vírus Zika

[dtv]

É incrível a facilidade com que as pessoas opinam (cheios de certezas ainda por cima) acerca de temas sobre os quais não sabem rigorosamente nada!! Fazem cada figurinha...
Valham-nos os Folivs do fórum para tentar por algum bom senso nas discussões...

Sendo este um fórum, as discussões e opiniões são sempre bem-vindas.

As opiniões de teorias de conspiração não valem menos que as mais racionais, ainda que pareçam pouco verosímeis à maioria de nós. Mas esse é um julgamento que recuso fazer.

Sobre a minha opinião postada, infelizmente (para o que se prevê e já se sabe que aí vem) é fundamentada e modéstia à parte, de alguém que profissionalmente tem de saber (e bastante) do assunto.

[singularidade]

Cada vez mais acredito que este vírus são manipulados pelo homem. Se repararem estes surgimentos são cíclicos e basta criarem a vacina, que passado 2/3 anos surge um novo vírus. Países, Portugal incluindo, têm em stock milhões de unidades de vacinas de vírus que já "desapareceram" (Por ex. das aves e suína).

Nenhuma de essas doenças desapareceu a humanidade conseguiu controlar e reduzir o seu contagio.
qualquer vírus è um organismo em constante evolução tal como tu e eu.

[Murillo]

Virtualmente quase que tens uma "cura" para o VIH-SIDA. Os tratamentos atuais dão a um doente com SIDA a mesma esperança média de vida que uma pessoa sem a doença.













Aliás nos países desenvolvidos, os doentes SIDA têm mesmo superior esperança média de vida porque como são acompanhados com maior proximidade e frequência, são diagnosticados e tratados para as outras doenças como HTA, Diabetes, DPOC, cancro, etc mais cedo que uma pessoa que não frequenta o médico tão regularmente e por isso morrem menos dessas causas e vivem mais tempo. Aposto que isto não sabiam...






E se houvesse tratamento e diagnóstico a todos os infetados, em menos de 15 anos a doença seria erradicada já que é virtualmente impossível um doente com SIDA a fazer tratamento, transmitir a doença.


Por isso e na prática claro que uma vacina ou "cura" seria mais vantajosa que os tratamentos atuais, mas os tratamentos atuais podem ser usados como erradicação da doença. Daí já não haver o estímulo/motivação que em tempos existiu para a criação da vacina.


Os resultados são públicos e estão disponíveis no site da OMS.

Sim, é verdade, as chances de alguém em tratamento passar HIV é menor do que alguém com status "desconhecido", mas quem tem o vírus fica "preso" ao tratamento para o resto da vida. Ao menos no Brasil, o governo disponibiliza sem custos aos infectados o tratamento e é referência para o resto do mundo. Há ainda o PEPI, que é como uma pílula do dia seguinte para HIV, com 90 e tantos por cento de eficácia.

Isso de achar que há alguma cura definitiva "escondida" em algum canto é só uma teoria da conspiração, mas não deixa de fazer algum sentido.

[Murillo]

E quanto a piada de vírus Zuka, o Zika teve origem em Africa nos anos 40 e de alguma forma, chegou à America Central. Só depois é que chegou ao Brasil. Dessa vez a culpa não foi nossa

[HMartinho]

É bem verdade. Uma das maiores ameaças ao que foi conseguido graças à vacinação durante décadas são os movimentos anti-vacinas e correntes anti-vacinação de pais.



Doenças erradicadas pela vacina só conheço a varíola. É o nosso maior sucesso conhecido por uso de uma vacina e feito logo à primeira com a primeira vacina criada. As restantes doenças estavam eliminadas na maioria das populações e países do Mundo mas a doença nunca deixou de ocorrer. Doenças como sarampo, poliomielite, difteria são doenças consideradas eliminadas na Europa e maioria dos países mas não erradicadas.



A varíola desde que foi considerada erradicada não mais existiu em nenhum país do Mundo nem nunca mais aconteceu em lado nenhum. Só existem cópias do vírus em 4 laboratórios do mundo, por razões de segurança.

Sim, tens razão. Não utilizei o termo correto. Obrigado pelo reparo.

Não sei até que ponto será verdade, mas já li que o sarampo está a voltar a aparecer, não em casos isolados, mas sim em número muito acima do que seria esperado em certos países, como a França.

[dtv]

Sim, tens razão. Não utilizei o termo correto. Obrigado pelo reparo.

Não sei até que ponto será verdade, mas já li que o sarampo está a voltar a aparecer, não em casos isolados, mas sim em número muito acima do que seria esperado em certos países, como a França.

Sim. O sarampo é talvez a par do vírus da gripe, um dos que tem maior facilidade e sucesso de contágio.

Se bem se lembram do receio e pânico com Ébola, o vírus do sarampo é muito mais contagioso do que o Ébola. Há poucos vírus mais eficazes.

Ora, juntando a falsa sensação de segurança que o sarampo é uma doença quase sempre benigna na infância ao mito que a vacina (VASPR) pode provocar autismo, temos receita pro desastre.

Estamos com um surto neste momento na Nigéria com 6 óbitos contabilizados em crianças. Em 2014 tivemos surto de mais de 25 mil casos de doença nas Filipinas com vários óbitos também.

Ora se muita gente começar a não vacinar os filhos associado aos 5% de vacinados que podem não desenvolver produção de anticorpos para evitar a doença, se esta se torna frequente na população, até 5% dos vacinados podem ainda assim estar em risco de doença.

Daí a importância de vacinar. Não apenas serve para quem leva a vacina como serve para proteger aqueles que não podem receber a vacina (grávidas, lactentes menos 6 meses, imunodeprimidoso, etc) mas que ficam protegidos se a maioria das pessoas à sua volta estiver protegido da doença.

[Vocsa]

Reparar um lapso, de facto nunca tivemos aedes albopictus no continente. Fiz confusão.

Tivemos foi há muitas décadas atrás o famosos a. aegypti (primeira metade do séc passado) entretanto já erradicado. Era habitual na zona do Sado e na altura transmitia a malária por cá.

Daí que, existindo esse potencial, temos uma rede de controlo destes vectores.

[dtv]

Reparar um lapso, de facto nunca tivemos aedes albopictus no continente. Fiz confusão.

Tivemos foi há muitas décadas atrás o famosos a. aegypti (primeira metade do séc passado) entretanto já erradicado. Era habitual na zona do Sado e na altura transmitia a malária por cá.

Daí que, existindo esse potencial, temos uma rede de controlo destes vectores.

O mosquito da malária é de outro tipo. É o anopheles. É muito parecido ao nosso mosquito (vulgar "melga") que temos em Portugal. É mais pequeno e faz aquele "zumbido" no quarto à nossa volta. E tal como o nosso, pica apenas à noite.



O aedes pica durante o dia. Não à noite. E não faz barulho. É maior e as suas picadas são mais dolorosas/incómodas sendo habitualmente sentidas. Enquanto o da malária, pode não ser sentida a picada.



Já tivemos também malária na década de 60 nas zona do rio Mondego (Montemor-o-Velho sobretudo)

[tonyV]

Até em língua Portuguesa vejo ideologismos "anti-vaxxers"!?

Devia dar direito a suspensão de todo e qualquer cuidado médico patrocinado pelo herário público...

[Limbus4theboys]

Pois é... São todos uns maltrapilhos... Sacanas, pá! Qual zika, qual quê... Vacinas? Isso é tudo forma de dar milhões às farmacêuticas e, já agora, de envenenar o pessoal com substâncias altamente tóxicas para os manter doentes (e assim ganharem mais uns milhões com o tratamento dessas doenças), e fazer crianças autistas, porque virus, isso é "para meninos". Muitos deles nem existem, como o HIV e, outros tantos, são manipulados pelo Homem para, lá está, lucrar uns milhões.

Por mim, e sem querer ser rude ou mal-educado, podem continuar no vosso mundo apedeuta e das teorias da conspiração, porque enquanto assim fôr, vão ser felizes. Pior mesmo, é quando cairam na realidade, e perceberem que há certos vírus, com os quais não devemos brincar.

E, por falar em brincar, a título de brincadeira, já dizia o meu prof de Microbiologia: "os vírus e o seu comportamento, são mais imprevisíveis do que as mulheres".

Aqui está um perfeito exemplo de como o sistema educacional actual cultiva ignorância. Aproximem-se meninos, mas não toquem pois esta espécie pode tornar-se agressiva quando esbarra com a realidade.

[Avant]

Mas e os laboratórios, farmácias, distribuidores?

Não acredito que não haja cura para o HIV depois de quase 40 anos, por exemplo, mas me parece mais rentável vender os remédios que só controlam o vírus do que algo que cure.

Tens o exemplo que contraria essa teoria nos mais recentes medicamentos para a Hepatite C.

[singularidade]

Aqui está um perfeito exemplo de como o sistema educacional actual cultiva ignorância. Aproximem-se meninos, mas não toquem pois esta espécie pode tornar-se agressiva quando esbarra com a realidade.

A cerca dos teus comentários tenho só uma coisa a dizer achas que os governos seus lideres suas varias instituições assim como praticamente toda a grande família da saúde são assim tão parvos?
você esquece que 100 anos a traz morrer com 40, 50 de morte natural era completamente vulgar.

[RPMcMurphy]

A cerca dos teus comentários tenho só uma coisa a dizer achas que os governos seus lideres suas varias instituições assim como praticamente toda a grande família da saúde são assim tão parvos?
você esquece que 100 anos a traz morrer com 40, 50 de morte natural era completamente vulgar.

Muito porque as condições de vida e higiene eram muito diferentes.

Um caso corriqueiro é termos médicos que receitam sempre o medicamento que dá mais comissão, por alguma razão nos hospitais os delegados de saúde dos laboratórios parecem lapas de volta dos médicos. Há gente boa, gente má e muitos interesses económicos envolvidos.

[jktfah]

óbvio
ja para nao falar em se receitar antidepressivos e afins como se fossem chiclas.

[singularidade]

...repetido...

[singularidade]

Muito porque as condições de vida e higiene eram muito diferentes.

Um caso corriqueiro é termos médicos que receitam sempre o medicamento que dá mais comissão, por alguma razão nos hospitais os delegados de saúde dos laboratórios parecem lapas de volta dos médicos. Há gente boa, gente má e muitos interesses económicos envolvidos.

isso não prova, è naturalmente normal que as coisas sejam com são não posso falar de médicos com segundas intenções.
independentemente das condições de higiene da altura bastava apanhares um doença qualquer para ires de vela, bastava uma boa gripe em muitos casos.

[HMartinho]

Aqui está um perfeito exemplo de como o sistema educacional actual cultiva ignorância. Aproximem-se meninos, mas não toquem pois esta espécie pode tornar-se agressiva quando esbarra com a realidade.

Sentes-te confortável para escamotear um pouco mais isso?

[dtv]

Muito porque as condições de vida e higiene eram muito diferentes.

Um caso corriqueiro é termos médicos que receitam sempre o medicamento que dá mais comissão, por alguma razão nos hospitais os delegados de saúde dos laboratórios parecem lapas de volta dos médicos. Há gente boa, gente má e muitos interesses económicos envolvidos.

O grande aumento da esperança de vida foi devido a 2 grandes progressos: 1) Condições de higiene com água potável e saneamento básico e 2) descoberta das vacinas. Foram os 2 grandes impulsionadores da longevidade. Os antibióticos também mas com menor repercussão. Por isso, tirando as vacinas, os progressos da medicina em termos de medicamentos ou tecnologias de saúde contribuíram pouco para a longevidade.

[tonyV]

Anti-vaxxers ao poder!!!

Espero que pelos menos não tenham ou não possam ter filhos....ainda se pega essa paralisia cerebral

[Vocsa]

O grande aumento da esperança de vida foi devido a 2 grandes progressos: 1) Condições de higiene com água potável e saneamento básico e 2) descoberta das vacinas. Foram os 2 grandes impulsionadores da longevidade. Os antibióticos também mas com menor repercussão. Por isso, tirando as vacinas, os progressos da medicina em termos de medicamentos ou tecnologias de saúde contribuíram pouco para a longevidade.

Curioso. Não sendo eu da área da saúde, o meu conhecimento é mais de "senso-comum", reforçado com alguma pesquisa por gosto pessoal. Tinha ideia que os antibióticos teriam tido um impacto bem maior.

Agradeço também a correcção em relação à Malária. Esta questão dos vectores é muito interessante e vasta. Existe em Águas de Moura (Palmela) um pólo do INSA (Ricardo Jorge) dedicado a estas questões. Fazem um trabalho excelente e, na minha opinião, muitíssimo interessante.

Ora se muita gente começar a não vacinar os filhos associado aos 5% de vacinados que podem não desenvolver produção de anticorpos para evitar a doença, se esta se torna frequente na população, até 5% dos vacinados podem ainda assim estar em risco de doença.

Daí a importância de vacinar. Não apenas serve para quem leva a vacina como serve para proteger aqueles que não podem receber a vacina (grávidas, lactentes menos 6 meses, imunodeprimidoso, etc) mas que ficam protegidos se a maioria das pessoas à sua volta estiver protegido da doença.

Esta é a parte que, infelizmente, a maioria das pessoas não compreende. A questão do indivíduo/comunidade no contexto da saúde.

Acho que existe um enorme caminho a fazer nesta área. Um exemplo (não querendo entrar em OT), seria importante obrigar certas pessoas com Gripe a ficar em casa. Pessoas que lidam com o público no dia-a-dia. Porque eles vão certamente transmitir a doença a um determinado número de pessoas, mas entre esses, alguns não irão resistir (pelas co-mobilidades). Tudo isto tem "custos" a diversos níveis, tanto humanos como mesmo financeiros.

[HMartinho]

Curioso. Não sendo eu da área da saúde, o meu conhecimento é mais de "senso-comum", reforçado com alguma pesquisa por gosto pessoal. Tinha ideia que os antibióticos teriam tido um impacto bem maior.

Agradeço também a correcção em relação à Malária. Esta questão dos vectores é muito interessante e vasta. Existe em Águas de Moura (Palmela) um pólo do INSA (Ricardo Jorge) dedicado a estas questões. Fazem um trabalho excelente e, na minha opinião, muitíssimo interessante.



Esta é a parte que, infelizmente, a maioria das pessoas não compreende. A questão do indivíduo/comunidade no contexto da saúde.

Acho que existe um enorme caminho a fazer nesta área. Um exemplo (não querendo entrar em OT), seria importante obrigar certas pessoas com Gripe a ficar em casa. Pessoas que lidam com o público no dia-a-dia. Porque eles vão certamente transmitir a doença a um determinado número de pessoas, mas entre esses, alguns não irão resistir (pelas co-mobilidades). Tudo isto tem "custos" a diversos níveis, tanto humanos como mesmo financeiros.

Eu já ficava feliz se ensinassem as pessoas a não serem porcas, e a lavar devidamente as mãos. Isso e incutir na cabeça dos portugueses, que não se tosse nem se espirra para as mãos, mas sim para o antebraço. É que espirrar para a mão, em termos de transmissão de microorganismos, é pior a emenda que o soneto.

Só isto, já era mais do que suficiente para reduzir em grande parte a probabilidade de contágio e transmissão da gripe.

[DoubleM101]

Faz-me mesmo impressão são aquelas pessoas que estão com gripe... e metem-se a espirrar, tossir e a falar mesmo ao pé de uma pessoa

Eu até tenho cuidado em nem sequer cumprimentar ninguém com 2 beijos ou me aproximar muito quando estou engripado... Mas há gente a quem digo "Nem te cumprimento porque estou assim assim" que me respondem "ah isso não faz mal". A minha ideia imediata é "Se algum dia estiverem na situação oposta, nem avisam sequer".

Isto é praticamente uma utopia, mas se TODAS as pessoas com gripe tivessem imenso cuidado para evitar a transmissão (quem sabe até usar mascara) poderia ser o fim dela.

[HMartinho]

Faz-me mesmo impressão são aquelas pessoas que estão com gripe... e metem-se a espirrar, tossir e a falar mesmo ao pé de uma pessoa

Eu até tenho cuidado em nem sequer cumprimentar ninguém com 2 beijos ou me aproximar muito quando estou engripado... Mas há gente a quem digo "Nem te cumprimento porque estou assim assim" que me respondem "ah isso não faz mal". A minha ideia imediata é "Se algum dia estiverem na situação oposta, nem avisam sequer".

Isto é praticamente uma utopia, mas se TODAS as pessoas com gripe tivessem imenso cuidado para evitar a transmissão (quem sabe até usar mascara) poderia ser o fim dela.

Pois...

O comum mortal português ainda acha que esse tipo de doença é castigo divino, ou obra de uma corrente de ar, ou de apanhar chuva na tola!

[DoubleM101]

Pois...

O comum mortal português ainda acha que esse tipo de doença é castigo divino, ou obra de uma corrente de ar, ou de apanhar chuva na tola!

Já desisti de tentar explicar essa da corrente de ar, da chuva, do frio e por aí fora... É um mito mais que enraizado

[RPMcMurphy]

Já desisti de tentar explicar essa da corrente de ar, da chuva, do frio e por aí fora... É um mito mais que enraizado

Mas tenho ideia que o ar frio é mais seco e por essa razão tem tendência para secar as nossas vias respiratórias e assim facilitar a entrada de vírus no organismo.

[ptsyndicate]

Curioso. Não sendo eu da área da saúde, o meu conhecimento é mais de "senso-comum", reforçado com alguma pesquisa por gosto pessoal. Tinha ideia que os antibióticos teriam tido um impacto bem maior.

Agradeço também a correcção em relação à Malária. Esta questão dos vectores é muito interessante e vasta. Existe em Águas de Moura (Palmela) um pólo do INSA (Ricardo Jorge) dedicado a estas questões. Fazem um trabalho excelente e, na minha opinião, muitíssimo interessante.



Esta é a parte que, infelizmente, a maioria das pessoas não compreende. A questão do indivíduo/comunidade no contexto da saúde.

Acho que existe um enorme caminho a fazer nesta área. Um exemplo (não querendo entrar em OT), seria importante obrigar certas pessoas com Gripe a ficar em casa. Pessoas que lidam com o público no dia-a-dia. Porque eles vão certamente transmitir a doença a um determinado número de pessoas, mas entre esses, alguns não irão resistir (pelas co-mobilidades). Tudo isto tem "custos" a diversos níveis, tanto humanos como mesmo financeiros.

Isto. Mudei-me há 3/4 meses para Londres. A 1º coisa que pensei quando andei no metro foi: "Estou lixado, vou passar a vida doente, esta porcaria esta sempre a abarrotar".
Pelo menos na minha empresa aqui (ao contrário de em Portugal) as pessoas quando doentes ficam em casa, há os "sick leave", em consequência não fiquei doente uma única vez até agora. Infelizmente, existe muito o hábito de se ir trabalhar constipado em Portugal, não só no atendimento ao público, mas em "open spaces" é terrível, basta começar um que é o inverno todo com malta doente.

[Hecho]

Isto. Mudei-me há 3/4 meses para Londres. A 1º coisa que pensei quando andei no metro foi: "Estou lixado, vou passar a vida doente, esta porcaria esta sempre a abarrotar".
Pelo menos na minha empresa aqui (ao contrário de em Portugal) as pessoas quando doentes ficam em casa, há os "sick leave", em consequência não fiquei doente uma única vez até agora. Infelizmente, existe muito o hábito de se ir trabalhar constipado em Portugal, não só no atendimento ao público, mas em "open spaces" é terrível, basta começar um que é o inverno todo com malta doente.

O mesmo pela Alemanha. Até acho que existe abusos disto mas o facto é que raramente se vê pessoas doentes no escritório e na rua.

[DoubleM101]

Mas tenho ideia que o ar frio é mais seco e por essa razão tem tendência para secar as nossas vias respiratórias e assim facilitar a entrada de vírus no organismo.

Sobre isso muito sinceramente não sei...

Sei que o grande problema do frio é que mais gente se junta em espaços fechados, logo a taxa de transmissão acaba por ser maior.

[RPMcMurphy]

Sobre isso muito sinceramente não sei...

Sei que o grande problema do frio é que mais gente se junta em espaços fechados, logo a taxa de transmissão acaba por ser maior.

A ideia que tenho em relação as gripes é que no o ar frio e seco do inverno tem tendência para secar as nossas mucosas das vias respiratórias logo facilita a entrada de vírus pelas vias respiratórias.
O vírus da gripe desenvolve-se melhor no frio e é mais frequente no inverno que no verão portanto de andarmos muito tempo a respirar ar frio ficamos mais expostos ao vírus, logo o mito tem alguma base de verdade não têm é a ver com a temperatura do ar (como as pessoas pensam) mas sim com a humidade do mesmo, o mesmo acontece com os ares condicionados que retiram a humidade do ar por isso muitas pessoas ficam doentes quando expostas a ambientes com ar condicionado.

Isto depois aliado ao facto de as pessoas no inverno ficarem mais tempo em espaços fechados com o ar muito saturado facilita muito a propagação do virus.

[Altar]

Pois é... São todos uns maltrapilhos... Sacanas, pá! Qual zika, qual quê... Vacinas? Isso é tudo forma de dar milhões às farmacêuticas e, já agora, de envenenar o pessoal com substâncias altamente tóxicas para os manter doentes (e assim ganharem mais uns milhões com o tratamento dessas doenças), e fazer crianças autistas, porque virus, isso é "para meninos". Muitos deles nem existem, como o HIV e, outros tantos, são manipulados pelo Homem para, lá está, lucrar uns milhões.

Por mim, e sem querer ser rude ou mal-educado, podem continuar no vosso mundo apedeuta e das teorias da conspiração, porque enquanto assim fôr, vão ser felizes. Pior mesmo, é quando cairam na realidade, e perceberem que há certos vírus, com os quais não devemos brincar.

E, por falar em brincar, a título de brincadeira, já dizia o meu prof de Microbiologia: "os vírus e o seu comportamento, são mais imprevisíveis do que as mulheres".

fazer das doenças um negócio seria bizarro no mínimo

mas por exemplo eu sempre acreditei que os vírus dos computadores eram fabricados pelas empresas dos anti-virus