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Originalmente Colocado por Andre Ver PostObviamente que existem razões e só a falta de bom senso e conhecimento da sociedade em que vives pode justificar que aches que não existam razões.
Uma coisa é o Estado ser laico. Outra coisa é a sociedade.
A matriz cristã continua a existir e, como tal, na sociedade portuguesa (e europeia) a maioria continua a reger-se por tradições que a espelham. E isto inclui coisas concretas como a existência de feriados religiosos ou coisas mais genéricas como os próprios valores que as sociedades europeias têm e que foram vertidos directamente dessa matriz.
Como é natural o Estado faz reflectir no calendário civil a expressão dessas mesmas tradições. Nada disto o faz menos laico pois uma das funções do Estado é reflectir a própria sociedade que ele representa.
Acresce-se ainda que o Estado não é ateu, portanto, não tem que ter uma qualquer política de não-crença só porque uns quantos sectores políticos o defendem e continuam sempre a confundir o Estado com o facto de ocuparem transitoriamente o poder. É uma coisa que infelizmente nunca irão perceber pois não respeitam o princípio democrático que os põe lá e o tomam sempre como sua coutada.
E aqui entra o devaneio desta Fernanda Câncio que acha que a RTP por ser uma empresa pública não pode ter um apresentador que se despede com uma referência religiosa que, na verdade, nem o é pois já sai além de um mero contexto religioso ou de crença para representar uma expressão comum de despedida na língua falada. Um completo não-assunto.
Devaneio esse que todos sabemos a origem (ateísmo intolerante) e a justificação (fazer prova de vida nas redes sociais pois não há outra forma de se destacar).
E o triste é personagens destas acabarem a ter tempo de antena.
Para nem falar naquelas que nem assumem nenhuma religião que são mais 745.000. Por isso o Estado não está a reflectir a sociedade, está sim a reflectir apenas parte da sociedade.
O Estado já se preocupou com as necessidade religiosas de quase 20% da população que não se assume católica? Ou vai esperar que passem os 50% e depois eliminam-se todos os feriados católicos para criar outros novos?
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Originalmente Colocado por LinoMarques Ver PostRepito: não tens qualquer legitimidade em associar as atrocidades cometidas em nome da religião com essa parte "mística" ou "irracional", como lhe queiras chamar, que cada indivíduo vive à sua maneira no interior da sua mente (nada a ver com a sua conduta em sociedade).
Segundo: há muita coisa que não se consegue "provar" e nem sequer "explicar". Ter algum tipo de crença é uma forma óptima de escapar a esse beco sem saída sem entrar em loucura ao perceber-se que a grande maioria das coisas não tem mesmo forma de ser explicada ou sequer provada. Muitos cientistas o tentaram fazer antes e esbarraram sempre nos escassos limites da mente e do conhecimento humanos.
Ninguém vive nada à sua maneira. Vives inserido numa cultura e és afectado por ela, quer queiras quer não. O quanto és afectado é que pode variar.
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Originalmente Colocado por Obtuso Ver PostNada contra. Mas o problemas é que os feriados são específicos de uma única religião, quando em Portugal tens um milhão de pessoas que não são católicas sequer:Censos 2011: um milhão de portugueses não católicos :: Diário de uns ateus
Para nem falar naquelas que nem assumem nenhuma religião que são mais 745.000. Por isso o Estado não está a reflectir a sociedade, está sim a reflectir apenas parte da sociedade.
O Estado já se preocupou com as necessidade religiosas de quase 20% da população que não se assume católica? Ou vai esperar que passem os 50% e depois eliminam-se todos os feriados católicos para criar outros novos?
Mais, dos tais supostos 20% (onde entram os tais <4%) que se dizem não católicos segundo o que dizes, metade não respondeu (7%, será bastante lícito encontrar aqui a maioria dos agnósticos) e outros 7% sem religião (onde vais encontrar a maioria dos ateus e outros tantos agnósticos).
Portanto, se há coisa maioritária na sociedade portuguesa é que além de católica (praticante ou não), boa parte dos que não se declaram católicos processam outras cristãs ou são agnósticos.
Mas ainda bem que temos o Obtuso muito preocupado com as outras necessidades religiosas (nomeadamente entre quem não processa nenhuma ou processa outra fé que até tem a maioria dos feriados em comum) que naturalmente deviam ser tidas em conta no calendário civil pelo Estado
Mais, eu sei que temos a loucura instalada a comandar os assuntos que se discutem na praça pública mas andar a discutir isto é muito de 1ª República. É um autêntico não-problema.
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Adoro a RTP! Há pouco, naquele programa da tarde, o Hélder Reis e as meninas a despedirem-se com um: Se Deus quiser!
E o António Mateus, no programa Olhar o Mundo, da RTP 3 também com um: Como diz a nossa Dina Aguiar "Se Deus quiser".
Excelente! É bom ver os elementos de uma equipa unidos
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Pastis
Originalmente Colocado por CoelhoImprudent Ver PostSe quiserem meter o ramadão como feriado não me oponho!
É um período de tempo (algumas semanas) em q os praticantes não comem nem bebem enquanto o sol não se põe.
No final do ramadão há 2 dias feriados e podemos esperar q venham a ser feriado na Europa num prazo inferior a 50 anos...
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PERGUNTA DO DIA
Mais de três em cada dez portugueses (44%) disseram, num inquérito internacional, ter a certeza absoluta de que Deus existe. E você?PARTICIPOU NESTA VOTAÇÃO.
Também tenho a certeza absoluta de que existe:4983 votos
49%
Acho que existe, mas nunca se sabe...:1662 votos
16%
Tenho a certeza de que não existe:1141 votos
11%
Não sei, continuo à espera de que Ele me dê um sinal:1733 votos
17%
O que é que o Maradona respondeu?:680 votos
7%
In: sapo.pt
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