Jorge Luciano da Silva Guimarães passou a tarde de domingo na praia, com três amigos, dois rapazes e uma rapariga. Começaram, na brincadeira, a escavar o buraco em conjunto, mas dois deles foram à água e outra jovem estava perto do local, sentada na areia, de costas para Jorge.
“A rapariga estava a ver uma revista de tatuagens do meu filho, e ainda lhe mostrou uma, ao que ele respondeu: ‘Fica-te fixe!’. Foram as últimas palavras que disse”, revela Luciano Guimarães, pai do jovem, desolado com a perda inesperada. A areia terá soterrado a vítima pouco depois.
“A amiga diz que não se apercebeu de nada. Ficou muito chocada quando soube o que aconteceu”, acrescenta o progenitor, recordando que a família começou a estranhar a demora de Jorge à hora do jantar: “Se ele não viesse jantar por qualquer motivo, avisava sempre”.
Os três amigos deixaram de ver Jorge Guimarães na praia, mas pensaram que se tivesse ausentado momentaneamente e como tinham de sair do areal porque um deles ia trabalhar, levaram-lhe o saco com os seus pertences, contando encontrá-lo mais tarde.
“Quando começámos a achar a demora muita, ligámos para um amigo que costuma estar com ele, que nos disse que não o tinha visto ontem [anteontem]. Contactou depois uma das raparigas que estavam com ele, que disse que não o viu mais”. Quando reconstituíram os últimos passos de Jorge, a hipótese de ter ficado no buraco terá sido uma das que começaram a ser analisadas pelas autoridades, entretanto contactadas por Luciano Guimarães. Chamou a GNR e esta deu depois conhecimento à Polícia Marítima e Judiciária. Elementos da PJ estiveram no local e as diligências efectuadas permitiram concluir que “não houve intervenção de terceiros”.
NADADOR-SALVADOR ALERTOU
“Porque é que ele fez um buraco com 1,90 m de altura? Só Deus sabe!”, dizia ontem o pai de Jorge, no local onde o corpo do jovem foi desenterrado por familiares e autoridades policiais cerca das 04h00. Júlio Teixeira, residente no Porto e a passar férias numa caravana estacionada na praia do Forte Novo, contou ao CM que viu Jorge dentro do buraco e até brincou com ele: “Disse-lhe que se ele descobrisse petróleo para me dizer. Estava todo dentro do buraco, só lhe via a cabeça”, disse o turista ao CM. Uma amiga dos tempos de escola também ficou chocada com o sucedido: “Falei com ele pouco antes disso ter acontecido. Eu estava com amigos precisamente nesse local, ele estava mais abaixo. Estou chocada”, disse Joana Faria. O nadador-salvador da praia, que não se quis identificar, disse ao CM que o jovem já havia sido alertado para não fazer buracos na areia, por “ser perigoso”. “Começou a fazer um mais abaixo, que tapámos e depois terá feito aquele”, disse, acrescentando que não se apercebeu do sucedido. “Até achei estranho porque uma amiga veio perguntar-me se o tinha visto e estava com ele, pensei que estava a brincar”. Amigos do jovem referem que “ele gostava de brincar, mas era muito cuidadoso”.
“A rapariga estava a ver uma revista de tatuagens do meu filho, e ainda lhe mostrou uma, ao que ele respondeu: ‘Fica-te fixe!’. Foram as últimas palavras que disse”, revela Luciano Guimarães, pai do jovem, desolado com a perda inesperada. A areia terá soterrado a vítima pouco depois.
“A amiga diz que não se apercebeu de nada. Ficou muito chocada quando soube o que aconteceu”, acrescenta o progenitor, recordando que a família começou a estranhar a demora de Jorge à hora do jantar: “Se ele não viesse jantar por qualquer motivo, avisava sempre”.
Os três amigos deixaram de ver Jorge Guimarães na praia, mas pensaram que se tivesse ausentado momentaneamente e como tinham de sair do areal porque um deles ia trabalhar, levaram-lhe o saco com os seus pertences, contando encontrá-lo mais tarde.
“Quando começámos a achar a demora muita, ligámos para um amigo que costuma estar com ele, que nos disse que não o tinha visto ontem [anteontem]. Contactou depois uma das raparigas que estavam com ele, que disse que não o viu mais”. Quando reconstituíram os últimos passos de Jorge, a hipótese de ter ficado no buraco terá sido uma das que começaram a ser analisadas pelas autoridades, entretanto contactadas por Luciano Guimarães. Chamou a GNR e esta deu depois conhecimento à Polícia Marítima e Judiciária. Elementos da PJ estiveram no local e as diligências efectuadas permitiram concluir que “não houve intervenção de terceiros”.
NADADOR-SALVADOR ALERTOU
“Porque é que ele fez um buraco com 1,90 m de altura? Só Deus sabe!”, dizia ontem o pai de Jorge, no local onde o corpo do jovem foi desenterrado por familiares e autoridades policiais cerca das 04h00. Júlio Teixeira, residente no Porto e a passar férias numa caravana estacionada na praia do Forte Novo, contou ao CM que viu Jorge dentro do buraco e até brincou com ele: “Disse-lhe que se ele descobrisse petróleo para me dizer. Estava todo dentro do buraco, só lhe via a cabeça”, disse o turista ao CM. Uma amiga dos tempos de escola também ficou chocada com o sucedido: “Falei com ele pouco antes disso ter acontecido. Eu estava com amigos precisamente nesse local, ele estava mais abaixo. Estou chocada”, disse Joana Faria. O nadador-salvador da praia, que não se quis identificar, disse ao CM que o jovem já havia sido alertado para não fazer buracos na areia, por “ser perigoso”. “Começou a fazer um mais abaixo, que tapámos e depois terá feito aquele”, disse, acrescentando que não se apercebeu do sucedido. “Até achei estranho porque uma amiga veio perguntar-me se o tinha visto e estava com ele, pensei que estava a brincar”. Amigos do jovem referem que “ele gostava de brincar, mas era muito cuidadoso”.
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