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Lisboa a cidade mais congestionada da Península Ibérica

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    Originalmente Colocado por MVA Ver Post
    É o progresso!

    Isto só vai lá com duas medidas que têm de ser implementadas em simultâneo:

    1) brutal densificação ferroviária: criar muito mais linhas de comboio suburbano que chegue a todos os suburbios e de metro que cubra todo o nucleo urbano;
    Se o objectivo for assassinar completamente a estética de uma cidade, sim acredito que faça efeito.

    Originalmente Colocado por MVA Ver Post
    2) proibição total de entrada de viaturas na cidade, nos dias úteis para não residentes.
    Não é por mal, mas estas medidas assim a cru, fazem-me imaginar uma qualquer metrópole dos tempos da URSS... cinzenta, decadente e profundamente deprimente.

    Comentário


      Originalmente Colocado por MVA Ver Post
      2) proibição total de entrada de viaturas na cidade, nos dias úteis para não residentes.
      Pois claro, como em Madrid, que lendo bem as regras afinal podemos ir lá para dentro desde que vamos estacionar num dos parques explorados pelas brilhantes parcerias publico privadas!

      Qual ambiente qual quê!

      Comentário


        Originalmente Colocado por BoraLaMarina Ver Post
        Se o objectivo for assassinar completamente a estética de uma cidade, sim acredito que faça efeito.

        Não é por mal, mas estas medidas assim a cru, fazem-me imaginar uma qualquer metrópole dos tempos da URSS... cinzenta, decadente e profundamente deprimente.
        "O plano anunciado pela CML para a baixa lisboeta é excelente se se pretender que o centro de Lisboa se deve tornar uma área exclusiva para turistas. Uma recriação daquelas zonas especiais para turistas existentes nas ditaduras comunistas. Viver lá é que não.De acordo com essa sovietização das nossas vidas os jornalistas já formulam perguntas como: “Os residentes poderão receber visitas?

        Realmente para descarbonizar a cidade o melhor até seria acabar com o direito dos residentes a receberem visitas mas vá lá a CML, magnânima, diz que sim, eles podem receber visitas mas apenas “dez visitantes por mês”, com carros posteriores a 2000 e claro avisando antes o soviete da zona “indicando a matrícula do respetivo veículo, o que poderá acontecer através de uma app criada par o efeito ou por telefone. ”



        Há cadeias com regimes de visitas mais simples!"

        Baixa de Lisboa, zona reservada a turistas e à nomenklatura

        Comentário


          Essa estátua aí ao fundo ficava muito bem no lugar do marquês e claro que as arvores da av da liberdade eram abatidas para se ver melhor da baixa

          Comentário


            Portanto se só os moradores podem aceder, se têm menos poluição, menos trânsito e mais estacionamento para eles... claramente é só para turistas

            Percebo à "espécie" que faz uma medida destas, de limitar "liberdade" e circulação. A mim também faz, mas vejamos a "big picture", vejamos alternativas antes de dizer mal só porque sim... só porque interessa pintar medidas de cores políticas.
            E o reverso não conta? E a melhoria da qualidade de vida de quem trabalha / mora nestes sítios que já tem um inferno de tráfego e poluição? Não conta?
            A conservação do património, o privilegiar do turismo e desenvolvimento económico que traz?

            Que sugerem os maldizentes para isso?

            Acho sempre piada os "anti-esquerda" falarem do turismo como algo negativo. Quando é algo puramente capitalista e o mercado a funcionar.
            Fala-se dos turistas expulsarem os residentes... quando a baixa de Lisboa há 15 anos, caminhava para a ruína, ao abandono e certamente com menos habitantes que hoje...
            Sim há casos dramáticos (e condenáveis) de "explusarem" pessoas. Mas isso tem é que ser acautelado, não é culpa do turismo per-se.

            Comentário



              Turismossa

              Comentário


                O turismo é péssimo, já percebemos. Só problemas.

                Vamos limitá-lo, restringir, taxar, isso sim não é nada socialista

                Comentário


                  Originalmente Colocado por PePa Ver Post
                  Portanto se só os moradores podem aceder, se têm menos poluição, menos trânsito e mais estacionamento para eles... claramente é só para turistas

                  Percebo à "espécie" que faz uma medida destas, de limitar "liberdade" e circulação. A mim também faz, mas vejamos a "big picture", vejamos alternativas antes de dizer mal só porque sim... só porque interessa pintar medidas de cores políticas.
                  E o reverso não conta? E a melhoria da qualidade de vida de quem trabalha / mora nestes sítios que já tem um inferno de tráfego e poluição? Não conta?
                  A conservação do património, o privilegiar do turismo e desenvolvimento económico que traz?

                  Que sugerem os maldizentes para isso?

                  Acho sempre piada os "anti-esquerda" falarem do turismo como algo negativo. Quando é algo puramente capitalista e o mercado a funcionar.
                  Fala-se dos turistas expulsarem os residentes... quando a baixa de Lisboa há 15 anos, caminhava para a ruína, ao abandono e certamente com menos habitantes que hoje...
                  Sim há casos dramáticos (e condenáveis) de "explusarem" pessoas. Mas isso tem é que ser acautelado, não é culpa do turismo per-se.
                  Concordo e não concordo.

                  O transito não desaparece por magia. Vai para outro lado.
                  É mandatório que se construam mais parques na periferia, mais oferta de transporte publico e se fomente o uso do mesmo.
                  Isto vai ser feito?

                  É que proibir por proibir é fácil.

                  Comentário


                    O turismo trás muito dinheiro e para alem disso faz-me dar valor aquilo que eu ja tinha mas que não valorizava porque ainda não era valorizado pelos estrangeiros

                    confused tuga mode off

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por Indigo Ver Post
                      Concordo e não concordo.

                      O transito não desaparece por magia. Vai para outro lado.
                      É mandatório que se construam mais parques na periferia, mais oferta de transporte publico e se fomente o uso do mesmo.
                      Isto vai ser feito?

                      É que proibir por proibir é fácil.
                      O trânsito de quem ia de carro para aquela zona desaparece sim, se forem de transportes. (e falo por mim que ia de carro muitas vezes)
                      Desconheço os número de trânsito de passagem vs destino final para estsa zonas.

                      Mais oferta de transporte também foi anunciada. Para além disso com menos carros melhora a fluidez para os TP circularem.


                      É muito ingénuo assumir que todas estas medidas foram tomadas em cima do joelho e que ninguém pensou nisto... menos.

                      Comentário


                        A paz, o pão, o sr. Medina, a vida soviética

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por Indigo Ver Post
                          É que proibir por proibir é fácil.

                          Mas é para lá que caminham Paris, Madrid, Londres, Berlim, etc.
                          E Lisboa tem de acompanhar. Agora é a zona da baixa, mas em 2030 é preciso que seja proibido circular de automóvel em toda a cidade.

                          Claro que isto tem de vir acompanhado de medidas positivas de transportes públicos. Tem de haver uma rede muito alargada de metro e comboio e os autocarros têm de passar de 5 em 5 minutos.

                          E não, não estou a ser irónico. As cidades são para peões. Há muita auto-estrada pelo país fora para quem gosta de conduzir.

                          Comentário


                            Falando em proibir, agora vai-se proibir os vistos gold em Lisboa e Porto. No meu entender essa proibição deveria estender-se às licenças para novos hotéis e para novos alojamentos locais nessas zonas.

                            Comentário


                              Gosto tanto de proibições sem estarem salvaguardados as condições de deslocação dos milhares que actualmente utilizam o carro.

                              Depois da palhaçada dos passes, o sistema de transportes públicos vai, porventura, ficar ainda mais sobrecarregado e saturado.

                              Mais uma Merdinice do presidente da AML...

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por PePa Ver Post
                                O trânsito de quem ia de carro para aquela zona desaparece sim, se forem de transportes. (e falo por mim que ia de carro muitas vezes)
                                Desconheço os número de trânsito de passagem vs destino final para estsa zonas.

                                Mais oferta de transporte também foi anunciada. Para além disso com menos carros melhora a fluidez para os TP circularem.

                                É muito ingénuo assumir que todas estas medidas foram tomadas em cima do joelho e que ninguém pensou nisto... menos.
                                Originalmente Colocado por DeCeIi Ver Post
                                Gosto tanto de proibições sem estarem salvaguardados as condições de deslocação dos milhares que actualmente utilizam o carro.

                                Depois da palhaçada dos passes, o sistema de transportes públicos vai, porventura, ficar ainda mais sobrecarregado e saturado.

                                Mais uma Merdinice do presidente da AML...
                                Ó DeCeIi, Ó DeCeIi, que dizer.

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por DeCeIi Ver Post
                                  Gosto tanto de proibições sem estarem salvaguardados as condições de deslocação dos milhares que actualmente utilizam o carro.

                                  Depois da palhaçada dos passes, o sistema de transportes públicos vai, porventura, ficar ainda mais sobrecarregado e saturado.

                                  Mais uma Merdinice do presidente da AML...
                                  Não me lixes. Os "milhares que actualmente utilizam o carro" fazem-no porque, em 90% dos casos escolherem por opção própria comprar casa onde o diabo perdeu as botas.
                                  No final dos anos 90 e no inicio do século actual, com os juros baixos e os créditos habitação financiados a 100%, era ver milhares e milhares de familias a comprar apartamentos novos a estrear algures num local remoto de um suburbio qualquer. Só importava duas coisas: o apartamento ser novo a estrear e ter um acesso à auto-estrada ali pertinho.

                                  Fizeram más escolhas, agora aguentem-se. Apanhem no vosso precioso automóvel e desloquem-se até uma estação da CP ou da Fertagus e a partir daí desenrasquem-se.

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por DeCeIi Ver Post
                                    Gosto tanto de proibições sem estarem salvaguardados as condições de deslocação dos milhares que actualmente utilizam o carro.

                                    Depois da palhaçada dos passes, o sistema de transportes públicos vai, porventura, ficar ainda mais sobrecarregado e saturado.

                                    Mais uma Merdinice do presidente da AML...
                                    Eles dizem que vão melhorar a rede de transportes. A ver vamos.

                                    Comentário


                                      Se há algo em que esta zona da baixa está bem servida, é de transportes públicos. Barcos, metro, comboio, autocarros, elétricos, taxis, Uber e similares...

                                      Agora sobrecarregarem mais os TP desta zona, sem aumentar a oferta (frequência), depois de já terem sobrecarregado com os passes baratos, é que pode dar cócó do grosso.

                                      Comentário


                                        As pessoas moram onde querem morar. A questão é se os transportes públicos aguentam. Tal como estão parece evidente que não aguentam sequer com os que actualmente os usam, quanto mais com o acréscimo daqueles que hoje vêm de carro.

                                        Originalmente Colocado por Ruie34 Ver Post
                                        Se há algo em que esta zona da baixa está bem servida, é de transportes públicos. Barcos, metro, comboio, autocarros, elétricos, taxis, Uber e similares...
                                        Uma coisa é estarem presentes, outra é terem capacidade ajustada às necessidades.

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por DeCeIi Ver Post
                                          Gosto tanto de proibições sem estarem salvaguardados as condições de deslocação dos milhares que actualmente utilizam o carro.

                                          Depois da palhaçada dos passes, o sistema de transportes públicos vai, porventura, ficar ainda mais sobrecarregado e saturado.

                                          Mais uma Merdinice do presidente da AML...
                                          Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver Post
                                          Eles dizem que vão melhorar a rede de transportes. A ver vamos.
                                          Originalmente Colocado por Jbranco Ver Post
                                          As pessoas moram onde querem morar. A questão é se os transportes públicos aguentam.Tal como estão parece evidente que não aguentam sequer com os que actualmente os usam,quanto mais com o acréscimo daqueles que hoje vêm de carro.

                                          Uma coisa é estarem presentes, outra é terem capacidade ajustada às necessidades.
                                          "Os transportes públicos nem sempre são para todos – há alturas do dia em que os lisboetas acabam por bater com o nariz na porta do autocarro por este já estar cheio. Solução: esperar mais uns 20 minutos pelo próximo. “Se fizer as contas ao tempo que perco em autocarros e metro, no final do mês são cerca de 20 horas, é quase um dia por mês só à espera”, diz Luís, um dos utilizadores dos transportes públicos da rede de Lisboa.

                                          Luís só usa o autocarro e o metro, mas mesmo assim conta que entre autocarros que afinal não passam, carreiras atrasadas, tempos de espera no metro que ultrapassam os oito minutos ou sobrelotação dos veículos, gasta mais tempo do que imagina quando acorda, tanto na viagem de ida para o trabalho como no regresso. “Se adormecer, já saio da cama a pensar que autocarro posso apanhar para ser mais rápido, ou a pensar que vou chegar outra vez atrasado ao trabalho”, conta.

                                          O silêncio nas paragens de autocarro e nas plataformas do metro ou do comboio só é normalmente quebrado quando alguém reclama e outra pessoa se apressa a concordar. Aí, a conversa instala-se e as queixas são unânimes: “Realmente, já passaram dois 706 e nada do 15, é sempre a mesma história”, dizem no Cais do Sodré.

                                          “As condições dos autocarros são más, mas o tempo de espera é o que mais irrita, e ali as máquinas que dizem o tempo estão sempre de férias, nunca funcionam”, acrescenta uma das passageiras que acabam de sair do barco.

                                          Há ainda outra questão que Inês, de 24 anos, referiu ao i: “Nas horas de ponta é impossível pessoas com mobilidade reduzida deslocarem-se de transportes públicos”. “Simplesmente não cabem, com os autocarros cheios, e no metro, na maioria das estações, não há acessos sequer, portanto nem andam de metro. Mesmo que quisessem, não podiam”, acrescenta.

                                          Comboios “parecem o Bangladesh” de manhã Salta-se de um autocarro ou do metro para o comboio, mas o tema mantém-se. Há uma semana, Duarte esperou uma hora por um comboio da Linha de Sintra que não estivesse cheio. “Só consegui entrar no terceiro comboio que passou e só mexia mesmo os olhos. Acho que assim, só na Índia”, descreveu o jovem de 27 anos, acrescentando que é assim todas as semanas. O percurso que faz é sempre o mesmo: entra na estação da Amadora, apanha a Linha de Sintra e sai na estação do Oriente. “Não cumprir horários e comboios suprimidos é aos pontapés”, diz.

                                          Quem utiliza a Comboios de Portugal (CP) tem muitas queixas a fazer, mas os atrasos constantes e a sobrelotação das carruagens, sobretudo durante o período da manhã, deixam os utilizadores “desesperados”. “De manhã, o comboio da Linha de Sintra é capaz de fazer lembrar o Bangladesh”, refere Duarte. E acrescenta que sempre foi assim, “basta suprimirem um comboio para ficar de loucos”.

                                          No Portal da Queixa, as críticas relativas à CP na zona de Lisboa são em maior número este ano: 257 queixas até ao dia 12 de novembro, enquanto em 2018 se registaram 233 queixas no mesmo período, segundo dados enviados ao i. Supressão de comboios, horários que não são cumpridos e sobrelotação de carruagens são as principais falhas que os utilizadores apontam.

                                          Além disso, há quem descreva outra desvantagem dos transportes públicos que envolve a CP e os autocarros. “Não há coordenação entre os autocarros e os comboios. Por exemplo, eu saio do autocarro na Cruz Quebrada e assim que saio estou a ver o comboio a ir embora. É por um minuto que não consigo apanhar, é sempre assim, e depois tenho de esperar 15 minutos. Acho que se houvesse coordenação entre os transportes, isto funcionava melhor, porque havia menos gente à espera e os transportes não andavam tão cheios”, diz um passageiro da CP e dos autocarros.

                                          Férias escolares tramam quem trabalha A azáfama é tanta no Campo Grande que até parece dia de jogo do Sporting no Estádio de Alvalade. Mas não é: trata-se de um dia de semana, hora de ponta, onde chegam pessoas da zona de Mafra ou de Torres Vedras para apanhar um autocarro ou o metro para o emprego. A confusão instala-se. As pessoas correm e quase atropelam as pequenas bancas das Testemunhas de Jeová. “Não tenho tempo, estou atrasado” é a frase que mais se ouve por ali.

                                          Mas quem espera pelos autocarros da Carris tem, geralmente, mais tempo. Conceição Figueiredo espera pelo 798, que liga o Campo Grande às Galinheiras, freguesia de Santa Clara. Aos fins de semana e feriados, esta carreira não funciona, mas o que mexe mais com a vida das pessoas é o facto de a Carris suprimir horários em período de férias escolares. “Além de às vezes o autocarro não passar, acho que o pior são as férias dos miúdos. Este autocarro nem leva miúdos e nas férias [quer de verão, quer de Natal e Páscoa] há menos autocarros, e isso é que não faz sentido nenhum”, diz Conceição.

                                          Ainda no Campo Grande, os autocarros que chegam vindos da zona de Mafra trazem pessoas visivelmente chateadas. “O problema nem é aqui, é mesmo antes de entrar no autocarro”, diz quem faz o percurso Mafra-Lisboa diariamente. “O que se passa todos os dias é que as filas são gigantes e há poucos autocarros. As pessoas que estão na fila não entram todas de uma vez, é preciso ficar à espera”.

                                          Esta é uma das consequências do aumento de 150 mil passageiros em toda a Área Metropolitana de Lisboa (AML), em apenas um ano.

                                          Aliás, neste momento, Mafra, Montijo, Setúbal e Palmela foram os concelhos onde se registou um crescimento mais significativo e onde as empresas têm apresentado mais dificuldades em responder ao aumento da procura – potenciada pelos novos passes, que são mais baratos e abarcam toda a AML. Em Mafra, os utilizadores já assinaram uma petição pública para exigir mais transportes públicos entre Mafra e Lisboa e lembram que “o número de autocarros é o mesmo que em 2018”.

                                          Motoristas exaustos Autocarro atrasado. De quem é a culpa? “Da primeira pessoa que veem quando entram no autocarro, que é o motorista”, relata um funcionário que há 15 anos conduz autocarros da Carris. Tenta ser simpático, mas depois de ouvir tantas vezes as mesmas críticas, a resposta pode não ser tão boa de ouvir. “Às vezes nem respondo, mas há pessoas muito mal-educadas e parece que gostam de chatear quem está a trabalhar. Acha que atraso as pessoas de propósito?”

                                          Fazer o mesmo percurso todos os dias, várias vezes por dia, cruzar-se com as mesmas pessoas, ouvir queixas alheias ao seu trabalho e, muitas vezes, impossíveis de controlar é só um dia normal dos condutores dos autocarros da Carris.

                                          O autocarro 767, que liga o Campo Mártires da Pátria à Reboleira, é alvo de muitas queixas por parte dos utilizadores. “Odeio a Carris – é a expressão que uso mais vezes”, diz Carolina, que anda no 767 todos os dias para ir trabalhar.

                                          “Nesta paragem nem sequer há o mostrador do tempo, mando mensagem, diz que demora seis minutos, mas os minutos na Carris são diferentes dos nossos. Eles dizem seis, mas na verdade são dez. E quando chega, atrasado e fora de horas, vêm dois”, acrescenta Carolina, que vai até ao metro de Telheiras. Normalmente, o trânsito é tanto que demora cerca de 20 minutos para percorrer um quilómetro.

                                          Nestas alturas, a jovem confessa que tem vontade de chamar nomes ao motorista, mas sabe que ele não tem culpa: “Afinal, há trânsito, e isso ninguém consegue controlar”. Um dos motoristas desta carreira fala exatamente disso e explica que os atrasos constantes dos autocarros se devem, em grande parte, ao trânsito: “As pessoas acham que temos culpa, mas não podemos passar por cima de ninguém. Depois acontece isto, chegam dois autocarros ao mesmo tempo, isso acontece muitas vezes”.
                                          À semelhança daquilo que acontece na CP, o número de denúncias registadas no Portal da Queixa sobre o metro e a Carris também aumentou no último ano. Em relação ao Metro de Lisboa, o número de queixas feitas online este ano já ultrapassou o número total do ano passado – 145 queixas desde o início do ano até ao dia 12 de novembro, comparando com 141 queixas durante o ano de 2018. Já na Carris, as queixas registadas este ano são 256, mais 52 do que no período homólogo de 2018 (204).

                                          A receita para o caos nos transportes públicos parece estar dada: supressão de carreiras, tempos de espera elevados e sobrelotação – assim está a capital."

                                          O caos dos transportes públicos

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por MVA Ver Post
                                            Não me lixes. Os "milhares que actualmente utilizam o carro" fazem-no porque, em 90% dos casos escolherem por opção própria comprar casa onde o diabo perdeu as botas.
                                            No final dos anos 90 e no inicio do século actual, com os juros baixos e os créditos habitação financiados a 100%, era ver milhares e milhares de familias a comprar apartamentos novos a estrear algures num local remoto de um suburbio qualquer. Só importava duas coisas: o apartamento ser novo a estrear e ter um acesso à auto-estrada ali pertinho.

                                            Fizeram más escolhas, agora aguentem-se. Apanhem no vosso precioso automóvel e desloquem-se até uma estação da CP ou da Fertagus e a partir daí desenrasquem-se.
                                            Isso não é bem assim.

                                            Ao contrários dos anos 80, o emprego já não é para a vida.
                                            E as pessoas mudam muito.
                                            Assim como as próprias empresas mudam de localização com alguma "facilidade" ou por questões de crescimento ou monetárias.

                                            A minha mulher já trabalhou na margem sul, em sacavem, oeiras e a empresa vai mudar para sintra, isto em 10 anos.
                                            Diz lá onde é que eu devo comprar casa para ela poder fazer a vida dela.

                                            Comentário


                                              Sim os TP precisam de melhorar - ninguém nega

                                              Sim num mundo ideal, antes de proibir, garantir-se-ia todas as alternativas antes de restringir.
                                              Mas somos um país reactivo, não devia ser novidade.

                                              Impede a validade da medida tomada? Não

                                              E ignorar que restringir o trânsito de carros não vai melhorar a circulação de autocarros...

                                              Comentário


                                                Originalmente Colocado por PePa Ver Post
                                                O trânsito de quem ia de carro para aquela zona desaparece sim, se forem de transportes. (e falo por mim que ia de carro muitas vezes)
                                                Desconheço os número de trânsito de passagem vs destino final para estsa zonas.

                                                Mais oferta de transporte também foi anunciada. Para além disso com menos carros melhora a fluidez para os TP circularem.


                                                É muito ingénuo assumir que todas estas medidas foram tomadas em cima do joelhoe que ninguém pensou nisto... menos.
                                                Originalmente Colocado por PePa Ver Post
                                                Sim os TP precisam de melhorar - ninguém nega

                                                Sim num mundo ideal, antes de proibir, garantir-se-ia todas as alternativas antes de restringir.
                                                Mas somos um país reactivo, não devia ser novidade.

                                                Impede a validade da medida tomada? Não

                                                E ignorar que restringir o trânsito de carros não vai melhorar a circulação de autocarros...

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                                                  Originalmente Colocado por SilverArrow Ver Post
                                                  Isso não é bem assim.

                                                  Ao contrários dos anos 80, o emprego já não é para a vida.
                                                  E as pessoas mudam muito.
                                                  Assim como as próprias empresas mudam de localização com alguma "facilidade" ou por questões de crescimento ou monetárias.

                                                  A minha mulher já trabalhou na margem sul, em sacavem, oeiras e a empresa vai mudar para sintra, isto em 10 anos.
                                                  Diz lá onde é que eu devo comprar casa para ela poder fazer a vida dela.
                                                  Concordo, o problema é muito mais vasto. Tem a ver com planeamento urbanístico, serviços, escolas, comércio, acessos etc, cuja distribuição não é uniforme e não acompanhou o crescimento populacional principalmente nos "dormitórios"

                                                  Caso tenhas tudo à porta de casa, podes ir de transportes trabalhar, a partir do momento que metes crianças, compras etc.... entra o carro.

                                                  Comentário


                                                    Originalmente Colocado por PePa Ver Post
                                                    Sim os TP precisam de melhorar - ninguém nega

                                                    Sim num mundo ideal, antes de proibir, garantir-se-ia todas as alternativas antes de restringir.
                                                    Mas somos um país reactivo, não devia ser novidade.

                                                    Impede a validade da medida tomada? Não

                                                    E ignorar que restringir o trânsito de carros não vai melhorar a circulação de autocarros...
                                                    Do meu ponto de vista invalida. Se as pessoas não se conseguem deslocar de transportes públicos vão fazê-lo como?

                                                    Comentário


                                                      A pé. De Trotinete e/ou Tuk Tuk, Jbranco, é óbvio.

                                                      Ou a nado, como fez o então candidato à CML em pleno Tejo, na década de 80, de nome Marcelo Rebelo de Sousa,

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por PePa Ver Post
                                                        Concordo, o problema é muito mais vasto. Tem a ver com planeamento urbanístico, serviços, escolas, comércio, acessos etc, cuja distribuição não é uniforme e não acompanhou o crescimento populacional principalmente nos "dormitórios"

                                                        Caso tenhas tudo à porta de casa, podes ir de transportes trabalhar, a partir do momento que metes crianças, compras etc.... entra o carro.
                                                        Claro, ainda tens essas questões. dos filhos e das escolas.
                                                        Onde é que são.
                                                        Andar com bebés em transportes públicos no dia a dia é impraticável.

                                                        Comentário


                                                          Originalmente Colocado por PePa Ver Post
                                                          ...a partir do momento que metes crianças, compras etc.... entra o carro.
                                                          É assim tão perigoso andar com crianças de colo num autocarro/táxi?
                                                          Sei que não é muito prático, mas também não é o fim do mundo. Ainda que aqui a província seja mais tranquila que Lisboa.

                                                          Comentário


                                                            Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                                                            A pé. De Trotinete e/ou Tuk Tuk, Jbranco, é óbvio.
                                                            Quando a Rede Expressos em Sete Rios, ou a Gare do Oriente ficam numa Lisboa longe da Lisboa normal...

                                                            Comentário


                                                              Originalmente Colocado por LIC Ver Post
                                                              É assim tão perigoso andar com crianças de colo num autocarro/táxi?
                                                              Sei que não é muito prático, mas também não é o fim do mundo. Ainda que aqui a província seja mais tranquila que Lisboa.
                                                              Sem sistemas de retenção, sujeitos aos apertos típicos das horas de ponta, não é de todo um método que eu adoptaria. E eu trabalho na zona afectada por esta medida há quase 11 anos.

                                                              Comentário

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