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Estaremos a viver a cultura do palavrão?...

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    #31
    citação:Originalmente colocada por eL niNo

    epah, mas n há cá ninguém do norte carago? lol

    O pessoal no norte diz muitos palavrões... mas a maneira como o dizem é tão natural, que é impossível levar a mal :P

    acho que é normal a utilização de palavrões em determinadas situações... com os amigos quando se está na paródia, etc

    Digo alguns palavrões em conversas informais quando tenho confiança com as pessoas... mas de resto claro que n o faço, pois é falta de educação.
    Sem duvida..principalmente no Porto..ja faz parte das pessoas..em cada 10 palavras dizem 12 palavroes..sempre foi assim nao é uma moda nem nada que se pareça..mas ja e tao natural que nem se da conta..o Fernando Rocha nao começou a dizer palavroes na tv porque as pessoas gostavam de ouvir..ele sendo do Porto ja tem essa personalidade e juntando ao sotaque faz com que as pessoas se riem..Falo por mim..quando tou entre amigos sai muitos palavroes isso sai mas sempre na palhaçada..a frente de raparigas acho que ja fica mal excepto se sair 1 ou 2..pior ainda sao raparigas a dizer palavroes..isso entao nao gosto mesmo nada..

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      #32
      Por uma questão de cultura, de afirmação, rebeldia, ou simples moda, o emprego de palavrões é mais ou menos uma constante.

      Mas que o emprego dos palavrões não seja usado de uma forma demasiado regular em muito contribui a educação e o bom senso de cada um.

      Certamente que entre amigos numa cavaqueira se solta um ou outro vocábulo em linguagem vernácula, muitas vezes em trabalho com colegas de profissão, mas o certo é que actualmente pelos simples facto de "porque sim", existe um chorrilho demasiado constante no seu emprego, e por vezes em situações que denotam uma certa de falta de senso e tacto.

      Em alguns aspectos, segue-se uma cultura negativa influenciada por expressões musicais ou de influencias "Hollywoodescas".

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        #33
        eu farto-me de dizer "f0dasse" .. é um habito estupido que até ja escapou algumas vezes quando estou com os meus pais, no trabalho entao é sempre a bombar "f0dasse"s para os clientes, ao pé de gajas não digo muitas .. talvez diga "fudinha" ... LOL

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          #34
          citação:Originalmente colocada por Pé Leve

          Há já alguns anos que se vai vendo uma completa despreocupação na forma de falar, de estar e de preocupar-se que muita gente apresenta!

          O sintoma disso é a forma como o palavrão surge, ostensivamente, no meio de qualquer conversação, sem razão, ou circunstância que isso determine! Evidentemente que a todos nós, aqui ou ali, num desabafo, nos sai uma asneirola. Mas vociferar reiteradamente o palavrão parece-me um bocado estúpido e culturalmente muito mau sintoma...

          Não me refiro, evidentemente, a regiões onde os "alhos" e "bogalhos" fazem parte do léxico tradicional. Nada disso! Refiro-me, em concreto, ao uso ostensivo e despudorado do palavrão como tentativa bacoca de exibicionismo!...

          Por exemplo, nota-se cada vez mais que muitos homens já não só não evitam falar mal perto das mulheres, como isso até parece que os incentiva ainda mais, não percebi muito bem porquê, embora fique com uma ideia muito pessoal (...) sobre os motivos de tal falta de educação e respeito...

          Não me parece nada que o palavrão ajude a qualquer demonstração de masculinidade, muito pelo contrário, e até do que se me afigura mais me parece alguma manifestação de insegurança!...

          E vocês, o que pensam do assunto?
          Qual é o teu problema, c@r@lh0? :D:D:D Agora a sério, também noto um bocado o que tu dizes. Se é uma afirmação de masculinidade ou outra coisa? Acho que é pura e simplesmente estupidez e falta de educação.[8]

          Comentário


            #35
            vive-se a cultura do desrespeito. o falar mal é apenas uma parte...

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              #36
              Epa...Aqui na zona de Braga é um espanto :D, mas diz-se sem mal nenhum...
              Eu pelo menos em casa não entra calão (tirando o porra, que é para mim uma palavra normal), e se alguem fala calão leva logo na cabeça...
              Agora quando estou nas aulas, sai de lá cada bujarda dos meus colegas :D, os profs até viram a cara :D, o curioso é que quando se chama à atenção, eles dizem "O quê?Eu disse?Serio?", de tão normal que é

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                #37
                tinha um colega de trabalho muçulmano, daqueles que no ramadão fazia jejum o dia inteiro, e o homem a falar era só palavrões. em três palavras dizia aí uns quatro palavrões, à frente de quem fosse. mas era boa pessoa.

                o dizer palavrões vai da educação das pessoas.
                eu tive uma educação tradicional católica e nunca ouvi palavrões em casa. nunca tive o hábito de dizer palavrões e por vezes fico incomodado com determinado tipo de linguagem que ouço.

                uma rapariga por quem tive em tempos um grande apreço e consideração um dia envia-me uma mensagem em que dizia: "****sse, m#8364;rda para isto e para aquilo. Aquilo deixou-me tão surpreso, porque não estava à espera, que não tive coragem de lhe responder.



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                  #38
                  citação:Originalmente colocada por Luís Miguel

                  citação:Originalmente colocada por Pé Leve

                  Há já alguns anos que se vai vendo uma completa despreocupação na forma de falar, de estar e de preocupar-se que muita gente apresenta!

                  O sintoma disso é a forma como o palavrão surge, ostensivamente, no meio de qualquer conversação, sem razão, ou circunstância que isso determine! Evidentemente que a todos nós, aqui ou ali, num desabafo, nos sai uma asneirola. Mas vociferar reiteradamente o palavrão parece-me um bocado estúpido e culturalmente muito mau sintoma...

                  Não me refiro, evidentemente, a regiões onde os "alhos" e "bogalhos" fazem parte do léxico tradicional. Nada disso! Refiro-me, em concreto, ao uso ostensivo e despudorado do palavrão como tentativa bacoca de exibicionismo!...

                  Por exemplo, nota-se cada vez mais que muitos homens já não só não evitam falar mal perto das mulheres, como isso até parece que os incentiva ainda mais, não percebi muito bem porquê, embora fique com uma ideia muito pessoal (...) sobre os motivos de tal falta de educação e respeito...

                  Não me parece nada que o palavrão ajude a qualquer demonstração de masculinidade, muito pelo contrário, e até do que se me afigura mais me parece alguma manifestação de insegurança!...

                  E vocês, o que pensam do assunto?
                  Qual é o teu problema, c@r@lh0? :D:D:D Agora a sério, também noto um bocado o que tu dizes. Se é uma afirmação de masculinidade ou outra coisa? Acho que é pura e simplesmente estupidez e falta de educação.[8]
                  eh eh.. [}][}][}]

                  Quando te referes a masculinidade, realmente penso o mesmo que tu.. é mesmo falta de educação ou ainda mais grave.. falta de conversa ou pensamento perante algumas situações! :D

                  Comentário


                    #39
                    citação:Originalmente colocada por eL niNo

                    epah, mas n há cá ninguém do norte carago? lol

                    O pessoal no norte diz muitos palavrões... mas a maneira como o dizem é tão natural, que é impossível levar a mal :P

                    acho que é normal a utilização de palavrões em determinadas situações... com os amigos quando se está na paródia, etc

                    Digo alguns palavrões em conversas informais quando tenho confiança com as pessoas... mas de resto claro que n o faço, pois é falta de educação.
                    Claro que se leva a mal, conheço muita gente do norte do país que não as diz, independentemente da origem, palavrão é isso mesmo.

                    Se numa conversa com amigos até se desculpa um ou dois, com conhecidos é de uma tremenda falta de educação.

                    Este vulgarizar da asneira acaba tão só por ser o seguir do exemplo que vem de cima, onde as asneiras (verbais ou não) são uma constante e é revelador dos baixos padrões de formação e educação destes últimos anos.

                    Nesse aspecto, tento marcar a diferença e verdade seja dita, já é raro ouvir um palavrão no meu grupo de conhecidos ou amigos.



                    Comentário


                      #40
                      Um palavrão dito no momento certo vale mais do que 100 palavras.

                      Comentário


                        #41
                        citação:Originalmente colocada por Eliselotus

                        vive-se a cultura do desrespeito. o falar mal é apenas uma parte...
                        Sintético e objectivo!

                        Comentário


                          #42
                          citação:Originalmente colocada por KarmaCop213

                          Um palavrão dito no momento certo vale mais do que 100 palavras.
                          [}][}] Acredita.

                          Comentário


                            #43
                            Eu por acaso quando tou entre amigos volta e meia largo uns quantos sem me aperceber, depois lá acordo pá realidade e não os meto no meio da conversa. É um terrivel mau hábito...

                            Comentário


                              #44
                              eu digo, quando tenho de dizer.
                              as vezes sera em demasia, mas normalmente eu proprio me apercebo e corrijo a mao. Quem nunca teve aquela situaçao engraçada em que vai a dizer uma asneira, mas depois apercebe-se que é uma situaçao inconveniente e sai uma habilidade do tipo :"Ena pah! Que grande mer...chatice!"

                              Comentário


                                #45
                                Sugiro a leitura deste texto:

                                http://bjd.uol.com.br/detalhe_coluna.php?codigo=1324

                                ;)

                                Comentário


                                  #46
                                  fala-se mal em todo o pais n e so no Porto, infelizmente

                                  Comentário


                                    #47
                                    Eu quando era mais nova dizia palavrões a torto e a direito, principalmente numa altura em que jogava futebol com um amigo, aí então..era 6 palavrões em cada 5 palavras...

                                    Agora que já sou crescida, ganhei juízo e aprendi a ser bem-educada, se bem que de vez em quando lá sai um dass ou um m*****..

                                    Comentário


                                      #48
                                      La na minha terra em "Famalicon" dizer asneiras sai naturalmente e talvez seja uma forma de dizer " olha la... nao te metas comigo que eu tenho pelo na benta ku-aralho!" :D

                                      A verdade e que ha muitos anos atras quando ia a Lisboa - de onde e a maioria da minha familia - nao se diziam tantas asneiras como hoje em dia!

                                      Os meus priminhos de Lisboa diziam a medo me-rda e porra enquanto os do Norte era fartar vilanagem, [8D] e nao aprendi com os meus pais mas sim na rua onde era comum ouvir palavroes.

                                      Os filmes americanos tambem ajudaram a que se tornasse popular o calao grosseiro com os "fu-ck you motherfu-cker" e "you put your fu-ckin' foot in my fu-cking chair cock sucker!"

                                      Comentário


                                        #49
                                        Eu sou do porto e não é hábito dizer palavrões a torto e direito.

                                        Vai muito da educação que se tem e do meio em que nos envolvemos. Há empregos em que um m**** é visto logo como insulto à inteligência de alguns (como no meu).

                                        Agora quando se está relachado lá vêm os hilariantes palavrões que até transformam uma frase séria da consequência da conversa actual em pura anedota.

                                        Comentário


                                          #50
                                          eu evito dizer palavrões a frente de familiares mas com amigos de vez em quando sai uma caralhada:D

                                          Comentário


                                            #51
                                            citação:Originalmente colocada por b4u

                                            Eu sou do porto e não é hábito dizer palavrões a torto e direito.

                                            Vai muito da educação que se tem e do meio em que nos envolvemos. Há empregos em que um m**** é visto logo como insulto à inteligência de alguns (como no meu).

                                            Agora quando se está relachado lá vêm os hilariantes palavrões que até transformam uma frase séria da consequência da conversa actual em pura anedota.
                                            claro k sim! o meio em k se vive tbm influencia muito. a cultura da familia, as companhias, etc etc etc, tudo e influenciavel na vida de algumas pessoas

                                            Comentário


                                              #52

                                              Digo alguns palavrões em conversas informais quando tenho confiança com as pessoas... mas de resto claro que n o faço, pois é falta de educação.
                                              [/quote]


                                              Eu sou do Norte e não costumo usar palavrões, porque fui assim educado! Claro que conheço muito nortenhos a falar mal, fruto da educação deles e da cultura deles... mas na minha família isso foi abolido ja há mt tempo... e não estou nada arrependido... é uma coisa que se dispensa bem!
                                              A minha mãe costumava dizer que: Essas coisas toda a gente aprende! O que é preciso é os pais estarem atentos e evitar que se repita mts vezes este gesto...

                                              Comentário


                                                #53
                                                Bem... eu sou um gajo que dependendo dos dias e do estado de espirito pode passar o dia a escrever e falar com asteriscos... :D

                                                Às vezes chegam a sair sem me aperceber, o que nem sempre é bom.. onde me contenho mais é mesmo em casa dos meus pais.. de resto.. epah.. tou à vontade e com malta que tambem o diz e pronto.. já estão a ver o que sai ;)

                                                E sou daqueles que até acha alguma piada quando as gaijas dizem asneiras.. epah, nao sei explicar, mas acho piada... por isso meninas.. comigo estão à vontade para dizerem o que quiserem ;)

                                                Comentário


                                                  #54
                                                  Considero-me uma pessoa com um vocabulário bastante extenso e não são raras as vezes que tenho de substituir uma palavra por um seu sinónimo. Portanto, é raro dizer um palavrão, excepto quando vocifero a ver um jogo de futebol. Aí solto a fera em mim!

                                                  De um modo geral, só uso os palavrões quando tudo o resto falha ou como forma de humor, mas não ao estilo do Fernando Rocha. Eu acho que um palavrão, sabiamente usado, tem um efeito devastador do ponto de vista humorístico, principalmente quando é de todo inesperado. Por exemplo, ontem, estava a ver o jogo do Sporting com uns familiares da minha mulher, incluíndo uma tia dela que é benfiquista ferrenha. Entretanto, pensava que o Romagnoli tinha saído ao intervalo e vejo-o a fazer um passe manhoso (ao seu estilo, claro). E disse "Então mas o "Pipi" não tinha saído?". A "minha" tia perguntou-me logo, "Pipi? Quem é esse?" E eu respondi-lhe que era a alcunha do Romagnoli na Argentina". Logo a seguir ele falha outro passe e eu desabafei "Este Pipi ou pachach* ou seja lá que parte de anatomia da mulher que ele é, não dá uma de jeito". A minha tia comeca-se a rir com o "pa_chacha" e desata a gozar-me; "Ai que parvo, agora a chamar pa_chacha ao rapaz". Eu viro-me para ela, muito sério e respondo-lhe, "Oh tia, não goze comigo pois eu até estou a ser muito bem educado. É que se a tia não estivesse aqui sentada ao meu lado, a esta hora estava a chamá-lo de c*na!". E depois foi só ver a reacção de toda a gente. Claro que comecaram-se todos a rir e eu levei uma arrochada da minha mulher por ter dito a asneira.

                                                  Comentário


                                                    #55
                                                    citação:Originalmente colocada por Nephilim

                                                    Eu os sitios que trabalho quando ha mulheres por perto, ninguem diz palavrões.;)...mas elas saem...desde o engenheiros aos serventes em 3 paravras que se diga 2 são palavrões[8D][}]

                                                    na tropa era igual... sei lá acho que mtos homens juntos acaba por dar nisto[:I] a conversa vai logo na melhor das hipoteses para o futebol ou carros (ou algum hobby interessante)ou entao descanba para as gajas e montes de palavrões.[:I]

                                                    Ouve uma altura que até parecia que a nivel profissional um gajo que não falasse mal para os outros homens nem era levado a serio:D:D


                                                    A minha ideia é que o palavrão é uma coisa que se diz sem pensar (e muito raramente uso!), por isso não percebo como se pode evitar dizer à frente de uma mulher. Ou se pensa antes que se vai dizer, e não faz sentido dizer, estando ou não uma mulher (que diga-se de passagem não são tão "sensíveis" como muitos parecem pensar) ou então não houve tempo para pensar e nessa caso, saíu!! Esteja quem estiver. Mas tambem concordo que estamos na "cultura do palavrão" que mais não me parece do que uma tenativa de afirmação (fiquei com essa ideia especialmente quando estive na tropa!) não querendo ofender niguem, claro!

                                                    Comentário


                                                      #56
                                                      Pois hoje em dia ... aprende-se mais facilmente o palavrão do que qualquer outra coisa.

                                                      Comentário


                                                        #57
                                                        Já percebi pq ando a dizer tantas asneiras nos ultimos tempos:D:D Culpa vossa meus amigos, eu vou ao futebol e não se ouve mais nada a não ser asneiras:D
                                                        E eu sou como os putos: repito!!!!

                                                        Agora a sério, de vez em qdo sai uma e outra e nas situações em q não deviam sair.
                                                        Se é por educação, moda, estracto social, ambientes que frequentam, isso é tudo conversa.conheço quem diga que nunca as diz, e qdo abre a boca é só contá-las, algumas nem conheço.
                                                        Qto ás crianças o melhor é fazer de conta q não se ouviu e eles não repetem. Se lhes disser.mos q é feio q não se diz, é trigo limpo farinha amparao para andarem as próximas semanas a repetir por tudo e por nada.

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                                                          #58
                                                          o meu sobrinho com 2-3(na altura) anos chamou filho da p...não sei a quem...pk ouvia a outro puto no infantário[:I][8D] mas depois de lhe terem explicado que akilo não era para dizer, não dissse mais.

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                                                            #59
                                                            Eu acho que um palavrão na altura certa pode ter piada, e mesmo dar enfase à ideia que se quer exprimir sem ofender ninguem e até ter um certo encanto - tudo depende da aplicação e da entoação ;)

                                                            Miguel Esteves Cardoso in

                                                            Explicações de Português [Gosto muito de Palavrões]

                                                            "Já me estão a cansar... parem lá com a mania de que digo muitos palavrões, caralho! Gosto de palavrões! Como gosto de palavras em geral. Acho-os indispensáveis a quem tenha necessidade de dialogar... mas dialogar com caracter! O que se não deve é aplicar um bom palavrão fora do contexto, quando bem aplicado é como uma narrativa aberta, eu pessoalmente encaro-os na perspectiva literária! Quando se usam palavrões sem ser com o sentido concreto que têm, é como se estivéssemos a desinfectá-los, a torná-los decentes, a recuperá-los para o convívio familiar. Quando um palavrão é usado literalmente, é repugnante.

                                                            Dizer "Tenho uma verruga no caralho" é inadmissível. No entanto, dizer que a nova decoração adoptada para a CBR 900' 2000 não lembra ao "caralho", não mete nojo a ninguém. Cada vez que um palavrão é utilizado fora do seu contexto concreto e significado, é como se fosse reabilitado. Dar nova vida aos palavrões, libertando-os dos constrangimentos estritamente sexuais ou orgânicos que os sufocam, é simplesmente um exercício de libertação.
                                                            Quando uma esferográfica não escreve num exame de Estruturas "ah a grande puta... não escreve!", desagrava-se a mulher que se prostitui.

                                                            Em Portugal é muito raro usarem-se os palavrões literalmente. É saudável. Entre amigos, a exortação "Não sejas conas", significa que o parceiro pode não jogar um caralho de GT2. Nada tem a ver com o calão utilizado para "vulva", palavra horrenda, que se evita a todo o custo nas conversas diárias.

                                                            Pessoalmente, gosto da expressão "É fodido..." dito com satisfação até parece que liberta a alma! Do mesmo modo, quando dizemos "Foda-se!", é raro que a entidade que nos provocou a imprecação seja passível de ser sexualmente assaltada. Por ex.: quando o Mário Transalpino "descia" os 8 andares para ir á garagem buscar a moto e verificava que se tinha esquecido de trazer as chaves... "Foda-se"!! não existe nada no vocabulário que dê tanta paz ao espirito como um tranquilo "Foda-se...!!". O léxico tem destas coisas, é erudito mas não liberta. Os palavrões supostamente menos pesados como "chiça" e "porra", escandalizam-me. São violentos.

                                                            Enquanto um pai, ao não conseguir montar um avião da Lego para o filho, pode suspirar após três quartos de hora, "ai o caralho...", sem que daí venha grande mal à família, um chiça", sibilino e cheio, pode instalar o terror. Quando o mesmo pai, recém-chegado do Kit-Market ou do Aki, perde uma peça para a armação do estendal de roupa e se põe, de rabo para o ar, a perguntar "onde é que se meteu a puta da porca...?", está a dignificar tanto as putas como as porcas, como as que acumulam as duas qualidades.

                                                            Se há palavras realmente repugnantes, são as decentes como "vagina", "prepúcio", "glande", "vulva" e escroto". São palavrões precisamente porque são demasiadamente ínequívocos... para dizer que uma localidade fica fora de mão, não se pode dizer que "fica na vagina da mãe" ou "no ânus de Judas". Todas as palavras eruditas soam mais porcas que as populares e dão menos jeito! Quem é que se atreve a propor expressões latinas como "penteado aos caracóis" e "cunnilingus"? Tira a vontade a qualquer um! Da mesma maneira, "masturbação" é pesado e maçudo, prestando-se pouco ao diálogo, enquanto o equivalente popular "esgalhar um pessegueiro", com a ressonância inocente que tem, de um treta que se faz com o punho, é agradavelmente infantil. Os palavrões são palavras multifacetadas, muito mais prestáveis e jeitosas do que parecem.

                                                            É preciso é imaginação na entoação que se lhes dá. Eu faço o que posso."


                                                            P.s. Sim, tive um grande trabalho a editar este texto :D

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                                                              #60
                                                              Isso de dizer que no Porto não é normal dizer palavrões,deve morar num condomínio da foz e só sai para ir a Lisboa[}][}][}]

                                                              tou a brincar,mas nem sequer é uma questão de só os pobres ou o povo dos bairros sociais falar assim.
                                                              As pessoas do Porto têm uma cultura própria e o palavrão é rei e senhor[:I]


                                                              C@ralh* é virgula e por causa disso,muita gente diz CARAGO...ai carago não carago[}][}][}][}]

                                                              E chamar filh*o da **** ás vezes é quase um elogio,simplesmente é banal...












                                                              Lisboa: Não tenho a certeza se vai ser possível fazer isso!

                                                              Porto: Não faço isso nem que tu te ****s!



                                                              L: A sério! é incrível! diria mesmo impressionante!

                                                              P: **** que o pariu! ai! **** que o pariu!





                                                              L: Claro que isso não me preocupa!

                                                              P: Tou-me a ***** e a andar!



                                                              L: Eu não estava envolvido nesse projecto!

                                                              P: Mas que ****** é que eu tenho a ver com essa *****?!



                                                              L: Interessante, hein?!

                                                              P: Fuuuuooooda-se!!! Espectáculo!!!!



                                                              L: Será dificil concretizar esta tarefa no tempo estipulado!

                                                              P: Não vai dar p'ra fazer isto nem que me fuaaaada todo!



                                                              L: Precisamos melhorar a comunicação interna desta empresa!

                                                              P: **** de *****! Não há nenhum ****** aqui que me responda?!



                                                              L: Desejava que eu ficasse até um pouco mais tarde?

                                                              P: E no cú?!... Não queres ir levar no cú, também?!



                                                              L: Parece-me que o senhor não está familiarizado com o problema!

                                                              P: Cála-te ******!!!



                                                              L: Então, desculpe!

                                                              P: Vai pr'á **** que te pariu!!!



                                                              L: Então, desculpe, senhor!

                                                              P: Vai pr'á **** que te pariu, seu *********!!!



                                                              L: Acho que não o posso ajudar!

                                                              P: ****-te pr'aí sozinho!



                                                              L: Adoro estes desafios!

                                                              P: **** de trabalhinho de corno!



                                                              L: Finalmente, reconheceram a tua competência!

                                                              P: Ó seu ******! foste ao cú a quem?!



                                                              L: Atenção que é necessário formação para o pessoal antes de ligarem a máquina!

                                                              P: Atenção que quem mexer nesta ***** leva nos cornos que se foaaade!!!



                                                              L: Eles não ficaram satisfeitos com o resultado do trabalho realizado!

                                                              P: Eles são é uma cambada de filhos da **** e ******!



                                                              L: Por favor, refaça esse trabalho!

                                                              P: Enfia isso no cú, que está uma bela *****!



                                                              L: Este problema serviu para ver que precisamos de reforçar o nosso programa de formação!

                                                              P: Se eu descubro quem foi o filho da **** que fez isto...!



                                                              L: Que pena! Assim teremos outra vez uma não-conformidade!

                                                              P: ******! lá vai sair cagada outra vez!



                                                              L: Temos de negociar o projecto com mais determinação!

                                                              P: Vou enfiar isto pela goela abaixo desses filhos da ****!



                                                              L: Desculpe! eu poderia ter avisado! já era previsível!

                                                              P: Eu já sabia que isto ía dar *****!!!



                                                              L: Os índices de produtividade da empresa estão a apresentar uma queda sensível!

                                                              P: Esta ***** 'tá ir pró ******!!!



                                                              L: Parece, então, que este projecto não vai gerar o retorno previsto!

                                                              P: Agora ****u-se! pronto! 'tá tudo ******!!!

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