ganhar algum, ou fazem isso por caridade!
                                        Editado pela última vez por Rools; 19 March 2020, 13:56.

                                        Comentário


                                          #80
                                          Originalmente Colocado por lll Ver Post
                                          Bonita atitude. Aposto que muita gente irá fazer coisas deste tipo. Felizmente ainda existe muita gente com algum sentido de humanidade e compaixão.

                                          Comentário


                                            #81
                                            Para quem tiver pessoas idosas (sem apoio) no prédio ou na vizinhança, é uma excelente ajuda.

                                            Comentário


                                              #82
                                              Originalmente Colocado por Rools Ver Post
                                              Oportunidade de ganhar algum, ou fazem isso por caridade!
                                              Obviamente que o fazem por caridade, onde é que está a dúvida?

                                              Comentário


                                                #83
                                                “Dei dez ventiladores mas não chega, é preciso mais empresários com oferta de material”

                                                Vítor Magalhães, empresário de Moreira de Cónegos, destacou hoje a importância “de outros seguirem o exemplo” de doação de equipamentos ao serviço de saúde nesta fase de incerteza face à expansão da pandemia de Covid-19.
                                                Em declarações exclusivas a O MINHO, o também presidente do Moreirense confirma a oferta de 10 ventiladores ao Hospital de Guimarães, já noticiada na terça-feira pelo nosso jornal, e deixa um apelo a que outros empresários também colaborem de forma a aliviar o Serviço Nacional de Saúde.


                                                Para isso, os empresários devem contactar as unidades hospitalares de residência, de forma a perceber quais as necessidades urgentes.
                                                “A oferta foi por minha iniciativa, comecei os contactos há uma semana e anteontem tive a confirmação de que seria possível comprar cinco ventiladores numa empresa e cinco noutra”, começa por dizer o presidente de vários grupos empresariais, destacando ainda que “deve-se começar de baixo para cima” no combate ao vírus.
                                                “Há muita gente com possibilidades que não está preocupado, julga que pode ir para um privado e ligar-se a um ventilador, mas não é bem assim. Acho que temos a responsabilidade de tentar dotar nos nossos hospitais com melhor equipamento”, realça.
                                                Vítor Magalhães refere ainda que há uma grande necessidade de vários tipos de equipamentos hospitalarares, como máscares, fatos de proteção individual ou até fraldas, toalhetes e outros artigos que são utilizados no dia-a-dia.
                                                “Esta é a altura de todos ajudarmos. Se eu estou preocupadíssimo com o que se passa no mundo e em Portugal, só tenho de ajudar”, sublinha, destacando que “o sucesso, onde quer que seja, nunca é individual, mas sim coletivo”.
                                                Magalhães recorda ainda que “há quatro semanas estávamos a discutir a eutanásia quando se sabia que o SNS precisava de reforço. Agora está à vista esse problema e demonstra aquilo que realmente é de discussão essencial”, vinca.
                                                Sobre a utilização dos ventiladores, o empresário recorda que a gestão será feita pelo Hospital de Guimarães, confirmando que “caso haja necessidade”, podem ser transferidos para outros hospitais do país.
                                                Segundo Vítor Magalhães, os dez ventiladores tiveram um custo total de cerca de 250 mil euros.
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                                                  #84

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                                                    #85
                                                    não é propriamente uma boa notícia, mas é um grande exemplo

                                                    Padre italiano morre depois de recusar ventilador e o oferecer a doente mais jovem


                                                    Um sacerdote italiano rejeitou um ventilador que lhe foi comprado pela paróquia quando foi internado infetado com o coronavírus: preferiu dá-lo a um doente mais novo. Acabou por morrer.
                                                    Um padre italiano de 72 anos morreu na semana passada na cidade de Lovere, na Lombardia, depois de renunciar a um ventilador comprado pela sua paróquia e o oferecer a um paciente mais novo.

                                                    Segundo a imprensa italiana, Giuseppe Berardelli, pároco em Casnigo, contraiu a Covid-19 e foi internado no hospital daquela cidade, na região italiana mais afetada pela pandemia, onde veio a morrer na semana passada.
                                                    Quando o seu estado de saúde se agravou, os paroquianos de Casnigo juntaram-se para lhe comprar um ventilador. Mas, de acordo com o jornal regional Araberara, que cita um profissional de saúde da instituição onde o sacerdote morreu, o padre “renunciou por sua própria vontade para o destinar a alguém mais jovem do que ele“.
                                                    Berardelli já sofria de outros problemas de saúde que, somados à sua idade avançada, o colocavam num dos grupos de maior risco. De acordo com o mesmo jornal, o padre Giuseppe Berardelli era uma figura muito acarinhada na comunidade de Casnigo. “Era uma pessoa simples, direta, de uma grande gentileza e disponibilidade para todos, crentes e não crentes. A sua saudação era ‘paz e bem’. Sempre cordial e disponível para a administração pública, as associações e não apenas as da paróquia”, descreveu Giuseppe Imberti, antigo presidente da câmara de Casnigo.



                                                    “Era amado por todos, os antigos paroquianos dele ainda vinham de Fiorano, ao fim de muitos anos, para o ver. Mas ele também tinha uma capacidade incrível para resolver problemas económicos, para bater às portas certas para ajudar”, acrescentou Imberti.
                                                    Devido às restrições atualmente em vigor em Itália, o sacerdote não teve um funeral. Mas, de acordo com a imprensa italiana, os habitantes de Casnigo dirigiram-se às janelas para aplaudir enquanto o caixão de Berardelli foi levado para o cemitério.

                                                    Pelo menos 50 padres católicos morreram até agora em Itália na sequência da Covid-19.
                                                    Itália é o país europeu mais afetado pelo surto do coronavírus e, atualmente, o epicentro da pandemia a nível global.
                                                    Os dados mais recentes apontam para a existência de 63.927 casos de infeção no país e de 6.077 mortes. É, a nível mundial, o país com mais óbitos registados na sequência da infeção — quase o dobro dos registados na China.

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                                                      para além das coisas más esta epidemia também tem partes positivas, dando frequentes exemplos de generosidade e abnegação

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                                                        #87
                                                        o amor é criativo

                                                        homem de 88 anos usa grua para visitar mulher num lar.

                                                        ...Nick Avtges, de 88 anos, utilizou uma grua para 'subir' três pisos e visitar a esposa, de 85, isolada num lar de idosos em Boston, Estados Unidos, devido ao coronavírus.
                                                        Editado pela última vez por lll; 22 April 2020, 06:53.

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                                                          “Porta solidária” serve mais de 400 refeições num só dia no Porto


                                                          O serviço da paróquia de Nossa Senhora da Conceição tem batido recordes, com a procura a aumentar mais de 120% desde o início da pandemia.


                                                          Criado em 2009, em plena crise financeira, o serviço “porta Solidária” da Paróquia Senhora da Conceição, no Porto, chegou a servir, no pico das dificuldades, cerca de 300 refeições por dia. Com o passar do tempo e a diminuição das necessidades, o serviço estabilizou nas 160 refeições; e era esse o número médio em 2019.
                                                          Mais recentemente, porém, a crise provocada pela pandemia fez crescer de forma galopante a procura, levando a paróquia a servir cerca de 400 refeições diárias. O padre Rubens Marques dá o exemplo do último domingo, 19 de abril em que se chegou “a servir 403 pessoas”.

                                                          O pároco da Senhora da Conceição explica que “no ano de 2019 estávamos a servir 160 pessoas por dia, sempre ao jantar” e que “com o aparecimento desta epidemia, e com a situação de emergência, isto subiu de modo abismal porque estamos agora com médias de 380 ou 390 por dia”.
                                                          Para além da refeição quente, a “Porta Solidária” fornece um kit alimentar para o dia seguinte, num serviço que conta desde a primeira hora com o apoio de “várias empresas e de muitas pessoas – não só paroquianos – mas de muitas partes, mesmo de fora da cidade do Porto que nos chegam com grandes ofertas de alimentos não perecíveis”.
                                                          Isto permite que “para além da refeição quente e da sopa possamos servir um kit que na nossa perspetiva seria para o dia seguinte e que leva sempre três sandes, três peças de fruta e um iogurte”.
                                                          Nos moldes atuais, e contando com a ajuda de que já dispõem, o Padre Rubens acredita que é possível manter este nível de apoio durante mais dois ou três meses. “Neste momento com as ofertas que temos penso que poderemos ainda ajudar algumas famílias de modo que não venham aqui procurar a refeição mas venham procurar um cabaz de alimentos para que depois possam cozinhar em casa”, esclarece o pároco da Senhora da Conceição que admite haver “perspetivas de manter durante os próximos dois meses, máximo três, esta ajuda tal qual como está” a que se vem acrescentar o apoio dado às famílias.
                                                          A “Porta Solidária” promete assim continuar aberta, não obstante a quarentena, para apoiar sem abrigo e necessitados na zona do Marquês, no Porto.

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                                                            #89
                                                            Rapariga de 15 anos transporta pai ferido de bicicleta por mais de mil quilómetros





                                                            Uma rapariga de 15 anos, agora conhecida como "coração de leão", transportou o pai ferido por mais de 1200 quilómetros de bicicleta durante sete dias, na Índia.
                                                            A história inspirou toda uma nação. A adolescente tem 15 anos e uma missão simples nas mãos: levar o pai para casa. Jyoti Kumari e o pai não tinham dinheiro e a aldeia de onde são naturais fica no meio da Índia. O pai, um trabalhador migrante desempregado, ficou ferido e não conseguia andar.
                                                            Então Jyoti, a filha, não hesitou e disse ao pai: "Deixe-me levá-lo para casa". O pai achou a ideia descabida, mas acabou por concordar. A filha comprou uma bicicleta das mais simples e das mais baratas. Com o pai empoleirado na parte traseira do veículo, ela pedalava da periferia de Nova Deli até a aldeia natal, que dista mais de mil quilómetros de distância. "Não se preocupe, mãe", Jyoti tranquilizou a mãe ao longo do caminho, pedindo emprestado telemóveis. "Vou levar o pai para casa bem", afiançava.

                                                            Durante os últimos dois meses sob quarentena devido ao novo coronavírus, milhões de trabalhadores migrantes nas cidades da Índia, desesperados e sem dinheiro, tentaram regressar às suas aldeias, onde podiam confiar nas redes familiares para sobreviver.
                                                            Muitos não conseguiram. Alguns foram esmagados por comboios, outros atropelados por camiões. Alguns simplesmente entraram em colapso, enquanto caminhavam por uma estrada longa e quente, mortos até à exaustão. Mas no meio de toda a dor, a história de superação de Jyoti surge como uma luz de esperança. A imprensa indiana apelida-a de "coração de leão".
                                                            Já depois de sete dias de viagem de bicicleta numa Índia quente e pobre, Jyoti e o pai chegaram finalmente a casa. Dias mais tarde, a adolescente recebeu um telefonema da Federação de Ciclismo da Índia. Onkar Singh, presidente da federação, convidou-a para fazer um teste de entrada na equipa nacional em Nova Deli. "Ela tem um grande talento", disse Singh, citado pelo jornal "The New York Times". Contactada por telefone na última sexta-feira, Jyoti disse estar "muito feliz" com o convite.



                                                            https://twitter.com/bbcnewstelugu/st...-12229013.html

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                                                              Diocese do Porto e Comunidade Judaica unidas no combate à pobreza



                                                              Em tempo de pandemia, confissões religiosas doam 20 mil euros a instituições sociais: Banco Alimentar contra a fome no Porto, projeto “Porta Aberta” do Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora da Conceição, Obra Diocesana de Promoção Social da Diocese do Porto e Centro Social e Paroquial da Sé.
                                                              Na segunda-feira, dia 14 de setembro, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição no Porto, teve lugar um importante momento de solidariedade e de apoio a quem está a sofrer com a pandemia do coronavírus. A Diocese do Porto e a Comunidade Judaica do Porto deram mais uma demonstração concreta de ajuda fraterna.
                                                              Através das receitas do filme “A Luz de Judá” foi possível atribuir 20 mil euros a quatro instituições que apoiam o combate à pobreza criada pela pandemia: o Banco Alimentar contra a fome no Porto, representado pelo presidente António Cândido Silva, o projeto “Porta Aberta” do Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora da Conceição pelo qual esteve o padre Rubens Marques, anfitrião do encontro, a Obra Diocesana de Promoção Social da Diocese do Porto representada pelo presidente Manuel Moreira e o Centro Social e Paroquial da Sé, representado por David Ribeiro.
                                                              Este encontro solidário contou com a relevante presença do vereador Fernando Paulo, responsável pelas áreas da Educação, Habitação e Coesão Social da Câmara Municipal do Porto.





                                                              [/QUNa cerimónia estiveram D. Manuel Linda, Bispo do Porto e Dias Ben Zion, presidente da Comunidade Judaica do Porto. Em declarações aos jornalistas ambos assinalaram as boas relações entre as duas confissões religiosas.O Presidente Dias Ben Zion, reiterou que “esta ação junta a história, a arte e a solidariedade”. Salientou ainda que “cada pessoa que viu o filme ajudou os que têm fome, uniu-se a duas culturas e religiões e disse não ao antissemitismo.”
                                                              Por sua vez, o bispo do Porto disse que “não é possível voltar para trás” na relação de amizade com a Comunidade Judaica, sendo importante aprofundar nomeadamente a dimensão da solidariedade.
                                                              “Com a ajuda da Comunidade Judaica a fome diminui um pouquinho mais” – sublinhou D. Manuel Linda que se revelou preocupado com a evolução da pandemia sobretudo por causa da possível perda de postos de trabalho. “Temo que o desemprego se acentue fortemente no todo nacional, mas nós aqui no Porto de maneira particular” – afirmou o bispo do Porto.

                                                              A Diocese do Porto e a Comunidade Judaica do Porto assinaram em setembro de 2018 um protocolo de cooperação alicerçado no espírito de amizade entre as duas comunidades e que assinala a intenção comum de ambas as comunidades de procurarem uma “colaboração na área social” assumindo o compromisso de cooperar em “obras assistenciais conjuntas”.
                                                              O filme “A Luz de Judá” é um aspeto concreto da colaboração entre as duas confissões religiosas. É baseado em factos reais e cobre séculos da história dos judeus em Portugal e na cidade do Porto em particular, desde a Idade Média até a Inquisição, da modernidade até à atualidade. O filme, com legendas em português, está disponível em Video On Demand na plataforma Vimeo. O argumento deste filme é do Centro de Investigação da História Judaica do Porto e foi realizado por Luís Ismael. A produção foi apoiada por filantropos judeus da América e da Ásia.


                                                              Neste encontro na Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Conceição, no Porto, os dois líderes religiosos tiveram oportunidade de colaborar com o projeto “Porta Aberta”, do Centro Social daquela paróquia, entregando ajuda alimentar a algumas pessoas das centenas que diariamente recorrem a esta instituição.
                                                              RS



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