Antes de morrer, José Amado, de 30 anos, apenas teve tempo de dizer aos filhos, de sete e 10 anos, e à mulher: “Adoro-vos muito, a todos!”. Tinha acabado de ser esfaqueado por um vizinho do andar de baixo, um homem de 60 anos, e a família assistiu a tudo.
O crime ocorreu quarta-feira em Sarnadinha, Lousã.
José Amado foi atacado assim que abriu a porta de casa ao agressor, perseguido até ao quarto e esfaqueado no tórax, abdómen, num ombro e num braço. Foi transportado aos Hospitais da Universidade de Coimbra, mas durante o trajecto sofreu uma paragem cardio-respiratória e morreu no hospital.
O assassino estava desavindo com o vizinho desde Abril, altura em que acusou a filha da vítima, de sete anos, de lhe furtar um telemóvel. Pelo mesmo motivo, já a mulher de José Amado tinha sido agredida pelo homem que agora o matou. Na altura, o casal apresentou queixa na GNR da Lousã.
“Foi uma tragédia!”, diz Filipe Silva, cunhado de José Amado, que chegou ao local pouco depois da agressão e se deparou com “um terror”. “Nunca tinha visto tanto sangue”, diz, adiantando que o sobrinho, com 10 anos, “viu tudo e só fala nisso”.
A família mudou-se para o prédio há um ano e pouco depois instalou-se o agressor com um neto, de seis anos, que tinha à sua guarda. “No início eram amigos. O assassino e o neto até passaram o Natal e o Ano Novo em casa do meu cunhado, porque não tinham mais ninguém, e o Zé teve pena deles”, diz Filipe Silva.
Na tentativa de defender o marido, Dina Amado, ficou ferida numa mão. “Ela mandou-se para cima dele para lhe tirar a faca, mas aleijou-se e foi um senhor que andava aqui na rua a trabalhar que os separou”, conta o cunhado. O assassino ficou ferido, mas recebeu alta hospitalar na noite do crime e foi detido pela PJ de Coimbra. O Tribunal decide hoje a medida de coacção a aplicar-lhe.
CRIANÇA FOI QUEM PEDIU SOCORRO
auxílio
O neto de seis anos, que estava à guarda do assassino, ficou ao cuidado da ARCIL, uma instituição de solidariedade social da Lousã. Os dois filhos da vítima, de sete e 10 anos, estão a receber acompanhamento psicológico desde a noite do crime.
MEDO
Desde que foi agredida, a viúva de José Amado tinha medo de entrar em casa com os filhos e esperava sempre que o irmão a acompanhasse. Também a vizinha Ana Pinheiro, de 24 anos, deixou o seu apartamento nessa altura com intenções de o vender.
TELEFONEMAS
Foi o filho mais velho do casal que telefonou a pedir socorro, ao ver o que estava a acontecer. A criança de 10 anos fez ainda uma chamada para o local de trabalho do pai a dizer que este não podia ir trabalhar porque o vizinho tinha entrado em sua casa e o tinha morto.
O crime ocorreu quarta-feira em Sarnadinha, Lousã.
José Amado foi atacado assim que abriu a porta de casa ao agressor, perseguido até ao quarto e esfaqueado no tórax, abdómen, num ombro e num braço. Foi transportado aos Hospitais da Universidade de Coimbra, mas durante o trajecto sofreu uma paragem cardio-respiratória e morreu no hospital.
O assassino estava desavindo com o vizinho desde Abril, altura em que acusou a filha da vítima, de sete anos, de lhe furtar um telemóvel. Pelo mesmo motivo, já a mulher de José Amado tinha sido agredida pelo homem que agora o matou. Na altura, o casal apresentou queixa na GNR da Lousã.
“Foi uma tragédia!”, diz Filipe Silva, cunhado de José Amado, que chegou ao local pouco depois da agressão e se deparou com “um terror”. “Nunca tinha visto tanto sangue”, diz, adiantando que o sobrinho, com 10 anos, “viu tudo e só fala nisso”.
A família mudou-se para o prédio há um ano e pouco depois instalou-se o agressor com um neto, de seis anos, que tinha à sua guarda. “No início eram amigos. O assassino e o neto até passaram o Natal e o Ano Novo em casa do meu cunhado, porque não tinham mais ninguém, e o Zé teve pena deles”, diz Filipe Silva.
Na tentativa de defender o marido, Dina Amado, ficou ferida numa mão. “Ela mandou-se para cima dele para lhe tirar a faca, mas aleijou-se e foi um senhor que andava aqui na rua a trabalhar que os separou”, conta o cunhado. O assassino ficou ferido, mas recebeu alta hospitalar na noite do crime e foi detido pela PJ de Coimbra. O Tribunal decide hoje a medida de coacção a aplicar-lhe.
CRIANÇA FOI QUEM PEDIU SOCORRO
auxílio
O neto de seis anos, que estava à guarda do assassino, ficou ao cuidado da ARCIL, uma instituição de solidariedade social da Lousã. Os dois filhos da vítima, de sete e 10 anos, estão a receber acompanhamento psicológico desde a noite do crime.
MEDO
Desde que foi agredida, a viúva de José Amado tinha medo de entrar em casa com os filhos e esperava sempre que o irmão a acompanhasse. Também a vizinha Ana Pinheiro, de 24 anos, deixou o seu apartamento nessa altura com intenções de o vender.
TELEFONEMAS
Foi o filho mais velho do casal que telefonou a pedir socorro, ao ver o que estava a acontecer. A criança de 10 anos fez ainda uma chamada para o local de trabalho do pai a dizer que este não podia ir trabalhar porque o vizinho tinha entrado em sua casa e o tinha morto.
Agora é quase todos os dias crimes violentos.. até já dava pa criar um tópico só sobre o assunto, ainda esta semana um estudante da u. coimbra cortou a cabeça à ex-namorada.
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