Começo a acreditar que vivo numa Ditadura em que todo o comportamento está regulado na lei...
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Originalmente Colocado por Cataryna Ver PostTal como nas Ditaduras!!!
Para se ter educação e maneiras não é preciso leis é preciso sim Educação!!!!
A diferença entre a ditadura e a democracia reside apenas no facto de quem faz as leis o fazer por "vontade própria" (não é assim, mas falta-me uma expressão mais correcta) ou por mandato do povo.
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Originalmente Colocado por cuto Ver PostHoje senti-me incomodado: estive num serviço público e a moçoila, aí com uns 25 anos de idade, sorriu demasiado para mim. Demorou mais que o habitual a ler uns documentos e distraiu-me com vários lamber de lábios.
Para não ter problemas, fiz de conta que não vi. E afastei-me a andar com o ar mais apaneleirado do mundo. Um gajo nunca sabe se elas são polícias "undercover" né?
Originalmente Colocado por Cataryna Ver PostTAL E QUAL!
Se um h me ofende ou ignoro ou mando-o à mer..ou faço .l.
Agora ouvir um piropo e ligar o 112 pq um h na rua elogiou-me....
E vai o policia ocupar-se do crime...
Santa paciencia
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Originalmente Colocado por Cataryna Ver PostComeço a acreditar que vivo numa Ditadura em que todo o comportamento está regulado na lei...
Já dei conta disso desde que sai desse país há 15 anos, posso dizer que o vejo como um país recatado, conservador e com ideais fachistas, mesmo sendo uma democracia.
O problema é que qualquer dia a situação será pior, basta abordar uma pessoa, para ser acusado de assédio sexual.
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Lá na terra a GNR tem, de há algum tempo a esta parte, uma nova agente que é "um belo porta-aviões para o meu caça-bombardeiro"!
A primeira vez que a vi, não a conhecia e ela não ia fardada e ao passar por ela eu disse simplesmente (não sou capaz de dizer ordinarices):
- Depois desta visão o meu dia vai correr bem!
Ela riu-se ligeiramente e seguiu o seu caminho e só depois disso é que o colega que me acompanhava disse:
- Ó pá! Tás parvo ou quê?! Ela é agente da GNR aqui no posto! Veio há pouco tempo e apesar de boa como ó milho dizem que é má como as cobras! Se ela te topou e te apanha na estrada vai-te tramar!!!
Para ser sincero não fiquei muito preocupado, nem penso que tivesse motivos para ficar, mas fui para casa a matutar naquilo, mas mais preocupado ia com o facto de ela ser mesmo gira e nunca a ter visto antes! É no que dá apenas ir à terra de vez em quando!
Algum tempo depois, quando voltei à terra, estive com um colega meu de escola que é guarda também nesse posto e perguntei-lhe, como quem não quer a coisa, como estavam a correr as coisas agora que o posto tinha recebido um novo comandante e mais 2 ou 3 guardas!
O homem, meu colega desde sempre, e que é "fino que nem um rato" topou-me logo à distância:
- Deixa-te de tretas! Tu queres é saber mais sobre a minha colega que chegou há pouco tempo! Tu e muitos outros, mas acho que já tem dono ou pelo menos usa aliança, embora seja solteira! É boa todos os dias, mas não dá grande confiança e ainda bem!
Fiquei com a sensação da minha infância no momento em que era caçado logo após ir roubar um rebuçado ao respetivo frasco (para os mais jovens lembro que há 35 ou 40 anos os rebuçados eram um bem escasso), mas não dei grande importância ao assunto!
No dia seguinte fui ao supermercado lá da terra (média superfície) e nos dias de maior afluência é vulgar ser mais controlado pela GNR pelo que não estranhei nada ao ver a viatura dos ditos (neste caso concreto uma Skoda Otavia).
Só mesmo ao aproximar-me da entrada é que vi que estavam dois guardas, aliás, um guarda e uma guarda e olhando com atenção, apesar da farda, deu para perceber perfeitamente que era ela! A dita guarda da outra vez!
Para vos ser franco nunca fui grande fã de fardas. Percebo a sua necessidade e importância, mas eu próprio já usei e não fiquei fã. Dá sempre a sensação de que somos carneirada e formatados da mesma maneira! para agudizar, no caso das mulheres, é vulgar ocultar as formas femininas, além de que é normal haver algum recato com o cabelo, adornos, decote... quando se está de serviço e ainda bem!
Tudo isto se aplicava nela! Até as botas altas lhe davam um ar mais masculino, reforçado pelo blusão típico daquela corporação e o cabelo apanhado, apesar de ajudar melhor a definir o rosto, fazia-a parecer menos sedutora! Decididamente não tinha o ar de quem me faria ter um melhor dia, ao contrário da outra vez.
Como o outro colega estava um pouco mais distante, a fumar o seu cigarro, tinha mesmo que passar junto a ela e quando estávamos praticamente frente a frente disse de forma mais educada e com um sorriso discreto, mas nada comprometido:
- Bom dia e bom trabalho.
Ele nem sequer me ligou e apenas acenou ligeiramente com a cabeça, como se eu fosse apenas um mísero inseto...
Já ela olhou-me diretamente nos olhos e disse em voz baixa, com um sorriso maroto:
- E hoje, acha que o seu dia também vai correr melhor?
Fui apanhado de surpresa e precisei de um segundo para reagir, mas ri-me apenas e segui o meu caminho. Não era, ainda, o momento de responder.
Quando terminei as compras os guardas ainda por lá estavam e aproximei-me deliberadamente dela e disse à média voz:
- Quero acreditar que sim, mas conto-lhe quando nos encontrarmos da próxima vez, de preferência sem farda!
Ela sorriu novamente e disse apenas:
- Fico à espera e que seja em breve!
Voltámos depois a encontrar-nos, mas isso já não é para aqui chamado.
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Petrus, a tua necessidade de escrita e imaginação fértil comove-me.
Genial!
Então os guardas estava dentro do parque da superfície comercial?
Se estavam fora, como andavas tu com as compras na mão a passar rente aos guardas, aliás atitude pouco tolerada quando estão em operações caça multa?
Seja como for, são sempre estórias que nos prendem na leitura.
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Originalmente Colocado por petrus Ver PostVoltámos depois a encontrar-nos, mas isso já não é para aqui chamado.
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Acho que vou começar a escrever um livro sobre Portugal e os seus presidentes da republica e respectivos governos e acções politicas, pós 25 de Abril de 1975, até actualidade com todos os factos, era um sucesso a nível nacional e internacional...
titulo do livro --> "Portugal um buraco negro desde 1975 "
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Originalmente Colocado por petrus Ver PostJá ela olhou-me diretamente nos olhos e disse em voz baixa, com um sorriso maroto:
- E hoje, acha que o seu dia também vai correr melhor?
Fui apanhado de surpresa e precisei de um segundo para reagir, mas ri-me apenas e segui o meu caminho. Não era, ainda, o momento de responder.
Quando terminei as compras os guardas ainda por lá estavam e aproximei-me deliberadamente dela e disse à média voz:
- Quero acreditar que sim, mas conto-lhe quando nos encontrarmos da próxima vez, de preferência sem farda!
Ela sorriu novamente e disse apenas:
- Fico à espera e que seja em breve!
Voltámos depois a encontrar-nos, mas isso já não é para aqui chamado.
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Originalmente Colocado por AlfaZor Ver Postsó por acaso a proposta de lei foi da direita...
"Proposta do PSD para criminalizar o piropo aprovada"
Ou então:
"Camaradas reaccionários de direita fizeram aprovar lei do piropo proibido"
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Originalmente Colocado por petrus Ver PostLá na terra a GNR tem, de há algum tempo a esta parte, uma nova agente que é "um belo porta-aviões para o meu caça-bombardeiro"!
A primeira vez que a vi, não a conhecia e ela não ia fardada e ao passar por ela eu disse simplesmente (não sou capaz de dizer ordinarices):
- Depois desta visão o meu dia vai correr bem!
Ela riu-se ligeiramente e seguiu o seu caminho e só depois disso é que o colega que me acompanhava disse:
- Ó pá! Tás parvo ou quê?! Ela é agente da GNR aqui no posto! Veio há pouco tempo e apesar de boa como ó milho dizem que é má como as cobras! Se ela te topou e te apanha na estrada vai-te tramar!!!
Para ser sincero não fiquei muito preocupado, nem penso que tivesse motivos para ficar, mas fui para casa a matutar naquilo, mas mais preocupado ia com o facto de ela ser mesmo gira e nunca a ter visto antes! É no que dá apenas ir à terra de vez em quando!
Algum tempo depois, quando voltei à terra, estive com um colega meu de escola que é guarda também nesse posto e perguntei-lhe, como quem não quer a coisa, como estavam a correr as coisas agora que o posto tinha recebido um novo comandante e mais 2 ou 3 guardas!
O homem, meu colega desde sempre, e que é "fino que nem um rato" topou-me logo à distância:
- Deixa-te de tretas! Tu queres é saber mais sobre a minha colega que chegou há pouco tempo! Tu e muitos outros, mas acho que já tem dono ou pelo menos usa aliança, embora seja solteira! É boa todos os dias, mas não dá grande confiança e ainda bem!
Fiquei com a sensação da minha infância no momento em que era caçado logo após ir roubar um rebuçado ao respetivo frasco (para os mais jovens lembro que há 35 ou 40 anos os rebuçados eram um bem escasso), mas não dei grande importância ao assunto!
No dia seguinte fui ao supermercado lá da terra (média superfície) e nos dias de maior afluência é vulgar ser mais controlado pela GNR pelo que não estranhei nada ao ver a viatura dos ditos (neste caso concreto uma Skoda Otavia).
Só mesmo ao aproximar-me da entrada é que vi que estavam dois guardas, aliás, um guarda e uma guarda e olhando com atenção, apesar da farda, deu para perceber perfeitamente que era ela! A dita guarda da outra vez!
Para vos ser franco nunca fui grande fã de fardas. Percebo a sua necessidade e importância, mas eu próprio já usei e não fiquei fã. Dá sempre a sensação de que somos carneirada e formatados da mesma maneira! para agudizar, no caso das mulheres, é vulgar ocultar as formas femininas, além de que é normal haver algum recato com o cabelo, adornos, decote... quando se está de serviço e ainda bem!
Tudo isto se aplicava nela! Até as botas altas lhe davam um ar mais masculino, reforçado pelo blusão típico daquela corporação e o cabelo apanhado, apesar de ajudar melhor a definir o rosto, fazia-a parecer menos sedutora! Decididamente não tinha o ar de quem me faria ter um melhor dia, ao contrário da outra vez.
Como o outro colega estava um pouco mais distante, a fumar o seu cigarro, tinha mesmo que passar junto a ela e quando estávamos praticamente frente a frente disse de forma mais educada e com um sorriso discreto, mas nada comprometido:
- Bom dia e bom trabalho.
Ele nem sequer me ligou e apenas acenou ligeiramente com a cabeça, como se eu fosse apenas um mísero inseto...
Já ela olhou-me diretamente nos olhos e disse em voz baixa, com um sorriso maroto:
- E hoje, acha que o seu dia também vai correr melhor?
Fui apanhado de surpresa e precisei de um segundo para reagir, mas ri-me apenas e segui o meu caminho. Não era, ainda, o momento de responder.
Quando terminei as compras os guardas ainda por lá estavam e aproximei-me deliberadamente dela e disse à média voz:
- Quero acreditar que sim, mas conto-lhe quando nos encontrarmos da próxima vez, de preferência sem farda!
Ela sorriu novamente e disse apenas:
- Fico à espera e que seja em breve!
Voltámos depois a encontrar-nos, mas isso já não é para aqui chamado.
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