A publicidade woke: estas modernices não são para velhos

[mpereira]

Ou dia das pXtas...já que há por aí tant@s filh@s delas...

[ZylmhuinVII]

Agora a sério, e porque tenho conhecimento de casos, deviam ter algum cuidado mas escolas/creches/infantários em mandar ao crianças fazer trabalhos para o dia da mãe/do pai quando a criança já não tem essa figura (morte, abandono, etc)

[Topolino]

Agora a sério, e porque tenho conhecimento de casos, deviam ter algum cuidado mas escolas/creches/infantários em mandar ao crianças fazer trabalhos para o dia da mãe/do pai quando a criança já não tem essa figura (morte, abandono, etc)

Mandaram os filhos da Herédia fazer presentes para o dia do pai? Realmente...

[Rasec]

Agora a sério, e porque tenho conhecimento de casos, deviam ter algum cuidado mas escolas/creches/infantários em mandar ao crianças fazer trabalhos para o dia da mãe/do pai quando a criança já não tem essa figura (morte, abandono, etc)

Sim, ficam muito tristes de facto. Num cenário muito menos dramático, na creche da minha filha (5 anos) pediram aos pais para ir às 8h30 passar meia hora a brincar com as crianças e receber um presente, um dos pais não foi (imagino que tenha tido que ir trabalhar) e a miúda chorou baba e ranho, acabei a brincar com a minha e essa que chorava, no final recebi um grande abraço. Imagino filhos de mães solteiras (seja lá pq motivo for) como se devem sentir nesses momentos.

[Irascivel]

Na escola do meu, assinalam as datas do dia do pai, dia da mãe, mas em vez de lhe chamarem isso, dizem "dia de quem gosta de mim".

A ideia é mesmo para crianças que não têm uma destas figuras (por falecimento, ou por casais homosexuais) e casos também em que na verdade as crianças estão a ser criadas pelos avós ou assim.

Dentro das coisas woke, esta não me parece mal. Em casa chamo-lhe o que é (no meu contexto) "dia do pai". Na escola tem outro nome.

Mas por outro lado, também acho que algumas coisas destas é pôr as crianças numa bolha, protegida de tudo quando seja "triste". Se calhar por isso, agora tudo é ofensivo. Se uma criança não tem pai, pode ter um "trauma" mas com certeza não é chamar a este dia, dia do pai.

[darkwings]

Sim, ficam muito tristes de facto. Num cenário muito menos dramático, na creche da minha filha (5 anos) pediram aos pais para ir às 8h30 passar meia hora a brincar com as crianças e receber um presente, um dos pais não foi (imagino que tenha tido que ir trabalhar) e a miúda chorou baba e ranho, acabei a brincar com a minha e essa que chorava, no final recebi um grande abraço. Imagino filhos de mães solteiras (seja lá pq motivo for) como se devem sentir nesses momentos.

Exatamente. Os meus, na primária, lembravam-se de fazer isso a hora de almoço! Sendo que eu trabalhava a mais de 30km da escola, apenas consegui ir uma das vezes. Claro está, que a maioria dos pais não conseguia ir.

[Rasec]

Na escola do meu, assinalam as datas do dia do pai, dia da mãe, mas em vez de lhe chamarem isso, dizem "dia de quem gosta de mim".

A ideia é mesmo para crianças que não têm uma destas figuras (por falecimento, ou por casais homosexuais) e casos também em que na verdade as crianças estão a ser criadas pelos avós ou assim.

Dentro das coisas woke, esta não me parece mal. Em casa chamo-lhe o que é (no meu contexto) "dia do pai". Na escola tem outro nome.

Mas por outro lado, também acho que algumas coisas destas é pôr as crianças numa bolha, protegida de tudo quando seja "triste". Se calhar por isso, agora tudo é ofensivo. Se uma criança não tem pai, pode ter um "trauma" mas com certeza não é chamar a este dia, dia do pai.

Gostei disso!

Obviamente, há profissões e profissões, eu tenho uma agenda flexível, mas há muitos pais, seja um operador fabril, alguém que esteja em viagem de negócios ou um cirurgião com cirurgia marcada, não pode simplesmente dizer "vou ali passar a manhã à escola dos meus filhos", e acho que os professores não entendem bem esse conceito, o de haver pais que trabalham em horários fixos. Obviamente os putos, principalmente os mais pequenos, não entendem.

Nota: uso pais no sentido de pais/mães.

[ZylmhuinVII]

Na escola do meu, assinalam as datas do dia do pai, dia da mãe, mas em vez de lhe chamarem isso, dizem "dia de quem gosta de mim".

A ideia é mesmo para crianças que não têm uma destas figuras (por falecimento, ou por casais homosexuais) e casos também em que na verdade as crianças estão a ser criadas pelos avós ou assim.

Dentro das coisas woke, esta não me parece mal. Em casa chamo-lhe o que é (no meu contexto) "dia do pai". Na escola tem outro nome.

Mas por outro lado, também acho que algumas coisas destas é pôr as crianças numa bolha, protegida de tudo quando seja "triste". Se calhar por isso, agora tudo é ofensivo. Se uma criança não tem pai, pode ter um "trauma" mas com certeza não é chamar a este dia, dia do pai.

Não digo pôr numa bolha, mas a saber que a criança não tem pai e dizer que tem de fazer um trabalho para oferecer ao pai é obra...

[Ruie34]

Por aqui fizeram pelas 16h. Pelo que percebi apenas 2 crianças (na escola toda) não tiveram pai, ou outro familiar de relevância. A malta conseguiu gerir, mas no meu caso bloqueio logo esse dia na agenda.

Existem pelo menos 2 situações de criança sem pais, (falecimento confirmado ou desaparecimento no seguimento de perseguição politica/criminal), ambas tiveram alguém próximo.

[JN1984]

Então o Macron meteu fotos a praticar boxe e há uma onda de indignação????


Está tudo louco

[Irascivel]

Não digo pôr numa bolha, mas a saber que a criança não tem pai e dizer que tem de fazer um trabalho para oferecer ao pai é obra...

Será papel da professora explicar à criança (com "sensibilidade") que irá fazer outra coisa (faz uma recordação para a mãe por exemplo). "Sem dramas", isto é "Catarina, tu como não tens pai, podes fazer um desenho para a mãe". Uma criança não entente isto? Não vai ser nenhuma surpresa, ela sabe que não tem pai...

[DeCeIi]

Na escola do meu, assinalam as datas do dia do pai, dia da mãe, mas em vez de lhe chamarem isso, dizem "dia de quem gosta de mim".

A ideia é mesmo para crianças que não têm uma destas figuras (por falecimento, ou por casais homosexuais) e casos também em que na verdade as crianças estão a ser criadas pelos avós ou assim.

Dentro das coisas woke, esta não me parece mal. Em casa chamo-lhe o que é (no meu contexto) "dia do pai". Na escola tem outro nome.

Mas por outro lado, também acho que algumas coisas destas é pôr as crianças numa bolha, protegida de tudo quando seja "triste". Se calhar por isso, agora tudo é ofensivo. Se uma criança não tem pai, pode ter um "trauma" mas com certeza não é chamar a este dia, dia do pai.

Metam isso ao Domingo, como o dia da Mãe e problema resolvido.

Ok, não fica totalmente resolvida a questão de quem não tem o Pai ou a Mãe mas combate-se o absentismo de quem não pode ir a esses eventos.

[ZylmhuinVII]

Será papel da professora explicar à criança (com "sensibilidade") que irá fazer outra coisa (faz uma recordação para a mãe por exemplo). "Sem dramas", isto é "Catarina, tu como não tens pai, podes fazer um desenho para a mãe". Uma criança não entente isto? Não vai ser nenhuma surpresa, ela sabe que não tem pai...

Óbvio ;)

[Eagle88]

Acho altamente discriminatório para quem não tem família...

Mais vale chamar o dia de todxs, acho que não exclui ninguém...

Faz-me lembrar aquelas pessoas que estão sempre a vociferar contra a religião e, quando confrontados com o facto de eliminar os feriados religiosos, começam a gaguejar.