O montante de cobrança coerciva arrecadado este ano pela Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) atingiu, ontem, os mil milhões de euros. A administração fiscal só contava chegar a este valor em Setembro, mas os procedimentos informáticos e de automatização que foram entrando em pleno funcionamento nos últimos meses permitiram antecipar resultados. O objectivo de cobrança coerciva definido para 2007 ascende a 1,6 mil milhões de euros. Entre Janeiro e Agosto, o Fisco marcou cerca de 400 mil penhoras e conseguiu recuperar dívidas de 5429 contribuintes que constavam na lista de devedores.
Os efeitos da certificação dos processos de dívida e da entrada em funcionamento do sistema de penhoras automáticas, do sistema de compensação de dívidas com reembolsos, ou da automatização do processo de vendas de imóveis e carros estão cada vez mais a fazer-se sentir juntos dos contribuintes em situação irregular. A prová-lo está o facto de o Fisco conseguir antecipar resultados mais cedo do que o previsto, e de o número de processos de cobrança coerciva ter aumentado, nestes oito meses de 2007, cerca de 26% face a igual período do ano passado.
Limpeza de incobráveis
De acordo com informação ontem divulgada pelo Ministério das Finanças, o número de pagamentos realizados em processos de cobrança coerciva atingiu 882 237 (superando os 699 694 de 2006). O que quer dizer que, em média, cada um dos contribuintes faltosos pagou cerca de 1130 euros coercivamente.
Para atingir este valor, contribuiu a certificação de cerca de dois milhões de processos de dívida, que permitiu fazer uma limpeza dos incobráveis e dar prioridade aos que estavam em risco de prescrever. Nas últimas semanas pôde ainda contar com a entrada em funcionamento do sistema informático que cancela os benefícios fiscais a quem tem dívidas tributárias, do sistema automático de vendas coercivas e do procedimento de compensação de dívidas com reembolsos. Esta compensação aplica-se tanto a particulares como a empresas e abrange reembolsos de IRS, IRC e IVA. Ou seja, na prática, quem não tinha as suas contas regularizadas com o Fisco viu o reembolso do IRS ser retido.
Cobrados que estão já mil milhões de euros (a distribuição geográfica desta cobrança difere bastante de distrito para distrito), o Fisco fica agora com quatro meses para cobrar os 600 milhões que restam para atingir o objectivo. Ao valor já arrecadado há ainda a somar mais 132 milhões de euros conseguidos através da cobrança de coimas aplicadas a quem pratica ilícitos fiscais. Recorde-se que o objectivo definido para 2007 ao nível das coimas ronda os 200 milhões de euros.
http://jn.sapo.pt/2007/08/23/primeir...s_oito_me.html
Os efeitos da certificação dos processos de dívida e da entrada em funcionamento do sistema de penhoras automáticas, do sistema de compensação de dívidas com reembolsos, ou da automatização do processo de vendas de imóveis e carros estão cada vez mais a fazer-se sentir juntos dos contribuintes em situação irregular. A prová-lo está o facto de o Fisco conseguir antecipar resultados mais cedo do que o previsto, e de o número de processos de cobrança coerciva ter aumentado, nestes oito meses de 2007, cerca de 26% face a igual período do ano passado.
Limpeza de incobráveis
De acordo com informação ontem divulgada pelo Ministério das Finanças, o número de pagamentos realizados em processos de cobrança coerciva atingiu 882 237 (superando os 699 694 de 2006). O que quer dizer que, em média, cada um dos contribuintes faltosos pagou cerca de 1130 euros coercivamente.
Para atingir este valor, contribuiu a certificação de cerca de dois milhões de processos de dívida, que permitiu fazer uma limpeza dos incobráveis e dar prioridade aos que estavam em risco de prescrever. Nas últimas semanas pôde ainda contar com a entrada em funcionamento do sistema informático que cancela os benefícios fiscais a quem tem dívidas tributárias, do sistema automático de vendas coercivas e do procedimento de compensação de dívidas com reembolsos. Esta compensação aplica-se tanto a particulares como a empresas e abrange reembolsos de IRS, IRC e IVA. Ou seja, na prática, quem não tinha as suas contas regularizadas com o Fisco viu o reembolso do IRS ser retido.
Cobrados que estão já mil milhões de euros (a distribuição geográfica desta cobrança difere bastante de distrito para distrito), o Fisco fica agora com quatro meses para cobrar os 600 milhões que restam para atingir o objectivo. Ao valor já arrecadado há ainda a somar mais 132 milhões de euros conseguidos através da cobrança de coimas aplicadas a quem pratica ilícitos fiscais. Recorde-se que o objectivo definido para 2007 ao nível das coimas ronda os 200 milhões de euros.
http://jn.sapo.pt/2007/08/23/primeir...s_oito_me.html
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