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O mito dos médicos cubanos - Falta de médicos em Portugal
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Originalmente Colocado por Avant Ver PostTipo, os enfermeiros, que estão a começar a ficar no desemprego, e haver quem se aproveite disso para ter enfermeiros a fazer "estágios profissionais" dos centros de emprego, a ganhar 2 ordenados mínimos?
Ou então - vamos inundar o mercado de gestores: assim vamos obrigar gestores a ficar exclusivamente no sector público e temos que lhes pagar menos. Faz sentido, não é?
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Originalmente Colocado por Karma Ver PostMas alguém obriga as pessoas a ir para os cursos?
O problema não está na "obrigação", mas sim no facto de milhares de alunos do secundário poderem tirar o curso que queriam com notas mais baixas..(vejam o caso das privadas de enfermagem..),hoje em dia qualquer um é enfermeiro( sem qualquer tipo de desprimor por esta nobre profissão)..ou melhor, Licenciado em Enfermagem,pois abriram tantas vagas em tantas Univ particulares deste país que entupiram o mercado..
E abriram as vagas porque a Ordem dos Enfermeiros dizia ( e ainda hoje diz que há muita falta de enfermeiros)..esqueceu-se é de dizer que os 11mil enfermeiros a menos são utópicos..
Imaginem, num serviço de internamento,deveria haver 1 enfermeiro para cada 6 doentes(utopicamente) mas o Hospital só tem 1 enfermeiro para cada 12,logo aqui já há falta de enfermeiros..
E fazem assim as contas teóricas que depois os lobbies das privadas aproveitaram para emergir escolas de enfermagem em tudo o que é sitio..para agora estarem no desemprego porque os hospitais NUNCA irá disponibilizar essas vagas virtuais..
A Medicina se quer perder o poder do mercado é meter-se nas privadas..
Acabava a falta de médicos, mas traria consigo um algumas repercussões negativas na saude..
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Originalmente Colocado por sgarcsa Ver PostO problema não está na "obrigação", mas sim no facto de milhares de alunos do secundário poderem tirar o curso que queriam com notas mais baixas..(vejam o caso das privadas de enfermagem..),hoje em dia qualquer um é enfermeiro( sem qualquer tipo de desprimor por esta nobre profissão)..ou melhor, Licenciado em Enfermagem,pois abriram tantas vagas em tantas Univ particulares deste país que entupiram o mercado..
E abriram as vagas porque a Ordem dos Enfermeiros dizia ( e ainda hoje diz que há muita falta de enfermeiros)..esqueceu-se é de dizer que os 11mil enfermeiros a menos são utópicos..
Imaginem, num serviço de internamento,deveria haver 1 enfermeiro para cada 6 doentes(utopicamente) mas o Hospital só tem 1 enfermeiro para cada 12,logo aqui já há falta de enfermeiros..
E fazem assim as contas teóricas que depois os lobbies das privadas aproveitaram para emergir escolas de enfermagem em tudo o que é sitio..para agora estarem no desemprego porque os hospitais NUNCA irá disponibilizar essas vagas virtuais..
A Medicina se quer perder o poder do mercado é meter-se nas privadas..
Acabava a falta de médicos, mas traria consigo um algumas repercussões negativas na saude..
Não tou a ver as repercursões nagativas do aumento de número de vagas em medicina, desde que continuem as condições actuais ou melhores.
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Peço desculpa pela extensão mas são tantos temas em um!!!
1º - Média de medicina é alta
A média é alta porque a lei da procura assim a condiciona. Se os alunos escolhessem outras áreas não seria tão alta. É uma lei de mercado e não vejo qual a injustiça se todos partem no 10º ano com as mesmas hipóteses (atenção que não me quero meter pelo tema coléguios, etc... que torna injusto mas isto é outro tema)
2º - Há falta de médicos
Nota-se actualmente uma falta de médicos devido ás politicas irracionais dos inícios dos anos 90 em que não se projectou o futuro. Também se denota uma certa necessidade de controlo e optimização do trabalho médico que condicionam ainda mais que estas necessidades se adensem.
De certa maneira, o aumento da idade mínima de reforma médica poderá colmatar de certa maneira isso até se sentir no mercado de trabalho a chegada destes mil e tal alunos/ano para a prática médica sem tutela.
3º - Aumentar o número de vagas
O aumento do número de vagas é estratégia política demagógica. Ao contrário do que por vezes se diz e escreve a formação médica não termina no canudo (6 anos). São necessários no mínimo mais 4/5/6/7 conforme as especialidades. A formação médica requer um elevadíssimo número de especialistas na formação de alunos. E não me refiro a professores. Refiro-me a outros médicos que durante a sua prática hospitalar libertam algum tempo para ensinar futuros colegas, a ganhar zero, de maneira a ensinar-lhe competências clínicas que não se aprendem nos livros e a permitir-lhes ter contacto com doentes. Para isto é importante que o rátio estudante/tutor ser o menor possível para garantir que estes futuros médicos adquiram as competências, discutam os doentes com o tutor e sobretudo tenham contacto com o máximo de doentes, treinem e aprendam com os profissionais credenciados. Há que não esquecer as inúmeras áreas médicas em que é necessário haver tutores.
Mais, os alunos que saem necessitam tb que haja vagas para continuarem a sua formação e durante os dois anos seguintes necessitarão também de tutores que os tutelem pois só tem licença para a prática de medicina tutelada.
Quando se junta isto tudo, repara-se que são necessários imensos meios, sobretudo pessoais para garantir uma boa formação médica. Os hospitais centrais onde existem todos os profissionais para as áreas médicas estão à pinha e começam a diminuir tanto em termos de serviços prestados à comunidade (nota-se no presente) como a piorar a formação médica (notar-se-á no futuro) que concedem.
4º - Exame técnico de ingresso (ou prova de aptidões)
Este exame e falando utopicamente que não estamos num país em que a corrupção impera e o compadrio é rei e senhor, diria que mesmo assim não faz sentido. Não faz porque a carreira médica não é só ser médico de família.Há o cirurgião, o anatomo-patolgista, o médico de saúde pública, o médico legista, etc...
Ora, havendo tantas áreas e se é claro que o médico de família deverá ter o dom de ouvir os doentes e criar empatia com estes e fazer um bom exame clínico e diagnóstico com poucos meios, não me parece que seja tão importante esse dom num cirurgião (discútivel eu sei), muito menos num anatomo-patologista ou num médico legista. De qualquer maneira todos tiraram os memos 6+1 anos de formação médica. Como exemplo, o falado Dr. Sobrinho Simões, brilhante anatomo-patologista e cientista e prémio pessoa em 2002 para quem não sabe tem enormes dificuldades em socializar se não dentro da sua área de domínio. O próprio já se confessou incapaz de entrar numa loja de roupa e falar com a assistente (verdade, impensável mas verdade). Este homem com uma prova desse género jamais teria sido médico e ter-se-ia perdido um dotado para uma área que também é médica.
5º - Haverá desemprego médico
Falso, se se aumentar o número de vagas o que existirá é licenciados em medicina sem emprego porque não poderão seguir a sua formação médica e atingir a especialização porque não haverá hospitais para lhes dar formação e portanto não ingressarão no internato médico. É que actualmente já são 1400/ano a ingressar no internato de ano comum juntando 1100 licenciados em portugal + 300 em universidades estrangeiras e em breve serão 2000, 1400 em portugal + 600 fora. Destes, os que não ingressarem no internato serão licenciados sem formação a não poderem exercer medicina e a não possuirem formação em mais nada.Estes licenciados nem a concorrência como muitos espalham aos sete ventos aumentarão.A únicas coisas que aumentarão serão a lista de desempregados e a revolta social.
6º - Abrir universidades privadas de medicina
Em primeiro lugar iriam formar clínicos em que hospitais??? Se os públicos não têm onde, os privados como fariam? E que qualidade de formação garantiam? E claramente que a igualdade actual se dissiparia visto que as elevadissimas propinas e os compadrios proporcionariam hipótese de entrada a uma infima percentagem da população portuguesa. Para colmatar, juntar-se-iam ao grupo dos que tentavam ingressar no internato de ano comum, nada mais!!!
7º- A média de Educação Física contar, outros sistemas de entrada na universidade
O principio de que nenhum método de escolha será justo parece-me a mim claro. O facto de educação física ser importante é controverso. para mim a alta competição para entrar obriga a altas notas a todas as disciplinas e dá vantagem aos alunos mais completos nas várias vertentes das áreas intelectuais (línguas, ciências, etc). A educação física aparece á parte mas também é verdadeiro o ditado mente sã em corpo são e portanto alguma vantagem adicional para o aluno verdadeiramente completo. Como se disse atrás, os alunos têm que se empanharem e aqueles que desejem mesmo e sejam fracos do ponto de vista desportivo dever-se-ão empenhar também nessa área e com certeza verão os seus esforços serem recompensados.
O facto de entrarem em medicina todos os que desejassem e cumprissem os tais 14 valores de nota mínima só obrigaria as universidades a uma completa reformulação. De resto, os alunos continuariam a ser seleccionados pela nota e aqueles que no secundário tinham as mais altas notas continuaram a tê-las superiores aos outros na universidade e portanto ao acesso seria exactamente para os mesmos.
8º - Escrevi como o car**** e agora ninguém vai ler
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Originalmente Colocado por begueiro Ver Post
6º - Abrir universidades privadas de medicina
Em primeiro lugar iriam formar clínicos em que hospitais??? Se os públicos não têm onde, os privados como fariam? E que qualidade de formação garantiam? E claramente que a igualdade actual se dissiparia visto que as elevadissimas propinas e os compadrios proporcionariam hipótese de entrada a uma infima percentagem da população portuguesa. Para colmatar, juntar-se-iam ao grupo dos que tentavam ingressar no internato de ano comum, nada mais!!!
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Originalmente Colocado por begueiro Ver Post1º - Média de medicina é alta
A média é alta porque a lei da procura assim a condiciona. Se os alunos escolhessem outras áreas não seria tão alta. É uma lei de mercado e não vejo qual a injustiça se todos partem no 10º ano com as mesmas hipóteses (atenção que não me quero meter pelo tema coléguios, etc... que torna injusto mas isto é outro tema)
2º - Há falta de médicos
Nota-se actualmente uma falta de médicos devido ás politicas irracionais dos inícios dos anos 90 em que não se projectou o futuro. Também se denota uma certa necessidade de controlo e optimização do trabalho médico que condicionam ainda mais que estas necessidades se adensem.
De certa maneira, o aumento da idade mínima de reforma médica poderá colmatar de certa maneira isso até se sentir no mercado de trabalho a chegada destes mil e tal alunos/ano para a prática médica sem tutela.
3º - Aumentar o número de vagas
O aumento do número de vagas é estratégia política demagógica. Ao contrário do que por vezes se diz e escreve a formação médica não termina no canudo (6 anos). São necessários no mínimo mais 4/5/6/7 conforme as especialidades. A formação médica requer um elevadíssimo número de especialistas na formação de alunos. E não me refiro a professores. Refiro-me a outros médicos que durante a sua prática hospitalar libertam algum tempo para ensinar futuros colegas, a ganhar zero, de maneira a ensinar-lhe competências clínicas que não se aprendem nos livros e a permitir-lhes ter contacto com doentes. Para isto é importante que o rátio estudante/tutor ser o menor possível para garantir que estes futuros médicos adquiram as competências, discutam os doentes com o tutor e sobretudo tenham contacto com o máximo de doentes, treinem e aprendam com os profissionais credenciados. Há que não esquecer as inúmeras áreas médicas em que é necessário haver tutores.
Mais, os alunos que saem necessitam tb que haja vagas para continuarem a sua formação e durante os dois anos seguintes necessitarão também de tutores que os tutelem pois só tem licença para a prática de medicina tutelada.
Quando se junta isto tudo, repara-se que são necessários imensos meios, sobretudo pessoais para garantir uma boa formação médica. Os hospitais centrais onde existem todos os profissionais para as áreas médicas estão à pinha e começam a diminuir tanto em termos de serviços prestados à comunidade (nota-se no presente) como a piorar a formação médica (notar-se-á no futuro) que concedem.
4º - Exame técnico de ingresso (ou prova de aptidões)
Este exame e falando utopicamente que não estamos num país em que a corrupção impera e o compadrio é rei e senhor, diria que mesmo assim não faz sentido. Não faz porque a carreira médica não é só ser médico de família.Há o cirurgião, o anatomo-patolgista, o médico de saúde pública, o médico legista, etc...
Ora, havendo tantas áreas e se é claro que o médico de família deverá ter o dom de ouvir os doentes e criar empatia com estes e fazer um bom exame clínico e diagnóstico com poucos meios, não me parece que seja tão importante esse dom num cirurgião (discútivel eu sei), muito menos num anatomo-patologista ou num médico legista. De qualquer maneira todos tiraram os memos 6+1 anos de formação médica. Como exemplo, o falado Dr. Sobrinho Simões, brilhante anatomo-patologista e cientista e prémio pessoa em 2002 para quem não sabe tem enormes dificuldades em socializar se não dentro da sua área de domínio. O próprio já se confessou incapaz de entrar numa loja de roupa e falar com a assistente (verdade, impensável mas verdade). Este homem com uma prova desse género jamais teria sido médico e ter-se-ia perdido um dotado para uma área que também é médica.
5º - Haverá desemprego médico
Falso, se se aumentar o número de vagas o que existirá é licenciados em medicina sem emprego porque não poderão seguir a sua formação médica e atingir a especialização porque não haverá hospitais para lhes dar formação e portanto não ingressarão no internato médico. É que actualmente já são 1400/ano a ingressar no internato de ano comum juntando 1100 licenciados em portugal + 300 em universidades estrangeiras e em breve serão 2000, 1400 em portugal + 600 fora. Destes, os que não ingressarem no internato serão licenciados sem formação a não poderem exercer medicina e a não possuirem formação em mais nada.Estes licenciados nem a concorrência como muitos espalham aos sete ventos aumentarão.A únicas coisas que aumentarão serão a lista de desempregados e a revolta social.
6º - Abrir universidades privadas de medicina
Em primeiro lugar iriam formar clínicos em que hospitais??? Se os públicos não têm onde, os privados como fariam? E que qualidade de formação garantiam? E claramente que a igualdade actual se dissiparia visto que as elevadissimas propinas e os compadrios proporcionariam hipótese de entrada a uma infima percentagem da população portuguesa. Para colmatar, juntar-se-iam ao grupo dos que tentavam ingressar no internato de ano comum, nada mais!!!
7º- A média de Educação Física contar, outros sistemas de entrada na universidade
O principio de que nenhum método de escolha será justo parece-me a mim claro. O facto de educação física ser importante é controverso. para mim a alta competição para entrar obriga a altas notas a todas as disciplinas e dá vantagem aos alunos mais completos nas várias vertentes das áreas intelectuais (línguas, ciências, etc). A educação física aparece á parte mas também é verdadeiro o ditado mente sã em corpo são e portanto alguma vantagem adicional para o aluno verdadeiramente completo. Como se disse atrás, os alunos têm que se empanharem e aqueles que desejem mesmo e sejam fracos do ponto de vista desportivo dever-se-ão empenhar também nessa área e com certeza verão os seus esforços serem recompensados.
O facto de entrarem em medicina todos os que desejassem e cumprissem os tais 14 valores de nota mínima só obrigaria as universidades a uma completa reformulação. De resto, os alunos continuariam a ser seleccionados pela nota e aqueles que no secundário tinham as mais altas notas continuaram a tê-las superiores aos outros na universidade e portanto ao acesso seria exactamente para os mesmos.
8º - Escrevi como o car**** e agora ninguém vai ler
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Originalmente Colocado por Pé Leve Ver PostAcho que a importância relativa da educação física deveria ser diminuta, com um factor de ponderação muito baixo, senão mesmo nulo! O resto, parece-me, são divagações, pois nenhum médico tem de conseguir fazer o Cooper, ser bom nos 100 metros, ou saber jogar futebol (para ser sucinto...)!
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Originalmente Colocado por Avant Ver PostJá eu acho que a resistência física é muito importante para ser médico... Ou esperem lá, afinal o ministro quer fazer disto um emprego pontual das 9 às 17, por isso se calhar até nem é tão importante como isso.
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Originalmente Colocado por Foliv Ver PostMas tem SEMPRE que existir vagas limitadas!!!
Os recursos das universidades não são infinitos!!
Não há infinitos professores, não há infinitos hospitais, não há infinitos laboratórios logo não podem existir vagas ilimitadas!!!
E as vagas são limitadas em TODOS os cursos de ensino superior publico, pelos mesmos motivos, não é um exclusivo da medicina.
É assim tão difícil compreender isto???? PORRA!!!!!
Quanto aos critérios de aceso ás vagas, é o critério que temos!
Todos sabem qual é, não é perfeito mas é universal, e conhecido de antemão varios anos antes de se concorrer á vaga!!!
Quanto aos que vem de fora, eles querem vir de fora SÓ com a licenciatura concluida e tirar aqui a especialidade, usando recursos que foram dimensionados para os NOSSOS internos..
evidentemente que neste caso tem que existir PRIORIDADE aos nossos alunos de raiz uma vez que foi a pensar neles que se estabeleceram as vagas...
SE viessem lá de fora JÁ com a especialidade tirada não tinham problema nenhum em exercer a profissão...
Não lem as noticias em condições, nem analisam as questões em condições, pois a vontade de criticar e difamar é tanta que os põe cegos e de pois dá nisto...
O que se pede é que se aumente o numero de vagas e não um numero ilimitado delas.
Afinal apesar de haver uma má distribuição pelo território há falta de médicos em Portugal.
As medias podiam baixar, não muito mas ligeiramente de modo a permitir esse aumento.
Quanto aos vem de fora tirar a especialidade temos de os receber como eles recebem os que vão daqui tirar lá fora as varias especialidades que cá não temos ou são demasiado caras e demasiado longas.
Temos de deixar de ser tão limitados nesta coisa da saúde, afinal as pessoas precisam de mais e melhores médicos.
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Originalmente Colocado por air Ver PostVê o que acontecia com Direito. Era um curso de elites e muito respeitado. Agora o que não falta são licenciados em direito sem emprego.
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Originalmente Colocado por Foliv Ver PostE o ponto de equilíbrio actual, para as infraestruturas que temos já foi inclusivamente ultrapassado.
Alem de que, o ponto de equilibro não pode ser estabelecido por vontades dos alunos, mas sim pelas necessidades do País, e pelos recursos existentes.
As actuais e existentes faculdades não podem formar mais médicos dos que os que formam, são mais de 1400 por ano.
Cursos com este numero de saidas só mesmo direito...
Só aumentado o numero de faculdades/hospitais/laboratórios é possível aumentar o numero de vagas!
Para isto acontecer é preciso dinheiro, que não estou a ver ser investido nesta área, antes pelo contrario...
Estamos a condenar o país com estas politicas de terra queimada que muitos sem perceberem bem o que está em causa aplaudem.
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Originalmente Colocado por Nthor Ver PostExacto, o contrario que muitos aplaudem e que se tem feito é fechar a torto e a direito de norte a sul.
Estamos a condenar o país com estas politicas de terra queimada que muitos sem perceberem bem o que está em causa aplaudem.
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Originalmente Colocado por Avant Ver PostAí, tecnicamente, sou forçado a concordar aí com 80% dos encerramentos que se fizeram pelo país. A concentração de meios em pontos estratégicos e um bom sistema de emergência pré-hospitalar é muito mais benéfico para as populações do que um SAP aberto numa terreola qualquer, que se entrar um doente grave a única coisa que podem fazer é mandar de ambulância para o hospital...
Antes de fechar o que quer que seja deviam ter sido construídos hospitais em pontos chave, o dinheiro que se poupou não serviu para nada e as pessoas ficaram sem acesso à saúde.
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Já que se tem falado aqui dos enfermeiros, parece-me que dada as características actuais da sua formação, podem ser chamados a desempenhar um conjunto de tarefas adicionais que até agora são exclusivas do médico.
E volto a repetir, o problema está mais na distribuição dos recursos (humanos e técnicos) do que na falta deles.
É por estas e outras que Portugal ostenta estatísticas formidáveis na área da Saúde e depois é o que se sabe.
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Originalmente Colocado por Pé Leve Ver PostNão tem comparação. Para Direito sempre foi muito, mas muito mais fácil entrar!...
O processo de candidatura é rigorosamente o mesmo!
A legislação é exactamente a mesma!
E agora até o numero de vagas é próximo, se o ultimo colocado em cada um dos cursos tem notas dispares deve-se tão somente aos próprios candidatos, em resposta a lei da oferta e da procura...
Se me dizes que um aluno de media 14 entra em direito mas não em medicina, é porque os que entraram tinham melhor nota do que ele!
E tiveram a melhor nota porque ou eram mais inteligentes ou estudaram mais!
Não se vai abrir é um regime de excepção ao "coitado" do 14 que até tinha muita vocação mas não tinha nota!
Se queria mesmo entrar que se dedicasse mais ao estudo!
Os que entraram tinham tanta ou mais vocação, e pelos vistos muito mais vontade de alcançar o objectivo!!
Acho piada virem as televisões fazerem reportagens sobre os "coitados" que que tiveram que ir estudar para fora porque não entraram cá, como se a culpa não fosse EXCLUSIVAMENTE DELES!!
Porque não fazem também uma reportagem dos que entraram cá?
Se calhar não assumem um postura de "coitados desgraçados"!
Mas passaram pelas MESMAS etapas e dificuldades que os outros que não entraram!
Tiveram que abdicar se calhar de mais actividades, estudaram mais, ou seja tiveram MUITO mais mérito!
Mas a esses que conseguiram o objectivo, VENCENDO todas as dificuldades ninguém liga!
Para a maioria das pessoas, os que não entraram é que são vitimas, não são os que entraram que são vencedores
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Originalmente Colocado por Foliv Ver PostÉ tão fácil entrar em medicina quanto em direito, ou outro curso qualquer!
O processo de candidatura é rigorosamente o mesmo!
A legislação é exactamente a mesma!
E agora até o numero de vagas é próximo, se o ultimo colocado em cada um dos cursos tem notas dispares deve-se tão somente aos próprios candidatos, em resposta a lei da oferta e da procura...
Se me dizes que um aluno de media 14 entra em direito mas não em medicina, é porque os que entraram tinham melhor nota do que ele!
E tiveram a melhor nota porque ou eram mais inteligentes ou estudaram mais!
Não se vai abrir é um regime de excepção ao "coitado" do 14 que até tinha muita vocação mas não tinha nota!
Se queria mesmo entrar que se dedicasse mais ao estudo!
Os que entraram tinham tanta ou mais vocação, e pelos vistos muito mais vontade de alcançar o objectivo!!
Acho piada virem as televisões fazerem reportagens sobre os "coitados" que que tiveram que ir estudar para fora porque não entraram cá, como se a culpa não fosse EXCLUSIVAMENTE DELES!!
Porque não fazem também uma reportagem dos que entraram cá?
Se calhar não assumem um postura de "coitados desgraçados"!
Mas passaram pelas MESMAS etapas e dificuldades que os outros que não entraram!
Tiveram que abdicar se calhar de mais actividades, estudaram mais, ou seja tiveram MUITO mais mérito!
Mas a esses que conseguiram o objectivo, VENCENDO todas as dificuldades ninguém liga!
Para a maioria das pessoas, os que não entraram é que são vitimas, não são os que entraram que são vencedores
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Originalmente Colocado por Foliv Ver PostÉ tão fácil entrar em medicina quanto em direito, ou outro curso qualquer!
O processo de candidatura é rigorosamente o mesmo!
A legislação é exactamente a mesma!
E agora até o numero de vagas é próximo, se o ultimo colocado em cada um dos cursos tem notas dispares deve-se tão somente aos próprios candidatos, em resposta a lei da oferta e da procura...
Se me dizes que um aluno de media 14 entra em direito mas não em medicina, é porque os que entraram tinham melhor nota do que ele!
E tiveram a melhor nota porque ou eram mais inteligentes ou estudaram mais!
Não se vai abrir é um regime de excepção ao "coitado" do 14 que até tinha muita vocação mas não tinha nota!
Se queria mesmo entrar que se dedicasse mais ao estudo!
Os que entraram tinham tanta ou mais vocação, e pelos vistos muito mais vontade de alcançar o objectivo!!
Acho piada virem as televisões fazerem reportagens sobre os "coitados" que que tiveram que ir estudar para fora porque não entraram cá, como se a culpa não fosse EXCLUSIVAMENTE DELES!!
Porque não fazem também uma reportagem dos que entraram cá?
Se calhar não assumem um postura de "coitados desgraçados"!
Mas passaram pelas MESMAS etapas e dificuldades que os outros que não entraram!
Tiveram que abdicar se calhar de mais actividades, estudaram mais, ou seja tiveram MUITO mais mérito!
Mas a esses que conseguiram o objectivo, VENCENDO todas as dificuldades ninguém liga!
Para a maioria das pessoas, os que não entraram é que são vitimas, não são os que entraram que são vencedores
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Originalmente Colocado por Pé Leve Ver PostNenhuma formação académica se esgota no canudo, sendo que qualquer bom técnico terá de continuar a apostar na auto-formação!
Um recem licencidado em medicina não PODE exercer ao fim de 6 anos de curso .Só com tutor. É, na maioria dos casos, o "tapa buracos" do xô Dr. Um licenciado em medicina é obrigado a estudar para alem da licenciatura, se quiser exercer... na maioria dos casos, mais 6 anos. 12 anos de ensino "superior" (por assim dizer...).
Portanto são 2 realidades mt diferentes...
Comentário
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Originalmente Colocado por Jarmer Ver PostEstá a ser comparado o incomparavel. Um licenciado qualquer (engenharia, seja o que for) ao fim dos 5 anos exerce a sua profissao como bem entende. Se quiser ser bom, estuda continuamente, actualiza-se. Se nao o quiser fazer, nao é obrigado.
Um recem licencidado em medicina não PODE exercer ao fim de 6 anos de curso .Só com tutor. É, na maioria dos casos, o "tapa buracos" do xô Dr. Um licenciado em medicina é obrigado a estudar para alem da licenciatura, se quiser exercer... na maioria dos casos, mais 6 anos. 12 anos de ensino "superior" (por assim dizer...).
Portanto são 2 realidades mt diferentes...
De resto apenas poderemos comparar, se for possível, caso a caso, sendo certo que, de facto, o médico terá de manter-se actualizado mas, por exemplo, um advogado também!...
Comentário
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Originalmente Colocado por Jarmer Ver PostLá está, como está a tentar transmitir o Foliv, "massaja-se o ego" dos que nao entram... Com essas massajens ja concordas?
Mas infelizmente, não se dá condições iguais para todos, dai que seja importante que aos melhores e não apenas aos que tem melhores condições se dê a oportunidade de seguir em frente.
Esta discussão acaba por não fazer qql sentido quando há pessoas a morrer a espera de uma operação ou de uma consulta.
Qualquer argumento a favor de restrições ao aumento do numero de médicos soa um pouco surreal.
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Originalmente Colocado por Pé Leve Ver PostDe resto apenas poderemos comparar, se for possível, caso a caso, sendo certo que, de facto, o médico terá de manter-se actualizado mas, por exemplo, um advogado também!...
Mas voltemos ao verdadeiro assunto ;-)
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Originalmente Colocado por Nthor Ver PostNem por isso.
Mas infelizmente, não se dá condições iguais para todos, dai que seja importante que aos melhores e não apenas aos que tem melhores condições se dê a oportunidade de seguir em frente.
Esta discussão acaba por não fazer qql sentido quando há pessoas a morrer a espera de uma operação ou de uma consulta.
Qualquer argumento a favor de restrições ao aumento do numero de médicos soa um pouco surreal.
É evidente que se não quer, volto a repetir, que houvesse uma "inundação" de candidatos a médicos a entrar nas faculdades. O que se pretende é aquilatar àcerca das necessidades, que estão longe de estar supridas, e abrir ligeiramente o "torniquete" para as preencher! Só isso...
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Originalmente Colocado por Jarmer Ver PostFormação obrigatoria ≠ Actualização...
Mas voltemos ao verdadeiro assunto ;-)
O exemplo dos advogados foi apenas um, talvez mal escolhido, porque, de facto, a actualização é diversa da formação obrigatória. Mas posso dar como exemplo os magistrados, esses sim sempre em constante formação obrigatória, para além da actualização que fazem de modo e por interesse próprio!...
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Originalmente Colocado por Jarmer Ver PostEstá a ser comparado o incomparavel. Um licenciado qualquer (engenharia, seja o que for) ao fim dos 5 anos exerce a sua profissao como bem entende. Se quiser ser bom, estuda continuamente, actualiza-se. Se nao o quiser fazer, nao é obrigado.
Um recem licencidado em medicina não PODE exercer ao fim de 6 anos de curso .Só com tutor. É, na maioria dos casos, o "tapa buracos" do xô Dr. Um licenciado em medicina é obrigado a estudar para alem da licenciatura, se quiser exercer... na maioria dos casos, mais 6 anos. 12 anos de ensino "superior" (por assim dizer...).
Portanto são 2 realidades mt diferentes...Originalmente Colocado por Pé Leve Ver PostBem, a comparação surgiu mais acima...
De resto apenas poderemos comparar, se for possível, caso a caso, sendo certo que, de facto, o médico terá de manter-se actualizado mas, por exemplo, um advogado também!...
Uma coisa são 6 anos de curso, mais x anos de especialidade, que podem ir desde 3 até outros 6. Total: 9-12 anos de formação superior, à priori.
Certas especialidades, só se encontram lá fora e têm limite de validade de 10 anos, por exemplo.
Neurocirurgia, por exemplo, tirandoa nos EUA, é válida durante 10 anos.
Ao fim desses anos, bora novamente estudar que nem um maluco, para te obrigar a acompanhar a evolução tremenda que não pára.
A actualização que um médico tem de ter (obrigatoriamente), ao longo dos anos, nem de longe nem de perto se compara à de um advogado.
Achar que são comparáveis é não ter a mínima noção de uma das coisas.
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