Ontem foi um dia duro, para mim e mais 45000 que não tiveram lugar no ensino, para já.
Como se não bastasse a desonestidade do ministério da educação, que apenas carregou no sistema os horários completos, no caso do grupo 530 apenas carregou os do Ensino Básico.
É fácil perceber porquê. Agora vão surgindo às pinguinhas o resto dos horários por preencher, em concurso ou em oferta de escola, e sempre são umas semanas em que o Estado não paga às pessoas, poupando mais uns milhares de euros.
E se pensarmos que este grupo 530 tem poucos profissionalizados e muitas pessoas a completar o tempo de serviço necessário para ir à profissionalização em serviço (5 anos), dá jeito que não cumpram a outra regra para ir à referida profissionalização: Ser colocado na 1ª colocação com horário completo.
Uma jogada bem ao estilo da fantástica dupla Maria de Lurdes Rodrigues/Valter Lemos.
Mas, voltando ao tema inicial:
Estive colocado numa cidade a 400kms da minha residencia oficial, e obviamente mudei de casa. Perante a incerteza sobre o futuro, e a zona do país onde iria trabalhar, não alterei a residencia, e decidi permanecer na zona onde estive a trabalhar até saber onde irei trabalhar este ano.
Dirigi-me à escola onde trabalhei, e após preenchido o papel da segurança social para requerer o subsídio de desemprego, desloquei-me ao centro de emprego mais próximo.
Não me foi permitida a inscrição, alegadamente por não ser o centro de emprego da minha àrea de residencia, e que apenas poderiam receber o processo para o encaminharem. Isso demoraria sensivelmente uma semana (em que não estaria inscrito, logo a perder direito aos dias).
Posto isto, restou-me a opção de fazer 400kms para me poder inscrever, ainda ontem, num centro de emprego.
Juntando a isto, ainda há a péssima organização dos centros de emprego, que rebentaram pelas costuras e não tiveram capacidade de resposta para as solicitações. Às 14h já não davam mais senhas para atendimento! (fecha às 16h) Mas faz algum sentido um estabelecimento aberto não garantir o atendimento a quem lá se dirija no seu normal horário de expediente?
Continuando: Consegui senha, graças à boa vontade de um familiar que recolheu uma senha durante a manhã, para que eu fosse atendido ao final da tarde. E depois mais uma surpresa...
Apresentação dia 18 de Setembro na junta de freguesia da àrea da residencia! Duas alternativas: Ou apareço, ou mudo a minha residencia nos documentos e comunico a alteração da morada ao centro de emprego. Para a mudar novamente daqui a 15 dias se fôr colocado em Freixo de Espada à Cinta, e 2 meses depois se me enviarem para Mértola, e por aí adiante.
Por este andar, não faço mais nada que não seja alterar a morada nos meus documentos. Mas este país não é só um? Qual a diferença de me apresentar no centro de emprego ou na junta de freguesia, quinzenalmente, em Viana do Castelo, em Beja, ou em Lisboa?
Santa paciencia...
Como se não bastasse a desonestidade do ministério da educação, que apenas carregou no sistema os horários completos, no caso do grupo 530 apenas carregou os do Ensino Básico.
É fácil perceber porquê. Agora vão surgindo às pinguinhas o resto dos horários por preencher, em concurso ou em oferta de escola, e sempre são umas semanas em que o Estado não paga às pessoas, poupando mais uns milhares de euros.
E se pensarmos que este grupo 530 tem poucos profissionalizados e muitas pessoas a completar o tempo de serviço necessário para ir à profissionalização em serviço (5 anos), dá jeito que não cumpram a outra regra para ir à referida profissionalização: Ser colocado na 1ª colocação com horário completo.
Uma jogada bem ao estilo da fantástica dupla Maria de Lurdes Rodrigues/Valter Lemos.
Mas, voltando ao tema inicial:
Estive colocado numa cidade a 400kms da minha residencia oficial, e obviamente mudei de casa. Perante a incerteza sobre o futuro, e a zona do país onde iria trabalhar, não alterei a residencia, e decidi permanecer na zona onde estive a trabalhar até saber onde irei trabalhar este ano.
Dirigi-me à escola onde trabalhei, e após preenchido o papel da segurança social para requerer o subsídio de desemprego, desloquei-me ao centro de emprego mais próximo.
Não me foi permitida a inscrição, alegadamente por não ser o centro de emprego da minha àrea de residencia, e que apenas poderiam receber o processo para o encaminharem. Isso demoraria sensivelmente uma semana (em que não estaria inscrito, logo a perder direito aos dias).
Posto isto, restou-me a opção de fazer 400kms para me poder inscrever, ainda ontem, num centro de emprego.
Juntando a isto, ainda há a péssima organização dos centros de emprego, que rebentaram pelas costuras e não tiveram capacidade de resposta para as solicitações. Às 14h já não davam mais senhas para atendimento! (fecha às 16h) Mas faz algum sentido um estabelecimento aberto não garantir o atendimento a quem lá se dirija no seu normal horário de expediente?
Continuando: Consegui senha, graças à boa vontade de um familiar que recolheu uma senha durante a manhã, para que eu fosse atendido ao final da tarde. E depois mais uma surpresa...
Apresentação dia 18 de Setembro na junta de freguesia da àrea da residencia! Duas alternativas: Ou apareço, ou mudo a minha residencia nos documentos e comunico a alteração da morada ao centro de emprego. Para a mudar novamente daqui a 15 dias se fôr colocado em Freixo de Espada à Cinta, e 2 meses depois se me enviarem para Mértola, e por aí adiante.
Por este andar, não faço mais nada que não seja alterar a morada nos meus documentos. Mas este país não é só um? Qual a diferença de me apresentar no centro de emprego ou na junta de freguesia, quinzenalmente, em Viana do Castelo, em Beja, ou em Lisboa?
Santa paciencia...
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