O presidente norte-americano, George W. Bush, afirmou, em entrevista à televisão israelita difundida esta sexta-feira, não excluir o recurso à força contra o Irão, depois de este país ter decidido retomar as suas actividades de conversão de urânio.
«Todas as opções estão em cima da mesa. O recurso à força é a última opção para um Presidente. Sabem que utilizámos a força num passado recente para garantir a segurança do nosso país», afirmou Bush, questionado sobre a possibilidade de os Estados Unidos atacarem as instalações nucleares iranianas.
«Não tenciono recorrer (à força no Irão), a não ser em último recurso para garantir a segurança do país e oferecer às pessoas a possibilidade de viverem em sociedades livres», acrescentou.
O Irão retomou o funcionamento da central de Isfahan (Centro) na segunda-feira, mas os selos colocados pelos inspectores da AIEA nalgumas unidades-chave foram preservados.
Os ocidentais temem que este gesto possa abrir caminho a uma nova proliferação nuclear.
Uma resolução proposta pelos europeus e adoptada quinta-feira pelos 35 países do Conselho dos Governadores - o executivo da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) -, «exprime viva preocupação pela decisão do Irão de retomar as suas actividades de conversão de urânio».
De acordo com a mesma resolução, os europeus instam o regime de Teerão a «suspender todas as actividades ligadas ao enriquecimento de urânio».
O director-geral da AIEA, Mohamed ElBaradei, deverá apresentar um relatório sobre esta questão, a 3 de Setembro em Viena.
Diário Digital / Lusa
«Todas as opções estão em cima da mesa. O recurso à força é a última opção para um Presidente. Sabem que utilizámos a força num passado recente para garantir a segurança do nosso país», afirmou Bush, questionado sobre a possibilidade de os Estados Unidos atacarem as instalações nucleares iranianas.
«Não tenciono recorrer (à força no Irão), a não ser em último recurso para garantir a segurança do país e oferecer às pessoas a possibilidade de viverem em sociedades livres», acrescentou.
O Irão retomou o funcionamento da central de Isfahan (Centro) na segunda-feira, mas os selos colocados pelos inspectores da AIEA nalgumas unidades-chave foram preservados.
Os ocidentais temem que este gesto possa abrir caminho a uma nova proliferação nuclear.
Uma resolução proposta pelos europeus e adoptada quinta-feira pelos 35 países do Conselho dos Governadores - o executivo da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) -, «exprime viva preocupação pela decisão do Irão de retomar as suas actividades de conversão de urânio».
De acordo com a mesma resolução, os europeus instam o regime de Teerão a «suspender todas as actividades ligadas ao enriquecimento de urânio».
O director-geral da AIEA, Mohamed ElBaradei, deverá apresentar um relatório sobre esta questão, a 3 de Setembro em Viena.
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