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Festa do Avante... O "dois em um", festival e iniciativa política...
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Originalmente Colocado por AstonM Ver PostAborrece um bocado dizer que a "reacção" da IL quer mudar a legislação do trabalho, etc. quando na verdade, por definição, o PCP é que é a "reacção" visto querer manter os direitos dos trabalhadores, etc. Quem quer mudar as coisas é a "revolução", quem quer manter é a "reacção".
Por isso é que cada vez mais esse dicotomia saída da revolução Francesa não faz sentido.
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Originalmente Colocado por Tux Ver Post
Até ameaças de morte porque alguém disse que há gente sem máscara numa foto. Que azedume...
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Originalmente Colocado por 330i Ver PostResumo desta coisa
Os comunas boicotaram a própria festa, mostrando que têm mais juizo que os seus dirigentes!
Fiquei admirado de ela achar que a respeito do PCP só isso é que era estúpido mas pronto...
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Originalmente Colocado por msantos Ver PostTenho uma conhecida que costuma ir para o Avante trabalhar de borla e este ano não pôs lá os pés, uma outra amiga nossa estranhou e perguntou-lhe o que se tinha passado, e ela respondeu que há limites para tudo e que fazer festa este ano é estúpido.
Fiquei admirado de ela achar que a respeito do PCP só isso é que era estúpido mas pronto...
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Vamos lá a ver, o AVANTE foi uma aberração inqualificável. Não houve uma única alma (felizmente) que eu tenha lido, capaz de defender aquilo por cá.
E então agora a F1?
Já ouvi falar em 40000 pessoas a assistir, quem é que vai conseguir contorcer a espinal medula feita de gelatina e defender esta estupidez???
https://www.dn.pt/desportos/f1regres...-12461135.html
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Originalmente Colocado por Nelson1003 Ver PostVamos lá a ver, o AVANTE foi uma aberração inqualificável. Não houve uma única alma (felizmente) que eu tenha lido, capaz de defender aquilo por cá.
E então agora a F1?
Já ouvi falar em 40000 pessoas a assistir, quem é que vai conseguir contorcer a espinal medula feita de gelatina e defender esta estupidez???
https://www.dn.pt/desportos/f1regres...-12461135.html
Ufa!
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Originalmente Colocado por JN1984 Ver PostNão gostaste?
Mas são factos, a notícia é de julho.
Tu é que não deves ter gostado lá muito a analogia, talvez te sirva a carapuça! A notícia até podia ser de há 10anos! O evento ainda se vai realizar! e é uma estupidez do mesmo calibre do avante, vou gostar de ver dobrar algumas colunas.Editado pela última vez por Nelson1003; 07 September 2020, 14:31.
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O PCP foi vítima. Os culpados são outros- Paulo Ferreira
- 6 Setembro 2020
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Governo, Parlamento, PR e DGS foram construindo estrada sinuosa para permitir que Festa do Avante se pudesse realizar. Tão sinuosa e cheia de ratoeiras que o próprio PCP acabaria por se estampar nela.
Por muitas voltas que se queiram dar, toda a polémica que se gerou sobre a Festa do Avante é desproporcionada e atira ao alvo errado.
É desproporcionada porque o evento do PCP é um, mais um, dos que já vão ocorrendo por todo o país dentro do tão desejado regresso à normalidade. Uma normalidade com regras diferentes, é certo. Mas muitas dessas regras estão no papel mais “para inglês ver” e para que alguns burocratas ocupem o tempo se sintam úteis do que para serem cumpridas – o exemplo mais hilariante é a regra que proíbe o consumo de bebidas alcoólicas em espaços de restauração após as 20h00 a não ser que seja a acompanhar refeições e que é contornado com duas azeitonas ou uma carcaça.
Foi assim que tivemos as praias frequentadas com muita normalidade, que os peregrinos voltaram a Fátima, que se realizaram jantares-comício partidários, que as feiras do livro abriram portas, que regressaram espectáculos em espaços fechados ou abertos.
Em alguns destes casos houve menos gente? Claro. Primeiro porque há uma retração natural da da vontade de ir e da procura e depois porque há casos em que o controlo é possível e a lotação limitada.
Se olharmos apenas ao cumprimento de regras sanitárias, não havia nenhuma razão para que a Festa do Avante fosse diferente. Teria que se adaptar às regras impostas pela circunstância e pelas autoridades com voz na matéria, reduzir a entrada de pessoas de acordo com o espaço e gerir o evento da melhor forma. E, no terreno, é isso que se está a passar (escrevo na manhã do domingo de encerramento do evento): muito menos gente por lá do que é habitual – o receio de contágio neste ou noutros locais levou certamente muitas pessoas a preferir ficar em casa – e o cumprimento genérico das regras.
Não queremos abrir a economia e regressar às nossas rotinas? Porque é que a festa anual dos comunistas haveria de ser diferente
A polémica num assunto que não devia tê-la nasceu logo no início, na forma como os legisladores foram tomando decisões e as foram comunicando. Impunha-se tomar decisões sobre os festivais de Verão e, sabendo que o PCP queria realizar a Festa do Avante, Governo, Parlamento e Presidente da República foram construindo uma estrada sinuosa para o permitir. Tão sinuosa e cheia de ratoeiras que o próprio PCP acabaria por se estampar nela.
Repare-se na nota que está no site da Presidência da República onde Marcelo Rebelo de Sousa justifica a promulgação do diploma que proíbe festivais de Verão mas permite a Festa do Avante (citação integral):
“O presente diploma, na versão final aprovada pela Assembleia da República, só proíbe, até trinta de setembro, o que os promotores qualificam como festivais e espetáculos de natureza análoga.
Quer isto dizer que, se uma entidade promotora definir como iniciativa política, religiosa, social o que poderia, de outra perspetiva, ser encarado como festival ou espetáculo de natureza análoga, deixa de se aplicar a proibição específica prevista no presente diploma.
Por outro lado, mesmo os assim qualificados festivais e espetáculos de natureza análoga podem realizar-se desde que haja lugares marcados e a lotação e o distanciamento físico sejam respeitados.
Atendendo a este quadro legal, ganham especial importância a garantia do princípio da igualdade entre cidadãos, a transparência das qualificações, sua aplicação e fiscalização e a clareza e o conhecimento atempado das regras sanitárias aplicáveis nos casos concretos.
Nestes exatos termos, o Presidente da República promulgou o diploma da Assembleia da República que estabelece medidas excecionais e temporárias de resposta à pandemia da doença Covid-19 no âmbito cultural e artístico, procedendo à segunda alteração ao Decreto-lei n.º 10-I/2020, de 26 de março.”
Isto foi no dia 26 de Maio: festivais proibidos excepto os que forem considerados como “iniciativa política”. E estes têm que respeitar regras.
O tratamento de excepção dado ao PCP não é da responsabilidade do próprio partido. Os comunistas não estão no governo, não dispõem de maioria absoluta no Parlamento para aprovarem a legislação que bem entenderem nem têm em Belém um presidente próximo que a promulgue.
E esse “elefante na sala” estava bem presente na Assembleia da República quando o tema foi debatido e votado. Só Joacine Katar Moreira votou contra (não sabemos porquê) e o diploma, naquela formulação que Marcelo Rebelou de Sousa interpretou e promulgou, foi aprovado entre votos a favor e abstenções das restantes bancadas.
Que alguns partidos venham agora criticar a realização da Festa do Avante depois de se terem calado e oposto no momento e local certos é simples oportunismo político ao sabor da corrente.
Mas há mais, para além dos legisladores.
Mesmo perante uma lei sinuosa como esta, as autoridades de saúde tinham uma obrigação de transparência e bom senso que, de todo, não tiveram – nem neste caso nem noutros.
O normal e desejável é que, perante uma lei que faz depender a realização de eventos a um conjunto de regras, se divulgue o mais depressa possível que regras são essas. Depois, perante elas, os vários promotores decidem se avançam ou não.
É preciso conhecer as regras do jogo antes de preparar a equipa e entrar em campo. E essas regras devem ser conhecidas com tempo e iguais para todos.
Mas a Direcção-Geral de Saúde (DGS) prefere ir decidindo as regras caso a caso, em reuniões e conversas privadas.
Percebe-se a lógica do burocrata: o seu poder e importância são tanto maiores quanto mais amplitude de decisão tiverem para cada autorização concreta.
É o tique do porteiro de discoteca. O porteiro da discoteca onde as regras de entrada estão bem definidas, são claras e iguais para todos tem muito menos poder do que aquele que tem nas suas costas a placa do “Consumo obrigatório: 500 euros” que impõe a alguns clientes enquanto permite que outros entrem à borla.
É inenarrável que a DGS tenha enviado para o PCP o seu “parecer técnico” a sete dias do início do evento – o documento divulgado assinado por Graça Freitas tem a data de 30 de Agosto e a Festa do Avante começou no dia 6 de Setembro.
Pergunta: se as condições impostas pela DGS fossem de tal forma apertadas que não permitissem a realização da Festa do Avante nas condições que o PCP considera mínimas era a uma semana do arranque e com todos os compromissos já assumidos que o evento ia ser cancelado?
O que tivemos aqui é mais uma enorme trapalhada de criação de regimes de excepção na lei, de total falta de transparência em todo o processo e de entidades que deviam ter funções estritamente técnicas a usarem os seus processos burocráticos para servirem vontades políticas de ocasião – não surpreende porque a DGS se tem prestado a isso em toda a pandemia.
Mas nenhuma destas responsabilidades pode ser atribuída ao PCP que, neste caso, é muito mais vítima do que culpado.
Nos últimos dias ouve-se muita gente dizer que o PCP leu mal o sentimento geral e a realidade política. Muitos são os mesmos que há dois ou três meses, antes da polémica subir de tom, defendiam o direito dos comunistas à realização da sua festa. Eu também sou óptimo a acertar no Totobola à segunda-feira.
Muita gente defende também que os comunistas deviam ter sido os primeiros a renunciar à realização da Festa do Avante numa atitude de responsabilidade política. Não vejo porquê.
O julgamento sobre o assunto é técnico, sanitário e, supõe-se, ancorado na evidência científica disponível.
O PCP está a defender os seus legítimos interesses como eu defendo os meus, cada cidadão, entidade ou empresa defende os seus. Para impedir que interesses próprios e privados atropelem o interesse comum e possam pôr em causa os direitos de outros existe o Estado e as entidades reguladoras. É essencialmente para isso que elas servem.
Portanto, se os legisladores e a DGS consideram que a Festa do Avante, realizada desta forma, equilibra todos os interesses conflituantes em jogo não se exige que os organizadores sejam mais papistas que o Papa na defesa de um bem comum. E o PCP sempre disse que respeitaria as regras que viessem a ser definidas.
Nesta enorme embrulhada, o PCP acabou por ter o comportamento mais digno. Que isto tenha acontecido a um partido que defende um modelo de sociedade em que o Estado deve ser dono e senhor de todas as iniciativas, centralista, cheio de regras condicionadoras e controlador de tudo é só uma daquelas ironias da vida.
PS.: À margem deste processo. A clandestinidade do PCP acabou, e bem, com o 25 de Abril. No ano seguinte, o modelo que defendia para o país foi derrotado e essa derrota tem sido confirmada eleição após eleição. Já vai sendo tempo dos comunistas encararem as críticas que lhe são feitas como fazendo parte do jogo democrático e não como um ataque à existência do partido. Não há paciência para a vitimização e o tom da reacção que seu ouviu nestas semanas.
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Originalmente Colocado por Nelson1003 Ver PostNão gostaste!! Ahahah
Tuewue não eves ter gostado lá muito a analogia, takvezte sirva a carapuça!a notícia é podia ser de há 10anos! O evento aia é vai realizar!e eu a estuoidz do mesmo alivrd avante, riu para ver vai dobrar algumas colunas.
Há mesmo necessidade de vires para um tópico com o título da festa do avante espumar sobre o Chega? Não te Chega o tópico da Crise? É que Chega mesmo a ser cansativo.
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Originalmente Colocado por LuisMiguel Ver Post
Alguém faz facas, alguém faz pás, alguém faz serras, alguém faz corda, e alguém faz sacos do lixo. Mas ninguém tem culpa se eu usar isto tudo para matar alguém e esconder o corpo.
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Originalmente Colocado por Bisonte Ver PostCalma camarada, esses nervos todos não te fazem bem à saúde.
Há mesmo necessidade de vires para um tópico com o título da festa do avante espumar sobre o Chega? Não te Chega o tópico da Crise? É que Chega mesmo a ser cansativo.
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