Um sistema de segurança para todos os bebés e crianças internados nos vários serviços está a funcionar no Hospital de S. Teotónio, em Viseu
O sistema começou a ser usado, há dois meses, na Neonatologia, mas foi agora alargado a todos os serviços com bebés e crianças, nomeadamente Pediatria, Urgência Pediátrica (na parte dos internamentos de curta duração) e Obstetrícia .
Trata-se de um sistema de rádio transmissão a partir de etiquetas (pulseiras) que, logo que são colocadas junto aos tornozelos de bebés e crianças, ficam automaticamente accionadas e ligadas à central.
«Se uma pessoa vier com uma criança que tenha a etiqueta e ultrapassar uma determinada área, a porta de saída encerra automaticamente em pouco segundos», explicou o enfermeiro-director, José Luís Gomes.
Ao mesmo tempo, «soa um alarme sonoro e são accionadas câmaras de vídeo-vigilância, que permitem ter imagens do que se está a passar», acrescentou.
José Luís Gomes referiu que a ideia de instalar este sistema cana diano, cujo preço foi considerado «muito razoável em termos de custo-benefício», surgiu depois de várias denúncias de raptos ocorridas no país.
«Aqui já houve algumas situações, que se resolveram de forma mais ou menos rápida. A última foi há cerca de ano e meio, de um pai, que estava em processo de separação e raptou a criança, mas foi detectado ainda próximo do hospital», contou.
No entanto, este sistema poderá também ser muito útil no caso de troca de bebés pelas próprias mães, por erro ou intencionalmente, «uma situação muito excepcional mas que pode acontecer», considerou.
Segundo explicou o enfermeiro-director, o dispositivo integra o Sistema de Identificação de Mãe e Filho, que evitará que uma mãe ande com o filho de outra.
«Embora no passado já estivessem identificados com uma pulseira, este sistema é uma melhoria, dá-nos mais segurança e tranquilidade», frisou.
No caso de os bebés e crianças terem de abandonar o serviço onde estão para fazerem exames complementares de diagnóstico, «tem que ser dada uma alta temporária», por um tempo estipulado, após o qual o sistema alerta para a sua falta.
José Luís Gomes salientou também o efeito dissuasor do sistema, porque, nos serviços, há a cartazes a informar de que está em funcionamento.
«É o primeiro sistema com todas estas potencialidades a funcionar no País e mesmo na Europa», garantiu à Lusa, acrescentando que, no entanto, há hospitais portugueses que têm «outros mais modestos».
Segundo José Luís Gomes, «quer os engenheiros informáticos, quer os enfermeiros, estão cem por cento satisfeitos com o sistema» que, nestes dois meses, ainda não foi accionado, a não ser para testes.
«Também dos pais já tivemos feedback que estavam muito satisfeitos», contou, acrescentando que chegou a haver receio de acontecerem «falsos alarmes» mas que o sistema se tem mostrado «muito fidedigno».
Lusa
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Soc...ontent_id=9699
O sistema começou a ser usado, há dois meses, na Neonatologia, mas foi agora alargado a todos os serviços com bebés e crianças, nomeadamente Pediatria, Urgência Pediátrica (na parte dos internamentos de curta duração) e Obstetrícia .
Trata-se de um sistema de rádio transmissão a partir de etiquetas (pulseiras) que, logo que são colocadas junto aos tornozelos de bebés e crianças, ficam automaticamente accionadas e ligadas à central.
«Se uma pessoa vier com uma criança que tenha a etiqueta e ultrapassar uma determinada área, a porta de saída encerra automaticamente em pouco segundos», explicou o enfermeiro-director, José Luís Gomes.
Ao mesmo tempo, «soa um alarme sonoro e são accionadas câmaras de vídeo-vigilância, que permitem ter imagens do que se está a passar», acrescentou.
José Luís Gomes referiu que a ideia de instalar este sistema cana diano, cujo preço foi considerado «muito razoável em termos de custo-benefício», surgiu depois de várias denúncias de raptos ocorridas no país.
«Aqui já houve algumas situações, que se resolveram de forma mais ou menos rápida. A última foi há cerca de ano e meio, de um pai, que estava em processo de separação e raptou a criança, mas foi detectado ainda próximo do hospital», contou.
No entanto, este sistema poderá também ser muito útil no caso de troca de bebés pelas próprias mães, por erro ou intencionalmente, «uma situação muito excepcional mas que pode acontecer», considerou.
Segundo explicou o enfermeiro-director, o dispositivo integra o Sistema de Identificação de Mãe e Filho, que evitará que uma mãe ande com o filho de outra.
«Embora no passado já estivessem identificados com uma pulseira, este sistema é uma melhoria, dá-nos mais segurança e tranquilidade», frisou.
No caso de os bebés e crianças terem de abandonar o serviço onde estão para fazerem exames complementares de diagnóstico, «tem que ser dada uma alta temporária», por um tempo estipulado, após o qual o sistema alerta para a sua falta.
José Luís Gomes salientou também o efeito dissuasor do sistema, porque, nos serviços, há a cartazes a informar de que está em funcionamento.
«É o primeiro sistema com todas estas potencialidades a funcionar no País e mesmo na Europa», garantiu à Lusa, acrescentando que, no entanto, há hospitais portugueses que têm «outros mais modestos».
Segundo José Luís Gomes, «quer os engenheiros informáticos, quer os enfermeiros, estão cem por cento satisfeitos com o sistema» que, nestes dois meses, ainda não foi accionado, a não ser para testes.
«Também dos pais já tivemos feedback que estavam muito satisfeitos», contou, acrescentando que chegou a haver receio de acontecerem «falsos alarmes» mas que o sistema se tem mostrado «muito fidedigno».
Lusa
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Soc...ontent_id=9699
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