Anúncio

Collapse
No announcement yet.

Chapa Ganha, Chapa Gasta - Estudo OCDE

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    #61
    Retirando as crianças, que não devem trabalhar e os mais velhos que já trabalharam o que deviam a população activa deve andar pelos 5 milhões mais coisa menos coisa, penso eu de que.

    Comentário


      #62
      Originalmente Colocado por OneLife Ver Post
      Agora, 1.500 por casal, mais de 80% dos portugueses recebem isso (sendo que nem sempre o que é declarado ao estado é o rendimento "real")

      Tenho uma ideia errada?
      Vê este estudo de 2000 e tira as tuas conclusões, mas de certeza que estás errado.

      DEZ TENDÊNCIAS Os quadros e especialistas são 20% da população activa e aumentaram em 40% entre 1991 e 1999
      O operariado não agrícola resiste, é ainda 30% da população activa, o que revela um país ainda muito «braçal» na sua especialização
      A classe média, incluindo uma pequena burguesia remediada, é hoje 60% da população activa
      Um milhão e meio de pessoas vive em situação difícil em matéria de emprego, em virtude do aumento do peso dos não qualificados, dos contratados a termo, dos familiares não remunerados e do aumento dos desempregados desencorajados e do sub-emprego visível
      Assiste-se a uma «femininização» acelerada da ocupação dos novos empregos criados
      O patronato continua a crescer. Duplicou entre 1981 e 1991. Ronda hoje os 290 mil
      Os trabalhadores por conta própria aumentaram em 61% entre 1991 e 1999, mas esse crescimento faz-se nos sectores não agrícolas
      Assiste-se a uma mobilidade ascendente entre os quadros - o pessoal dirigente aumentou de 50% entre 81 e 91
      O campesinato independente e os assalariados agrícolas sofreram uma proletarização fabril massiva nos últimos vinte anos
      A tendência estrutural para a diminuição do peso histórico das domésticas acelerou-se nos últimos vinte anos - hoje são 30% do número de 1960


      Apesar do operariado não agrícola resistir no conjunto da população activa portuguesa, mantendo uma linha histórica ascendente desde os anos 70, o panorama social foi marcado, nos últimos vinte e cinco anos, pela emergência de outros grupos sociais que denotam a consolidação de uma classe média, incluindo uma pequena burguesia remediada em meios urbanos, suburbanos e rurais, que, juntamente com o patronato, deverá rondar, no final de 1999, os 60% da população activa.


      É provável que o operariado tenha atingido o seu máximo histórico no Censo de 1991, e que a partir daí esteja em declínio, mas o milhão e meio de activos com que continua a contar em 1999 mostra como a especialização de Portugal ainda assenta num país «braçal» (por oposição aos «países cerebrais»), com forte peso do operariado fabril e da construção civil.


      Não sendo obviamente um bloco homogéneo, a massa de activos da classe média atingia os 26% da população residente no último Censo populacional (de 1991), ligeiramente acima do Censo anterior (de 1981) e significativamente dez pontos percentuais a mais do que na década de 60 e oito a mais do que na década de 70.


      A queda do Antigo Regime permitiu a mobilidade social ascendente a par do nascimento de novas profissões ligadas a novas actividades económicas, nomeadamente no mundo não rural.


      Aumento do peso social dos quadros
      Entre as camadas emergentes nos últimos vinte anos destacam-se os quadros e especialistas - incluindo superiores e intermédios, patrões e trabalhadores por conta própria com profissões desse tipo, bem como os profissionais científicos e intelectuais - que atingiram o milhão de activos em 1999. Constituem 20% da população activa e cresceram 40% entre 1991 e 1999!


      Estes profissionais são gente que manipula regularmente em maior ou menor grau conhecimento implícito e explícito, correspondendo a um novo bloco de recursos humanos criadores de valor acrescentado. O trabalhador baseado no saber está claramente em ascensão na sociedade portuguesa.
      No Censo de 1991 foi visível alguma mobilidade ascendente dentro da camada dos quadros - o pessoal dirigente aumentou de 50% entre 1981 e 1991 (mais de 15 mil pessoas), enquanto que os restantes quadros por conta de outrém diminuíam um pouco menos (dez mil pessoas).


      Grande mudança nos patrões
      Outra tendência persistente é o crescimento sistemático dos patrões (com empregados ao seu serviço) e dos patrões de si próprios (os trabalhadores por conta própria, sem empregados, designados de «isolados») que atingiram quase um milhão e duzentas mil pessoas em 1999, representando 24% da população activa, o que significou um crescimento superior a 40% entre 1991 e 1999.


      Contudo, no mosaico diversificado que se abriga por debaixo deste chapéu dos «isolados» e patrões, há dinâmicas diferentes e algumas novas realidades (preocupantes) que deverão ser tidas em conta.


      O patronato disparou nos últimos vinte anos. Duplicou entre 1981 e 1991, segundo os Censos, e deverá estar próximo dos 290 mil em finais de 1999.



      O movimento de criação de 'start ups' a que se tem assistido ultimamente deverá acentuar ainda mais esta tendência. O patronato está, naturalmente, muito «terciarizado» - 55% dos patrões eram donos de empresas do sector terciário em 1991.


      Os «isolados», apesar de terem crescido de 558 mil em 1991 para cerca de 900 mil em 1999, denotam, contudo, dinâmicas contraditórias no seu seio. Entre os Censos de 1981 e 1991, verificamos uma descida do número global de «isolados». As razões desta queda de mais de 60 mil pessoas explicam as tais dinâmicas contrárias.


      Na década de 80 assistimos claramente à diminuição drástica do campesinato independente («isolados» agrícolas) que perdeu entre 1981 e 1991 quase 150 mil pessoas, ou seja mais de 40%! A base social de grande parte do país rural, marcada durante décadas por esta massa de camponeses, está claramente em fase de emagrecimento - o «campo» que está a nascer é outro.



      A proletarização fabril deste campesinato e dos assalariados agrícolas (são hoje pouco mais de 10% do que eram em 1960) deve ter sido a principal tendência em movimento.
      Esta «hemorragia» rural foi compensada em parte pelo crescimento dos «isolados» não agrícolas (que passaram de 258 mil em 81 para 342 mil em 91), que viram aumentar, em dez anos, os profissionais liberais (grupo que triplicou), os especialistas por conta própria em áreas novas (como construção civil, transportes, reparações e serviços prestados às empresas) e os trabalhadores «liberais» ou empresários em nome individual com situação de emprego precária. Estes últimos - e este é um aspecto preocupante - terão atingido um número de 84 mil em 1991, ou seja ¼ dos «isolados» não agrícolas.
      É de admitir, ainda, que se tenha assistido a uma mobilidade por parte de quadros, da camada superior de empregados (ditos de «escritório») e das fileiras de empregados em geral e de operários para a situação de patrões de si próprios no mundo não agrícola, já que estes aumentaram mais de 30% entre 1981 e 1991.


      O bloco dos deserdados
      A sociedade portuguesa tem, contudo, revelado dificuldade em conter as «manchas» de problemas. Os «deserdados», pelas mais diversas situações na vida profissional e no emprego (excluindo, por isso, os reformados e inválidos e não entrando em linha de conta com os analfabetos), poderão chegar ao milhão e meio de cidadãos activos.
      Os trabalhadores não qualificados são hoje 12,5% da população activa e aumentaram de 480 mil declarados no Censo de 1991 para 630 mil em 1999 - um aumento de 30%, a confirmarem-se os critérios idênticos nos dois momentos.


      Os contratados a prazo e os prestadores de serviços somam cerca de 500 mil pessoas e os trabalhadores familiares não remunerados são ainda 140 mil. Os desempregados rondarão os 238 mil - número baixo se comparado com outros países europeus -, mas os inactivos «desencorajados» são já quase 40 mil pessoas, sobretudo na Região de Lisboa e Vale do Tejo. O desemprego entre os licenciados aumenta - de 15 mil em 1998 para 20 mil no ano seguinte. O sub-emprego visível é superior a 50 mil pessoas, sobretudo no sector de serviços.


      Os reformados e inválidos são hoje mais de 1/5 da população residente e sabe-se como a maioria vive.


      Os analfabetos (segundo o critério do capitalismo industrial) eram ainda 956 mil no Censo de 1991, ou seja 11% da população residente, sobretudo no Alentejo, na Madeira e no Centro do país.


      As mulheres no trabalho
      Ainda que remetida para o fim do artigo, esta última tendência não deixa de ser das mais importantes na sociedade portuguesa - o disparo na «femininização» do trabalho é uma mudança histórica irreversível, pesem as lágrimas dos saudosistas da mulher no lar.
      Facto sem paralelo pode ser constatado nestes números: dos 696 mil empregos criados entre 1991 e 1999, 521 mil foram ocupados por mulheres. Dito de outra forma: o crescimento do emprego fez-se em 75% no feminino.


      A mulher representa, hoje (1999), 45% da população empregada, face a 40% em 1991. É provável que uma análise mais «fina» revele que estes cinco pontos percentuais se conquistaram em sectores com enorme peso da precaridade. Entre 1998 e 1999, o maior crescimento de emprego feminino deu-se no sector administrativo e de serviços, e em particular no comércio, no imobiliário e serviços às empresas.


      Indiscutível, contudo, é a tendência estrutural para a diminuição drástica do peso histórico das domésticas (com mais de 20 anos de idade) - de 30% da população residente em Portugal em 1970 para 10% em 1991. Entre 1991 e 1999 voltou a diminuir em mais 140 mil mulheres, que deixaram a cozinha e as limpezas do lar a tempo inteiro para irem para um emprego, estando hoje as domésticas (com mais de 20 anos de idade) perto dos 700 mil, depois de terem sido 2,4 milhões em 1960, dois milhões em 70, ainda mais de um milhão em 81 e mais de 800 mil em 91.


      Apesar das estatísticas poderem ser traiçoeiras e dos números esconderem realidades, por vezes, contraditórias, esta visita rápida aos Censos e aos últimos dados do INE deverá despoletar mais a discussão do que ser tida como uma radiografia definitiva.


      Estudo realizado para o Caderno Especial do Expresso sobre Trabalho & Emprego
      publicado a 18/03/2000


      Links
      Trinta Anos de Mudanças Sociais em Portugal
      (evolução de 1960 a 1991 por grandes grupos sociais, segundo os dados dos Censos)

      Distribuição por profissões da população activa entre 1995 e 1999
      Sectores e profissões com maior peso na população em 1991
      (segundo dados do Censo)


      E já em 1999:

      Vinte e cinco anos depois da queda do Antigo Regime acentuam-se
      as tendências de emergência de uma nova realidade social já visíveis
      no princípio dos anos 80





      Agora diz lá em consciência se melhorou ou mudou assim tanto nestes últimos oito anos !?



      Comentário


        #63
        Originalmente Colocado por OneLife Ver Post
        Só uma questão... se te referes a uma pessoa do casal ganhar 1.500 euros por mês, concordo contigo.

        Agora, 1.500 por casal, mais de 80% dos portugueses recebem isso (sendo que nem sempre o que é declarado ao estado é o rendimento "real")

        Tenho uma ideia errada?
        Só se for nas grandes cidades.

        Comentário


          #64
          Originalmente Colocado por Sherlock Holmes Ver Post
          Retirando as crianças, que não devem trabalhar e os mais velhos que já trabalharam o que deviam a população activa deve andar pelos 5 milhões mais coisa menos coisa, penso eu de que.
          O que eu queria dizer era que não acredito que existam 5 milhões de pessoas (numeros redondos) que vivam em familias cujo rendimento mensal é de menos de 1.500 euros liquidos...

          Acho que uns 15%-20& é o máximo de população nessa classe.

          Da mesma forma que pelo menos existem 10% na classe mais alta.

          Ou seja, uns 70 e tal % são classe média (com vários níveis entre eles claro), em que a maioria é pobre, quando comparada com a generalidade dos outros países da UE.

          Comentário


            #65
            Obrigado Exscalibur ... Bom estudo. Era isso que eu estava à procura de saber com a minha pergunta. Que era uma dúvida/pergunta. Não estou a defender o que quer que seja. Quero apenas ter uma ideia mais clara do país como um todo...

            Concordo contigo, não acho que tenha mudado grande coisa.

            Comentário


              #66
              Originalmente Colocado por OneLife Ver Post
              Só uma questão... se te referes a uma pessoa do casal ganhar 1.500 euros por mês, concordo contigo.

              Agora, 1.500 por casal, mais de 80% dos portugueses recebem isso (sendo que nem sempre o que é declarado ao estado é o rendimento "real")

              Tenho uma ideia errada?
              Sem querer ofender-te, vives em Portugal ?

              Olha com olhos de ver em teu redor

              Comentário


                #67
                Originalmente Colocado por OneLife Ver Post
                Obrigado Exscalibur ... Bom estudo. Era isso que eu estava à procura de saber com a minha pergunta. Que era uma dúvida/pergunta. Não estou a defender o que quer que seja. Quero apenas ter uma ideia mais clara do país como um todo...

                Debate de ideia e argumentação salutar somente.

                Concordo contigo, não acho que tenha mudado grande coisa.
                Infelizmente !!!

                Os indicios já vêm de longe, já em 1999 se falava da existência de indicios no inicio da decada de 80.

                Comentário


                  #68
                  Eu do que ganho, um terço fica para os meus gastos totais - roupa, gasolina, comes e bebes, etc - e os outros dois terços vou juntanto numa conta a prazo para comprar um carro novo pois o R19 já tem 16 anos... Claro que para isto há que fazer alguma racionalização mas não tenho necessidade de ter uma vida austera.

                  Comentário


                    #69
                    Originalmente Colocado por CLIO_thoris Ver Post
                    Sem querer ofender-te, vives em Portugal ?

                    Olha com olhos de ver em teu redor
                    Não ofendes nada Clio. Até porque te garanto que conheço muito bem a pobreza... E sou interessado pelo combate à mesma.

                    Mas, como te digo, 50% é exagerado. Isto porque nas grandes cidades (lisboa, porto, funchal, faro, coimbra, leiria, etc) vivem 80% das pessoas.

                    E a maior parte, nestes sitios, recebe mais do que isso...

                    Comentário


                      #70
                      Infelizmente neste país é realmente banal um casal viver com menos de 1500 euros por mês. O meu vencimento, dividido pelas horas de trabalho, é da ordem de uma mulher a dias. Vale o ordenado da Maria ser um pouco acima da média (obviamente da média do ramo em que trabalha) e usufruir de algumas regalias (como o carro da empresa para uso total com gasoleo e portagens pagas, p.ex.) para se conseguir viver sem passar dificuldades e poupar algum.

                      No entanto, para poupar 1500 euros por mês, tem de se fazer cortes em coisas menos necessárias, para não dizer desnecessárias. Por exemplo:

                      - O meu telemóvel tem 3 anos e era o mais barato do mercado.
                      - Não há sport tvs, há lampadas economizadoras, nas compras é maioritariamente marca branca, etc.
                      - Em alturas de férias preferimos parques de campismo.

                      Enfim, há certos sacrificios que, conforme a situação de cada um, têm de ser feitos. Claro que poderia ir passar férias as ilhas fiji, mas é tudo uma questão de prioridades do momento. Garanto é que não me privo do essencial, só do "menos necessário" em função dos objectivos a médio prazo (uma quintarola e uma futura ninhada de crianços)

                      cumps
                      Editado pela última vez por colin; 22 June 2007, 13:57.

                      Comentário


                        #71
                        Originalmente Colocado por colin Ver Post
                        Infelizmente neste país é realmente banal um casal viver com menos de 1500 euros por mês. O meu vencimento, dividido pelas horas de trabalho, é da ordem de uma mulher a dias. Vale o ordenado da Maria ser um pouco acima da média (obviamente da média do ramo em que trabalha) e usufruir de algumas regalias (como o carro da empresa para uso total com gasoleo e portagens pagas, p.ex.) para se conseguir viver sem passar dificuldades e poupar algum.

                        No entanto, para poupar 1500 euros por mês, tem de se fazer cortes em coisas menos necessárias, para não dizer desnecessárias. Por exemplo:

                        - O meu telemóvel tem 3 anos e era o mais barato do mercado.
                        - Não há sport tvs, há lampadas economizadoras, nas compras é maioritariamente marca branca, etc.
                        - Em alturas de férias preferimos parques de campismo.

                        Enfim, há certos sacrificios que, conforme a situação de cada um, têm de ser feitos. Claro que poderia ir passar férias as ilhas fiji, mas é tudo uma questão de prioridades do momento. Garanto é que não me privo do essencial, só do "menos necessário" em função dos objectivos a médio prazo (uma quintarola e uma futura ninhada de crianços)

                        cumps
                        Neste aspecto, já somos dois...

                        Acho que fazes bem. O privar de prazer a curto prazo para um prazer, muito maior, no longo prazo é de aplaudir...

                        Comentário


                          #72
                          Originalmente Colocado por colin Ver Post
                          Infelizmente neste país é realmente banal um casal viver com menos de 1500 euros por mês. O meu vencimento, dividido pelas horas de trabalho, é da ordem de uma mulher a dias. Vale o ordenado da Maria ser um pouco acima da média (obviamente da média do ramo em que trabalha) e usufruir de algumas regalias (como o carro da empresa para uso total com gasoleo e portagens pagas, p.ex.) para se conseguir viver sem passar dificuldades e poupar algum.

                          No entanto, para poupar 1500 euros por mês, tem de se fazer cortes em coisas menos necessárias, para não dizer desnecessárias. Por exemplo:

                          - O meu telemóvel tem 3 anos e era o mais barato do mercado.
                          - Não há sport tvs, há lampadas economizadoras, nas compras é maioritariamente marca branca, etc.
                          - Em alturas de férias preferimos parques de campismo.

                          Enfim, há certos sacrificios que, conforme a situação de cada um, têm de ser feitos. Claro que poderia ir passar férias as ilhas fiji, mas é tudo uma questão de prioridades do momento. Garanto é que não me privo do essencial, só do "menos necessário" em função dos objectivos a médio prazo (uma quintarola e uma futura ninhada de crianços)

                          cumps
                          Só por estas 2 opções que realçei mereces o meu aplauso

                          Comentário


                            #73
                            Originalmente Colocado por colin Ver Post
                            Infelizmente neste país é realmente banal um casal viver com menos de 1500 euros por mês. O meu vencimento, dividido pelas horas de trabalho, é da ordem de uma mulher a dias. Vale o ordenado da Maria ser um pouco acima da média (obviamente da média do ramo em que trabalha) e usufruir de algumas regalias (como o carro da empresa para uso total com gasoleo e portagens pagas, p.ex.) para se conseguir viver sem passar dificuldades e poupar algum.

                            No entanto, para poupar 1500 euros por mês, tem de se fazer cortes em coisas menos necessárias, para não dizer desnecessárias. Por exemplo:

                            - O meu telemóvel tem 3 anos e era o mais barato do mercado.
                            - Não há sport tvs, há lampadas economizadoras, nas compras é maioritariamente marca branca, etc.
                            - Em alturas de férias preferimos parques de campismo.

                            Enfim, há certos sacrificios que, conforme a situação de cada um, têm de ser feitos. Claro que poderia ir passar férias as ilhas fiji, mas é tudo uma questão de prioridades do momento. Garanto é que não me privo do essencial, só do "menos necessário" em função dos objectivos a médio prazo (uma quintarola e uma futura ninhada de crianços)

                            cumps
                            Revejo-me em muito do que está aqui escrito.

                            Muitas vezes não se poupa, alguma coisa em pequenos pormenores por desconhecimento, ou pq não se quer ter trabalho

                            Como exemplo, até ao ano passado morava num T2, com 93m2, e gastava mais de electricidade, do que gasto agora, que tenho uma moradia com 286m2, bastou para isso mudar o contador para bi-horário, e as lampadas para economizadoras.
                            Troquei o telefone da PT, para a TVCabo
                            Todas as pequenas coisas, ajudam a canalizar mais algum, para outras situações, sejam elas poupar, cultura, lazer, etc
                            Editado pela última vez por Tomahawk; 22 June 2007, 14:06.

                            Comentário


                              #74
                              Originalmente Colocado por OneLife Ver Post
                              Não ofendes nada Clio. Até porque te garanto que conheço muito bem a pobreza... E sou interessado pelo combate à mesma.

                              Mas, como te digo, 50% é exagerado. Isto porque nas grandes cidades (lisboa, porto, funchal, faro, coimbra, leiria, etc) vivem 80% das pessoas.

                              E a maior parte, nestes sitios, recebe mais do que isso...
                              Olhe que não Sr OneLife, olhe que não

                              Comentário


                                #75
                                Milhares de familias, nomeadamente a camada jovem até aos 30 anos, vivem com menos de 1500€ liquidos por mês.

                                Claro que na maior parte das vezes não juntam dinheiro, mas vive um nível de vida médio

                                De qualquer forma, reforço que é importantíssimo juntarmos algum dinheiro para mais tarde disfrutar ou remediar algum problema!

                                Comentário


                                  #76
                                  Originalmente Colocado por EnginE Ver Post
                                  Milhares de familias, nomeadamente a camada jovem até aos 30 anos, vivem com menos de 1500€ liquidos por mês.

                                  (...)
                                  Exacto a maioria da malta mais nova trabalha com contratos de trabalho precários em que ganham por mês entre os 400 e os 600 euros, a maioria dos casais se em conjunto conseguir 1500€/1600€ é muito.

                                  Para conseguírem poupar metade, ou o vencimento de um deles, tem de passar muita fome, com um ou dois filhos pior ainda.
                                  Editado pela última vez por Nthor; 23 June 2007, 22:06.

                                  Comentário


                                    #77
                                    Originalmente Colocado por colin Ver Post
                                    Eu faço questão de meter de lado logo no início do mês:

                                    - 25% do ordenado em acções (investimento a longo prazo - até à reforma possivelmente);
                                    - 15% num fundo de rendimento aceitável e com risco relativamente baixo que me serve para ir capitalizando o guito num prazo curto, cerca de um ano. Esse guito serve para pagar revisões anuais do carro, pagar seguros, etc. sem ter de levar as maos à cabeça nesses meses devido ao grande rombo no orçamento. Também vai servindo para ajudar numas pequenas férias e serve como fundo de maneio para pagar as avarias do carro (tenho um megane... ).

                                    Dos 60% que sobram, levanto no MB guito suficiente para almoçar nos dias de trabalho (manias de pagar tudo em cash ), cafes, tabaco ...

                                    Do que resta, serve pra fazer as compras necessárias e tem de chegar até ao fim do mês. Felizmente sobra sempre algum e junta-se aos 25% do mês seguinte.

                                    A minha Maria só investe o guito que lhe sobra no fim do mês. Até lá vive despreocupadamente. Conseguimos poupar e investir perto de 1500 euros mês. Não se sabe o dia de amanhã e mais vale prevenir que remediar. Além disso não se fica rico por ganhar muito mas sim por gastar pouco.

                                    cumps
                                    Upa! upa! vive-se bem!

                                    Comentário


                                      #78
                                      pois eu gasto quase metade do que ganho, só para poder trabalhar! trabalho a 80km de casa

                                      Comentário


                                        #79
                                        Boas.

                                        Eu estudo e sou inteiramente sustentado pelos meus pais.

                                        Não sei quanto recebo mas deve andar pelos 15€ por semana, fora os extras de quando saio ou quero comprar alguma coisa, o somatório no final do mês deverá rondar +-100€.
                                        Desses 15€ fixos semanais tento sempre guardar o máximo para gastar em pequenas coisas, em "vícios", hobbies, etc.


                                        Tenho alguma vergonha de pedir aos meus pais para me sustentarem os "vícios" ainda que saudáveis, pois é dinheiro que lhes custa a ganhar.
                                        Esta atitude advém de uma alguma reflexão minha, feita há uns meses, concluindo que não é justo estar a "chulá-los", passo expressão, dado que não gasto esse dinheiro em bens essenciais. Apenas quebro esta "regra" se o meu mealheiro estiver levezinho, tendo em conta a situação económica da família a cada mês..

                                        Em vestuário não cometo grandes loucuras, não tenho um guarda-roupa excessivamente recheado, e quando o reforço evito gastar exacerbadamente. Tento encontrar nas promoções do "leve 2 pague 1" da footlocker tshirts porreiras, sendo que onde fica mais dinheiro é mesmo nas sapatilhas, que custam sempre na volta dos 100€, e nas calças, normalmente compro Carhartt, que também ronda os 100€ cada peça, gosto do desenho destas e me duram bastante tempo (+ de 2anos).

                                        Esta política extende-se às telecomunicações, não sendo um exemplo (tenho 2 cartões) raramente gasto mais de 10€ num mês, excepção feita em latadas e queimas das fitas.
                                        Em relação a telemóveis em si o penúltimo que comprei custou 350€, já durou 3 anos, tendo eu plena consciência de que foi um gasto muito mal ponderado. Vai fazer agora um ano que comprei outro e nesse já só foram 120€.
                                        Não voltarei a cometer o erro de dar mais de 150€ por um aparelho deste tipo, é um desperdício.

                                        Comentário

                                        AD fim dos posts Desktop

                                        Collapse

                                        Ad Fim dos Posts Mobile

                                        Collapse
                                        Working...
                                        X