Não te esqueças que da margem bruta tem que sair dinheiro para pagar todas as tuas despesas, salários...
E margem bruta 50% (por cada euro de lucro bruto vendes 2 euros, sendo que o lucro bruto é vendas menos compras) é uma má margem neste negócio...
Não te podes esquecer que
Se forem servidas refeições, à hora do almoço são 4 salários (580eurosx14meses ano:11meses de actividadex4pessoas)=+-3000euros mês despesas com pessoal
Despesas com o imóvel é difícil ser menos de 1000, e especialmente se for em Lisboa e arredores não é mau...
Paga-se ao contabilista 13 avenças cada ano de 150 logo 150eurosx13meses facturados/11meses de actividade = 170 euros mês
Ou seja, só aqui já vamos em mais de 8000 euros de venda (para dar margem bruta de 50%), mas não te podes esquecer
Tens 11 meses de receitas e 14 de despesas (os salários vão ser de longe as principais despesas não incluídas na margem bruta).
Tabaco tem margens 3 a 6% (depende muito se tem máquina alugada ou se vender ao balcão ou em máquina do café, comprada).
Pratos não dá dinheiro em cafés pequenos se não forem acompanhados de sobremesa e bebidas
Margens do café dependem muito da quantidade, se as máquinas são da marca e protocolos.
Não te esqueças que da margem bruta tem que sair dinheiro para pagar todas as tuas despesas, salários...
E margem bruta 50% (por cada euro de lucro bruto vendes 2 euros, sendo que o lucro bruto é vendas menos compras) é uma má margem neste negócio...
Não te podes esquecer que
Se forem servidas refeições, à hora do almoço são 4 salários (580eurosx14meses ano:11meses de actividadex4pessoas)=+-3000euros mês despesas com pessoal
Despesas com o imóvel é difícil ser menos de 1000, e especialmente se for em Lisboa e arredores não é mau...
Paga-se ao contabilista 13 avenças cada ano de 150 logo 150eurosx13meses facturados/11meses de actividade = 170 euros mês
Ou seja, só aqui já vamos em mais de 8000 euros de venda (para dar margem bruta de 50%), mas não te podes esquecer
Tens 11 meses de receitas e 14 de despesas (os salários vão ser de longe as principais despesas não incluídas na margem bruta).
Tabaco tem margens 3 a 6% (depende muito se tem máquina alugada ou se vender ao balcão ou em máquina do café, comprada).
Pratos não dá dinheiro em cafés pequenos se não forem acompanhados de sobremesa e bebidas
Margens do café dependem muito da quantidade, se as máquinas são da marca e protocolos.
Excelente post.
Os hipermercados chegam a aplicar margens brutas de 1000%, não fiquem escandalizados se um pequeno comerciante ganha 50% no gelados...
Eu tenho negócio próprio, não coloco qualquer limitação ao pagamento por MB.
O único transtorno é que, o pagamento por multibanco é mais demorado que o pagamento em numerário, em hora de ponta, todos os segundos contam...
Editado pela última vez por marcopns; 01 January 2018, 18:17.
Olhem as máquinas de venda automática de tabaco. Quanto custa aquilo? é caríssimo.
Por exemplo os quiosques de gelados. Só ao fim de 1, 2 ou 3 anos é que se cobre o investimento Há muita coisa com margem pequeníssima.
Quem faz a gestão das máquinas a maioria das vezes é o armazenista de tabaco o comerciante recebe um fee mensal pelo uso do espaço e consumo electrico.
Nisto da economia paralela Portugal até nem está mal, embora na minha opinião o sumo está nos gigantes nacionais e internacionais quando há uma notícia é sempre aos milhares de milhões o pequeno Zé não consegue meter a sede na Holanda, Luxemburgo, Zonas francas e offshores e por norma o iva que o pequeno Zé meteu ao bolso volta de novo para a economia pelo seu consumo.
Mas é o consumidor que paga todas as despesas do comerciante através do preço que lhe é pedido, se não for assim o negócio vai à falência.
Enviado do meu SM-J730F através de Tapatalk
De facto, mas muitos não sabem ou não conseguem colocar esta % no custo final.
A UE quer o maximo de 0,2% para debito e 0,3% para crédito para todos os países, mas a realidade aqui em PT é outra https://www.jn.pt/economia/interior/...s-5395281.html num comercio de muito volume e baixa margem estes valores fazem mossa.
Há países que a taxa é repartida Cliente/fornecedor/banco
Quem faz a gestão das máquinas a maioria das vezes é o armazenista de tabaco o comerciante recebe um fee mensal pelo uso do espaço e consumo electrico.
Nisto da economia paralela Portugal até nem está mal, embora na minha opinião o sumo está nos gigantes nacionais e internacionais quando há uma notícia é sempre aos milhares de milhões o pequeno Zé não consegue meter a sede na Holanda, Luxemburgo, Zonas francas e offshores e por norma o iva que o pequeno Zé meteu ao bolso volta de novo para a economia pelo seu consumo.
Achas?
As maiores empresas nacionais fazem tudo o legalmente é possível para pagar o mínimo de irc possível. As histórias das Holandas e offshores convém dizer q são os seus accionistas que lá registam as empresas em seu nome para lá receberem os dividendos e não pagarem impostos tão altos como cá.
No entanto convém referir que são estas grandes empresas que não vendrm um cêntimo sem este ser devidamente facturado e pagar os devidos impostos, nas pequenas é assim?
De facto, mas muitos não sabem ou não conseguem colocar esta % no custo final.
A UE quer o maximo de 0,2% para debito e 0,3% para crédito para todos os países, mas a realidade aqui em PT é outra https://www.jn.pt/economia/interior/...s-5395281.html num comercio de muito volume e baixa margem estes valores fazem mossa.
Há países que a taxa é repartida Cliente/fornecedor/banco
No mesmo artigo diz que há dois bancos que cobram a mesma taxa para todas as marcas (Visa, MB, etc.). Aqui, cabe ao comerciante mexer-se para procurar o melhor provedor de serviços. Têm que tratar os bancos como os outros fornecedores, i.e., qual o que me dá o serviço que eu preciso com melhores condições.
Achas?
As maiores empresas nacionais fazem tudo o legalmente é possível para pagar o mínimo de irc possível. As histórias das Holandas e offshores convém dizer q são os seus accionistas que lá registam as empresas em seu nome para lá receberem os dividendos e não pagarem impostos tão altos como cá. No entanto convém referir que são estas grandes empresas que não vendrm um cêntimo sem este ser devidamente facturado e pagar os devidos impostos, nas pequenas é assim?
Então o consumidor é que tem que suportar as despesas do comerciante ?
Pela mesma lógica, qualquer dia chego ao continente e diz "pacote de manteiga grátis". Depois, chego à caixa e dão-me uma conta de 1,50€, que discrimina 0,15€ para ração da vaca, 0,25€ para o veterinário, 0,50€ para mugir e guardar o leite, 0,10€ para pasteurizar o leite, etc.
Quem faz a gestão das máquinas a maioria das vezes é o armazenista de tabaco o comerciante recebe um fee mensal pelo uso do espaço e consumo electrico.
Nisto da economia paralela Portugal até nem está mal, embora na minha opinião o sumo está nos gigantes nacionais e internacionais quando há uma notícia é sempre aos milhares de milhões o pequeno Zé não consegue meter a sede na Holanda, Luxemburgo, Zonas francas e offshores e por norma o iva que o pequeno Zé meteu ao bolso volta de novo para a economia pelo seu consumo.
Não podes presimir que ao " roubar o iva " o mesmo está a entrar na economia paralela. Se assim fosse a mesma não seria um problema.
Não podes presimir que ao " roubar o iva " o mesmo está a entrar na economia paralela. Se assim fosse a mesma não seria um problema.
E é um problema.
Claro que a economia paralela é um problema e deve ser combatida ao máximo, se uns não pagam outros têm de pagar mais. O mesmo deveremos também pensar quando compramos um produto online lá fora só porque fácil "mandar vir" quando o mesmo produto cá custa o mesmo ou mais barato, neste caso todo o $$ sai não fica cá nem um cêntimo, estamos a mandar a nossa riqueza para fora.
O titulo do tópico é o custo do MB aos comerciantes e neste contexto é elevado.
O que digo é que 1% ou 1,5% sobre a facturação é muito elevado para determinados negócios, atenção que 1,5% é sobre as vendas e não sobre o lucro.
Num negocio que tenha uma facturação de 50000€ mês e tenha um resultado liquido de 10% esse 1% é exagerado. Ou seja paga por mês 500€ o que dá ao final do ano 6000€ ao fim de 5 anos dá 30000€ dá que pensar.
Claro que a economia paralela é um problema e deve ser combatida ao máximo, se uns não pagam outros têm de pagar mais. O mesmo deveremos também pensar quando compramos um produto online lá fora só porque fácil "mandar vir" quando o mesmo produto cá custa o mesmo ou mais barato, neste caso todo o $$ sai não fica cá nem um cêntimo, estamos a mandar a nossa riqueza para fora.
O titulo do tópico é o custo do MB aos comerciantes e neste contexto é elevado.
O que digo é que 1% ou 1,5% sobre a facturação é muito elevado para determinados negócios, atenção que 1,5% é sobre as vendas e não sobre o lucro.
Num negocio que tenha uma facturação de 50000€ mês e tenha um resultado liquido de 10% esse 1% é exagerado. Ou seja paga por mês 500€ o que dá ao final do ano 6000€ ao fim de 5 anos dá 30000€ dá que pensar.
Ora lá está, não vamos é colocar o consumidor a pagar uma taxa só por usar o MB em vez de pagar em numerário, caso contrário inventa-se mais uma taxa por se usar a base de colocação de notas e moedas para numerário
Achas?
As maiores empresas nacionais fazem tudo o legalmente é possível para pagar o mínimo de irc possível. As histórias das Holandas e offshores convém dizer q são os seus accionistas que lá registam as empresas em seu nome para lá receberem os dividendos e não pagarem impostos tão altos como cá.
No entanto convém referir que são estas grandes empresas que não vendrm um cêntimo sem este ser devidamente facturado e pagar os devidos impostos, nas pequenas é assim?
Por mim toda e qualquer economia não declarada ou manipulada deveria ser banida, pois essa de manipular números de forma legal, tem muito que se lhe diga e está ao alcance de poucos.
A economia paralela não é só o Zé que vendeu as couves que plantou no quintal ou o Manel que cortou o cabelo do Joaquim e não passou factura/recibo esta economia eu chamo de economia informal, a paralela é muito mais que isto, a falsificação de números nos bancos e grandes empresas é economia paralela e aqui quando toca doí a sério, a droga, as armas, a corrupção, tudo isto é economia paralela.
A economia paralela é muito mais que o restaurante da Maria que não passou factura. O negócio do sexo é um dos negócios mais lucrativos e que movimenta mais dinheiro em Portugal e no mundo, este está na economia paralela, se tirar-mos os números do sexo, das drogas, da corrupção, das negociatas das empresas de maior dimensão, diria que a economia informal teria um peso bem menor no PIB, não é tanto assim vulgar como as pessoas pensam. O que está em BOLD na crónica em baixo não está ao alcance de 97% do tecido empresarial português e em 99% dos comerciantes e no fundo estes são os tais milhões que escapam e não voltam para a economia local.
Esta crónica recente sobre a economia paralela é muito interessante: Economia paralela em Portugal
Esta crónica inicia a colaboração do Observatório de Economia e Gestão de Fraude (OBEGEF) com o "Jornal de Notícias" e, cabendo-me a mim a sua autoria, irei falar sobre a economia paralela (não registada ou sombra) em Portugal. Trata-se da economia cuja atividade, usualmente fruto de comportamentos marginais e desviantes, não é medida pela contabilidade nacional, está em constante mutação e incorpora a economia subterrânea, a ilegal, a informal, o autoconsumo e a subcoberta por deficiências estatísticas.
A economia subterrânea acomoda as atividades que não são contabilizadas para evitar o pagamento de impostos e contribuições, e a economia ilegal reporta atividades ilícitas, pelos fins ou meios usados. Ambas refletem a fraude, o branqueamento de capitais, os conflitos de interesse, o uso de informação privilegiada, a desregulação e o enfraquecimento do Estado. A economia informal e o autoconsumo comportam atividades associadas a estratégias de melhoria de condições de vida das famílias ou de sobrevivência.
Os estudos sobre a medida tendem a considerar apenas a economia subterrânea, acabando, portanto, por subestimar o objeto. Mas perguntarão: como medir o "invisível" (algo que, note-se, acontece com parte do PIB oficial)? Há basicamente dois grupos de rigorosos e testados métodos estatísticos capazes dessa medição: monetários e de variável latente. Recorrendo a estes métodos, o OBEGEF tem revelado uma tendência de aumento da economia paralela desde 1970. Em 2015, por exemplo, representou 27,29% do PIB oficial e correspondeu a 49 mil milhões de euros, valor capaz de suportar o orçamento do Ministério da Saúde durante cinco anos!
Entre as principais causas do incremento recente em Portugal salientam-se a taxa de desemprego e a enorme carga fiscal, que incentivaram: manipulações contabilísticas; relatórios fraudulentos com subfaturação, sobrefaturação e operações internacionais fictícias, sobretudo para a UE para receber o IVA; a existência de empresas-fantasma; a utilização de paraísos fiscais para evitar impostos; e o uso de informação privilegiada. Como principais consequências realça-se a distorção na concorrência entre empresas, a redução das receitas fiscais - logo, a degradação das contas públicas e do investimento e, assim, do crescimento e da redistribuição -, e a incerteza na estabilização da economia.
Face a tudo isto, como é possível entender, por exemplo, a falta de transparência na gestão dos recursos públicos, a lentidão da justiça, a suposta permissão do branqueamento de capitais, a não implementação do crime de enriquecimento ilícito e a aparente falta de vontade política em atuar?
Pois mas cabe a cada comerciante escolher o melhor banco para cada situação. Há negócios pequenos que não pagam qualquer comissão.
De resto a economia é por vezes agressiva, e por isso as pessoas compram onde for mais barato seja no estrangeiro seja cá em Portugal.
Eu só compro no estrangeiro apenas determinados produtos e apenas se a diferença for significativa.
Isto de zero comissões actualmente já não existe, há zero comissões mas para negócios até 3000 de facturação por mês pagas um fee mensal fixo pequeno que sobe até aos 10k, mas para vendas acima de 10000€ mês tens sempre de pagar é preciso ler bem as entrelinhas.
Isto de zero comissões actualmente já não existe, há zero comissões mas para negócios até 3000 de facturação por mês pagas um fee mensal fixo pequeno que sobe até aos 10k, mas para vendas acima de 10000€ mês tens sempre de pagar é preciso ler bem as entrelinhas.
Claro que existe. Ha muitos comerciantes que beneficiam de comissões zero porque os bancos, na sua análise de rentabilidade, consideram que recuperam esses custos por outras vias, como por exemplo cartões de fidelização com crédito, etc. o que mais não falta são casos de grandes parques de TPAs a pagar zero, e não é só nos grandes distribuidores.
Isto de zero comissões actualmente já não existe, há zero comissões mas para negócios até 3000 de facturação por mês pagas um fee mensal fixo pequeno que sobe até aos 10k, mas para vendas acima de 10000€ mês tens sempre de pagar é preciso ler bem as entrelinhas.
O comerciante é que me disse que não pagava comissões nenhumas. Mas não sei que volume transacciona mensalmente.
De qualquer forma é daqueles casos que se não usasse o MB não teria nem metade dos clientes...
Eu ainda não entendo é como raio ainda ninguém se lembrou de associar o NIF ao MB.
Quando perguntam se queremos factura, caso seja pago em cartão, essa opção nem seria necessária e poupava-se na máquina fiscal.
Mas lá está. Inovações comem-nas com o pão.
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