eu vou por exemplo várias vezes por ano a NYC, e nos últimos 2 ou 3 anos nunca levantei um único dólar - pago tudo com cartão.
a coisa que sempre me chateou em viagens para o estrangeiro, era que no fim da viagem/férias, ficava sempre com montes de dinheiro empanado (sobretudo moedas) que não tinha gasto.
no porto , lisboa dá para fazer isso
noutras cidades e vilas de portugal nao dá
vou tomar cafe e vou ter que levantar 10euro, ninguem deixa pagar com MB e tem alguns cafes com o MB
se o estado conseguir eliminar a economia paralela não irá aliviar os impostos sobre a restante população, irá aumentar a despesa pública, aumentará os funcionários públicos, reformados, e a distribuição de subsídios diversos, pelo menos aqui em Portugal o mais provável é que seja assim
outra coisa que me esqueci de referir é que as taxas não são só por utilização da infraestrutura, são também para obrigar os comerciantes a assumir parte do risco de fraude.
por exemplo, as taxas são mais altas para comerciantes que só usam o papel químico nos cartões de crédito (ainda é comum nos USA), depois mais baixas para os que usam a banda magnética, depois ainda mais baixas para os que usam os chips com PIN - quanto mais segurança, menor as taxas.
além disso também são mais altas em transacções de CNP (card not present) como nas compras na internet, em que a probabilidade de fraude é maior.
aqui preferem nao ter clientes do que pagar 5 centimos em 1euro por ex
é quase tudo 5€ minimo
isso afasta pessoal, pelo menos afasta-me
so vou a uns chinocas que nao tem esse limite minimo
ia sempre a uma chinoca e gastava la mto dinheiro mas como veio com a conversa das taxas xau xau
mas preferem mesmo que as pessoas nao lá vao
mentalidades
para terem um exemplo, há um café em Dublin que acabou completamente com o dinheiro físico e só aceitam pagamentos electrónicos.
como tinham muitos clientes em hora de ponta, a caixa era o grande bottleneck, os clientes tinham de contar os trocos, os empregados tinham de contar os trocos, na abertura da caixa tinham de colocar as moedas (que tinham de ir buscar ao banco), no fecho do dia, tinham de contar a caixa, se faltava dinheiro o funcionário tinha de meter, etc etc etc
agora é sempre a aviar, como toda a gente usa contactless, nem o PIN é preciso meter. A caixa bate sempre certo, ninguém conta dinheiro, não é preciso ir ao banco buscar moedas / depositar dinheiro, atendem mais clientes, mais rápido, a facturação é maior, a satisfação dos clientes também.
como servem sobretudo cafés, a grande maioria das transacções são abaixo dos 5 euros. Acham que eles se preocupam sequer com as taxas? Acham que não são muito mais rentáveis neste modelo?
sao velhotes e gajos burros que so pensam no curto prazo
eu ia aos chinocas comprava la cenas todos os dias gastava 200 euros em *****s
a mulher bem sabe e mesmo assim recusou pagar uma vez 2 euros, disse que nao aceitava e nao me deu o produto, nao da disse ela
noutras casas é igual
ia comer umas sandes e uma cola era 4€ nao da, o homem disse "desculpe mas nao vai dar".
e o outro que ia todos os dias gastar 3€ em tretas disse que "esta a dar prejuizo" - apanhou-me em flagrante a pagar 1.20 com o cartao, veio logo com *****s
Mesmo que pagues 5 ou 6 euros acima do limite deles ve-se na cara que ficam lixados
Editado pela última vez por jktfah; 18 May 2019, 21:24.
se se acabar com dinheiro fisico, obrigaria a ter todo o dinheiro em banco?
quando um banco falir as pessoas vao passar fome?
há mais que um banco?
há mais produtos financeiros do que depósitos?
há mais investimentos do que moeda?
além disso, além do sócrates e traficantes de droga, gostava de saber quem mais guarda sacos de dinheiro em casa para a eventualidade de um banco falir.
além disso, além do sócrates e traficantes de droga, gostava de saber quem mais guarda sacos de dinheiro em casa para a eventualidade de um banco falir.
qual é mesmo a diferença se o banco falir, se o dinheiro é físico ou virtual, não passam fome na mesma? (não passam porque os depósitos são garantidos pelo Estado em caso de falência, e isso manter-se-ia com uma moeda virtual)
Ainda existe uma grande quantidade de pessoas que prefere pagar em dinheiro vivo.
Arriscaria até, metade da população como número.
Aqui nem os velhotes pagam com dinheiro. Os únicos que vejo com dinheiro são os “comerciantes” das lojas de conveniência. No Costco é vê-los a pagar contas de 300-400 libras em cash
Tanta coisa - pagamentos mais rápidos, especialmente quando a conta não são valores "certos", tipo 6,83€, não há enganos nos trocos, menos roubos por parte dos empregados, mais clientes, menos sujeito a assaltos por haver menos dinheiro em caixa...
além disso, além do sócrates e traficantes de droga, gostava de saber quem mais guarda sacos de dinheiro em casa para a eventualidade de um banco falir.
Os meus sogros costumam guardar uns 1000€ em dinheiro físico em casa. Quem passou pelo 25 de abril tem sempre medo que haja qualquer coisa do género e os bancos e pagamentos eletrónicos fiquem indisponíveis por algum tempo.
para terem um exemplo, há um café em Dublin que acabou completamente com o dinheiro físico e só aceitam pagamentos electrónicos.
como tinham muitos clientes em hora de ponta, a caixa era o grande bottleneck, os clientes tinham de contar os trocos, os empregados tinham de contar os trocos, na abertura da caixa tinham de colocar as moedas (que tinham de ir buscar ao banco), no fecho do dia, tinham de contar a caixa, se faltava dinheiro o funcionário tinha de meter, etc etc etc
agora é sempre a aviar, como toda a gente usa contactless, nem o PIN é preciso meter. A caixa bate sempre certo, ninguém conta dinheiro, não é preciso ir ao banco buscar moedas / depositar dinheiro, atendem mais clientes, mais rápido, a facturação é maior, a satisfação dos clientes também.
como servem sobretudo cafés, a grande maioria das transacções são abaixo dos 5 euros. Acham que eles se preocupam sequer com as taxas? Acham que não são muito mais rentáveis neste modelo?
A parte de perder dinheiro com pagamentos em numerário aplica-se a negócios de grande volume de clientes. Para negócios corriqueiro que não recebem assim tanta gente por hora, perdem mais com o pagamento eletrónico. Não se pode generalizar...
Vários milhares de euros e dólares norte americanos.
E a razão (uma delas) é a mesma de ter aplicações financeiras em cinco instituições: diversificação.
Apesar de ser dinheiro parado é dinheiro imediatamente disponível especialmente para viajar. Até porque muitas vezes para levantar dinheiro rápido é preciso avisar o banco.
Se acabarem com o euro papel, simplesmente reforço a quantidade de dólares.
Ao ser extinta uma moeda papel, simplesmente é dar mais espaço para outras moedas circularem.
Não concordo, quero poder comprar o que quiser sem que alguém saiba que comprei, e para já, isto só é possível com cash. Não quero que o estado me controle ainda mais. Tenho uma famíliar que tem sempre 20 notas daquelas que querem extinguir em casa!
O que eu concordo é com a maior disponibilização de terminais TPA em mais zonas, e aí o utilizador pode escolher, ou seja, a tendência para acabar com o dinheiro físico não deve ser imposta ao comerciante mas sim espoletada pelo consumidor. É lógico que quando viajo tento nunca levantar dinheiro, e consoante o país, isto é bastante possível. Se for ao tasco lá da aldeia comer a posta de carne a 10€, tento não pagar com o cartão, já sei que para o velhote conseguir fazer aquele preço, tem que abdicar de alguma coisa.
Quando arranjo a bike na oficina, também tento pagar em dinheiro, e não peço fatura, e sei perfeitamente o que acontece. Quem acha que os impostos iam reduzir se também diminuísse a economia paralela, no meu ponto de vista, é só crente. Em Portugal os impostos são altos porque sustentamos a família daquilo tudo. Às vezes penso se uma monarquia não saíria mais barata.
A verdade é que todos nós, mesmo que digamos que não, vamos consentido com a economia paralela, se eu tenho um problema em casa no cano X, eu vou preocupar-me em arranjar o bom picheleiro à melhor qualidade preço, e em grande parte dos casos, dispenso a fatura. Se for num imóvel a render, já penso de forma diferente.
Se for comprar umas caixas de Alvarinho ao Sr José dos Vacas, eu já sei que não me vai passar fatura, o que é certo é que o vinho dele é melhor que aqueles que vejo nos super, mais saudável, e mais em conta. Escusado será dizer que se ele começar a legalizar o negócio, já não consigo encontrar o que quero.
Isto de só usar cartões só funciona em grandes cidades, esqueçam isso em Portugal, nem tudo é Lisboa!
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