Afilhado/Prendas e Dinheiro - O que fazer?

[Obtuso]

Tu e outros do género das duas uma ou estiveram na casa pia e não receberam prenda nenhuma até hoje, ou estão de barriga muito cheia.
O meu padrinho me tratou como uma princesa quando podia me dava algo bom quando não podia era algo razoável mas estava lá sempre nas datas especiais.
A alegria que era para mim ver o meu padrinho, até hoje que sou adulta adoro o meu padrinho.
Mas lá está tem gente com espírito de família e os outros.
Essa criança deve estar muito feliz, nas datas especiais recebe 0 do padrinho tão bom!!!

Recebe 0? Até parece que ele dá desprezo. Devem-se achar melhores sendo materialistas... Nem tudo o que se dá tem de ser contabilizado em euros.

[danger]

Recebe 0? Até parece que ele dá desprezo. Devem-se achar melhores sendo materialistas... Nem tudo o que se dá tem de ser contabilizado em euros.

Que linda utopia. Uma criança não precisa de presentes, precisa de companhia e atenção.

[Obtuso]

Como é que só vês o mal em mim e não no meu cunhado a massacrar a minha irmã?

Isto parece política, os comunas interpretam a realidade de uma forma completamente diversa do que os do CDS.

É óbvio que o problema é o teu cunhado e todos os materialistas. Eu sou um gajo de dar prendas, mas dou muito mais a quem nunca pede ou reclama e só agradece. Aqueles que estão sempre a criticar levam um "envelope vazio. "

[Obtuso]

Desculpa?
Tu é que nunca devias ter aceitado ser padrinho, então és coninhas por cederes a dares prendas ao miúdo em momentos especiais e não foste coninhas quando aceitaste ser padrinho?
Se não tens a sensibilidade de perceber que o que está em jogo é uma criança espero que a tua irmã te consiga colocar alguma sensibilidade.
És muito frio.

Uma criança materialista como o pai?

[danger]

Uma criança materialista como o pai?

Outra utopia, uma criança que recebe prendas do padrinho transformasse numa criança materialista.

[Obtuso]

A mim sem conhecer a vossa dinâmica pareceme natural o teu cunhado estrebuchar, afinal a miúda é filha dele.
Vais acabar por perder a afilhada o cunhado e a irmã por uma miséria de meia dúzia de euros.
Moralismos bla bla, bens materiais, bla bla, é uma criança que como qualquer outra é feliz com um presente no dia de aniversário natal e Páscoa.

Tu não és o que tens, tu és o que ofereces e what goes around comes around...

A maior parte das vezes é o princípio e não o dinheiro.

O que os miúdos querem é diversão e para isso não é preciso muito dinheiro. Basta ir dar uma volta de mota com um dos meus afilhados e ele fica feliz durante um mês sem falar noutra coisa.

[Obtuso]

Que linda utopia. Uma criança não precisa de presentes, precisa de companhia e atenção.

O teu mundo deve ser realmente pequeno.
Sabes qual foi a última grande felicidade que dei a uma criança? Um olhar e um pacote de bolachas.

[Obtuso]

Outra utopia, uma criança que recebe prendas do padrinho transformasse numa criança materialista.

Submeter a felicidade de uma criança à oferta de bens materiais é realmente muito normal em alguns mundos. Também os conheço...

[OffGirl]

A ideia de ceder a uma pressãozinha de merd4 enoja-me. (Este sentimento tb é comum nas raparigas?)

Estou entalado entre 2 espadas:

1) Levar um rude golpe no meu bem estar psicológico por ser um coninhas que cede a pressões.

2) Andar com mana de trombas.

Falta aí a parte interessada...

3) dar uma recordação (que não tem que ser necessariamente material) ao teu afilhado... que só sairá, com certeza, a ganhar...

[DeathWish]

Ahh... É nestas alturas que é bom ser filho único e não ter de lidar com estas *****s...

De qualquer das formas, acho que ainda é demasiado cedo para prendas. É meramente simbólico.

[danger]

O teu mundo deve ser realmente pequeno.
Sabes qual foi a última grande felicidade que dei a uma criança? Um olhar e um pacote de bolachas.

A criança era teu afilhado e esse olhar e pacote de bolachas foi a prenda de aniversário? Tenham noção das coisas.
Ainda ao bocado fiz cócegas à minha filha até ela chorar de alegria, mas nem era o aniversário dela nem o natal, estas a ver a ideia?

[TheMoBsTeR]

Na tradição pseudo-católica (daquela dos católicos não praticantes etc que têm que fazer o kit rápido primeira comunhão + crisma num fim de semana para aparecerem nuns eventos) portuguesa, um padrinho serve para pagar umas despesas, dar uma prenda boa nos anos e no natal (equivalente ou melhor que a dos pais) e dar o "folar" na Páscoa.


Lamento profundamente a tua situação. Por vezes estes detalhes escapam-nos e as convenções sociais são tramadas e muito sorrateiras. Em Portugal ser padrinho é pagar despesas. Só conheci uma pessoa que realmente foi um segundo pai toda a vida, neste caso uma segunda mãe, que foi a madrinha da minha mãe, descanse a sua bondosa alminha na maior das pazes.

Em relação a festas de putos, agora só dou livros e é quando tiver vontade de ir aturar gritaria. Já tive a minha dose de oferecer brinquedos que iam para uma pilha e ficavam para o cão mordiscar. Dá vontade de ir buscar os brinquedos e ir entrega-los a refugiados sírios.

[danger]

Na tradição pseudo-católica (daquela dos católicos não praticantes etc que têm que fazer o kit rápido primeira comunhão + crisma num fim de semana para aparecerem nuns eventos) portuguesa, um padrinho serve para pagar umas despesas, dar uma prenda boa nos anos e no natal (equivalente ou melhor que a dos pais) e dar o "folar" na Páscoa.


Lamento profundamente a tua situação. Por vezes estes detalhes escapam-nos e as convenções sociais são tramadas e muito sorrateiras. Em Portugal ser padrinho é pagar despesas. Só conheci uma pessoa que realmente foi um segundo pai toda a vida, neste caso uma segunda mãe, que foi a madrinha da minha mãe, descanse a sua bondosa alminha na maior das pazes.

Em relação a festas de putos, agora só dou livros e é quando tiver vontade de ir aturar gritaria. Já tive a minha dose de oferecer brinquedos que iam para uma pilha e ficavam para o cão mordiscar. Dá vontade de ir buscar os brinquedos e ir entrega-los a refugiados sírios.

Mas então sejamos homenzinhos e se não concordamos com isso não aceitamos ser padrinhos.

[Obtuso]

A criança era teu afilhado e esse olhar e pacote de bolachas foi a prenda de aniversário? Tenham noção das coisas.
Ainda ao bocado fiz cócegas ao meu filho até ele chorar de alegria, mas nem era o aniversário dele nem o natal, estas a ver a ideia?

Provavelmente eu dei a essa criança um dos poucos sorrisos do mês ou do ano. Estas a ver a ideia?

Cócegas ao meu filho, rir e comer bolachas também é o normal no dia a dia. O que não é normal é ser infeliz com as prendas que não se recebem.

[TheMoBsTeR]

Mas então sejamos homenzinhos e se não concordamos com isso não aceitamos ser padrinhos.

Sim, eu não concordo portanto não aceito nada disso. Acontece que há muita gente que não conhece esse tipo de convenções ou fazem parte de famílias mais progressistas que se afastaram das tradições conservadoras que aceitam por simpatia. Quando dão por si já estão enfiados numa alhada monumental.

[danger]

Provavelmente eu dei a essa criança um dos poucos sorrisos do mês ou do ano. Estas a ver a ideia?

Cócegas ao meu filho, rir e comer bolachas também é o normal no dia a dia. O que não é normal é ser infeliz com as prendas que não se recebem.

Não me digas ofereceste um pacote de bolachas a uma criança órfã.! Tenham dó, por favor. Este fórum é surreal as vezes.

Quem tem de educar a criança são os pais, não o padrinho. Se ele não queria dar prendas à afilhada dizia, desculpa mas eu não sou a pessoa indicada para padrinho porque xyz e nessas circunstâncias a irmã e o cunhado logo diriam se o queriam para padrinho ou não. Como é óbvio, não é obrigado a dar prendas, mas não o fazer é triste. Para a criança e para quem o faz.

[danger]

E acrescento, os afilhados também tratam os padrinhos de forma diferente dos outros tios e tias ou outros adultos, olhem lá se eles se revoltam e passam a dizer que não cedem a pressões e deixam de levar o ramo e as amêndoas e as prendas e etc etc... Ou se calhar é melhor acabar com esta coisa dos padrinhos e afilhados... Oh espera mas quem não quer não se mete nelas...
Quem se mete nelas tem de cumprir, não no sentido legal.

[joice]

É óbvio que o problema é o teu cunhado e todos os materialistas. Eu sou um gajo de dar prendas, mas dou muito mais a quem nunca pede ou reclama e só agradece. Aqueles que estão sempre a criticar levam um "envelope vazio. "

O teu mundo deve ser realmente pequeno.
Sabes qual foi a última grande felicidade que dei a uma criança? Um olhar e um pacote de bolachas.

Este é o tópico dos forretas? Quem der menos a uma criança ganha?

[Obtuso]

Mas então sejamos homenzinhos e se não concordamos com isso não aceitamos ser padrinhos.

Ser padrinho nunca foi nem deveria ser uma vaca leiteira de prendas. Os pais da criança é que sejam adultos e se querem um padrinho desses que o exijam por escrito com contrato e penalizações de incumprimento.

Eu sou padrinho e nas declarações que fiz na cerimónia nenhuma delas incluía a oferta de bens materiais.

[Obtuso]

Não me digas ofereceste um pacote de bolachas a uma criança órfã.! Tenham dó, por favor. Este fórum é surreal as vezes.

Quem tem de educar a criança são os pais, não o padrinho. Se ele não queria dar prendas à afilhada dizia, desculpa mas eu não sou a pessoa indicada para padrinho porque xyz e nessas circunstâncias a irmã e o cunhado logo diriam se o queriam para padrinho ou não. Como é óbvio, não é obrigado a dar prendas, mas não o fazer é triste. Para a criança e para quem o faz.

Surreal é escolher o padrinho com base nas prendas que poderá ou não vir a dar.

[danger]

Ser padrinho nunca foi nem deveria ser uma vaca leiteira de prendas. Os pais da criança é que sejam adultos e se querem um padrinho desses que o exijam por escrito com contrato e penalizações de incumprimento.

Eu sou padrinho e nas declarações que fiz na cerimónia nenhuma delas incluía a oferta de bens materiais.

Dar uma prenda no aniversário, no natal e na pascoa é ser uma vaca leiteira de prendas?
Eu realmente devo ser um mãos largas, estragador de crianças do pior que há. Ou então o meu afilhado é a criança mais mal educada que há à face da terra, coitada estragadinho com as 3 prendas que lhe dou por ano, nunca será um adulto responsável.

[Obtuso]

Este é o tópico dos forretas? Quem der menos a uma criança ganha?

Este tópico é de quem dá felicidade e não de quem é forreta.

Muito mais facilmente gasto alguns milhares a levar os meus afilhados à eurodisney do que gasto 300 paus num qualquer bem material.

Mas há quem ainda lá não tenha chegado...

[danger]

Surreal é escolher o padrinho com base nas prendas que poderá ou não vir a dar.

Surreal é alguém achar normal e apropriado um padrinho (que pode dar) não dar um presente ao afilhado porque tem uma regra de não dar prendas a todas as crianças.

[danger]

Este tópico é de quem dá felicidade e não de quem é forreta.

Muito mais facilmente gasto alguns milhares a levar os meus afilhados à eurodisney do que gasto 300 paus num qualquer bem material.

Mas há quem ainda lá não tenha chegado...

Oferecer uma viagem da última vez que chequei ainda era um presente. Já aconselharam o user a oferecer presentes deste tipo não tão materiais.
Agora convenhamos não vamos oferecer uma coisa destas a todas as ocasiões.
De vez em quando uma criança fica feliz em ter uns ténis da moda, um brinquedo da actualidade, uma nota para sair com os amigos etc etc. Ou tu não das este tipo de coisas aos teus afilhados?

[TheMoBsTeR]

Surreal é escolher o padrinho com base nas prendas que poderá ou não vir a dar.

No Portugal interior e conservador, ainda com o bafio do Estado Novo, é assim que funciona. Os padrinhos e os cônjuges escolhem-se em função do património e do poder de compra.

[Obtuso]

Surreal é alguém achar normal e apropriado um padrinho (que pode dar) não dar um presente ao afilhado porque tem uma regra de não dar prendas a todas as crianças.

O problema é mesmo esse. Esta tudo "mal habituado" tradicionalmente a prendas. Aparece um gajo fora do padrão e apontam logo o dedo.

[danger]

No Portugal interior e conservador, ainda com o bafio do Estado Novo, é assim que funciona. Os padrinhos e os cônjuges escolhem-se em função do património e do poder de compra.

Em Portugal interior??? Escolher os cônjuges pelo património... Isso é em todo o lado, é sair à noite e ver as miúdas de 18 anos da cidade a escolher os parceiros pelo património à força toda...
Não misturem coisas.
Um padrinho não faz nada de especial em oferecer um presente ao afilhado, pelo contrário.
Mais uma vez quem não concorda com esta tradição não aceita ser padrinho.

[danger]

O problema é mesmo esse. Esta tudo "mal habituado" tradicionalmente a prendas. Aparece um gajo fora do padrão e apontam logo o dedo.

Mal habituado? Mas há alguém que não goste de receber um presente?
Nós estamos a falar de no máximo dos máximos 3 presentes num ano.
Se as regras pessoais eram antagónicas às tradições de ser padrinho, dizia que essa tradição ia contra os ideais dele e por esse motivo não seria a melhor escolha, não privando a criança que não têm culpa nenhuma de viver essa tradição como ela o é.

[Obtuso]

Oferecer uma viagem da última vez que chequei ainda era um presente. Já aconselharam o user a oferecer presentes deste tipo não tão materiais.
Agora convenhamos não vamos oferecer uma coisa destas a todas as ocasiões.
De vez em quando uma criança fica feliz em ter uns ténis da moda, um brinquedo da actualidade, uma nota para sair com os amigos etc etc. Ou tu não das este tipo de coisas aos teus afilhados?

Não dou. Os bens materiais são os pais que decidem. Não faz qualquer sentido eu oferecer calçado de 100 euros quando os pais por algum motivo podem não poder ou não concordar.

Ah e tal o filho porta-se mal e os pais não compram a playstation porque não merece, apesar de terem dinheiro. Vem o padrinho e oferece uma. Lindo. Ou então já têm tudo e o padrinho vai oferecer mais uma tralha para o monte.

Por outro lado, ofereço bens materiais a crianças que não me são nada, mas que sei perfeitamente o valor que dão às ofertas. Desde um rebuçado a uma playstation.

[Obtuso]

No Portugal interior e conservador, ainda com o bafio do Estado Novo, é assim que funciona. Os padrinhos e os cônjuges escolhem-se em função do património e do poder de compra.

Eu sei que é assim. E o problema é que não é só no Portugal interior. Daí o meu bafio a quem coloca as prendas no centro da conversa.