Activistas destroem parte de cultivo de milho transgénico
Cerca de cem activistas contra os Organismos Geneticamente Modificados (OGM) destruíram esta sexta-feira perto de um hectare de milho transgénico numa herdade em Silves. O agricultor João Menezes exige agora reembolso pelos estragos na sua cultura, que salienta ser a sua única fonte de rendimento.
( 16:06 / 17 de Agosto 07 )
João Menezes, 56 anos, agricultor e proprietário da Herdade da Lameira, disse à TSF sentir-se «revolto» ao ver vandalizado o seu terreno de milho transgénico.
O agricultor garante que vai interpor uma acção contra os jovens que fizeram o protesto de cara tapada. «Eu quero [pôr uma acção contra os activistas] mas nem sei quem eles são, porque estavam de cara tapada. Mas se a GNR não os identificou eu vou tratar disso», prometeu o agricultor.
Os activistas tinham as caras tapadas com panos para, segundo eles, se protegerem do "polén transgénico".
Após terem saído do terreno, cerca das 13:00, marcharam em direcção à aldeia de Poço Barreto, numa acção de sensibilização da população contra os transgénicos, estando a ser escoltados pela GNR.
Os activistas empunham cartazes em que se "Transgénicos perigo contaminação" e "Algarve sem transgénicos".
A acção foi promovida pelo recém-criado movimento Verde Eufémia, tendo contado com a adesão de alguma população local e agricultores biológicos que discordam dos OGM.
Um popular que assistiu à acção de protesto, Bruno Martins, electricista, disse à Lusa que é «errado defender assim uma causa».
«Isto não é para ser discutido na praça pública. Tem de ser no ministério da Agricultura e no Governo. É uma acção errada. Nem sabem defender uma causa, porque vêm para aqui fumar e com telemóveis», disse.
90 % do milho vendido em Portugal é transgénico
O engenheiro técnico responsável pela cultura do milho, Luís Grifo, afirmou-se "repugnado" com a acção dos ambientalistas e garante que a seara foi vistoriada pela Direcção-Geral da Protecção das Culturas.
«Isto só se sabe que é milho transgénico que está aqui plantado porque foram cumpridas todas as regras de notificações e avisados os vizinhos», adiantou à Lusa Luís Grifo.
O engenheiro referiu que Portugal «produz milho apenas para três meses por ano», assegurando que no resto do ano, o milho é importado e 90 por cento é transgénico.
tsf
Cerca de cem activistas contra os Organismos Geneticamente Modificados (OGM) destruíram esta sexta-feira perto de um hectare de milho transgénico numa herdade em Silves. O agricultor João Menezes exige agora reembolso pelos estragos na sua cultura, que salienta ser a sua única fonte de rendimento.
( 16:06 / 17 de Agosto 07 )
João Menezes, 56 anos, agricultor e proprietário da Herdade da Lameira, disse à TSF sentir-se «revolto» ao ver vandalizado o seu terreno de milho transgénico.
O agricultor garante que vai interpor uma acção contra os jovens que fizeram o protesto de cara tapada. «Eu quero [pôr uma acção contra os activistas] mas nem sei quem eles são, porque estavam de cara tapada. Mas se a GNR não os identificou eu vou tratar disso», prometeu o agricultor.
Os activistas tinham as caras tapadas com panos para, segundo eles, se protegerem do "polén transgénico".
Após terem saído do terreno, cerca das 13:00, marcharam em direcção à aldeia de Poço Barreto, numa acção de sensibilização da população contra os transgénicos, estando a ser escoltados pela GNR.
Os activistas empunham cartazes em que se "Transgénicos perigo contaminação" e "Algarve sem transgénicos".
A acção foi promovida pelo recém-criado movimento Verde Eufémia, tendo contado com a adesão de alguma população local e agricultores biológicos que discordam dos OGM.
Um popular que assistiu à acção de protesto, Bruno Martins, electricista, disse à Lusa que é «errado defender assim uma causa».
«Isto não é para ser discutido na praça pública. Tem de ser no ministério da Agricultura e no Governo. É uma acção errada. Nem sabem defender uma causa, porque vêm para aqui fumar e com telemóveis», disse.
90 % do milho vendido em Portugal é transgénico
O engenheiro técnico responsável pela cultura do milho, Luís Grifo, afirmou-se "repugnado" com a acção dos ambientalistas e garante que a seara foi vistoriada pela Direcção-Geral da Protecção das Culturas.
«Isto só se sabe que é milho transgénico que está aqui plantado porque foram cumpridas todas as regras de notificações e avisados os vizinhos», adiantou à Lusa Luís Grifo.
O engenheiro referiu que Portugal «produz milho apenas para três meses por ano», assegurando que no resto do ano, o milho é importado e 90 por cento é transgénico.
tsf
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