Estás a colocar uma situação hipotética desproporcional.
Uma coisa é alguém colocar a integridade da minha família em risco. Outra é a que se passou.
Mas sim fico-me, respondo, mas não parto para a violência.
Uma pessoa "ficar-se" não é sinal de fraqueza, é sinal de racionalidade e educação.
Em última análise ou me vou embora, ou chamo as autoridades, agora partir para o confronto por ser picado? Isso sim é sucumbir ao desejo de quem quer problemas.
E antes que digam que estou a ser demagógico sim, já me aconteceu, já trabalhei em atendimento ao público, onde havia alguém a ameaçar e insultar para lá de tudo o que era aceitável, e ninguém partiu para o confronto físico.
Se queres ser correcto, Ela admitiu ter passado à frente, mas do pouco que vi, até pediu depois desculpa à pessoa a quem passou à frente... vale o que vale
"Umas senhoras que estavam atrás chamaram-me a atenção por estar a passar à frente e pedi desculpa. Disse-lhes que ia para o fim da fila se quisessem, mas elas disseram que não fazia mal porque eu era só uma e havia lugar para todos."
Pronto...esse é o texto que tu escreves e que eu escreveria também...se tivesse a dar uma entrevista.
Resta saber como seria na vida real. Estares a um balcão a ser insultado, são coisas distintas. Também trabalhei num supermercado enquanto estudava, e situações similares se passaram. Mas haveria sempre um limite a partir do qual não estou disposto a tolerar...e se há seguranças, polícias, etc por perto para controlar o indivíduo, teriam toda a prioridade para resolver a situação. Não havendo, ou não o fazendo, a história acabava ali de uma maneira ou de outra. A violência não é só física, e certamente que não teria sido eu a começar.
Acho que uns piparotes sempre se deram, principalmente a rapazes/homens...e nunca ninguém morreu por causa disso. Aliás, faz falta a muita gente. Hoje, o mediatismo é que é, quanto a mim, desmesurado, levado a um extremo que qualquer dia nem se pode olhar nos olhos a ninguém, que podemos ser acusados de alguma coisa. Já só falta isso.
A sequência interessa, como dizes, mas quem começou foi a menina Nicol, e não foi só passar à frente....foi achar que pode passar à frente, fazê-lo e ainda responder torto quando chamada à atenção. O norte do país tem muito boas pessoas, mas de cariz mais tradicional...e arrogâncias/faltas de respeito são muito pouco tolerados. E ainda bem, na minha opinião. Esta ideia de fast food em tudo o que é processo e de gente feita de cristal, não obrigado.
O que não falta pelas redes sociais são fotos a recordar o passado, em que nos esfolavamos na rua a brincar, em que o melhor remédio/psicólogo de uma criança era o apagador da professora e as palmadas adicionais que se levavam em casa dos pais depois de nos portarmos mal...mas tudo isso é só conversa fiada, pois quando aplicado na prática, fica tudo muito chocado. Santa hipocrisia.
Editado pela última vez por DV82; 10 July 2018, 08:27.
a moça bastava apertar o braço
nao é preciso espetar milhos
mas pronto
Esperar milhos? Diz quem? O resto dela que levou 3-4-5 socos e passados 3 dias estava fina? Socos no nariz onde as fotos dela depois da agressão nem inchado está?
Primeiro ela conta uma versao...
A policia desmente a tal versao
E agora ela veio a admitir que insultou e agrediu o seguranca.
Ela também onde trabalha houve assaltos só com ela e quem a conhece sabe que nao é flor que se cheire.
Neste momento ela perdeu toda e qualquer credebilidade onde ja esta mais que provado que ela mentiu (cada declaracao dela enterra se ainda mais e admite)
Um seguranca nao parte para a violencia sem que haja motivo para se defender, ela propria nao quis sair e agarrou se aos varoes do autocarro e insultou esgadanhou e agrediu o seguranca.
No video nada se ouve do seguranca
As amigas e amigos dela como é obvio vao sempre defende la.
No final espero que o seguranca a processe por difamacao, agressao e porque nao de racismo loool que chame os trafulhas do sos racismo
E que a 2045 avance com um processo contra a STCP, que veio logo enviar um comunicado que não iria renovar o contrato com eles e possivelmente avançar com um processo judicial ainda antes de ter conhecimento do inquérito policial
E que a 2045 avance com um processo contra a STCP, que veio logo enviar um comunicado que não iria renovar o contrato com eles e possivelmente avançar com um processo judicial ainda antes de ter conhecimento do inquérito policial
Acho que a decisão de deixar a 2045 ja estava tomada antes de acontecer isto... Se é verdade ou nao... Nao sei
O homem fora também visado num inquérito-crime sobre agressões a uma utente luso-colombiana dos transportes públicos do Porto, na madrugada de 24 de junho de 2018, por alturas dos festejos de São João.
Nicol Quinayas queixara-se na altura de ter sido agredida e alvo de insultos racistas por parte do mesmo indivíduo, que a empresa de segurança 2045 tinha colocado na Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP). A PSP, chamada ao local, tivera uma intervenção considerada displicente.
O caso chegou à Assembleia da República, onde um texto apresentado pelo BE repudiou a violência e os insultos racistas e um outro documento apresentado pelo PCP pediu o "apuramento de responsabilidades pela ausência de intervenção da PSP"
O mesmo indivíduo, sempre ao serviço da mesma empresa de segurança, foi agora julgado por um incidente anterior ao que ocorreu com a cidadã luso-colombiana, em novembro de 2017, na estação de Metro do Heroísmo.
O réu estava a fiscalizar a validade dos títulos de transporte no interior de uma carruagem de metro, quando se gerou um conflito com um passageiro sexagenário. Na única sessão deste julgamento, em que o arguido esteve ausente, a vítima disse que comprovou ao fiscal que tinha título de transporte válido e que pediu ao interlocutor a identificação para efeitos de participação dos factos à empresa, por não gostar da forma como foi tratado.
A identificação terá sido recusada por duas vezes, uma delas já na estação do Heroísmo, onde o sexagenário acabou por ser "agarrado pelas costas, atirado ao chão e (o segurança) caiu em cima dele", declarou uma das testemunhas chamada a tribunal.
Embora validasse a acusação de ofensa corporal simples, o tribunal disse não ter reunido provas de que o segurança tenha recusado identificar-se, o que configuraria a prática de uma contraordenação grave.
Nas alegações finais deste processo, o advogado do sexagenário sublinhou não só os antecedentes criminais do arguido como o facto de ser visado no inquérito-crime relacionado com a agressão à jovem de ascendência colombiana, Nicol Quinayas, de 21 anos, consumada na madrugada de 24 de junho de 2018 (noite de São João) e alegadamente acompanhada de insultos racistas.
No caso hoje julgado, o Tribunal Criminal do Bolhão, no Porto, condenou-o a cinco meses de prisão, que converteu em multa de 900 euros, por ofensa corporal simples, e no pagamento de uma indemnização de 500 euros ao ofendido.
Para a fixação da pena, contribui, como agravante, a circunstância de se tratar já da segunda condenação do arguido pelo mesmo motivo, havendo uma anterior, em 2014.
Sobre a alegada agressão a Nicol Quinayas, na qual não existe ainda condenação ou absolvição, a Procuradoria-Geral da República já disse à agência Lusa que o inquérito se encontra em investigação, "não tem arguidos constituídos e está sujeito a segredo de justiça".
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