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    #61
    Chamam a isto musica????

    Comentário


      #62
      Impressionante como ando neste forum há uns anos e este tópico de uma das minhas bandas preferidas (Top 3 garantidamente) nunca me apareceu à frente - dá para ver há quanto tempo estes malandros não lançam um album.

      No que diz respeito ao concerto, eu vou lá estar (no Golden Circle), se aquele pavilhão tiver som razoável em algum sítio, espero ser aí. O setup será parecido garantidamente com o que andam a fazer na tour europeia, poderá ter uma ou duas músicas diferentes. Vou ter pena especialmente de não ouvir Pushi It na versão do salival ao vivo, mas vou ficar todo contente de ver as restantes... o ideal era um concerto de umas 6 horas com a discografia toda.

      Quanto ao álbum, e tendo em conta os antecedentes, o dia 30 de agosto não me diz grande coisa. Só acredito quando o álbum estiver na minha mão.

      Originalmente Colocado por fancyO Ver Post
      Chamam a isto musica????
      Não somos só nós, qualquer pessoa que perceba minimamente de música diz que são excelentes composições tocadas por excelentes músicos, que é uma banda única e inovadora. Depois gostar ou não... depende de cada um.

      Eu acho que quem gosta de Tool desenvolve um nível mais elevado de consciência (foi só uma boca à Maynard).

      Comentário


        #63
        Dia 2 de Julho lá estaremos, para o 4º concerto de Tool que vou ver, e quase de certeza o último.... mas quem sabe.

        Comentário


          #64
          Excelente o raio do concerto! No Golden Circle o som até estava bom (tendo em conta que estamos a falar da Altice Arena).

          Próximo passo: ver o futuro álbum na minha mão!

          Comentário


            #65
            Originalmente Colocado por 1000k Ver Post
            Excelente o raio do concerto! No Golden Circle o som até estava bom (tendo em conta que estamos a falar da Altice Arena).

            Próximo passo: ver o futuro álbum na minha mão!
            No balcão estava um horror... Já nem me lembrava como aquilo era mau, mas enquanto me lembrar não volto lá dentro, achei todo o concerto muito mehh...

            Comentário


              #66
              Boas!

              Opiniões diferentes, melhor ainda

              Eu fiquei no balcão mais abaixo, o dos bilhetes a 59 euros (se não me engano). Penso que é o balcão 1. Fiquei ali a meio, do lado esquerdo, o mais perto possível das mesas de som. Cheguei cedo, por isso fiquei em 1ª fila do balcão, encostado ao ferro, sem ninguém à frente

              Para mim o som estava suficiente bom para poder-se desfrutar do concerto de corpo e alma. Um suficientemente bom que até superou as minhas expectativas. Esperava bem pior. A voz às vezes podia ter estado mais presente e audível, mas basta um gajo juntar-se à maioria, que está a cantar, e nem se dá por isso.

              Não sei se foi o melhor concerto em que já estive, mas sei que foi aquele onde mais gostei de estar. Sem estar a alongar-me muito mais e sem exageros, o ponto mais alto da minha vida a nível musical. E já estive em muito concertos, alguns em cima do palco e tudo

              Podia o som não estar perfeito (e não estava, longe disso), mas consegui sentir-me dentro dos próprios álbum's. Ou então foi o cocktail 200ml de whiskey + 50ml de cachaça + 500ml de cerveja complementados por uma boa porção de tetrahydro. Também terá ajudado

              Desde que saí dali, sinto-me um bocado deprimido... Como quando um gajo sabe que não voltará a ter melhor que aquilo que acabou de ter. Ficou ali um bocado de mim. Afinal ainda há algumas desvantagens de se ser apreciador disto. Por exemplo, estou a ter cada vez mais dificuldades em conseguir ter prazer ao ouvir outras bandas. Tento ir tratando com A Perfect Circle, Puscifer e até o LD50 dos Mudvayne. Mas não é fácil. Por muito boa que a música seja, é só música.

              Eu também estou com o 1000k, agora é ter o novo álbum na mão, para matar um pouco a ressaca.

              Ainda alimento esperanças de que o lançamento do novo álbum leve a uma nova tour europeia, mesmo que seja só daqui a 1 ou 2 anos e mesmo que não chegue a Portugal. Mas lá está, duvido muito que mesmo sendo a mesma banda, eu consiga voltar a desfrutar o mesmo que há 4 dias. Não só pelo alinhamento, que será sempre diferente, mas também porque estando eles mais velhos, a tendência é no sentido da perda de qualidades.

              -

              Comentário


                #67
                Originalmente Colocado por Rasec Ver Post
                No balcão estava um horror... Já nem me lembrava como aquilo era mau, mas enquanto me lembrar não volto lá dentro, achei todo o concerto muito mehh...
                Rasec, já durante o concerto, em conversa com a malta que estava comigo que a partir de agora, só me apanham a ver um concerto na Altice Arena se for no Golden Circle. Nunca tinha visto lá um concerto com um som que pudesse considerar bom. A verdade é que (eventualmente toldado por ser uma das minhas bandas do Top 3) gostei do som.

                Originalmente Colocado por Jack47 Ver Post
                Boas!

                Opiniões diferentes, melhor ainda

                Eu fiquei no balcão mais abaixo, o dos bilhetes a 59 euros (se não me engano). Penso que é o balcão 1. Fiquei ali a meio, do lado esquerdo, o mais perto possível das mesas de som. Cheguei cedo, por isso fiquei em 1ª fila do balcão, encostado ao ferro, sem ninguém à frente

                Para mim o som estava suficiente bom para poder-se desfrutar do concerto de corpo e alma. Um suficientemente bom que até superou as minhas expectativas. Esperava bem pior. A voz às vezes podia ter estado mais presente e audível, mas basta um gajo juntar-se à maioria, que está a cantar, e nem se dá por isso.

                Não sei se foi o melhor concerto em que já estive, mas sei que foi aquele onde mais gostei de estar. Sem estar a alongar-me muito mais e sem exageros, o ponto mais alto da minha vida a nível musical. E já estive em muito concertos, alguns em cima do palco e tudo

                Podia o som não estar perfeito (e não estava, longe disso), mas consegui sentir-me dentro dos próprios álbum's. Ou então foi o cocktail 200ml de whiskey + 50ml de cachaça + 500ml de cerveja complementados por uma boa porção de tetrahydro. Também terá ajudado

                Desde que saí dali, sinto-me um bocado deprimido... Como quando um gajo sabe que não voltará a ter melhor que aquilo que acabou de ter. Ficou ali um bocado de mim. Afinal ainda há algumas desvantagens de se ser apreciador disto. Por exemplo, estou a ter cada vez mais dificuldades em conseguir ter prazer ao ouvir outras bandas. Tento ir tratando com A Perfect Circle, Puscifer e até o LD50 dos Mudvayne. Mas não é fácil. Por muito boa que a música seja, é só música.

                Eu também estou com o 1000k, agora é ter o novo álbum na mão, para matar um pouco a ressaca.

                Ainda alimento esperanças de que o lançamento do novo álbum leve a uma nova tour europeia, mesmo que seja só daqui a 1 ou 2 anos e mesmo que não chegue a Portugal. Mas lá está, duvido muito que mesmo sendo a mesma banda, eu consiga voltar a desfrutar o mesmo que há 4 dias. Não só pelo alinhamento, que será sempre diferente, mas também porque estando eles mais velhos, a tendência é no sentido da perda de qualidades.

                -
                É realmente uma banda especial. Não me atrevo a dizer que foi o melhor concerto que já vi (até porque já os tinha visto há 13 anos), mas que estes gajos são perfeitos do ponto de vista técnico, isso são.

                Para o próximo ano passam cá outra vez (eu tenho esse feeling) com uma tournée dedicada ao novo álbum.

                Está a ser um ano musicalmente muito positivo para mim - Tool ao vivo, novo álbum de Tool (vamos a ver) e depois saber que outra das minhas bandas preferidas (The Mars Volta) se voltou a juntar passados uns anos e estão a escrever novo material.

                Comentário


                  #68
                  Eu não sou fã, mas aqui fica para quem o é:

                  https://twitter.com/Tool/status/1155964411665764352

                  Apple Music e Spotify

                  Comentário


                    #69
                    Saiu agora mesmo


                    “Fear Inoculum” é o tão aguardado novo álbum dos Tool e o primeiro álbum em 13 anos. O álbum estará disponível numa edição especial limitada que inclui um CD numa incrível embalagem Soft Pack que apresenta um ecrã de 4 polegadas recarregável com conteúdo vídeo exclusivo, um cabo USB, uma coluna de 2 watt, um livro de 36 páginas e um cartão de download de mp3. TOOL: Danny Carey (bateria), Justin Chancellor (baixo), Adam Jones (guitarrra) e Maynard James Keenan (voz).



                    Vou mandar vir através da Fnac, por 59 euros. Preço um bocado puxado mas 13 anos depois, vale a pena, até porque vejam só, até traz ecrã e colunas, o próprio cd.

                    Vejam só este unboxing:



                    Editado pela última vez por Jack47; 30 August 2019, 01:26.

                    Comentário


                      #70
                      Bem, na Amazon está a 86€, por isso 59€ chega a ser barato .

                      Queria mesmo comprar o CD, mas se calhar vou esperar pelo Natal a ver se saem uns box set com os albuns todos.

                      Comentário


                        #71
                        Também tenho que ir levantar o meu, que já está encomendado há uns dias!!!

                        Comentário


                          #72
                          Duplicado...

                          Comentário


                            #73
                            Boas pessoal!

                            1000k: onde encomendaste e há quanto tempo fizeste a encomenda?

                            Eu esperei de ontem para hoje a ver se aparecia em stock na Fnac, mesmo que pagasse um pouco mais assim tinha-o logo no momento. E assim foi, hoje já têm 2 em stock, mas por 82,99€. Ainda é alguma diferença, por isso antes de reservar diz lá aí onde fizeste a compra, se faz favor. Apesar de que se calhar o mais certo é ter sido na Fnac também...

                            Por 59 euros é um vendedor parceiro da Fnac, vem da Alemanha e demora 15 dias.

                            -

                            Comentário


                              #74
                              Já o tenho...

                              Fui ver no site da Fnac e em pouco tempo os 2 que havia em stock foram vendidos. Já está indisponível. Entretanto fui aqui à Fnac que tenho mais perto de casa, com poucas esperanças, mas lá estava 1 exemplar. Tive foi que desembolsar os 82,99€, claro, mas pronto, também deverá ser o último cd que compro ou pelo menos o único que compro em muitos anos. Os carros que tenho agora já nem leitor de cd têm, portanto só comprei mesmo para o ter (coleccionismo) e por tudo o que tem de especial.

                              Ontem já estive a ouvir todas as músicas no youtube. Agora com o código já as saco todas para ouvir no carro, deve soar mesmo bem no sistema Focal do 5008

                              -

                              Comentário


                                #75
                                Jack47, o meu é da Fnac pelos tais 83 euros. Neste confesso que me estou um bocado a c*gar para as poupanças . Quero é que ele esteja na minha mão - daqui a duas horitas, se tudo correr bem.

                                EDIT: Vê lá que tenho tanto respeito por esta banda que nem o álbum ouvi ainda (e já se consegue sacar há uns 3 ou 4 dias).

                                Comentário


                                  #76
                                  E eu tenho tanto respeito que nem lhe chamo banda, hehehe Pode haver banda com semelhante poder musical, mas aqui assume-se também uma dimensão filosófica, espiritual anti-religiosa e tribal futurista que os colocam num patamar inatingível. Podem falar em Pink Floyd, mas para mim que aprecio algo mais pesado, Tool não tem mesmo paralelo.

                                  Excluindo A Perfect Circle e Puscifer (por motivos óbvios), um dos poucos álbuns que consigo escutar com a mesma emoção é o LD50 dos Mudvayne, pelo excelente som e pela abordagem psicadélica da entrada com o Terence McKenna ("Yes, we are an ape with a symbiotic relationship to a mushroom. And that has given us self reflection, language, religion and all the spectrum of effects that flow from these things"). Um must.

                                  Voltando ao essencial, aquelas 2 músicas novas que eles já andaram a tocar na última tour (que terás escutado ao vivo há 2 meses), Descending e Invincible, na versão de estúdio estão um espectáculo. De resto a Fear Inoculum tinha-a sacado já aqui há umas 3 semanas para ouvir durante as férias. As outras só ouvi ontem à noite uma vez, não dá para emitir opinião ainda, mas penso que promete muito.

                                  Claro que não se estava à espera de nenhuma obra de arte ao estilo de Aenima ou Lateralus, mas parece-me que está muito melhor que as minhas melhores expectativas. Ao nível instrumental/técnico (ou qualidade sonora), está impressionante. Eu já não oiço outras bandas há algum tempo, mas acho que não há paralelo com isto. Ao nível melódico já há tempos concluí que só se justifica avaliar depois de umas semanas a ouvir, tantas foram as vezes que mudei de ideias. Ainda mais em Tool, com tamanha complexidade e músicas quase todas elas de 10-15 minutos, é preciso o ouvido descodificar o orgasmo musical e para isso faz falta ouvir o som umas quantas vezes.

                                  Ao nível dos vocais, há partes em que dá a ideia de ele se estar a proteger para não ter músicas muito complexas vocalmente (que lhe desgastem demasiado a voz) nos concertos ao vivo, mas não é por isso que deixa de ser poderoso. Partes de músicas que me parece acompanhar o estilo vocal do Eat The Elephant que saiu no ano passado em A Perfect Circle.

                                  Acho que Tool tem condições para lançar um álbum deste nível a cada 3 anos e espero que assim seja daqui para a frente. Este álbum não creio que contemple 13 anos de trabalho, nem perto disso. Eles se quiserem fazem isto em 2 anos. É preciso é querer. Agora ele diz que vai-se dedicar aos Puscifer para que em 2020 lancem novo álbum. O que também é bom, pois aprecio mesmo muito Puscifer e fico na expectativa de que haja um concerto em Portugal ou no mínimo em Espanha.

                                  Mas com o lançamento deste Fear Inoculum também ficava muito bem uma digressão pela Europa no máximo dentro dos próximos 24 meses. A ser assim, desta vez não me ficava por Lisboa, ia pelo menos a outro concerto na Europa. Sorte têm os americanos, há quem num raio de 800km possa ir vê-los 5 vezes em menos de 1 mês. O que também deve ser verdade para quem vive no centro da Europa.

                                  -

                                  Comentário


                                    #77
                                    Tenho chorado a rir com alguns comentários que tenho lido pela net na última semana das fãs de autotune a perguntar o que é Tool e como é que "uma banda que nunca ninguém ouviu falar" chega a #1 de vendas . Depois de lerem sobre o assunto, recomendam os velhinhos a não comprarem mais CDs .



                                    O que me despoletou alguma curiosidade, hoje em dia, como se medem CDs vendidos? Tenho subscrição de Spotify, estou a ouvir o álbum, conta como álbum comprado!? Ou só conta quem compra mesmo em alguma plataforma tipo iTunes? É que serão poucos a comprar o "CD" pelos seus 90€.

                                    Comentário


                                      #78
                                      Boas!

                                      Não sei se serão poucos. Penso que há que contextualizar. É hábito hoje em dia alguém comprar cd's? Não. Serão uns 2-3% daqueles que há 10-20 anos eram compradores de cd's. Neste contexto, é lançado um cd de Tool, que não lançavam nada há 13 anos, num pack especial de luxo, inovador, com uma arte de culto (para qualquer apreciador de Tool), com código para sacar online o álbum em formato digital, com o próprio cd (claro) e, ainda por cima, com vida própria (imagem e som).

                                      Depois, aliado a isto, considere-se de entre todos aqueles que gostam de Tool, uma enorme percentagem gosta efectivamente a um nível fora do comum, capaz de não os fazer hesitar no momento de decidir dar 80 euros por isto. Por exemplo, dos 20 mil que estavam há 2 meses no pavilhão atlântico, de certeza que 50% se vissem o cd numa prateleira à venda por este preço, só não o comprariam se não pudessem mesmo gastar esse dinheiro.

                                      É uma teoria, pode ou não ser assim na prática, mas eu acho que o timing e a inovação podem justificar esse número de vendas.

                                      Já agora, tens um link para onde se pode ver esse top em que chegaram a #1?

                                      Quanto a essa questão do spotify, eu acho que não, esses tops deve ser mesmo de cd's vendidos. Quanto muito inclui as compras do cd na internet em versão digital (mp3). Que o oiças no spotify duvido mesmo muito que conte para este top, pois assim seria o top dos mais ouvidos e não dos mais vendidos. O que também não deixaria de ser surpreendente. Aliás, ainda mais, pois aí não entra aquilo que apontei como argumento para a numerosa venda de cd's.

                                      Então e o que acham do álbum?

                                      Estava a ver aqui nos números de visualizações no Youtube e a Descending aparece como a 5ª faixa mais ouvida do álbum. Para mim é sem dúvida o ponto alto e posso mudar de ideias (já o fiz muitas vezes) mas acho que com o tempo vai ser a mais ouvida deste álbum. É Tool como nem eles próprios sabiam que eram. Mas puro e no ponto certo de complexidade.

                                      Já a tinha escutado algumas vezes de versões ao vivo e também a vi ao vivo em Julho, mas só esta versão de estúdio é que me conseguiu convencer. 13 minutos, podia ser dividida em 3, mas ao contrário da maioria das bandas conseguem preencher todo este tempo com uma só música e sem perder sequência e complementaridade.

                                      E que qualidade instrumental. Gosto mesmo muito de Puscifer e de A Perfect Circle, mas acho que era tempo de ele deixar de perder tempo com isso durante os próximos anos pois parece que é agora ou nunca, depois deste trabalho de reafirmação e de aparentemente a banda estar unida, têm tudo para lançar ainda mais um ou dois álbums. Se não for agora já, em 2 ou 3 anos, já duvido que voltem a lançar mais alguma coisa. Mas seja como for, o que há é histórico e não nos ficam a dever nada, antes pelo contrário.

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                                        #79
                                        Originalmente Colocado por Jack47 Ver Post
                                        E eu tenho tanto respeito que nem lhe chamo banda, hehehe Pode haver banda com semelhante poder musical, mas aqui assume-se também uma dimensão filosófica, espiritual anti-religiosa e tribal futurista que os colocam num patamar inatingível. Podem falar em Pink Floyd, mas para mim que aprecio algo mais pesado, Tool não tem mesmo paralelo.

                                        Excluindo A Perfect Circle e Puscifer (por motivos óbvios), um dos poucos álbuns que consigo escutar com a mesma emoção é o LD50 dos Mudvayne, pelo excelente som e pela abordagem psicadélica da entrada com o Terence McKenna ("Yes, we are an ape with a symbiotic relationship to a mushroom. And that has given us self reflection, language, religion and all the spectrum of effects that flow from these things"). Um must.

                                        Voltando ao essencial, aquelas 2 músicas novas que eles já andaram a tocar na última tour (que terás escutado ao vivo há 2 meses), Descending e Invincible, na versão de estúdio estão um espectáculo. De resto a Fear Inoculum tinha-a sacado já aqui há umas 3 semanas para ouvir durante as férias. As outras só ouvi ontem à noite uma vez, não dá para emitir opinião ainda, mas penso que promete muito.

                                        Claro que não se estava à espera de nenhuma obra de arte ao estilo de Aenima ou Lateralus, mas parece-me que está muito melhor que as minhas melhores expectativas. Ao nível instrumental/técnico (ou qualidade sonora), está impressionante. Eu já não oiço outras bandas há algum tempo, mas acho que não há paralelo com isto. Ao nível melódico já há tempos concluí que só se justifica avaliar depois de umas semanas a ouvir, tantas foram as vezes que mudei de ideias. Ainda mais em Tool, com tamanha complexidade e músicas quase todas elas de 10-15 minutos, é preciso o ouvido descodificar o orgasmo musical e para isso faz falta ouvir o som umas quantas vezes.

                                        Ao nível dos vocais, há partes em que dá a ideia de ele se estar a proteger para não ter músicas muito complexas vocalmente (que lhe desgastem demasiado a voz) nos concertos ao vivo, mas não é por isso que deixa de ser poderoso. Partes de músicas que me parece acompanhar o estilo vocal do Eat The Elephant que saiu no ano passado em A Perfect Circle.

                                        Acho que Tool tem condições para lançar um álbum deste nível a cada 3 anos e espero que assim seja daqui para a frente. Este álbum não creio que contemple 13 anos de trabalho, nem perto disso. Eles se quiserem fazem isto em 2 anos. É preciso é querer. Agora ele diz que vai-se dedicar aos Puscifer para que em 2020 lancem novo álbum. O que também é bom, pois aprecio mesmo muito Puscifer e fico na expectativa de que haja um concerto em Portugal ou no mínimo em Espanha.

                                        Mas com o lançamento deste Fear Inoculum também ficava muito bem uma digressão pela Europa no máximo dentro dos próximos 24 meses. A ser assim, desta vez não me ficava por Lisboa, ia pelo menos a outro concerto na Europa. Sorte têm os americanos, há quem num raio de 800km possa ir vê-los 5 vezes em menos de 1 mês. O que também deve ser verdade para quem vive no centro da Europa.

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                                        Epá, no que diz respeito à review que fazes, acho que eu não diria melhor. Mas para mim ainda não está todo bem analisado, falta ouvir mais.

                                        Este album é um compêndio de Tool, o som com a identidade de sempre, mas com evolução na sonoridade.

                                        Tecnicamente e ao nível do detalhe estão como sempre. Diria que o que me salta mais ao ouvido é o Danny - é realmente impressionante o que este gajo faz, em partes servindo como cola que liga todo o resto da música e como sempre com alguma dificuldade em fazer a mesma coisa em dois compassos seguidos (e ainda bem).

                                        Quanto ás vendas não sei, sei que a fear inoculum foi trending nº1 no youtube. Quando uma música cheia de guitarras, cheia de minutos e cheia de "time signatures" estranhas tem a notoriedade que esta tem em 2019, a minha fé na humanidade sobe ligeiramente .

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                                          #80
                                          Eu pouco ou nada conhecia dos Tool, lembro-me de ouvir qualquer coisa há mais de uma década, mas esta semana apareceu na Apple Music o album deles como novidade e no trabalho pus-me a ouvir, infelizmente como estava concentrado não ouvi com muita atenção mas pareceu-me bem porreiro, quero ve se oiço novamente noutro ambiente.
                                          O que achei estranho é que reparei que havia várias musicas com mais de 10 minutos, nos dias que correm isso cada vez é mais raro e não sei se é "imagem de marca" deles.

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                                            #81
                                            Originalmente Colocado por msantos Ver Post
                                            Eu pouco ou nada conhecia dos Tool, lembro-me de ouvir qualquer coisa há mais de uma década, mas esta semana apareceu na Apple Music o album deles como novidade e no trabalho pus-me a ouvir, infelizmente como estava concentrado não ouvi com muita atenção mas pareceu-me bem porreiro, quero ve se oiço novamente noutro ambiente.
                                            O que achei estranho é que reparei que havia várias musicas com mais de 10 minutos, nos dias que correm isso cada vez é mais raro e não sei se é "imagem de marca" deles.
                                            Não é imagem de marca deles, mas imagem de marca do estilo de música vulgarmente chamado rock progressivo, que já existia muito antes de Tool.

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                                              #82





                                              5 álbums de Tool no Top 20 de vendas do iTunes

                                              Nunca imaginei vir a ver tal coisa.

                                              Claro que tem tudo a ver com o lançamento do novo álbum, mas quase que aposto que uma boa % destas compras são por parte de pessoal que os está a descobrir agora. Por exemplo, está ali Lana del Rey por ter novo álbum mas ela também tem uns 4 ou 5 álbums anteriores (de qualidade) e não estão ali, pelo que não será só do acto isolado do lançamento de um novo cd, mas qualquer coisa mais.

                                              Pode dar-se o caso (e não iria muito longe daquele que é o meu entendimento) que o tempo venha a provar que a música deles é muito à frente. Se for 20 anos à frente, Aenima e Lateralus estão agora, finalmente, completamente actuais. Este novo álbum é para daqui a duas décadas, para alguns, hehehe, para mim é mesmo para já, pelo menos 2 ou 3 das faixas.

                                              As faixas pequenas, as de passagem, de 1 a 4 minutos, não me convencem minimamente, mas também ainda não andei a ouvir o cd de inicio ao fim sem saltar faixas. Talvez o encaixe nesse contexto lhes dê caracter e valor musical.

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                                                #83
                                                Originalmente Colocado por msantos Ver Post
                                                Eu pouco ou nada conhecia dos Tool, lembro-me de ouvir qualquer coisa há mais de uma década, mas esta semana apareceu na Apple Music o album deles como novidade e no trabalho pus-me a ouvir, infelizmente como estava concentrado não ouvi com muita atenção mas pareceu-me bem porreiro, quero ve se oiço novamente noutro ambiente.
                                                O que achei estranho é que reparei que havia várias musicas com mais de 10 minutos, nos dias que correm isso cada vez é mais raro e não sei se é "imagem de marca" deles.
                                                Acho que é como lhes sai. O tamanho das músicas, geralmente extenso, não é forçado. Foi assim que saiu, em grande parte porque não se preocupam nem um bocadinho com aquilo que é a "normalidade" da cena musical.

                                                Um comentário do Maynard em 1996 acerca desta mesma temática:




                                                Ele diz que é a última música, o público reage com desagrado, ele diz que não são os Green Day, que as músicas não duram 3 minutos, completando que quando diz que é a última música, podem ser 70 minutos.

                                                No fundo, e retomando um comentário que deixei 1 ou 2 posts atrás, isto é como uma banda ter 3 músicas e um dos elementos dizer: "eh páh, espera lá aí, isto estas 3 músicas podiam juntar-se numa só música que ficava muito bem". Coisa que depois de cair na realidade, se dá conta de que não tem qualquer sentido, até porque "fazer" uma música dá muito trabalho para a estar a dissolver noutras duas.

                                                No caso dos Tool, o que acontece é que as 3 músicas juntas não é que ficassem muito bem, antes pelo contrário, elas não fazem é sentido por separado e, por isso, temos músicas com 2 a 4x o tempo dito normal de uma música.

                                                Se é a primeira vez que estás a ouvir Tool com atenção, aconselho-te estes temas para te ires ambientando melhor: 46 & 2, Parabol+Parabola, Aenema, The Grudge, Lateralus e Right in Two. Depois de interiorizar estas (e mais algumas que também poderia ter sugerido), já passa a dar mais prazer interiorizar as mais extensas.




                                                Originalmente Colocado por 1000k Ver Post
                                                Epá, no que diz respeito à review que fazes, acho que eu não diria melhor. Mas para mim ainda não está todo bem analisado, falta ouvir mais.

                                                Este album é um compêndio de Tool, o som com a identidade de sempre, mas com evolução na sonoridade.

                                                Tecnicamente e ao nível do detalhe estão como sempre. Diria que o que me salta mais ao ouvido é o Danny - é realmente impressionante o que este gajo faz, em partes servindo como cola que liga todo o resto da música e como sempre com alguma dificuldade em fazer a mesma coisa em dois compassos seguidos (e ainda bem).

                                                Quanto ás vendas não sei, sei que a fear inoculum foi trending nº1 no youtube. Quando uma música cheia de guitarras, cheia de minutos e cheia de "time signatures" estranhas tem a notoriedade que esta tem em 2019, a minha fé na humanidade sobe ligeiramente .
                                                É isso mesmo e concordo com o grande destaque da bateria neste álbum. Tal como nos outros, mas se calhar ainda mais acentuado neste, o que é muito bom. Por isso dizia que ao nível instrumental está épico.

                                                -

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                                                  #84
                                                  https://www.forbes.com/sites/hughmci...t-to-no-1/amp/


                                                  E respondendo à minha própria pergunta, é assim que se medem os álbuns digitais: https://en.m.wikipedia.org/wiki/Album-equivalent_unit


                                                  Os Tool tem vários alguns no topo porque só muito recentemente disponibilizaram os álbuns nas plataformas digitais (Spotify, iTunes etc).

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                                                    #85
                                                    Originalmente Colocado por Rasec Ver Post
                                                    Não é imagem de marca deles, mas imagem de marca do estilo de música vulgarmente chamado rock progressivo, que já existia muito antes de Tool.
                                                    Rock progressivo?! Isso era uma moda de vários tipos de música mas que já ficou de fora de moda há muito tempo, pois pata passar na MTV e nas rádios canções de um quarto de hora eram tramadas, ou seja não tem nada a ver com Rock progressivo. Ainda me lembro dos fãs de Metallica ficarem chateados por eles terem ficado “comerciais” quando lançaram o black álbum porque as canções eram todas “curtas”.
                                                    Pelos vistos os Tool não aderem às novas modas

                                                    Este fim de semana ouvi o novo album com um pouco mais de cuidado no carro e gostei, agora vou pesquisar umas coisas mais antigas, algum álbum por onde aconselham começar? Se bem que na Apple Music há sempre a hipótese dos essenciais da discografia das bandas

                                                    Comentário


                                                      #86
                                                      De um modo geral se vão estar a passar nas radios as versões de album de quase 7 min, obvio que tem de haver um meio termo e daí que existem as versões Radio Edit, removem boa parte da palha, instrumental na maioria dos casos para encurtar e não saturar tanto.

                                                      Quem quiser que compre o album ou o cd single /cd maxi no caso de querer ter na maioria das vezes ambas as versões.

                                                      No deezer tem mais variedade.

                                                      O spotify e apple music são uma porcaria na variedade de oferta que temos por cá, nem sei como pagam essa lixeira.

                                                      Comentário


                                                        #87
                                                        Originalmente Colocado por msantos Ver Post
                                                        Rock progressivo?! Isso era uma moda de vários tipos de música mas que já ficou de fora de moda há muito tempo, pois pata passar na MTV e nas rádios canções de um quarto de hora eram tramadas, ou seja não tem nada a ver com Rock progressivo. Ainda me lembro dos fãs de Metallica ficarem chateados por eles terem ficado “comerciais” quando lançaram o black álbum porque as canções eram todas “curtas”.
                                                        Pelos vistos os Tool não aderem às novas modas

                                                        Este fim de semana ouvi o novo album com um pouco mais de cuidado no carro e gostei, agora vou pesquisar umas coisas mais antigas, algum álbum por onde aconselham começar? Se bem que na Apple Music há sempre a hipótese dos essenciais da discografia das bandas

                                                        AENIMA
                                                        10,000 Days

                                                        Depois desses 2, passa para Lateralus e Salival onde se encontra a minha música favorita, uma versão especial de "Pushit" (live) que já devo ter ouvido 500 vezes (pelo menos).

                                                        Comentário


                                                          #88
                                                          Originalmente Colocado por Rasec Ver Post
                                                          AENIMA
                                                          10,000 Days

                                                          Depois desses 2, passa para Lateralus e Salival onde se encontra a minha música favorita, uma versão especial de "Pushit" (live) que já devo ter ouvido 500 vezes (pelo menos).
                                                          Obrigado pelas dicas.

                                                          Comentário


                                                            #89
                                                            Originalmente Colocado por CO2 Ver Post
                                                            De um modo geral se vão estar a passar nas radios as versões de album de quase 7 min, obvio que tem de haver um meio termo e daí que existem as versões Radio Edit, removem boa parte da palha, instrumental na maioria dos casos para encurtar e não saturar tanto.

                                                            Quem quiser que compre o album ou o cd single /cd maxi no caso de querer ter na maioria das vezes ambas as versões.

                                                            No deezer tem mais variedade.

                                                            O spotify e apple music são uma porcaria na variedade de oferta que temos por cá, nem sei como pagam essa lixeira.
                                                            Por acaso já tive o Deezer uns meses de borla e não fiquei muito fã.
                                                            Na Apple Music tirando uma colecção de música clássica composta por 4 ou 5 Cds que não tinham, nunca me faltou nada que eu procurasse.

                                                            Comentário


                                                              #90
                                                              Os Tool passavam mt na TV ma altura do Laterlus e Aenima! Tem muita qualidade sao músicos eximios. Excelente produção. No entanto nunca me prendeu muito! Mas é daquelas poucas bandas que ainda tem alguma mística e carisma!

                                                              Em relação ao novo álbum ainda nao ouvi com muita atenção.

                                                              Enviado do meu SM-G965F através do Tapatalk

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