Meus caros
Poucas coisas me começam já a surpreender mas o aproveitamento que determinadas organizações fazem começa a tornar-se ridiculo.
Tomemos como exemplo as noticias vindas a publico sobre o drama dos desalojamentos recentes na Amadora.
http://www.correiomanha.pt/noticia.a...913&idCanal=10
http://www.correiomanha.pt/noticia.a...al=0&id=189250
http://www.correiomanha.pt/noticia.a...al=0&id=189398
http://www.correiomanha.pt/noticia.a...al=0&id=212797
Mas será que esta e outras organizações e partidos também não vêm o que está bem e está mal ?
Será que as organizações não são capazes de unir esforços, e por entre os próprios habitantes - os reais interessados - não saõ capazes de indentificar os "Xicos espertos" que negoceiam, e alugam habitações nestes bairros, que vão usufruir direitos indemnizatórios e alegam vender esses direitos a terceiros ?
Será que não vêm também outros sinais "exteriores", que por vezes também são indicio de manterem uma situação de habitação precária porque querem ?
O "Xico Espertismos", existe nestes bairros, vindo de uns quantos que exploram a miséria e a necessidade alheia, casas e "direitos" vendidos a preços "idiotas" de algo ilegal.
Sobre a Azinhaga dos Besouros, pouco sei, nem conheço minimamente a realidade, que presumo não será muito diferente de outra que conheço, Quinta da Laje.
Há quatro anos tomei consciência de uma realidade sórdida e no minimo preocupante, neste bairro existe pelo menos um GRANDE PROPRIETÁRIO, que possui casas e estabelecimentos.
Estas "propriedades"(que começaram por ser anexos) de um só sr. servem de rendimento como aluguer, de trespasse aos direitos, etc, etc.
As "propriedades" foram sendo sábiamente colocadas em nome dos descendentes, que assim adquirem os tais direitos á habitação que será atribuida, e também ás eventuais indemnizações.
Triste é que já todos possuem uma habitação "alternativa" na Quinta da Mina, mas nesta, da Quinta da Laje vão ficando estratégicamente por interesse.
Interessante é que o sr. em causa (o patrono da familia), desenvolve a sua actividade profissional ... na construção civil, possui diversas viaturas onde não falta o MB da praxe, e carrinhas para transporte de pessoal, muito do qual habita no bairro.
Agora falta saber se da parte da Camara Municipal da Amadora,esta familia não vai ter direito a tudo o que um desalojado deve ter quando o bairro fôr demolido.
Assim é o "Xico espertismo" não interessa lixar o próximo desde que o nosso umbigo não esteja a descoberto.
Por isso, estas organizações deviam ter um olhar mais vivo, e um faro mais apurado, para descobrir onde residem alguns problemas e não só dizer que o mal é das autoridades oficiais.
Poucas coisas me começam já a surpreender mas o aproveitamento que determinadas organizações fazem começa a tornar-se ridiculo.
Tomemos como exemplo as noticias vindas a publico sobre o drama dos desalojamentos recentes na Amadora.
citação:Amadora: Cerca de 60 famílias sem sítio para onde ir
Amanhã fico sem casa
Cerca de 60 famílias arriscam-se a dormir ao relento quando terminarem as demolições no bairro da Azinhaga dos Besouros, na Amadora. Avelino Cabral, um dos moradores nessas condições, já sabe que amanhã vai ficar sem casa – e não tem sítio para onde ir.
Amanhã fico sem casa
Cerca de 60 famílias arriscam-se a dormir ao relento quando terminarem as demolições no bairro da Azinhaga dos Besouros, na Amadora. Avelino Cabral, um dos moradores nessas condições, já sabe que amanhã vai ficar sem casa – e não tem sítio para onde ir.
http://www.correiomanha.pt/noticia.a...al=0&id=189250
http://www.correiomanha.pt/noticia.a...al=0&id=189398
citação:Demolições
Associação volta aos Besouros
A Associação Solidariedade Imigrante promete hoje regressar ao bairro da Azinhaga dos Besouros, na Brandoa, Amadora, para tentar impedir uma nova vaga de demolições de barracas levadas a cabo pela Câmara da Amadora.
Associação volta aos Besouros
A Associação Solidariedade Imigrante promete hoje regressar ao bairro da Azinhaga dos Besouros, na Brandoa, Amadora, para tentar impedir uma nova vaga de demolições de barracas levadas a cabo pela Câmara da Amadora.
citação:SOLIDARIEDADE IMIGRANTE RECLAMA APOIO
Rita Silva, da Associação Solidariedade Imigrante, protesta contra a falta de apoio aos moradores do bairro da Azinhaga dos Besouros, na Amadora, dando o exemplo de Maria Inês da Silva que sofre de problemas cardíacos. “Só enviam as máquinas e os polícias para retirarem as pessoas das casa. Não há uma única técnica social a acompanhar este processo, o que é uma vergonha”, queixa-se a activista. Lembra o caso de uma moradora de 45 anos: “Ela veio de Cabo Verde devido ao acordo com Portugal para receber doentes. A D. Maria Inês fez os tratamentos ao coração, já foi operada várias vezes, e precisa de apoio constante e de estar sempre vigiada. Desde que começaram as demolições não vi ninguém a procurar saber se estava tudo bem.”
Maria Inês da Silva, garante Rita Silva, “ficou na rua na passada quarta-feira”. “Tiraram os seus pertences de casa, meteram tudo na rua e deitaram-lhe a casa abaixo”, acrescenta, referindo ainda que “quando não está internada no hospital não tem apoio de ninguém e vive do que as pessoas lhe dão e do banco alimentar”.
Rita Silva, da Associação Solidariedade Imigrante, protesta contra a falta de apoio aos moradores do bairro da Azinhaga dos Besouros, na Amadora, dando o exemplo de Maria Inês da Silva que sofre de problemas cardíacos. “Só enviam as máquinas e os polícias para retirarem as pessoas das casa. Não há uma única técnica social a acompanhar este processo, o que é uma vergonha”, queixa-se a activista. Lembra o caso de uma moradora de 45 anos: “Ela veio de Cabo Verde devido ao acordo com Portugal para receber doentes. A D. Maria Inês fez os tratamentos ao coração, já foi operada várias vezes, e precisa de apoio constante e de estar sempre vigiada. Desde que começaram as demolições não vi ninguém a procurar saber se estava tudo bem.”
Maria Inês da Silva, garante Rita Silva, “ficou na rua na passada quarta-feira”. “Tiraram os seus pertences de casa, meteram tudo na rua e deitaram-lhe a casa abaixo”, acrescenta, referindo ainda que “quando não está internada no hospital não tem apoio de ninguém e vive do que as pessoas lhe dão e do banco alimentar”.
Mas será que esta e outras organizações e partidos também não vêm o que está bem e está mal ?
Será que as organizações não são capazes de unir esforços, e por entre os próprios habitantes - os reais interessados - não saõ capazes de indentificar os "Xicos espertos" que negoceiam, e alugam habitações nestes bairros, que vão usufruir direitos indemnizatórios e alegam vender esses direitos a terceiros ?
Será que não vêm também outros sinais "exteriores", que por vezes também são indicio de manterem uma situação de habitação precária porque querem ?
O "Xico Espertismos", existe nestes bairros, vindo de uns quantos que exploram a miséria e a necessidade alheia, casas e "direitos" vendidos a preços "idiotas" de algo ilegal.
Sobre a Azinhaga dos Besouros, pouco sei, nem conheço minimamente a realidade, que presumo não será muito diferente de outra que conheço, Quinta da Laje.
Há quatro anos tomei consciência de uma realidade sórdida e no minimo preocupante, neste bairro existe pelo menos um GRANDE PROPRIETÁRIO, que possui casas e estabelecimentos.
Estas "propriedades"(que começaram por ser anexos) de um só sr. servem de rendimento como aluguer, de trespasse aos direitos, etc, etc.
As "propriedades" foram sendo sábiamente colocadas em nome dos descendentes, que assim adquirem os tais direitos á habitação que será atribuida, e também ás eventuais indemnizações.
Triste é que já todos possuem uma habitação "alternativa" na Quinta da Mina, mas nesta, da Quinta da Laje vão ficando estratégicamente por interesse.
Interessante é que o sr. em causa (o patrono da familia), desenvolve a sua actividade profissional ... na construção civil, possui diversas viaturas onde não falta o MB da praxe, e carrinhas para transporte de pessoal, muito do qual habita no bairro.
Agora falta saber se da parte da Camara Municipal da Amadora,esta familia não vai ter direito a tudo o que um desalojado deve ter quando o bairro fôr demolido.
Assim é o "Xico espertismo" não interessa lixar o próximo desde que o nosso umbigo não esteja a descoberto.
Por isso, estas organizações deviam ter um olhar mais vivo, e um faro mais apurado, para descobrir onde residem alguns problemas e não só dizer que o mal é das autoridades oficiais.
Comentário